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Cálculo Diferencial e Integral I PROFESSORA DA DISCIPLINA: Me. Mercedes Matte da Silva Material Organizado por: Prof.ª Me. Ana Paula Ern da Silva Prof.ª Me. Márcia Lourenço Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 2 Tópico 01 – Limites Noção intuitiva: Observe os seguintes exemplos: Exemplo 1 - Consideremos uma figura quadrada e de área igual a 1. Em seguida vamos hachurar metade dessa figura Área hachurada: Agora vamos hachurar metade do que restou em branco: Área hachurada: Novamente vamos hachurar metade do que restou em branco Área hachurada: Continuando esse processo sucessiva e indefinidamente, a área hachurada vai preenchendo quase todo o quadrado inicial, isto é, a medida da área vai se aproximando de 1 ou tendendo a 1 Quando dizemos que a área hachurada tende a 1, significa que ela se aproxima de 1, sem no entanto assumir esse valor. Exemplo 2 - Seja a função ( ) 2} / x{ xfD ≠ℜ∈= − − = , 2x 4x )x(f 2 . Se x≠2 ( ) ( ) 2x 2x 2x2x 2x 4x )x(f 2 += − −⋅+ = − − =→ ( ) 2xxf2x +=→≠∴ Note que para todo o x ∈ ( ) ( )xfV →δ,2 ∈ ( )δ,4V podemos dizer que o limite de ( )xf tende para 2 é igual a 4 e podemos escrever: 4 2x 4x lim 2 2x = − − → x ( )xf 3 5 2,5 4,5 2,1 4,1 2,01 4,01 x ( )xf 1 3 1,5 3,5 1,9 3,9 1,99 3,99 ( ∣ ) 2 °°°° 4 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 3 Exemplo 3 - Consideremos o gráfico da função ℜ→ℜ:f , definida por >+ ≤ = 3xse2x 3xsex )x(f . = −→ )x(flim 3x = +→ )x(flim 3x Como os limites laterais são diferentes, dizemos que neste caso não existe limite de ( )xf quando x tende a 3. Definição: Seja f uma função definida para todo número em algum intervalo aberto contendo a, exceto possivelmente no próprio número a. O limite de ( )xf quando x tende a a será L, escrito como Lxf ax = → )( lim se a seguinte afirmativa for verdadeira: Dado 0>ε qualquer, existe um 0>δ , tal que se εδ <−<−< |)(| então ||0 Lxfax . Em outras palavras quando x se aproxima mais e mais de a, ( )xf se aproxima mais e mais de L. PROPRIEDADES DOS LIMITES: 1. ax ax = → lim 2. ,lim cc ax = → se c é uma constante 3. bmabmx ax +=+ → )(lim 4. [ ] )( lim )( lim)()( lim xgxfxgxf axaxax →→→ ±=± 5. [ ] )( lim )( lim)()( lim xgxfxgxf axaxax →→→ ⋅=⋅ 6. )( lim )( lim )( )( lim xg xf xg xf ax ax ax → → → = , com 0 )( lim ≠ → xg ax 7. [ ] ∗ →→ Ν∈ = ,)( lim)( lim nxfxf n ax n ax 8. n ax n ax xfxf )(lim)(lim →→ = 9. 0)( lim e 10 com ),( limlog)( log lim b >≠<= →→→ xfbxfxf axax b ax Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 4 Exemplo 4 - Calcular os limites abaixo: a) =− → )5x3(lim 2x b) = → 7lim 5x c) = −→ xlim 6x d) =+ −→ 4 2x )7x5(lim e) = +−→ 1x7 x lim 4x f) ( )[ ]=+ → x4xloglim 3 4 2x OBSERVAÇÃO: Sejam f e g funções tais que 0== →→ )(lim)(lim xgxf axax . Não podemos afirmar nada, a princípio, sobre o limite do quociente gf . Dependendo das funções f e g ele pode assumir qualquer valor real ou não existir. Chamamos 0 0 de uma indeterminação. Exemplo 5 - Determine: = − − → 5 252 5 x x X lim Obs: outros exemplos e mais exercícios envolvendo indeterminações serão vistos adiante utilizando a regra de L’Hospital Outros exemplos de limites laterais Como já vimos na introdução, Se os limites laterais quando x tende a um dado valor, são iguais, dizemos que o limite de )(xf existe e é igual ao valor encontrado como resposta tanto pela direita, quanto pela esquerda. Mas, se os limites laterais são diferentes, dizemos que o limite de )(xf não existe quando x tende aquele valor dado. Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 5 Exemplo 6 - Dada a função <+ ≥+ = 2xse,1x 2xse2x )x(f 2 , , encontre, se existir: a) = −→ )x(flim 2x b) = +→ )x(flim 2x c) = → )x(flim 2x d) = → )x(flim 5x e) = −→ )x(flim 3x Exemplo 7 - Dada à função = ≠− = 4xse5 4xse3x )x(f , encontre )x(flim 4x→ . Exemplo 8 - Determinar os limites laterais e o limite bilateral em 1=x , se existirem: a) b) c) Exemplo 9 - Determinar os limites laterais e o limite bilateral em 2=x , se existirem: a) b) c) Exercício: Encontre os limites: a) =+ → )4x2(lim 5x b) =− → )x10(lim 2 2x c) =+ − → 1x6 3x2 lim 4 1 x d) = +− +− → 2xx 6x5x lim 2 2 2x e) =−+ → )1y2y(lim 2 2y f) = +− + −→ 4x3x 1x2 lim 2 1x g) = → 8lim 2X h) = + − → 3x 1x3 lim 2 2x i) =+ → x22 0x e)1x(lim Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 6 Tópico 02 – Limites Envolvendo o Infinito Exemplo 10: Seja a função: x xf 1 =)( , construa seu gráfico, após determine os limites: a) = ∞→ x 1 lim x b) = −∞→ x 1 lim x c) = +→ x 1 lim 0x d) = −→ x 1 lim 0x Exemplo 11: Determinar os limites das funções: a) = −−→ )1x( 1 lim 1x = −+→ )1x( 1 lim 1x = −→ )1x( 1 lim 1x b) = − − −→ )1x( 1 lim 1x = − − +→ )1x( 1 lim 1x = − − → )1x( 1 lim 1x OBSERVAÇÃO: Se os valores de )(xf crescem indefinidamente por um dos lados e decrescem pelo outro, como em a e b, diz-se que o limite dessa função não existe, e, escreve-se: . c) = −−→ 2 1x )1x( 1 lim = −+→ 2 1x )1x( 1 lim = −→ 21x )1x( 1 lim d) = − − −→ 2 1x )1x( 1 lim = − − +→ 2 1x )1x( 1 lim = − − → 21x )1x( 1 lim Exemplo 12: Considerando a função que da a receita )(R para certo produto em função da quantidade x investida em propaganda, foi estabelecido que 10 300100 )( + + = x x xR . Consideraremos receita e quantia investida em propaganda medidas em milhares de reais. Observa-se aqui que só nos interessa valores positivos. Nestas condições (i) determine )0(R e comente seu significado; (ii) determine )(lim xR x ∞→ e comente seu significado. ∃/= → )(lim xf ax Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 7 OBSERVAÇÃO: O Limite da função polinomial quando ±∞→x é igual ao limite do seu termo de maior grau. Exemplo 13: Determine os limites: a) =+−+ ∞→ )1xxx( 23 lim x b) =++++− −∞→ )1x2xxx2( 234 lim x c) = −+ ++ −∞→ 1xx3 1xx 2 2 lim x Exercícios: 1. Calcule os seguintes limites: a) = ++∞→ 2x 1 lim X b) = + +∞→ 2 x 1 lim X c) ( ) =+ −∞→ 1x2lim X d) = ∞→ 2 X xlim e) = → 20X x 1 lim f) = −+→ 5x 1 lim 5X g) = −−→ 5x 1 lim 5X h) = ++∞→ 4x 5 lim 2 X i) = − + +∞→ 5x x3x lim 4 7 X j) ( )=++ ∞→ 9xx2lim 9 x k) ( )=++ −∞→ 9xx2lim 9 x l) = ++ → 2 3 0x x 1 xxlim 2. Analise os seguintes gráficos e responda: = ∞→ x x 2lim = −∞→ x x 2lim = ∞→ 3 x xlim = −∞→ 3 x xlim xlim x ∞→ -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 Y=2 x^ -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 Y=x³ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 Y=srqt(x) Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 8 Outros Limites Envolvendo o Infinito Costuma-se dizer que as expressões ∞∞∞×∞−∞ ∞ ∞ 1 , ,0 ,0 , , , 0 0 00 são indeterminadas que dizer que podem assumir qualquer valor real ou não existir, como vimos alguns exemplos anteriormente. Exemplo 14 - Determine os limites: a) = + − ∞→ 8 52 lim x x x b) = − +− ∞→ 24 532 lim 5 3 x x xx c) ( )=+− ∞→ 143 lim 35 x xx d) = + + −→ |1| 25 lim 1x x x e) = + − ∞→ 28 5 lim 3 x x x f) = − −+ ∞→ 2 13 lim 3 2 x x xx Exercícios: 1. Calcular os seguintes limites: a) )573( lim 2 0x xx −− → b) )273(lim 2 3 +− → xx x c) xx −→ 2 1 lim 5 d) )73(lim 1 +− −→ x x e) 8 lim 3→x f) )42(lim 2 + → x x g) 2 4 lim 2 1 + − → x x x h) 1 1 lim 2 2 − − → x x x i) )4(lim 4 xe x x + → j) 3 2 7 )23(lim + → x x k) s s s 2 4 lim 2 1 + → l) 2 3 lim 2 + + → t t t m) )]4()2[(lim 10 0 +⋅− → xx x n) )72(lim 2 1 + → x x o) 2 65 lim 2 2 + +− → t tt t p) 3 4 32lim + → x x q) x xx x 3 2 lim 