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Defeitos em peças fabricadas pelo processo de fundição

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DEFEITOS EM PEÇAS FABRICADAS 
PELO PROCESSO DE FUNDIÇÃO
AUTOR: ENG.ARNALDO FERREIRA BRAGA JR.
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento da produção de peças fundidas e com a 
competitividade cada vez  mais acirrada, as fundições tem 
necessidade de melhorar a qualidade e desenvolvimento 
de seus produtos, procurar a redução dos custos e prazo de 
entrega.
Um dos caminhos mais fáceis para tal está na mão do 
fundidor: é saber a causa raiz dos seus defeitos, para tomar  
ação corretiva.
Os defeitos deste trabalho são somente visuais.
Critério Visual:
A‐ PROTUBERÂNCIA METÁLICA‐ (REBARBAS)
‐SEM MUDANÇA NA FORMA GEOMÉTRICA DA PEÇA 
‐COM MUDANÇA NA FORMA GEOMÉTRICA DA PEÇA
B‐ CAVIDADES (POROSIDADES)
C‐ TRINCAS (RUPTURAS, FRATURAS)
D‐ SUPERFÍCIE DEFEITUOSA
E‐ PEÇAS INCOMPLETAS
F‐ DIMENSÕES OU FORMA INCORRETA
G‐ INCLUSÕES
2.CLASSIFICAÇÃO DOS DEFEITOS
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
Sem mudança da forma geométrica da peça
2.A.1‐ REBARBA METÁLICA
Definição: 
“São protuberâncias metálicas que se encontram nas 
junções entre molde e macho ou nas linhas de 
divisão dos moldes”.
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.1‐REBARBA METÁLICA
Causas:
Folgas entre machos e moldes ou entre machos e machos.
Ações:
• Cuidado na fabricação de modelos, moldes e machos;
• Controlar as suas dimensões;
• Executar bem o fechamento dos moldes;
• Vedar as folgas existentes (calafetar)
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.1‐ REBARBA METÁLICA
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.2‐ VEIAMENTO
Definição:
“São rebarbas em forma de veios, geralmente 
perpendicular à superfície isolada ou em rede e não 
situadas ao longo de cantos.”
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.2‐ VEIAMENTO
Causas:
• Rachaduras nas superfícies dos moldes quando está sendo 
secado, com forte tendência da areia contrair , devido ao 
aquecimento muito rápido;
• Temperatura de aquecimento muito alta, principalmente no 
processo de secagem do molde;
• Grande quantidade de aglomerante na areia;
• Umidade alta;
• Rachadura nos moldes no momento do vazamento muito lento;
• Fissura nos moldes que acompanham a expansão da areia
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.2‐ VEIAMENTO
Ações:
• Acertar a composição da areia;
• Calafetar as fendas nos moldes;
• Repetir as ações que serão explicadas no defeito “expansão da 
areia” (2.D.2);
• Aumentar a dureza do molde;
• Diminuir a pressão metalostática;
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.2‐ VEIAMENTO
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.3‐ REBARBA DE ÂNGULO
Definição:
“Protuberância metálica na forma de lâmina delgada 
que divide em dois um ângulo entrante na areia do 
molde.”
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.3‐ REBARBA DE ÂNGULO
Causas:
• Rachadura no molde ou no macho produzida durante a 
estufagem, secagem ou no vazamento;
• Grande quantidade de aglomerante na areia.
Ações:
• Diminuir a quantidade de aglomerante na areia;
• Modificar a natureza dos aglomerantes.
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.3‐ REBARBA DE ÂNGULO
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
Com mudança na forma geométrica da peça
2.A.4‐ LEVANTAMENTO DO MOLDE
Definição: 
“Rebarba plana,um pouco grossa, de perfil dentado que 
se encontra ao longo da linha de divisão do molde, que 
vem acompanhada com o corresponde aumento da 
espessura da peça."
