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A decadência do feudalismo e o desenvolvimento do capitalismo

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DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
 Paul M. Sweezy
[...] a discussão do declínio do feudalismo e das origens do Capitalismo [...] Revolução Francesa de 1789 [...] o nome de “a revolução burguesa” (a revolução no sentido de uma mudança crucial no poder e natureza do Estado). [...] (p. 11-12).
[...] Fevereiro de 1954 – Maurice Dobb.
O Dr. Sweezy [...] em toda a discussão foi mais a de formular questões de que a de fornecer respostas às mesmas. [...] (p. 15).
 
Alunos: Alex, Cristian, Daniel, Iago e Nicolas
1. Definição de feudalismo para Dobb
 
Dobb define o feudalismo como “virtualmente entendemos para servidão [...] Dobb usa os termos “feudalismo e servidão” como praticamente idênticos em todo o livro. [...] A servidão pode existir em sistemas que nada têm de feudal; e mesmo quando relação dominante de produção, a servidão tem estado, em diferentes épocas e em diversas formas de organização econômica. [...] Dobb está realmente definindo não é um sistema social, mas vários sistemas sociais, todos os que se baseiam na servidão. [...] O interesse principal de Dobb é certamente o feudalismo da Europa ocidental, uma vez que foi nesta região que o Capitalismo veio a nascer e o atingir a sua maturidade. [...] (p. 19-20)
2. A teoria do feudalismo europeu ocidental.
 
[...] como um sistema econômico em que a servidão é a relação de produção dominante no qual a produção se organiza dentro e à volta da propriedade manorial (*) do Lord. [...] Podemos concluir então que o feudalismo europeu ocidental, a despeito da instabilidade e insegurança crônicas, foi um sistema de tendência fortemente acentuada a favor da manutenção de determinados métodos e relação de produção. [...] Por outras palavras, segundo a teoria de Dobb, a causa essencial do colapso do feudalismo está na superexploração da força de trabalho: os servos desertaram dos domínios senhoriais en masse, e aqueles que se deixaram ficar foram bem poucos e ficaram demasiado sobrecarregados para capacitar o sistema a manter-se na sua velha base. [...] (p. 22-26).
4. Crítica da teoria de Dobb.
 
[...] as Cruzadas foram, em certa medida, expedições de pilhagem, que trouxeram recompensas materiais aos seus patrocinadores e participantes [...] o problema da fuga dos servos. Há poucas dúvidas de foi esta uma das causas importantes da crise da economia feudal característica do século XIV. Dobb afirma que ela foi devido à opressão dos senhores (que em troca, teve a sua origem na crescente necessidade destes por novas fontes de receita) e se pode desta maneira explicar como processo interno do sistema feudal. Mas emitiu ele algum caso convincente para esta afirmação? [...] (p. 28-30) 
5. Ainda sobre a teoria do declínio do feudalismo.
 
[...] Dobb salienta – especialmente a crescente extravagância da classe governante e a fuga dos servos da terra – se deve considerar como incorreta. [...] a causa da raiz do declínio do feudalismo está no desenvolvimento do comércio. [...] Qualquer economia, mesmo a mais primitiva, requer um certo montante de comércio. [...] o desenvolvimento das cidades, que foram os centros e os produtores da economia de troca, abriram à população servil do campo a perspectiva de uma vida mais livre e melhor. [...] a causa principal daquela fuga, que Dobb acertadamente considera ter sido um dos fatores decisivos do declínio do feudalismo. [...] (p. 33-36)
6. Que aconteceu depois do feudalismo na Europa ocidental?
 
Segundo a cronologia de Dobb [...] o feudalismo europeu ocidental entrou em um período de crise aguda no século XIV [...] o modo feudal de produção “alcançara um avançado estágio de desintegração”, “uma burguesia mercantil ascendera à riqueza e à influência” [...] o colapso do velho sistema de produção e especialmente da expropriação de bastantes agricultores, que deu origem ao aparecimento de uma classe interessada em trabalhar por salário. (p. 41-42).
Os fatores que desencadearam a grande crise do século XIV foram vários, dentre os quais devemos destacar aqueles que, na opinião de muitos historiadores, compõem a chamada "triologia" da crise feudal: a fome, a peste e as guerras. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DECADÊNCIA DO FEUDALISMO 
Estruturação do modo de produção capitalista.
Transformações básicas:
auto-suficiência para economia de mercado;
novo grupo social: burguesia;
formação das monarquias nacionais.

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