2 2 − → r) ])2()4[(lim 13 1 − −→ +⋅+ xx x s) )26(lim 45 1 ++− −→ xx x t) 4 1 3 1 )32(lim + −→ x x u) 13 4 lim 2 − + → x x x 2. Calcular os seguintes limites: a) 2 3 0x x x lim → b) 2 2 0x x2 x lim → c) 3 6x )6x2( x lim +−→ d) πlim 5x→ e) 7x8x16 3x6x4 lim 3 2 2 1 x −+ +− → f) ( )1xx2x4lim 23 x −+− ∞→ Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 9 -6 -4 -2 0 2 4 6 -3 -2 -1 0 1 2 g) ( )2xxlim 23 x ++− −∞→ h) 1xx2x 1xx2 lim 23 2 x −++ ++ ∞→ i) 1xx 1xxx lim 2 23 x −+ +−+ ∞→ j) 3x 3xx6x2 lim 23 3x + −+− → k) 4x 2x3x lim 2 3 2x + +− −→ l) 1x 1x lim 5 5 x − + ∞→ m) x1 1 lim x −∞→ n) ( )1xx2x3lim 23 x +−+− −∞→ o) 5x6x2x 3xx2 lim 23 2 1x −++ −− −→ p) x32 x74 lim x + − −∞→ q) ( ) ( )x3sen x2cos lim 2 π x→ r) 12x7x 3x2x lim 2 2 3x −+ −+ −→ s) xcos senx3 lim πx + → t) 2xx3 5x2 lim 2 3 x ++ − ∞→ 3. Observando os gráficos a seguir, intuitivamente encontre se existir: I) a) )x(f 3 lim x −→ b) )x(f 3 lim x +→ c) )x(f 3 lim x → d) )x(f lim x −∞→ e) )x(f lim x ∞→ f) )x(flim 0x→ g) )x(flim 2x −→ ● o II) a) )x(flim 1x→ b) )x(flim 2x −→ c) )x(flim 4x→ d) )x(flim 6x→ e) )x(flim 7x→ f) )x(f 0 lim x → Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 10 III) a) )x(f lim x −∞→ b) )x(flim 6x→ c) )x(flim 2x→ d) )x(flim 0x→ e) )x(flim 2x −→ f) )x(flim 8x→ o ● 4. Esboce o gráfico de um exemplo de uma função f que satisfaça a todas as condições dadas: 4)x(flim 3x = +→ 2)x(flim 3x = −→ 2)x(flim 2x = −→ 3)3(f = 1)2(f =− 5. Calcule os limites abaixo: I. Sendo >− ≤− = 3x,7x3 3x,1x )x(f se se , calcule: a) )x(flim 3x −→ b) )x(flim 3x +→ c) )x(flim 3x→ d) )x(flim 5x→ II. Sendo = ≠+− = 3x,7 3x,1x2x )x(f 2 se se , calcule )x(flim 3x→ . III. Sendo >− = <+ = 2x,x9 2x, 2x,1x )x(f 2 2 se se 2 se , calcule: a) )x(flim 2x +→ b) )x(flim 2x −→ c) )x(flim 2x→ RESPOSTAS 1) a)3; b)8; c)-1/3; d)10; e)8; f)8; g)-1; h)3; i)e4+16; j) 3 223 ; k)9/2; l)5/4; m)4096; n)8; o)0; p) 3 11 ; q) 3 122 − ; r)27; s)9; t) 4 3/7 ; u)6/5 2) a)0 ; b)1/2; c)-1; d)π ; e)-1; f)+∞ ; g)+∞ ; h)0; i) +∞ ; j)0; k)0; l) 1; m) 0; n) +∞ ; o)0; p) –7/3; q)1; r)0; s)-3; t) ∞ ; Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 11 3) I) a)1; b)-1; c)∄ d)-∞; e)-1; f)-2; g)0 II) a)1; b) ∄; c)1; d)0; e) ∄ f) 0 III) a)∞ ; b)6; c) ∄ ; d)0; e)4; f) 3 5) I) a)2; b)2; c)2; d)8; II) 4; III) a)5; b)5; c)5 Tópico 03 – Derivadas Introdução De um ponto de vista geométrico o conceito de derivada está relacionado com o de tangência ( ) ( ) ∆ −∆+ = x xdxxd αtan . Do ponto de vista da Dinâmica, a velocidade ( ) ( ) ∆ −∆+ = t tstts v escalar (instantânea) e a aceleração ( ) ( ) ∆ −∆+ = t tvttv a , são derivadas. Nestes dois últimos casos vê-se a derivada como taxa de variação. Isto é, a medida da evolução de uma grandeza quando outra, da qual ela depende, varia. A velocidade, por exemplo, é a taxa de variação do espaço com relação ao tempo. Tanto do ponto vista geométrico, quanto do ponto de vista da dinâmica, o conceito que nos resolve ambos os problemas é o conceito de derivada de uma função, que é nada mais que o valor do qual se aproximam os quocientes quando, respectivamente, x∆ e t∆ tendem a zero. Interpretação geométrica da derivada. Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 12 Exemplo 15 - Suponha que um rumor é espalhado em uma cidade com 10.000 habitantes. Denote por N(t) o número de pessoas que ouviram o rumor depois de t dias, conforme a tabela abaixo: Descrevemos geometricamente este aumento, marcando os pontos correspondentes a t=0,1,...,10 e traçando uma curva suave que passa por eles. No exemplo acima, existe uma correlação entre a razão com que N(t) está variando com o tempo e a inclinação do gráfico. Isto ilustra uma das ideias fundamentais do cálculo, que consiste em relacionar razões entre variações com inclinação de gráficos. Interpretação geométrica do Rumor. Derivada da Função num PontoA derivada de uma função ( )xf no ponto x1, denotada por )(' 1xf , é definida pelo limite: , x )x(f)xx(f lim)x('f 11 0x 1 ∆ −∆+ = →∆ quando este limite existe. Também podemos escrever . xx )x(f)x(f 12 lim)x('f 12 12 xx 1 − − = → Geometricamente, a derivada da função )x(fy = no ponto 1x , representa a inclinação da curva neste ponto. A Derivada de uma Função A derivada de uma função ( )xfy = é a função denotada por )(' xf , tal que, seu valor em qualquer )( fDx∈ é dado por: , x )x(f)xx(f lim)x('f 0x ∆ −∆+ = →∆ se este limite existir. Quando existe a derivada em todos os pontos do domínio da função, dizemos que a função é derivável. t 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N(t) 1 6 40 245 1368 5000 8631 9754 9960 9994 9999 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 13 Exemplo 16 - Dada 165 2 −+= xxxf )( encontrar )(f 2′ através da definição. Exercícios: 1. Usando a definição, determinar a derivada das seguintes funções: a) 252 xxf −=)( b) 132 +−= xxxg )( 2. Usando as mesmas funções anteriores, determinar )2('g)3('f e . Regras de Derivação: Estas regras permitem determinar as derivadas das funções sem o uso da definição. Supondo existentes )(xf ′ e )(' xg temos: i) Derivada de uma constante: Se ( ) cxf = então temos ( ) 0=xf ' . Sendo c uma constante ii) Derivada da potência Se ( ) nxxf = então temos ( ) 1' −⋅= nxnxf iii) Derivada de uma constante vezes uma função: Se ( ) ( )xgcxf ⋅= então ( ) ( )xgcxf '' ⋅= iv) Derivada de uma soma Se ( ) ( ) ( )xgxfxh += então ( ) ( ) ( )xgxfxh ''' += v) Derivada de um produto Sendo ( ) ( )xfuxhy == , e ( )xgv = temos: Se u.vy = então v'.u u'.vy' += vi) Derivada de um quociente: Sendo ( ) ( )xfuxhy == , e ( )xgv = , temos: Se 0 vonde ≠= v u y , então 2v vuuv y '.'. ' − = Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 14 Exemplo 17: Encontre a derivada das funções dadas: a) ( ) 2xxf = b) ( ) 1063 2 −+= xxxf c) 3 2 1 14 xxf −=)( d) ( ) 7=xf e) ( ) 13 += xxf f) ( ) ( ) ( )11 +⋅−= xxxf g) 13 42 − + = x x xf )( A Reta Tangente Seja ( )xfy = uma curva definida no intervalo (a,b). Sejam P(x1,y1) e Q(x2,y2) dois pontos distintos de ( )xfy = . Seja S a reta secante que passa por P e Q. Suponhamos agora que, mantendo P fixo, Q se mova sobre a curva em direção a P. Diante disto, a inclinação da reta secante S variará. À medida que Q vai se aproximando cada vez mais de P, a inclinação de secante varia cada vez menos, tendendo para um valor limite constante. Este valor limite é chamado inclinação da reta tangente à curva no ponto P. Função Derivada 1) constante) ,( kky = 0'=y 2) ( ) constante) ,( kxkfy = ( )xk f'y =' 3) ( ) constante) ,( k k xf y = ( ) ' ' k xf y = 4) uhgfy ++++= ... '...'''' uhgfy ++++= 5) vuy ⋅= ''' vuvuy ⋅+⋅= 6) v u y = 2 '' ' v uvvu y −⋅ = 7) x y 1 = ou f y 1 = 2 1 ' x y −= ou 2 ' ' f f y −= 8) numérico) radical ,( pxy p= 1−⋅= pxpy 9) xy = x y 2 1 '= -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 -10 -5 0 5 10 15 P Q -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 -10 -5 0 5 10 15 P Q Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 15 Dada uma curva ( )xfy = , seja P(x1,y1) um ponto sobre ela. A inclinação da reta tangente à curva no ponto P é dada por , xx )x(f)x(f 12 lim x y lim)x(m 12 12 xxPQ 1 − − = ∆ ∆ = →→ quando o limite existe. Fazendo x2=x1+∆x podemos reescrever o limite na forma x )x(f)xx(f lim)x(m 11 0x 1 ∆ −∆+ = →∆ . Conhecendo a inclinação da reta tangente à curva no ponto P podemos encontrar a equação da reta tangente à curva em P. Equação da Reta Tangente