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5 Manejo de pastagens Introdução Pr inc ipa l causa responsáve l pe la degradação de passagens Conjunto de ações que v isa máxima produt iv idade de acordo com o objetivo da exp loração da forragei ra Re lação entre o número de unidades an imai s em pastejo e a massa seca de forragem pastagem (kg PV/kg MS x d ia) Re lação entre o número de unidades an ima is (UA) e a área por e les ocupada (AU/ha ) em um determinado per íodo do ano É dependente da produção de forragem ALTA= superpastejo Observa-se com frequência no Bras i l Grande quant idade de anima is na pastagem com re lação a ba ixa quant idade de forragem, que gera a degradação de pastagem Planta forrage ira requer muito ma is tempo para recuperação do seu crescimento Ganho por an ima l - menor (pouca forragem e mui to an ima l ) Ganho por área - menor (pouca forragem e muito animal ) IDEAL= capacidade de suporte Re lação entre o que é produzido e o que é demandado pe lo an ima l BAIXA= subpastejo Ba ixa quant idade de animais na pastagem com relação a a l ta quant idade de forragem Impede o per fi lhamento da planta forrage ira Ganho por an ima l - maior (mui ta forragem e pouco an ima l ) Ganho por área - menor (mui ta forragem e pouco animal ) Não é uma constante, é extremamente d inâmica , pois var ia em função: Da forrageira Da época do ano (per iodo das águas - MAIOR/ per iodo da seca - MENOR) Na fert i l idade do so lo Do anima l (dev ido à mudança de peso ao longo do tempo, sendo que deve ser rea l i zado um a juste no consumo) Anima l de MENOR peso-consome menos Anima l de MAIOR peso-consome mais Ef ic iênc ia de pastejo é 60% (capacidade do anima l de co lher a p lanta forragei ra e consumir efet ivamente) Cálcu lo: Consumo anima l : Gado de cor te- consumo d iár io de A% de MS/kg de PV (considerando que 1 UA= 450kg) Consumo de kg de MS/d ia= 450 x A= B kg de MS/dia Forragem efet ivamente consumida: Produção de MS de forragem x 0,6 (ef i c iênc ia de pastejo=60%) Consumo anima l em determinado período: Consumo de kg de MS/dia x C d ias Capacidade de suporte : Forragem efet ivamente consumida / Consumo animal em determinado período Interceptação luminosa Ponto de equi l íbr io entre a intens idade e a frequência de pastejo O quanto de luz chega e o quanto f ica ret ido na fo lha da p lanta forrage ira para a rea l ização da fotossíntese Adequada= 95% onde há um número maior de fo lhas v ivas , menor proporção de co lmo e menor número de fo lhas mortas (equi l íbr io e ntre a taxa de cresc imento e a taxa de senescência ) Tem correlação posi t iva com a ltura da planta As caracter íst icas morfo lógicas inf luenciam di retamente nas caracter ís t icas estruturai s , sendo que ambas inf luenciam d iretamente no índ ice da área fo l iar Proporção da forragem tota l presente numa área que é removida por ocas ião do pastejo Re lac ionado à a ltura de pastejo Intens idade de pastejo: ALTA- maior ret i rada da parte aérea , sendo menor a a ltura do resíduo que permanece= mais lenta a rebrota da p lanta BAIXA- menor ret irada da parte aérea, sendo maior a a l tura do res íduo que permanece= mais ráp ida a rebrota da planta Intervalo de tempo entre duas desfo lhações sucess ivas no mesmo piquete Inversamente proporciona l ao período de descanso Re lac ionado ao tempo de pastejo Pode-se rea l izar o aumento da frequência de pastejo por meio da adubação nit rogenada 6 No manejo do passado era estabe lecido um tempo f ixo para a intensidade e frequência de pastejo, porém, atua lmente, sabe -se que a p lanta não responde a um tempo f ixo , mas s im em função das suas caracter íst icas morfológ icas Duração de v ida da fo lha var ia em função das épocas do ano, sendo que no inverno a duração é ma ior O res íduo que permanece é importante para o estabelecimento da forragem, logo, deve