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* * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre ATENÇÃO E MEMÓRIA Profa. Dra. Luciane Orlando Raffa * * * DEFINIÇÃO DE ATENÇÃO Atenção é o mecanismo que permite a fixação em alguns estímulos, internos ou externos, organizando informações significativas para possibilitar algum tipo de ação. * * * ATENÇÃO Constitui o filtro fundamental dos estímulos para o funcionamento da percepção, da memória e do pensamento. A informação ignorada (isto é, eliminada no processo de filtragem) não participará do processo de decisão. * * * ATENÇÃO A obtenção e a permanência da atenção dependem das características dos estímulos: intensidade, novidade, repetição. * * * ATENÇÃO Fatores internos aos indivíduos também influenciam no despertar e na manutenção da atenção: necessidades e objetivos; prazer; indício de algo temido, esperado ou antecipado. * * * ATENÇÃO O homem sempre visa a um objetivo e pode ser condicionado por suas necessidades. Portanto, transformar um assunto em necessidade constitui estratégia para ganhar a atenção (e, em consequência, a percepção) do sujeito. * * * ATENÇÃO A atenção pode ser arbitrária (voluntária), quando dirigida pela vontade do indivíduo, ou involuntária. A comunicação capaz de despertar a atenção involuntária possui grande eficácia. * * * ATENÇÃO Para que algo desperte a atenção, faz-se necessária sua nomeação. Possuir um nome constitui condição básica para ocupar espaço perceptivo de um indivíduo. A partir da nomeação (por exemplo, “computador”), as pessoas passam a reconhecer a sua existência, tornando-se possível despertar-lhes atenção. * * * MEMÓRIA É a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, internamente, no cérebro . * * * MEMÓRIA A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias. * * * MEMÓRIA É a base do conhecimento. E como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida. * * * TIPOS DE MEMÓRIA Memória declarativa ou explícita Memória não-declarativa ou implícita * * * MEMÓRIA DECLARATIVA É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em: Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços". Memória de curto prazo. É a memória com duração de algumas horas. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar do que se vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou. Memória de longo prazo. É a memória com duração de meses a anos. Um exemplo é a capacidade de aprendizado de uma nova língua. * * * MEMÓRIA NÃO-DECLARATIVA É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida. * * * A Grosso modo, a memória declarativa armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu. * * * MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO Ativa-se um conteúdo da memória com base em sinais – informações recebidas pelos sentidos -, ocorrendo o fenômeno da atenção. Se ao sinal não corresponde a atenção, a informação perde-se sem ativar a memória. * * * MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO Os estímulos para despertar a atenção do indivíduo devem ser capazes de, além de quebrar sua concentração, promover a associação, por meio da memória, com o comportamento desejado. Por isso, a repetição no processo de ensino-aprendizagem é importante. * * * MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO Uma vez que se tenha prestado atenção e registrado o estímulo, ocorre a possibilidade de recuperação de informações, vasculhando-se os “depósitos” da memória. * * * MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO O material verbal é armazenado por seu significado (suas ideias – as pessoas não se lembram das formas das letras). O material visual, na forma de imagens. * * * MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO Na recuperação do material, entretanto, a mente humana faz composições, preenche lacunas, aumenta, distorce, abrevia etc. Questões dolorosas tendem a ser “esquecidas”, recuperando-se mais facilmente as coisas agradáveis. * * * FALHAS DE RECUPERAÇÃO Codificação – conteúdo memorizado não consegue mais ser identificado; Armazenamento – efeito do tempo; Recuperação – os assuntos misturam-se, associam-se. * * * Para melhorar a recuperação deve-se assegurar que os pontos fundamentais ficaram bem assinalados, bem como devem ser reforçados periodicamente, sempre considerando-se os fenômenos de sensação e percepção apresentados. * * * ENRIQUECIMENTO DA MEMÓRIA Concentração da atenção – ambiente deve favorecer a concentração; Enriquecimento do material por associação de ideias, informações e imagens; Organização e classificação do material; Integração com outros assuntos. * * * ENRIQUECIMENTO DA MEMÓRIA A eficiência dos itens anteriores aumenta quando desenvolvidos em grupo, porque as diferentes percepções enriquecem as associações. * * * ENRIQUECIMENTO DA MEMÓRIA O uso de diferentes sentidos (visão, audição etc.), ao tratar determinado assunto, ativa diferentes formas de memória. Sabe-se que há pessoas que memorizam melhor um assunto por meio da visão; outras privilegiam a audição etc. A combinação dos sentidos amplia a recepção dos estímulos (daí a importância dos audiovisuais). * * * ENRIQUECIMENTO DA MEMÓRIA Por outro lado, também se reconhece a existência de um ponto de saturação da memória, a partir do qual o esforço de memorização torna-se desproporcional ao resultado. Exemplo: excesso de conteúdos apresentados.
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