Se a função f(x) é contínua em x1 então a reta tangente à curva )(xfy = em ))(,( 11 xfxP é: a reta que passa por P tendo inclinação , x )x(f)xx(f lim)x(m 11 0x 1 ∆ −∆+ = →∆ se este limite existe, neste caso temos a equação: )xx(m)x(fy 11 −=− . Exemplo 18: Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função: a) 32 2 += xy no ponto P(2,11) b) 2xxf =)( em 11 =x c) 3xxf =)( em 21 =x OBSERVAÇÕES: ⋇ Como vimos anteriormente à derivada de uma função f é definida naqueles pontos onde o limite existe. Esses pontos são chamados pontos de diferenciabilidade para f , e os pontos onde este limite não existe são chamados pontos de não-diferenciabilidade para f . Geometricamente, os pontos de diferenciabilidade de f são aqueles onde ( )xf possui uma reta tangente. Os pontos mais comuns de se encontrar onde não existe a derivada são: picos, pontos de tangência vertical e pontos de descontinuidade. Como exemplos, seguem os gráficos: ⋇ Se derivarmos )(xf obteremos )(' xf . Se derivarmos )(' xf obteremos a )('' xf ou ( ) )(2 xf que chamamos de derivada 2ª ou de 2ª ordem e assim por diante. Chamamos ( ) )(xf n de deriva n-ésima de f(x). Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 16 ⋇ Outras notações para derivadas: [ ] )(xf dx d que é igual a ( )xf ' ou dx dy que é igual a 'y . Podemos encontrar ainda )(xf& , y& , )(xDf ou )(xfD x . De segunda ordem teríamos: 2 2 dx yd que é igual a ''y . ⋇ Se quisermos calcular a derivada em um ponto específico (a) podemos utilizar as notações ax dx dy ayaf = ou )(' , )(' ou ainda [ ] ax xf dx d = )( Exemplo 19: Dada a função 75x-xy 34 += , encontre 2 3 3 =x dx yd Exemplo 20 - Calcular a 4ª derivada da função ( ) 256 23 −+−= xxxxf . Exemplo 21 - Dada a função ( ) 4341 xxxf −−= , resolver a equação ( ) 0=′′′ xf . Exemplo 22 - Sendo ���� = 2�� + 6� − 1 e ��� = ��, determine: a) �′′��� = b) ��2� − 2 �2� = c) ����3� + 4��0� = Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 17 Exercícios 1. Dê as derivadas de 1a ordem das funções abaixo: a) 25 83 xxy += b) 183 2 ++= xxxf )( c) ( )22xxxf −=)( d) 63 −= xxf )( e) 26 += xy f) ( )283 3 −= xxy . g) 246 3 xxxxf ++=)( h) x x xy 2 1 4 3 +−= i) 12 3 + = x x y j) 1 153 2 − −+ = t tt tf )( k) x x xy − + += 1 1 2 4 l) 54 53 )( xx xf += m) 25 4 x x xf − − =)( n) ))(()( uaauuf 24 2 −−= o) )35()35( 3 2 1 +−= − xxy p) 12 23 + + = x xx xf )( )( q) ( )1223 ++= xxxxf )()( r) 2 1 x y = s) xxy += 5 1 t) 32 1 xxy −= u) xx)x(f 2 2 3 −= v) 1 2 + = x x y x) 2 103 2 − −− = t tt tf )( z) 2 3 1 += xy 2. Encontre a equação da reta tangente à curva 43 12 − + = x x y no ponto de abscissa 1−=x . 3. Dada a função 143)( 3 +−= tttf encontrar )(')0(' oftf ⋅− . 4. Determinar a equação da reta tangente ao gráfico da função 1)( 2 += xxf no ponto de abscissa 2=x . Grafique. 5. Dadas as funções ( ) 4 2 5 x xf −= e ( ) 3 2 2 − + = x x xg , determinar: ( ) ( ) 5 1' 2' 3 2 g f − . RESPOSTAS: 1) a) 16x,15x 4+ b) 86x + c) 32 4x6x-2x + d) 3 e) 6 56 5 6 1 6 x x = − f) 6-96x3 g) 2x12x6x 35 ++ h) xx x 11 12 2 2 ++ i) 22 24 )1( 3 + + x xx j) ( )2 2 1 463 − −− t tt k) ( ) xx x 2 1 1 1 8 2 3 − + − l) 65 2512 xx −− Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 18 m) ( )22 2 5 58 x xx − −+− n) 2a8au24u- 2 ++ o) 2)35( 20 − − x p) ( )2 23 12 234 + ++ x xx q) 28x3x8x 23 +++ r) 3 2 x − s) 1 5 5 4 + − x t) 2 2 1 3 2 x x − − u) 2 23 2 −x v) 2 2 )1( 2 + + x xx x) 2 2 )2( 12123 − +− x xx z) 3 1 2) 0449y11x =++ 3) 44t − 4) 03y4x- =++ 5) 30 17 Tópico 04 – Derivada – Outras Regras de Derivação Regra da Cadeia Se )(ugy = , )(xfu = e existem as derivadas . y em relação a u e u’ em relação a x , então a função composta , )]([ xfgy = tem derivada que é dada por: ou )x('f)u('g)x('y dx du du dy dx dy ⋅=⋅= Por exemplo, a função ( )72 25 ++= xxy pode ser vista como a composta das funções )(7 uguy == e )(252 xfxxu =++= . Assim teríamos: ( ) ( ) ( )5x22x5x75x2u7 dx dy 626 +⋅++=+⋅= . OBSERVAÇÃO: A função potência pode ser representada na forma: 'uun'y uy 1n n ⋅⋅= = − Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 19 Exemplo 23: a) Dada a função ( )43 358 xxy += , encontrar dx dy . b) Dada a função 75)( 2 += xxf , encontrar )(' xf . c) Dada a função ( )548 5327 −+−= xxxy , encontrar y’ Derivada das Funções Trigonométricas: Através da definição de derivada e utilizando a regra da cadeia, obtemos: Função Derivada senuy = uuy cos'' ⋅= uy cos= senuuy ⋅−= '' tg uy = uuy 2sec'' ⋅= ugy cot= uuy 2seccos'' ⋅−= uy sec= uuuy tgsec'' ⋅⋅= uy seccos= uuuy gcotseccos'' ⋅⋅−= Exemplo 24 - Calcular a derivada das funções: a) ( )73sec)( 2 ++= xxxf b) )( 2xseny = c) xseny 2= Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 20 d) x senx xf =)( e) xxf tg3)( = f) = x y 1 cos Derivada das Funções Exponenciais e Logarítmicas (já com a regra de cadeia) Função Derivada )1,0( ≠>= aaay u aauy u ln'' ⋅⋅= uey = ueuy ⋅= '' uy ln= u u y ' '= uy alog= au u y ln ' '= Exemplo 25 - Calcular a derivada das funções: a) 532 += xy b) xey 2= c) ( )xxy 3ln 5+= d) ( )xy 4log= Exercício: Encontre a derivada das funções dadas: a) xxxf 32)( +−= b) 3 2 32 17 )( + + = x x xf c) ( )3 22 263)( −+= xxxf d) ( )72 25)( ++= xxxf e) ( ) xxxy +++= 38 42 f) ( )102 373.10 −+= xxy g) ( ) x x xy − + +−= 1 1 52 4 h) 3 2 1)( += xxf i) xexf −= 3 3 1 )( j) )42(log)( 2 += xxf k) )cossec()( 3xxf = l) xxxf 63 2 2)( += m) 7)42()( += xsenxf n) )43(2)( 23 += xtgxf o) )32(cot)( 4 −= xgxf p) )cos(4)( 3xxf = q) 52 )2(sec3)( xxf = r) ��� = 5������ + 4���� Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 21 Respostas: a) ( ) 32 2 1 2 1 +− −x b) 42 22 )32( )21414()17(3 + +−−+ x xxx c) ( )( ) 312 26314 −−++ xxx d) ( )( )62 253514 +++ xxx e) 2 127 2 1 )42(68 − +++ xxx f) ( )( )92 373700600x −++ xx g) ( ) ( ) 2 1 2 3 2 1 1 1 528 − − + −− x x x h) ( ) 3 12 3 2 2 −+xx i) 3 3 xe − − j) 2ln).4x2( 2 + k) 332 cotgcossec3 xxx− l) ( ) 2ln)1.(6.2 63 2 ++ xxx m) ( ) 76 )42cos(4214 ++ xx n) )43(sec)43(36 2222 ++ xxxtg o) )32(cotg)32(cossec8 32 −−− xx p) 32 )(12 xsenx− q) 5524 )2tg()2(sec960 xxx r)100�� + 4�����1 + 8�������� + 4��������� + 4���� Tópico 05 – Aplicações de Derivada No início do estudo da derivada, vimos que se ( )xfy = , então a derivada de dxdy / pode ser interpretada como uma taxa de variação de y em relação à x. Neste tópico examinaremos algumas das aplicações dessa ideia em diferentes ciências. A velocidade, a densidade, a corrente, a potência e o gradiente de temperatura na física; a taxa de reação e a compressibilidade na química; a taxa de crescimento e o gradiente da velocidade na biologia; o custo e o lucro marginal na economia; a taxa fluxo de calor na geologia; a taxa de desenvolvimento do desempenho na psicologia; a taxa de espalhamento de um boato na sociologia – todos esses são casos especiais de um único conceito matemático, a derivada. Física Velocidade e Aceleração - Podemos calcular a velocidade e a aceleração através de derivadas. Suponhamos que S(t) represente o espaço percorrido por um móvel até o instante t. Então, entre t e tt ∆+ , o corpo sofre um deslocamento s∆ = )()( tstts −∆+ . A velocidade média neste caso seria: t tstts v m ∆ −∆+ = )()( , ou seja, o espaço percorrido dividido pelo tempo gasto em percorrê-lo. Mas, para obtermos a velocidade instantânea temos que calcular a velocidade média em intervalos de tempo cada vez menores, ou seja, t tstts t s tv tt ∆ −∆+ = ∆ ∆ = →∆→∆ )()( limlim)( 00 que é a