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HUMAN VOL.1

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O filme Human Extended version, de Yann Arthus que reuniu uma equipe e passou 3 anos coletando relatos de mais de 2000 homens e mulheres, por mais de 60 países, retrata a verdadeira identidade da vida humana. Os entrevistados, não são apresentados com nome e pais de origem, escolha acertada da direção, o que torna a obra mais natural.
Com depoimentos e imagens aéreas desertas, o documentário aborda a realidade do nosso dia-a-dia. Não só em comunidade, mas como indivíduos.  Através das guerras, descriminações e desigualdades, confrontamos a realidade que também contempla discursos de solidariedade.  Uma reflexão do futuro que queremos para nós, seres humanos, e o planeta.
Com o filme podemos perceber e observar a sinceridade e desespero de algumas pessoas, para quem realmente assistiu ao filme de coração dá para entrar na realidade das pessoas entrevistadas e tentar enxergar o que cada uma delas passaram ou estão passando. Se tornou um verdadeiro mensageiro para a humanidade.
Algumas histórias são mais longas, enquanto outras é apenas alguns desabafos.
O primeiro depoimento, chama muita atenção, pois mostra a verdadeira realidade vivida por muitas pessoas. De um homem que cresceu apanhando do padrasto e que aprendeu que a violência era sinônimo de amor. Mas ele foi conhecer o significado deste sentimento muito tempo depois, após fazer mal para muitas pessoas e ao receber esse amor de alguém totalmente imprevisto. 
Um segundo depoimento interessante, sita que:
O amor é o início e o fim;
O amor é de onde vimos e para onde vamos, e é tudo que vivemos no meio.
O amor é tudo.
Quando se fala de amor, fala de tudo sem amor, não existe nada ficamos vazios.
Neste desabafo podemos ver o que convivemos em nosso dia-a-dia, onde falta muito amor nos seres humanos.
Vejamos também, o depoimento de dois senhores que fizeram de tudo para ter o amor de suas vidas ao seu lado, um relata que depois de anos de casados teve que se dedicar a vida, pela sua esposa que teve uma grave doença e veio a falecer, e o outro, onde após a bomba “Hiroshima”, os pais de sua amada proibia o relacionamento, e eles tiveram que fugir para poderem viver juntos.
Vale ressaltar como foi entrevistado também mulheres que trabalham e dão duro para sustentarem suas famílias, são tratadas desumanamente e como escravas, fazendo serviços pesados e no final recebendo pouco, ou até mesmo nada.
Mais para o final do documentários, foi observado a carência de muitas famílias, que passam por necessidades, tanto físicas como psicológicas, onde algumas pessoas ressalta suas dificuldades e falam, que perderam parentes por falta de infraestrutura, por falta de alimento e abrigo, e declaram extrema pobreza.
Concluímos que, apesar de sermos únicos, e de tanta evolução, parece que ainda somos incapazes de vivermos juntos, o ser humano se faz por viver sempre na coletividade, no meio social, na necessidade de depender do outro na vida, isto é, o ser pensante, que escolhe, avalia, planeja, mas sempre visando o objetivo individual no meio da coletividade. Isto quer dizer que somos pouco egoístas, mesmo que necessitamos um do outro, não conseguimos olhar para o próximo e sim, para si mesmo. Ao assistir o documento pude perceber que após um relato comovente e intimador de um homem pobre, há dois seguidos de pessoas declaradamente ricas respondendo a uma visão senso comum de que a riqueza é necessariamente sinônimo de falta de trabalho e que implica em infelicidade nas relações familiares, fazendo que gere conflitos, violência na sociedade.
Daí fica a pergunta: (E por que, de uma geração para a outra, continuamos a cometer os mesmos erros?)

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