Buscar

historia moderna av2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

“Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas.”
O texto aponta para um componente importante do racionalismo que surgiu a partir do século XVII e que marcou a Revolução Científica, qual seja:
Alternativas:
· a)
A Bíblia continuou a ser a fonte de inspiração dos pensadores racionalistas, pois seus métodos não poderiam contrariar os dogmas da Igreja.
· b)
A atitude dos pensadores racionalistas foi marcada pela negação dos dogmas da Igreja Católica, pois todos os princípios religiosos foram refutados.
· c)
Os novos pensadores sempre tiveram uma visão crítica dos dogmas da Igreja Católica, mas nunca tiveram receios de publicar suas teses.
· d)
Os pensadores passaram a observar e produzir experimentações para produzir suas teses.
Alternativa assinalada
· e)
Apesar de terem uma visão inovadora sobre a interpretação do mundo e do universo, os pensadores do período citado sempre basearam seus argumentos na tradição e no princípio da autoridade.
2)
“Por isso, todas as vezes que um número qualquer de homens se unir em uma sociedade, ainda que cada um renuncie ao seu poder executivo da lei da natureza e o confie ao público, lá, e somente lá, existe uma sociedade política ou civil. E isso acontece todas as vezes que homens que estão no estado de natureza, em qualquer número, entram em sociedade para fazerem de um mesmo povo um corpo político único, sob um único governo supremo; ou todas as vezes que um indivíduo se une e se incorpora a qualquer governo já estabelecido.”
Nesse trecho da obra de Locke, o autor discute:
Alternativas:
· a)
A oposição entre o Estado da natureza e o Estado civilizado.
· b)
A preponderância da sociedade civil sobre o Estado, que deve derivar seu poder dela.
· c)
A preponderância do Estado sobre a sociedade civil, que depende dele para manter sua liberdade e propriedade.
Alternativa assinalada
· d)
A natural propensão do homem em se reunir em sociedade e entregar o poder a um soberano que represente o ideal religioso da maioria.
· e)
A reiteração do poder dos indivíduos de buscar proteger sua propriedade de forma violenta quando necessário.
3)
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles (...) A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções.”
A respeito do trecho da obra de Rousseau, é correto afirmar: 
Alternativas:
· a)
Aproxima-se do pensamento absolutista, que atribuía aos príncipes o direito de manter a ordem estabelecida.
· b)
Aproxima-se do pensamento cristão europeu do período, por atribuir a todos os homens uma condição de igualdade perante Deus.
· c)
Filia-se ao pensamento libertário, pela denúncia da escravidão a que estava submetidos os camponeses europeus.
· d)
Aproxima-se do pensamento marxista, que estabelece que o Estado deve ser tomado pelas classes sociais subalternas.
· e)
Filia-se ao pensamento iluminista, a despeito das diferenças entre o autor e os outros pensadores, em especial no que diz respeito à origem dos direitos.
Alternativa assinalada
4)
“Portanto, essa era uma cultura de formas conservadoras, que recorria aos costumes tradicionais e procurava reforçá-los. As formas são também não racionais; não apelam para a "razão" por meio do panfleto, do sermão ou do palanque do orador. Elas impõem uma variedade de sanções pela força, o ridículo, a vergonha, a intimidação. Mas o conteúdo ou os significados dessa cultura não podem ser qualificados facilmente de conservadores, porque na realidade social o trabalho se libera cada vez mais, década após década, dos controles senhoriais, paternais, da paróquia e da corporação, distanciando-se da dependência direta em que ficavam a princípio os clientes da gentry. Em consequência, temos urna cultura costumeira que não está sujeita, em seu funcionamento cotidiano, ao domínio ideológico dos governantes. A hegemonia suprema da gentry pode definir os limites dentro dos quais a cultura plebeia tem liberdade para atuar e crescer; mas como essa hegemonia é laica, e não religiosa ou mágica, pouco pode fazer para determinar o caráter dessa cultura plebeia.”
Sobre o conceito de cultura popular, presente no texto, podemos afirmar:
Alternativas:
· a)
A cultura popular nunca é conservadora, pois sempre busca contestar o poder das classes dominantes.
· b)
O autor relativiza a noção de que interpreta a cultura popular como algo irracional.
· c)
A cultura popular é povoada de crenças mágicas e superstições que facilitam o domínio de classe da gentry.
Alternativa assinalada
· d)
A cultura popular nunca está subordinada à cultura das elites.
· e)
O autor busca entender a racionalidade da cultura popular.
5)
“A concepção que foi questionada é a que vê o século XVIII francês como urna luta de classes entre uma burguesia capitalista ascendente e uma classe dominante estabelecida de aristocratas feudais, que a burguesia em ascensão, consciente de si mesma como classe, procurava combater para substituí-la na condição de força dominante na sociedade. Essa concepção via a Revolução Francesa como o triunfo dessa classe e, consequentemente, como o mecanismo histórico que acabou com a sociedade feudal-aristocrática e inaugurou a sociedade burguesa capitalista do século XIX, a qual — deduzia-se — não teria podido surgir senão quebrando aquilo que Marx, quando falava da revolução proletária que considerava destinada a derrubar o capitalismo, chamava de ‘o invólucro da velha sociedade’. Em resumo, o revisionismo criticava (e critica) o conceito de que a Revolução Francesa foi essencialmente uma revolução social necessária, um passo essencial e inevitável no desenvolvimento histórico da sociedade moderna e, é claro, a transferência de poder de uma classe para outra”.
Esse trecho da obra do historiador Eric Hobsbawm deve ser interpretado como:
Alternativas:
· a)
o relato de uma discussão historiográfica em torno da Revolução Francesa.
Alternativa assinalada
· b)
uma discussão sobre as origens da Revolução Francesa.
· c)
uma forma de legitimar a Revolução Francesa frente aos seus contemporâneos.
· d)
uma discussão sobre o caráter classista da Revolução Francesa.
· e)
uma reafirmação das posições marxistas do autor sobre a Revolução Francesa.

Continue navegando