derivada da função s(t) em relação a t. Portanto: ( ) ( )tstv '= De maneira análoga definimos a aceleração média como sendo t tvttv a m ∆ −∆+ = )()( e a aceleração instantânea como sendo ( ) ( ) ( )tstvta ''' == Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 22 Exemplo 26: No instante st 0= um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posição no instante t é dada por mttts )16()( 2−= . Determinar: a) A velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2,4]; b) A velocidade do corpo no instante t=2; c) A aceleração média no intervalo [0,4]; d) A aceleração no instante t=4. Exemplo 27: Uma cidade x é atingida por uma moléstia epidêmica. Os setores de saúde calculam que o número de pessoas atingidas pela moléstia depois de um tempo t (medido em dias a partir do primeiro dia da epidemia) é, aproximadamente, dado por 3 64)( 3t ttf −= . a) Qual a razão da expansão da epidemia no tempo t=4? b) Qual a razão da expansão da epidemia no tempo t=8? c) Quantas pessoas serão atingidas pela epidemia no quinto dia? Exemplo 28: Uma análise da produção diária de uma linha de montagem mostra que cerca de 32 12 1 60 ttty −+= unidades são produzidas após t horas de trabalho, 80 ≤≤ t . Qual é a taxa de produção (em unidades por hora) quando t=2? Exemplo 29: Uma torneira lança água em um recipiente, sendo o volume da água no instante t igual a )1ln()( ttV += , )(tV em m3, t em horas. a) Calcule a vazão em um instante t. b) Sabendo que em certo instante a vazão é de 41 m 3/h, determine este instante. Exemplo 30: Uma notícia é transmitida pelos meios de comunicação de massa para uma audiência potencial de 50.000 pessoas. Após � dias, ��� = 50 000�1 − �� ,�"� pessoas tomaram conhecimento da notícia. a) Quantas pessoas terão conhecimento da notícia após 10 dias? b) Com qual taxa a notícia está se espalhando após 2,31 dias que é o tempo aproximado em que a metade da audiência já tem conhecimento a respeito? Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 23 Exercícios 1. Um líquido goteja em um recipiente.Após t horas, há 2 1 5 tt − litros no recipiente. Qual a taxa de gotejamento de líquido no recipiente, em l/hora, quando t=16 horas? 2. Uma peça de carne foi colocada num freezer no instante t=0. Após t horas, sua temperatura, em graus centígrados, é dada por 50 , 1 4 530)( ≤≤ + +−= t t ttT . Qual a velocidade de redução de sua temperatura após 2 horas? 3. Um supermercado determina que seu volume diário de negócios V (em milhares de dólares) e o número de horas t que a loja permanece aberta em cada dia estão, de forma aproximada, relacionados pela fórmula 240 , 100 100 120 2 ≤≤ + −= t t V . Encontre 10=tdt dV 4. Suponha que o peso em gramas de um tumor canceroso após t semanas é 21,0)( ttW = . Qual é a taxa de crescimento (instantânea) do tumor no tempo t=4? 5. Um Líquido está sendo adicionado a um grande recipiente. Após t horas, o total de líquido no recipiente é tt −5 galões. Com qual taxa (galões por hora) o líquido flui para o recipiente quando t=4? 6. Um copo de limonada a uma temperatura de 40ºF está em uma sala cuja temperatura constante é de 70oF. A Lei do resfriamento de Newton mostra que se a temperatura da limonada atingir 52oF em 1 hora, então a temperatura T da limonada como uma função do tempo decorrido é modelada aproximadamente pela equação: T=70-30e-0,5t , onde T está em º F e t está em horas. Determine a taxa de variação da temperatura da limonada em relação ao tempo em 2 horas, e diga o que acontecerá com a temperatura a medida que o tempo passar. 7. Em um experimento psicológico, pessoas melhoraram, através da prática, a capacidade de reconhecer informações comuns, verbais e semânticas. Após um período de t dias de prática, o tempo necessário para o reconhecimento era de ( ) 36,05,077,036,0)( −−⋅+= ttf segundos. Qual era a taxa de variação do tempo necessária para o reconhecimento em relação aos dias de prática, após 4 dias de prática? Respostas 1) 4,875 l/hora. 2) –5,444...ºC/hora; 3) 1; 4) 0,8g/semana; 5) 4,75 galões/hora; 6) 5,51°F/h , vai aumentar até 70º 7) –0,0505 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 24 Tópico 06 Função Crescente e Decrescente / Máximo e Mínimo / Concavidade e Inflexão Função Crescente e Decrescente Seja uma função f definida em um intervalo I, e sejam 1x e 2x números em I. a) f é crescente em I se )()( 21 xfxf < quando 21 xx < . b) f é decrescente em I se )()( 21 xfxf > quando 21 xx < . c) f é constante em I se )()( 21 xfxf = quando 21 xx < Sinal da derivada primeira Será analisado, a seguir, o sinal da derivada para determinar os intervalos em que a função é crescente ou decrescente. Seja uma função f contínua no intervalo fechado [ ]ba, e derivável no intervalo aberto ( )ba, , afirma-se que: • a função f é crescente em [ ]ba, se 0)( >′ xf para todo ( )bax ,∈ . • a função f é decrescente em [ ]ba, se 0)( <′ xf para todo ( )bax ,∈ , (Swokowski, 1994). Exemplo 31 A produção (P) de um funcionário, quando relacionada ao número de horas trabalhadas (t), leva à função 128t24t2P 2 ++−= . Pergunta-se a partir de que horas a produção deste funcionário torna-se decrescente? )( 1xf )( 2xf 1x 2x )( 2xf )( 1xf 1x 1x 2x 2x )()( 21 xfxf = Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 25 Exemplo 32 Estudar os intervalos onde 132 3 )( 2 3 ++−= xx x xf é crescente ou decrescente. Número crítico Um número c no domínio de uma função f é um número crítico de f se 0)( =′ cf ou )(cf ′ não existe, ou seja, um número crítico é um máximo ou mínimo relativo. Ponto de Máximo e Mínimo: Seja f uma função derivável num intervalo (a,b) e c um ponto crítico de f neste intervalo, isto é, ( ) 0' =cf , com a<c<b. Se f admite a derivada ( )xf '' (a,b), temos: � Se ( ) 0'' <cf , ( )xf tem um valor de máximo relativo em c. � Se ( ) 0'' >cf , ( )xf tem um valor de mínimo relativo em c. Exemplo 33: Encontre os máximos e os mínimos relativos de f(x) aplicando o critério da derivada segunda. a) 234 18163)( xxxxf +−= b) xxxf 3)( 2 −= c) 42)( −= xxf -1 0 1 2 3 4 5 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 (a) -2 -1 0 1 2 3 4 5 -4 -2 0 2 4 6 8 10 (b) -2 -1 0 1 2 3 4 5 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 (c) Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 26 Máximo relativo e mínimo relativo ou máximo e mínimo local Seja c um número do domínio de uma função f . Então: � )(cf é um máximo relativo de f em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que )()( xfcf ≥ para todo Ix∈ . � )(cf é um mínimo relativo de f em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que )()( xfcf ≤ para todo Ix∈ . ∗ máximos relativos: em c1 , 3c e no intervalo bxc <≤5 ; ∗ mínimos relativos: em 2c , 4c e no intervalo bxc <≤5 ; ∗ a e b não são máximos nem mínimos relativos. Se uma função f tem um máximo ou um mínimo relativo em um número c em um intervalo aberto, então, 0)( =′ cf ou )(cf ′ não existe. Exemplo 34: Verificar se a função 24 123)( xxxf −= tem máximos e mínimos relativos. • a função tem um máximo relativo em 01 =c , pois existe o intervalo )2,2( − tal que )()0( xff ≥ para todo )2,2( x −∈ ; • a função tem mínimos relativos em 22 −=c e 23 =c , pois )()2( xff ≤− para todo )0,2( x −∈ e )()2( xff ≤ para todo )2,0( x∈ . -3 -2 -1 0 1 2 3 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 5432 c c c c c 1 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 