ser maior , com isso , uma intensidade de pastejo ba ixa é melhor Estratégia para manejar o an ima l no espaço e no tempo para a lcançar um objeti vo específ ico Objet ivos : Aumento da ef ic iênc ia de pastejo Melhorar a uni formidade de pastejo Aumento no desempenho anima l Redução dos custos para a manutenção da pastagem Anima is permanecem em uma determinada área por LONGOS per íodos ao longo do ano NÃO permite o descanso da p lanta Uso em grandes propriedades de gado de cor te Permite que ha ja a desuni formidade de pastejo (áreas ma is pastejadas e outras menos pastejadas ) - devido a se let iv idade do anima l e/ou fa l ta de a justes na taxa de lotação Não uso de uma taxa de lotação f ixa Requer menos infraest rutura Re lac ionada à a ltura média da p lanta Anima is permanecem em uma determinada área por CURTOS períodos ao longo do ano Permite o descanso da p lanta Sequência regular e a lternada entre pastejo e rebrotação em uma sér ie de piquetes Al tura da p lanta define o per iodo de entrada e sa ída do anima l Requer mais infraestrutura Re lac ionada à a l tura de pré e pós -pastejo da p lanta Recomenda-se rea l izar a adubação ni trogenada até no máximo UMAS semana após o período de ocupação Var iações: Pastejo pr imeiro últ imo - uso de 2 piquetes , sendo que no 1º pasteja anima is mais exigentes e no 2º anima is menos exigentes Pastejo rotat ivo convenciona l - ma is ut i l i zado Recomendações técnicas : Presença de uma área de lazer - área sombreada e com acesso ao bebedouro Forma do piquete- quadrado ou retangular (comprimento 3x ma ior a la rgura ) 500 m como di stância máxima do ú l timo p iquete até a área de lazer e sa la de ordenha Largura mín ima do corredor - conseguir passar um tra tor P iquete: Sempre mudar o anima l de piquete no per íodo da tarde devido à at i v idade me taból ica da p lanta Cálcu lo para d imens ionamento de p iquetes : Est imat iva da produção de forragem (taxa de acúmulo) TA= massa de forragem pós pastejo - massa de forragem pré pastejo/ periodo de descanso Número de piquetes NP= (período de descanso/ per íodo de ocupação) + número de lote Duração do c ic lo de pastejo CP= período de descanso + período de ocupação Número de cic los de pastejo NC= duração do período de manejo/ duração do c ic lo de pastejo Produção por c ic lo de pastejo PC= produção tota l / número de cic lo s de pastejo Área do p iquete Consumo anima l Consumo tota l do número de animais AP= demanda / oferta Area tota l AT= área do p iquete x número de piquetes 7 Considerações sobre a ca lagem do so lo : Ap l icação de 1 /3 da dose de forma superf ic ia l sempre no per iodo das águas Não ap licar tudo de uma vez , para que não ha ja supercalagem Rea l ização de pastejo intenso na área , para reba ixar bem o pasto , com objet ivo do ca lcár io não ficar ret ido na lâmina fo l iar Não rea l izar a incorporação do ca lcár io em uma área já estabelecida Consis te em selecionar áreas da propr iedade e exc luí - las do pastejo , no f ina l do período chuvoso, para que a p lanta forragei ra acumule forragem, e o animal rea l ize o consumo no per iodo seco do ano Pasto d ifer ido- apresenta a l ta quant idade de forragem, porém de ba ixa qua l idade, devido ao acúmulo excessivo de colmo Gera lmente não consegue atender as ex igências nutr ic iona is dos an imai s , logo, deve -se associar a uma sup lementação com concentrado Melhor forragei ras para d i fer ir - porte ba ixo (menor produção de colmo, sendo mais f inos) Com concentrado ou associação de volumoso e concentrado Na forma de cap ineira - área da propr iedade cul t ivada com gramínea de elevada produt iv idade (cana de açúcar - apresenta concentrado de sacarose no período seco do ano e capim e lefante) Na forma de forragem conservada - feno e si lagem
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