27 Teste da derivada primeira Seja c um número crítico de f e supõe-se f contínua em c e diferenciável em um intervalo aberto I contendo c, exceto possivelmente no próprio c. Então: • se f ′ passa de positiva para negativa em c, diz-se que )(cf é máximo relativo de f. • se f ′ passa de negativa para positiva em c, diz-se que )(cf é mínimo relativo de f. • se f ′ passa de positiva para positiva ou se passa de negativa para negativa em c, diz-se que )(cf não é extremo relativo de f (Swokowski, 1994). Exemplo 35: As vendas semanais S de um produto durante uma campanha publicitária são dadas por 200 100 100 2 ≤≤ + = t, t t S onde t é o número de semanas desde o início da campanha e S está em milhares de dólares. Qual é a venda semanal máxima? Em que semana isto ocorreu? � Concavidade e Pontos de inflexão O sinal da derivada primeira é utilizado para determinar onde a função é crescente ou decrescente. De modo análogo, usa-se o sinal da derivada segunda para determinar onde a derivada primeira, f ′ é crescente e onde é decrescente. Então: • se 0)( >′′ xf em um intervalo aberto I, a )(xf ′ é crescente em I; isto é, o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f aumenta com x . Diz-se que o gráfico é côncavo para cima. • se 0)( <′′ xf em um intervalo aberto I, então )(xf ′ é decrescente em I; isto é, o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f decresce quando x cresce. Diz-se que o gráfico é côncavo para baixo. Se f for diferenciável em um intervalo aberto I. O gráfico de f é • côncavo para cima em I se f ′é crescente em I. • côncavo para baixo em I se f ′é decrescente em I (Swokowski, 1994, p.244). Teste da Concavidade � Se ( )( )0'' >xf para todo x ∈ (a,b),o gráfico de f é côncavo para cima em (a,b) � Se ( )( )0'' <xf para todo x ∈ (a,b), o gráfico de f é côncavo para baixo em (a,b) � Se c é ponto de inflexão e ( )( )0' =cf , então c é um ponto de inflexão horizontal de f . � Uma função ( )xf é côncava para baixo no intervalo (a,b), se ( )xf ' for decrescente neste intervalo. Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 28 � Podem existir pontos no gráfico de uma função nos quais a concavidade muda de sentido. Esses pontos são chamados pontos de inflexão ( )( )0'' =xf . Exemplo 36: Nas funções abaixo, determine os pontos de inflexão, se existirem, bem como os intervalos onde f(x) tem concavidade para cima ou para baixo. a) 67)( 3 +−= xxxf b) =)(xf 42 23 23 +−− x xx Exercícios de Aplicação 1. Considera-se uma folha de papelão de dimensões 8 cm e 15 cm, de forma retangular. Cortam-se de cada canto quatro quadrados iguais de medida x cm. Assim é construída uma caixa sem tampa (figura). Determine x para que haja volume máximo. 2. Suponha que uma companhia constate que o faturamento gerado, quando são gastos x dólares em propaganda, seja dado por 202,0801000 xxR −+= nestas condições determine até quantos dólares investidos em propaganda esta função apresenta faturamento crescente. 3. A função faturamento de uma firma que produz um único produto é x x xR − + −= 8 1600 200)( . Encontre o valor de x que resulta no faturamento máximo, onde � é a quantidade. 4. (UFOP-MG) Certo dia, numa praia, a temperatura atingiu o seu valor máximo às 14 horas. -6 -4 -2 0 2 4 6 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 (a) -6 -4 -2 0 2 4 6 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 (b) x x x x 8-2x 15-2x Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 29 Suponhamos que, nesse dia, a temperatura f(t) em graus era uma função do tempo t, medido em horas, dada por 160)( 2 −+−= btttf , . Obtenha: a) O valor de b; b) A temperatura máxima atingida nesse dia; 5. Durante o processo de tratamento, uma peça de metal sofre uma variação de temperatura descrita pela função 242)( tttf −+= . Em que instante t a temperatura atinge seu valor máximo? 6. Um galpão deve ser construído tendo uma área retangular de 12100 m2. A prefeitura exige que exista um espaço livre de 25 m na frente, 20 m atrás e 12 m em cada lado. Encontre as dimensões do lote que tenha a área mínima na qual possa ser construído este galpão. 7. Uma caixa sem tampa, de base quadrada, deve ser construída de forma que o seu volume seja 2500 m3. O material da base vai custar R$ 1200,00 por m2 e o material dos lados R$ 980,00 por m2. Encontre as dimensões da caixa de modo que o custo do material seja mínimo. 8. De 1940 a 1991, o número r de homens para cada 100 mulheres nos Estados Unidos admite como modelo 84,1002295,0105,4 35 +−×= − ttr , onde t=0 corresponde a 1940. (Fonte: U.S. Bureau of the Census.) Determine o ano em que o número r foi mínimo. RESPOSTAS: 1)� = � � cm 2) até 2.000 dólares 3) 32 4) a) 28 e b) 36º 5) t=2 6) 104,3mx195,6m 7) 15,98x9,78 8) 1981 Outros exemplos de Aplicações: Exemplo 37: O ar está sendo bombeado para dentro de um balão esférico à razão de 4,5 polegadas cúbicas por minuto. Ache a taxa de variação do raio quando este é de 2 polegadas. = 3 3 4 : rVlembrete esfera π . Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 30 Estudo e Construção do Gráfico de Uma Função Através da Derivada Através do estudo da derivada, podemos construir gráficos de funções determinando pontos fundamentais em seu comportamento, tais como, pontos de máximos ou mínimos relativos, intervalos de crescimento e/ou decrescimento, entre outros. Já sabemos, através de estudo feito em sala de aula, alguns detalhes do comportamento das funções. Vale lembrar: • Analisar o conjunto domínio da função; • Determinar as intersecções com os eixos coordenados, quando possível. Com eixo x quando y=0, com eixo y quando x=0. • Determinar quando possível, intervalos de crescimento, decrescimento e pontos de máximos e de mínimos relativos. )(xf é crescente quando 0)( ' >xf )(xf é decrescente quando 0)( ' <xf Pontos críticos quando ( )'f x =0 => =< c xem relativo mínimo de ponto 0)('' Se c xem relativo máximo de ponto 0)('' Se cf cf • Podem existir pontos no gráfico de uma função nos quais a concavidade muda de sentido. Esses pontos são chamados pontos de inflexão e ocorrem onde ( )'' 0f x = • Concavidade: O gráfico de uma função é côncavo para cima num intervalo (a,b), se )( ' xf for crescente neste intervalo, ou seja, se 0)( ' ' >xf . O gráfico de uma função é côncavo para baixo num intervalo (a,b), se )( ' xf for decrescente neste intervalo, ou seja, se 0)( ' ' <xf . • Quando necessário, determinar as assíntotas. Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 31 Exercícios Complementares 1. Dê a derivada de 1ª ordem das seguintes funções: a) 3sen)( xxf = b) )1log()( 2 += xxf c) xxxf += 2)( d) ( ) 33sen2seccos xxy = e) xexf cos)( = f) )1cos()( 2 += xxf g) ( )xxf tg)( = h) += xxf 2 ens3)( π i) 2sen)( 2 ++= xxxf j) += 2 tg)( π xxf k) x e xf x cos )( 12 + = l) x xf 1 )( = m) xxxxf sen3)( 3−= n) ( )225 3cot5 xgy = o) ( ) ( )522 313cos +⋅+= tety 2. Determinar os números críticos das funções: a) 234)( 2 +−= xxxf b) 4202)( 23 +−+= tttts 3. Determinar os intervalos onde a f é crescente ou decrescente, os extremos relativos de f e esboçar o gráfico das funções: a) 2475)( xxxf −−= b) 1202)( 23 +−+= xxxxf 4. Determinar os extremos relativos de f, os pontos de inflexão, os intervalos onde a concavidade está para cima ou para baixo e esboçar o gráfico das funções: a) 12)( 23 ++−= xxxxf b) 643)( 34 +−= xxxf 5. Observe os gráficos a seguir, após, complete:. a) .).........1(−′′f .).........0(f ′ .).........0(f ′′ ....).........1(f ′ ).........2(f ′ .).........2(f ′′ Para quais valores de x, 0)( ≥′ xf ?.................... Para quais valores de x, 0)( ≤′ xf ?.................... b) Para quais valores de x, 0)( ≥′ xf ?..................... Para quais valores de x, 0)( ≤′ xf ?...................... Para quais valores de x, 0)( >′′ xf ?...................... Para quais valores de x, 0 )( <′′ xf ?...................... Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 32 6. Dê a derivada das seguintes funções até a ordem desejada. a) 25 83 xxy += ; y(v i) b) xy tg= ; y’’ c) xy sen= ; y(iv) d) 2 x ey = y’’’ 7. Determinar os coeficientes a e b de forma que a função baxxxf ++= 23)( tenha um extremo relativo no ponto (-2,1). 8. Encontrar os pontos de máximo e mínimo relativos das seguintes funções, se existirem. a) 844 3 5 4 1 )( 234 +−+−= xxxxxh b) 4 4 )( 2 + = x x xf 9. Nas funções abaixo, faça um esboço do gráfico através do estudo da derivada: a) ( ) 24 3 +−= xy b) xxxy +−= 23 2 c) ( ) xxy 33 3 −−= 10. Uma fábrica produz x milhares de unidades mensais de um determinado artigo. Se o custo de produção é dado por 601862 23 +++= xxxC , e o valor obtido na venda é dado por 21260xxV −= , determinar o número ótimo de unidades mensais que maximiza o lucro CVL −= . 11. Um fabricante, ao comprar caixas de embalagens, retangulares, exige que o comprimento de cada caixa seja 2 m e o volume 3 m3. Para gastar a menor quantidade de material possível na fabricação das caixas, quais devem ser suas dimensões? 12. Um fabricante de conservas usa latas cilíndricas cujos volumes são iguais a 500 cm3. Quais devem ser as dimensões (altura e raio das bases) mais econômicas das latas?, isto é, aqueles que dão a menor área da superfície (lembre-se que em um cilindro rhrArv πππ 22 e 22 +== ) 13. Numa dada comunidade, certa epidemia alastra−se de tal forma que x meses após o seu inicio, P % da população estará infectada, onde P = 22 2 )1( 30 x x + . Em quantos meses o número de pessoas infectadas atingirá o máximo e que porcentagem da população este número representa? Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 33 14. Os biólogos descobriram que a velocidade do sangue numa artéria está em função da distância do sangue ao eixo central da artéria. De acordo com a lei de Puiseuille, a velocidade (em centímetros por segundo) do sangue que está a r centímetros do eixo central da artéria é dada pela função ( ) ( )22 rRCrS −= , onde C é uma constante, e R é o raio da artéria. Supondo que para certa artéria C=1,76 x 105 e R=1,2 x 10-2 centímetros. a) Calcule a velocidade do sangue no eixo central da artéria. b) Calcule a velocidade do sangue no meio do caminho entre a parede da artéria e o eixo central. c) Calcular a taxa de variação da velocidade quando r= 3 x 10-2 15. A voltagem em certo circuito elétrico é de 100 volts. Se a corrente (em ampères) é I e a resistência (em ohms) é R, então, pela lei de Ohm, R I 100 = . Se R está aumentando, determinar a taxa instantânea de variação de I em relação a R em (i)qualquer resistência R; (ii) uma resistência de 20 ohms. 16. Determinar os pontos de inflexão e reconhecer os intervalos onde as funções seguintes tem concavidade voltada para cima ou para baixo. a) xxexf 32)( −= b) 91012103)( 234 ++−−= xxxxxf Respostas: 1. a) 32 cos3)(' xxxf = b) 10ln)1( 2 )(' 2 + = x x xf c) xx x xf + + = 22 12 )(' d) ( ) ( )( )xxsenxxsenxx 2cotg2cos92cossec y' 333322 −= e) senxexf x .)(' cos−= f) ( )12)(' 2 +−= xxsenxf g) x x xf 2 sec )(' 2 = h) += xxf 2 cos3)(' π i) 2x x xcos)x('f 2 + += j) += 2 sec)(' 2 π xxf k) ( ) x senxxxe xf x 2 1 cos cos2 )(' 2 + = + l) 2 1 )(' x xf −= m) xxsenxx x xf cos3 2 3 )(' 32 −−= n) ( ) ( )2222243 3cossec3cotg900' xxxy −= o) ( ) ( ) ( )( )1313cos6' 2252 3 +−+= + tsentttey t Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 34 2. a) 8 3 =x ; b) 3 5 =t e 2−=t ; 3. a) −∞−= 8 7 ,C e +∞−= , 8 7 D ; máximo relativo é 16 129 em 16 129 8 7 = −f ; não há mínimo relativo; b) ( ] +∞∪−∞−= , 3 5 2,C e −= 3 5 ,2D ; máximo relativo é 29 em ( ) 292 =−f e mínimo relativo é 27 548 − em 27 548 3 5 −= f . 3. a) 3. b) 4. a) máximo relativo é 27 31 em 27 31 3 1 = f ; mínimo relativo é 1 em 1)1( =f ; ponto de inflexão: 27 29 , 3 2 ; +∞= , 3 2 CC e ∞−= 3 2 ,CB ; b) não há máximo relativo; mínimo relativo é 5 em 5)1( =f ; pontos de inflexão: ( )6,0 e 4,5; 3 2 ; ( ) , 3 2 e 0, +∞∞−=CC e = 3 2 ,0CB . 4. a) 4. b) 5. a) 0)1( =−′′f ; 0)0( =′f ; 0)0( >′′f → CC; 0)1( >′f → crescente; 0)2( =′f ; 0)2( <′′f → CB; 0)( >′ xf → [ ]2,0 ; 0)( <′ xf → ( ] [ )+∞∪−∞ ,20, ; b) 0)( >′ xf → ( ) ( ]3,00, ∪−∞ ; 0)( <′ xf → [ )+∞,3 ; 0)( >′′ xf → ( )0,−∞ ; 0)( <′′ xf → ( )+∞,0 ; 6. a) 0; b) xx tgsec2 2 ; c) sen x; d) 2 x e 8 1 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 35 7. 3 e 3 −== ba 8. a) ∃/ ; ( )1279,1 b) ( )1;2 ; ( )1;2 −− 9. 10. 1000 11. m 2 6 m 2 6 m2 ×× 12. .# ≈ 4,3 � % ≈ 8,60 13. .7,5% em 1 mês 14. .a) 25,34 cm/s , b) 19,008 cm/s, -10.560 15. a).− & '( b)−0,25 16. .a) ;3/2=x (2/3, )∞+ c. para cima; ( ,∞− 2/3) c. para baixo b) x=-1/3 (-1/3,284/81); x=2; (2,-51); (-∞,1/3) U (2, +∞) c. para cima; (-1/3,2) c. para baixo Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 36 Tópico 07 - Regras de L’Hôpital Esta regra permite o cálculo de limites indeterminados do tipo 0 0 ou ∞ ∞ . Tal regra diz o seguinte: Observação: O método também é válido para os limites laterais e para os limites no infinito. Exemplo 38: Determinar os limites utilizando as regras de L’Hôpital: a) 1 2 lim 4 −→ xx e x b) xx e x x 4 1 3 4 lim + − → c) = +− +− → 36254 20173 2 2 4 lim tt tt t d) = − − → 5 252 5 lim x x X e ) = − − → 4 2 lim 4 x x x f) = − − → 2 42 2 lim z z z EXERCÍCIO - Determinar os seguintes limites com o auxílio das regras de L’Hôpital. a) 2xx 4x4x lim 2 2 2x −− +− → b) xxx xx x 57 6 lim 23 2 0 ++ + → c) 1x2x3x2x2 1x lim 2341x −+++ + −→ d) 3 3 22 55 lim x x x − − −∞→ e) 2 2 22 5 lim xx xx x −− +− +∞→ f) 2 lim x e x x +∞→ g) xe x xx cos lim 0 −→ h) 12 2 lim x x x −+∞→ i) x x x 22 lim 0 −+ → RESPOSTAS: a) 0 b) 5 6 c) 6 1− d) 2 5 e) - 2 1 ; f) ∞ g) 1 h) 1 i) 4 2 Se )(xf e )(xg são funções deriváveis, tais que )( )( lim xg xf ax→ é da forma: 0 0 ou ∞ ∞ , então, )(' )(' lim )( )( lim xg xf xg xf axax →→ = , se existir o limite )(' )(' lim xg xf ax→ . Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 37 Tópico 08 - Incrementos e Diferenciais Até o momento analisou-se razão incremental e diferenciabilidade apenas de modo intuitivo. No entanto, é necessário trabalhar estes conceitos com uma nova representação (notação)que permite encarar diferencial dx dy como o quociente, em lugar de um símbolo para expressar a derivada de y em relação a x . Sabe-se que a razão incremental é dada por: x y x xfxxf xf xx ∆ ∆ = ∆ −∆+ =′ →∆→∆ 00 lim )()( lim)( . Se f é diferenciável, a razão x y ∆ ∆ é o coeficiente angular da reta secante que passa por P e Q, e, quando x∆ tende para zero, é o coeficiente angular da reta tangente conforme gráfico a seguir. Isto é, )(xf x y ′≈ ∆ ∆ se 0≈∆x . Com isso tem-se a fórmula de aproximação para y∆ : xxfy ∆′≈∆ )( se 0≈∆x , que será definida a seguir, como diferencial dy . Seja )(xfy = , f uma função diferenciávele x∆ o incremento de x . A diferencial dx da variável independente x é xdx ∆= . A diferencial dy da variável dependente y é xxfdy ∆′= )( , como xdx ∆= escreve-se dxxfdy )(′= . É importante reconhecer a diferença entre dy e y∆ . Para tal, observa-se os gráficos a seguir: x xx ∆+ )(xf )( xxf ∆+ )( xxf ∆+ )(xf x xx ∆+ )( xxf ∆+ )(xf x xx ∆+ Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 38 Exemplo 39 - Uma placa circular dilata-se por efeito de aquecimento (mantendo-se circular) e o raio aumenta de cm10 para cm2,10 . Usar diferenciais para determinar o acréscimo aproximado da área da placa. Aproximação linear Sabe-se que e reescreve-se como yxfxxf ∆+=∆+ )()( . Se dyy ≈∆ a função )(xfy = é diferenciável com x∆ sendo o incremento de x e obtém-se a fórmula de aproximação linear, dyxfxxf +≈∆+ )()( . Como dxxfdy )(′= reescreve-se a fórmula da aproximação linear como dxxfxfxxf )()()( ′+≈∆+ . Exemplo 40 - Determinar a 3,64 por aproximação linear. )()( xfxxfy −∆+=∆ Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 39 Tópico 09 - Integrais A parte do cálculo estudada até o momento está voltada para a determinação de retas tangentes e taxa de variação chamada de Cálculo diferencial. O próximo estudo foca encontrar áreas de regiões planas com contornos curvilíneos, chamado de Cálculo integral. Porém, os problemas que envolvem estes assuntos estão relacionados de tal forma que é difícil estabelecer as diferenças, por isso chama-se de Cálculo diferencial e integral. Noção As áreas das figuras geométricas básicas, como triângulos, retângulos, círculos, etc., são definidas e calculadas usando fórmulas-padrão. Mas, quando são apresentados contornos curvilíneos, o cálculo é mais complicado e se faz necessário utilizar vários processos que envolvem limites. Existem dois métodos básicos para o cálculo de áreas de figuras com contornos curvilíneos – o método do retângulo e da antiderivada. O método do retângulo para o cálculo de áreas consiste em: • dividir o intervalo [ ]b,a em n subintervalos iguais e em cada subintervalo construir um retângulo que se estende desde o eixo x até algum ponto sobre a curva )(xfy = ; • para cada n, a área total dos retângulos pode ser uma aproximação à área exata sob a curva no intervalo [ ]b,a e, fica evidente, quando n cresce, estas aproximações irão tender à área exata como um limite. Para o método do retângulo, chamado de método da exaustão, para cada problema, devem ser planejados procedimentos diferentes e especiais, pois falta uma solução geral, o que torna muito difícil a sua aplicação. O método da antiderivada para o cálculo de áreas foi um enorme avanço, se comparado ao método dos retângulos, pois se obteve um método geral. Dada a função contínua f não-negativa no intervalo [ ]b,a da figura seguinte, achar a área entre o gráfico de f no intervalo [ ]b,a e o eixo x. )(xfy = a a )(xfy = )(xfy = a b Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 40 Newton e Leibniz descobriram, independentemente, o método para o cálculo de área de regiões planas com contornos curvilíneos denominado de método da antiderivação que consiste em reverter o processo de diferenciação, que será estudado a seguir. Antiderivadas e Integração Indefinida Uma função F é uma antiderivada de f em um intervalo I se )()(' xfxF = para todo x em I. A operação é chamada de antidiferenciação, pois é a operação inversa da diferenciação. Por exemplo, Se 54)( 23 ++= xxxF então )(212)( 2' xfxxxF =+= , f é a derivada de F e F é a antiderivada de f. Se 174)( 23 −+= xxxG então )(212)( 2' xgxxxG =+= , g é a derivada de G e G é a antiderivada de g. Se 2 3 4)( 23 −+= xxxH então )(212)( 2' xhxxxH =+= , h é a derivada de H e H é a antiderivada de h. Como )(xF e )(xG )(xH diferem por uma constante C então é possível afirmar que existe uma família de antiderivadas de xx 212 2 + da forma CxxxF ++= 234)( onde C é uma constante arbitrária. Teorema: Se f e g forem duas funções, tais que )()( '' xgxf = para todo x no intervalo I, então haverá uma constante C, tal que Cxgxf += )()( . Exemplo: Se 3)( xxf = então algumas antiderivadas de )(xf podem ser 4 4 1 x , 3 4 1 4 +x , Cx +4 4 1 . Teorema: Se F for uma antiderivada particular de f em um intervalo I, então: • toda antiderivada de f em I será dada por CxF +)( onde C é uma constante arbitrária e • todas as antiderivadas de f em I poderão ser obtidas atribuindo-se certos valores a C. Antidiferenciação É o processo que determina o conjunto de todas as antiderivadas de uma dada função. Representa-se pelo símbolo ∫ e escreve-se ∫ += CxFdx xf )()( onde, )()(' xfxF = e dxxfxFd )())(( = (segundo Leibniz). Então, ∫ += CxFxFd )())(( estabelece que a antidiferenciação da diferencial de uma função é a própria função mais uma constante arbitrária, ou seja, o símbolo de antidiferenciação ∫ significa a operação inversa da operação de diferenciação. Logo, ∫ dx xf )( é a integral indefinida onde, • ∫ é o sinal de integral, • )(xf é o integrando, • x é a variável de integração, • C é a constante de integração e, • o processo ∫ dx xf )( que determina CxF +)( é chamado de integração indefinida. Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 41 Exemplo 41: a) ∫ += 5 5 4 C x dxx b) ∫ +−= − − 2 2 3 C t dtt c) ∫ += cos Csenuduu Propriedades da Integral Indefinida As integrais indefinidas apresentam propriedades de grande validade para o cálculo de diferentes. Tais propriedades são apresentadas a seguir, supondo que g(x) e xf )( tenham antiderivadas em um intervalo I: • ∫∫ =⋅ dx xfCdx xfC )()( → Uma constante pode se mover através do sinal de integração. • [ ] ∫∫∫ +=+ dx xgdx xfdx xgxf )()()()( → Uma antiderivada de uma soma é a soma das antiderivadas. • [ ] ∫∫∫ −=− dx xgdx xfdx xgxf )()()()( → Uma antiderivada de uma diferença é a diferença das antiderivadas. OBSERVAÇÃO: Como somando-se constantes arbitrárias resulta uma outra constante arbitrária, é possível integrar cada termo de uma soma, por exemplo, sem introduzir qualquer constante, e no final acrescentar uma constante arbitrária. Fórmulas de Integração: São obtidas diretamente de suas fórmulas de diferenciação Exemplo 42: Determine as seguintes integrais: a) ∫ =−+ dxxxx )2( 32 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 42 b) ∫ =dxe x2 c) ∫ =dxx2 d) =++∫ dxxx )53( 2 e) =+⋅∫ dxxxx )cossectgsec3( 2 f) ( ) = + ∫ 21162x dx g) ∫ dxx3 1 h) ∫ dxx3 2 i) ∫ dxx sec x tg Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 43 EXERCÍCIO – Calcule as integrais indefinidas: a) ∫ =dxx4 b) =∫ 3x dx c) ( ) dxx 22 32∫ − d) =∫ xsen dx 2 e) =∫ dxx x seccos sec2 f) = +∫ dxxx 3 13 2 g) = +−∫ dxxx senx e x 72 2 cos 2 h) = +∫ dt t t 1 9 3 2 i) = −∫ dy y y 2 1 2 j) ∫=dxxx 3 k) ∫ = −+ dx x xx 4 25 12 l) = + ∫ dxx x 1 2 2 m) =∫ dxx senx cos 2 n) = −∫ dxx 1 9 2 o) ∫ = +−+− dx x xxxx 2 234 12698 p) ∫ =⋅ dxxx tgcos q) ( )∫ =++++ dtttttt 543 r) =⋅∫ dx xx 22 cossec tg s) =∫ dxx.3 t) =∫ dxx . 2 u) = +−+∫ dx xxx .2 49 4 3 2 23 v) = +∫ − dxxx 23 21 w) ( ) =+−∫ dttt 349 2 x) ∫ =− dx x21 3 RESPOSTAS: a) c x + 5 5 b) c x2 1 2 +− c) cxx x ++− 94 5 4 3 5 d) ( ) cx +− cot e) ( ) cx +sec f) cxx ++ 3 ||ln 5 )(33 5 g) c x xe x +−− 63 1 sec2 h) c t t +− 2 3 3 i) cyy +− 2 3 22 3 j) c x + 9 2 2 9 k) c xx x ++− 3 2 3 12 2 l) c x x +− 1 m) ( ) cx +sec n) ( ) cxarcsen +3 o) c x xx xx +−−+− 1 ||ln26 2 9 3 8 23 p) cx +− cos q) 6 5 5 4 4 3 3 2 2 5 6 4 5 3 4 2 32 ttttt ++++ r) ( ) cx +tan s) c x + 2 3 2 t) cx +ln2 u) cxxxx ++−+ 2 827 4 6 234 v) c xx ++ 3 2 2 3 33 2 w) cttt ++− 323 23 x) ( ) cxarcsen +3 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 44 Integração Por Substituição Algumas integrais não podem ser resolvidas aplicando-se diretamente as fórmulas vistas anteriormente, assim, é necessário realizar uma mudança de variável de integração. Esta mudança de variável aproxima a integral que desejada a uma das fórmulas existentes na tabela. A mudança de variável ou o método de substituição é utilizado quando é necessário aplicar a regra da cadeia usando a antidiferenciação. Se F é uma antiderivada de f e g é uma função diferenciável, então a derivada de ))(( xgF pela regra da cadeia pode ser expressa por . Na forma integral pode ser escrita como . Sabendo que F é uma antiderivada de f tem-se . Fazendo )(xgu = e )(xg dx du ′= ou dxxgdu ⋅′= )( e substituindo na fórmula anterior escreve-se ∫ += C F(u)du uf )( . Chamado de método da substituição de u. Exemplo 43 - Determine as integrais indefinidas abaixo: a) ( )∫ + dttsen 7 b) dxe x∫ −142 c) ∫ − 8)53( x dx d) ∫ + dxx x 21 2 [ ] )())(())(( '' xgxgFxgF dx d ⋅= CxgFdx xgxgF +=⋅∫ ))(()())(( '' CxgFdx xgxgf +=⋅∫ ))(()())(( ' Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 45 EXERCÍCIO - Determine as integrais indefinidas abaixo: a) ( )∫ + x dx 34 b) ∫ − x dx 5 c) )0( ln > ⋅∫ xxx dx d) dxe x∫ 2 e) dxe x∫ +32 f) dxxe senx∫ ⋅ cos g) dx x x ∫ +13 2 h) dxxsenx∫ ⋅ cos i) ∫ + dx x xln1 j) ( )∫ ⋅⋅+ dxxx 23 42 k) ( )∫ ⋅⋅+ dxxx 32 13 l) ∫ + dxx x 32 4 2 m) dxxsen∫ + )9( n) dxx∫ − )8( 23 o) dxx∫ 5cos p) dx x e x ∫ q) ( )∫ − 5 3 1 8x dx r) ( ) dttsent∫ ⋅+ cos1 9 s) ∫ + θθ θ d sen 3cos1 3 t) ∫ dx x xcos RESPOSTAS: a) cx ++ |34|ln 3 1 b) cx +−− |5|ln c) cx +|ln|ln d) ce x +2 2 1 e) ce x ++32 2 1 f) ce xsen + g) ( ) cx ++ 211 3 2 3 h) c xsen + 2 2 i) ( ) cx ++ 23ln1 3 2 j) ( ) c 5 3x 52 + + k) ( ) cx ++ 42 13 24 1 l) ( ) cx ++ 32ln 2 m) cx ++− )9cos( n) c x + − 24 )8( 24 o) cxsen +5 5 1 p) ce x +2 q) cx + −− −4 8 3 1 4 3 r) ( ) csent ++ 101 10 1 s) c++− |)3cos1(|ln 3 1 θ t) cxsen +2 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 46 EXERCÍCIO Complementares 1) Determinar os seguintes limites. a) 25 5 lim 25 − − → x x x b) 2 72 3 lim + − → x x x c) 2 1 lim x ex x + ∞→ d) ππ −→ x x x 2 cos lim 2 2) Determine as integrais abaixo: a) dxx∫ + 1 b) ( )∫ − 275x dx c) ∫ + dxe x 13 4 d) ∫ +++ dx x xx 4 1 25 4 e) dxxx∫ 3 4 f) ∫ − dx x xx 2 3 2 g) ( )∫ + dxxx 21 h) i) ∫ xx dx ln j) dx x xxxx 2 3 23 ∫ −++ k) ( ) ∫ dxx xlncos l) ( )∫ dxxxtg 24 m) ( ) ( ) dx x xsen ∫ + 3cos2 3 n) ∫ − 32x dx 3) Uma população tem, no instante inicial, 5.000 organismos. Decorridos t horas, ela cresce à taxa de tt 26150 −+ organismos por hora. Qual a população depois de uma hora? 4) Dado que ∫ +−= 32)( 23 xxxf , determine )(xf RESPOSTAS: 1) a) 10 1 b) 5 2 c) ∞ d) - 2 1 2) a) ( ) c1 3 2 3 ++x ; b) ( ) c x + − − 755 1 c) c e x + +133 4 d) cxxx x ++++ 4||ln 9 5 2 5 9 e) c x + 10 33 10 ; f) cx x +− ||ln2 2 2 g) c xxx +++ 23 2 4 234 h) cxx +− 37 3 2 7 2 i) cx +|ln|ln ; j) cxxxx +−++ 2 1 2 3 2 5 2 3 2 5 2 ||ln ; k) ( ) cxsen +ln l) cx +|sec|ln2 2 m) ( ) cx ++− |3cos2|ln 3 1 n) cxx +−+ 3ln 2 3) 5153 organismos 4) xxxf 26)( 2 −= ( )∫ − dxxx 12 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 47 FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO 1) 0'yky =⇒= onde k é uma constante 2) 1'yxy =⇒= 3) 'uk'yuky ⋅=⇒⋅= onde k é uma constante 4) ( ) 'uun'yuy 1nn ⋅⋅=⇒= − ( )0n ≠ 5) 'v'u'yvuy +=⇒+= 6) 'uv'vu'yvuy ⋅+⋅=⇒⋅= 7) 2v 'vu'uv 'y v u y ⋅−⋅ =⇒= 8) alna'u'y)a,a(ay uu ⋅⋅=⇒≠>= 10 9) uu e'u'yey ⋅=⇒= 10) u 'u 'yulny =⇒= 11) alnu 'u 'yulogy a ⋅ =⇒= 12) ucos'u'ysenuy ⋅=⇒= 13) senu'u'yucosy ⋅−=⇒= 14) usec'u'yu tgy 2⋅=⇒= 15) useccos'u'yu gcoty 2⋅−=⇒= 16) u tg usec'u'yusecy ⋅⋅=⇒= 17) u gcotuseccos'u'yuseccosy ⋅⋅−=⇒= 18) cosy arc u= 2 ' ' 1 u y u − ⇒ = − 19) seny arc u= 2 ' ' 1 u y u ⇒ = − 20) tgy arc u= 2 ' ' 1 u y u ⇒ = + Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 48 Tabela de integrais imediatas 1) ∫ += cudu 2) ∫ += Cuu du ||ln 3) 1)- constante é ( 1 1 ≠+ + =∫ + nC n u duu n n 4) ∫ += Ca a dua u u ln 5) ∫ += Cedue uu 6) ∫ +−= Cuudu cossen 7) ∫ += Cuduu sen cos 8) ∫ += Cuduu |sec|ln tg 9) ∫ += Cuduu |sen|ln cotg 10) ∫ ++= C|uuduu tgsec|ln sec 11) ∫ +−= C|ucouduu tgseccos|ln seccos 12) ∫ += Cuduu tg sec2 13) ∫ +−= Cuduu cotg seccos 2 14) ∫ +=⋅ Cuduuu sec tg sec 15) ∫ +−=⋅ Cucoduuu ssec cotg seccos 16) ∫ += − C a u ua du arcsen 22 21) ∫ +−+= − Cauu au du 22 22 ln 17) ∫ += + C a u aua du arctg 1 22 22) ∫ + ++= + Cauu au du 22 22 ln 18) ∫ += − C a u c aauu du arcse 1 22 23) ∫ ++−=− C a ua u duua a u arcsen 22 2 2222 19) ∫ +− + = − C ua ua aua du ln 2 1 22 24) ( )∫ +++++=+ Cuauauauduau 22 2 2222 ln 22 20) ∫ ++ − = − C au au aau du ln 2 1 22 25) ∫ + −++−=− Cauu a au u duau 22 2 2222 ln 22 Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 49 Relações e Identidades Trigonométricas Através das relações e identidadestrigonométricas poderemos simplificar problemas, e escrever certas funções de formas diferentes, facilitando o trabalho com elas. t t t cos sen tg = ( ) u u u 2tg1 tg2 2tg − = ( ) vu vu vu tgtg1 tgtg tg − + =+ ( ) vu vu vu tgtg1 tgtg tg + − =− t t sen 1 csc = t t cos 1 sec ==== t t t sen cos cotg = t t tg 1 cotg = (((( )))) tt sensen −−−−====−−−− 2 cos1 2 sen uu −−−− ==== 2 cos1 2 cos uu ++++ ==== 1cossen 22 ====++++ tt ( ) uuu cossen22sen = ( ) =−= uuu 22 sencos2cos 1cos2sen21 22 −=−= uu tt 22 sectg1 =+ (((( )))) tt coscos ====−−−− ( ) 2 2cos1 sen 2 u u − = u u u uu cos1 sen sen cos1 2 tg + = − = ( ) tt tgtg −=− tt 22 csccotg1 =+ ( ) 2 2cos1 cos 2 u u + = (((( )))) vuvuvu sencoscossensen ++++====++++ (((( )))) (((( ))))[[[[ ]]]]vuvuvu −−−−++++++++==== sensen 2 1 cossen (((( )))) vuvuvu sencoscossensen −−−−====−−−− (((( )))) (((( ))))[[[[ ]]]]vuvuvu −−−−−−−−++++==== sensen 2 1 sencos ( ) vuvuvu sensencoscoscos −=+ (((( )))) (((( ))))[[[[ ]]]]vuvuvu −−−−++++++++==== coscos 2 1 coscos (((( )))) vuvuvu sensencoscoscos ++++====−−−− (((( )))) (((( ))))[[[[ ]]]]vuvuvu ++++−−−−−−−−==== coscos 2 1 sensen Valores Especiais de Funções Trigonométricas θθθθ (graus) θθθθ (radianos) senθθθθ cosθθθθ tgθθθθ cotgθθθθ secθθθθ cosecθθθθ 0° 0 0 1 0 - 1 - 30° 6 π 2 1 2 3 3 3 3 3 32 2 45° 4 π 2 2 2 2 1 1 2 2 60° 3 π 2 3 2 1 3 3 3 2 3 32 90° 2 π 1 0 - 0 - 1 180º ) 0 -1 0 - -1 - 270º 3) 2 -1 0 - 1 - -1 360º 2) 0 1 0 - 1 - Material organizado por Ana Paula Ern da Silva e Márcia Lourenço 50 BIBLIOGRAFIA ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6a ed. Porto Alegre : Bookman, 2000. 578p. v.1. AYRES Jr, Frank; MENDELSON, Elliott. Cálculo Diferencial e Integral. 3a ed. São Paulo : Ed. Mc Graw Hill. Coleção Schaum, 1994. 704p. DANTE, L. R., “ Matemática (contexto e aplicações), ensino médio, vol.3”, Editora Ática, São Paulo (2000). FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5a ed. São Paulo : Makron Books, 1992. 617p. GOLDSTEIN, L.J., LAY, D.C. e SCHNEIDER, D.I., “ Matemática Aplicada. Economia, Administração e Contabilidade”, Bookman, Porto Alegre, (2000). HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo um curso moderno e suas aplicações. Tradução de Pedro P. de Lima-e-Silva. 6a ed. Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,1999. 600p LARSON, HORSTETLER e EDWARDS, “Cálculo com aplicações”, LTC editora, Rio de Janeiro (1998) LEITHOLD, Louis. 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