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.4‐LEVANTAMENTO DO MOLDE
Causa:
• Excesso de pressão metalostática ou dinâmica do metal líquido, 
que produz um levantamento da parte superior do molde, sendo 
que sua carga não é suficiente para evitá‐lo.
Ações:
• Colocar peso suficiente para evitar o empuxo;
• Fazer o grampeamento correto;
• Se possível diminuir a altura do canal de descida.
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.4‐LEVANTAMENTO DO MOLDE
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
Com mudança na forma geométrica da peça
2.A.5‐ EROSÃO DE AREIA 
Definição: 
“Protuberância de forma irregular e normalmente rugosa 
nas paredes das peças, em geral na região dos 
ataques ou aparecendo ao longo do percurso do metal 
líquido; esta areia removida ou erodida, geralmente se 
encontra em outra região da peça na forma de 
inclusões.”
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
Com mudança na forma geométrica da peça
2.A.5‐ EROSÃO DE AREIA 
Causas:
• Areia com baixa coesão (de molde e macho);
• Areia muito seca;
• Sistema de vazamento mal projetado.O metal entra no molde com alta 
velocidade e/ou passa durante muito tempo pelo mesmo ataque.
Ações:
• Colocar aglomerante na areia que melhore a resistência à quente;
• Rever sistema de vazamento(enchimento e alimentação);
• Controlar a dureza do molde e/ou  do macho;
• Evitar a entrada de metal líquido diretamente nas arestas de areia ou nas 
paredes verticais do molde;
• Utilizar canais de descida cerâmico ou de macho ou filtros;
• Colocar areia de faceamento mais refratárias nas zonas afetadas;
• Pintar os canais com tinta mais refratária.
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
Com mudança na forma geométrica da peça
2.A.5‐ EROSÃO DE AREIA 
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.6‐MACHO QUEBRADO
Definição: 
“Protuberância irregular na forma de rebarba com 
aspecto de ruptura e estão situadas nas partes 
internas das peças obtidas por meio de machos.Os 
defeitos são vistos geralmente nas partes inferiores 
da peça na forma de inclusões de areia de macho.”
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.6‐MACHO QUEBRADO
Causas:
• Areia de macho com baixa resistência;
• Marcação de machos fora de dimensão;
• Caixa de macho mal projetada;
• Transporte de molde feito de forma brusca;
• Ruptura do macho ao fechar o molde;
• Ruptura do macho durante o vazamento,impacto do jato de 
metal líquido muito forte;
• Macho sem armação.
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.6‐MACHO QUEBRADO
Ações:
• Aumentar a resistência da areia do macho;
• Mudar o processo de fabricação do macho;
• Dimensionar as marcações do macho;
• Melhorar o transporte do molde de forma menos brusca;
• Reposicionar os ataques;
• Colocar armação no macho.
Obs.:Os dois mandamentos do macho:
1‐ “O macho deve ser colocado na posição certa.”
2‐ “Deve permanecer nessa  posição.”
2.A‐PROTUBERÂNCIA METÁLICA
2.A.6‐MACHO QUEBRADO
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
Definição:
“As cavidades também chamadas de porosidades, gases ou bolhas tem as 
paredes lisas, ligeiramente esféricas, sem comunicação com o exterior. 
As maiores aparecem isoladas; enquanto que as menores em 
grupos,de dimensões variadas.”
As paredes internas das cavidades podem ser brilhantes ou oxidadas; 
tratando-se de fundição FoFo podem ter uma fina camada de grafite.
Os defeitos podem aparecer em todas as regiões da peça.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
Causas:
Endógenas: gases provenientes do metal ( origem metalúrgica);
Exógenas: gases provenientes dos materiais que constituem os moldes e machos retidos mecanicamente.
Causas Endógenas:
o Quantidade de gás demasiado alto no banho metálico;
o Em fundição de aço, FoFo formação de oxido de carbono. Possibilidade da difusão de hidrogênio, 
raramente de nitrogênio.
Causas Exógenas:
o Elevada umidade de moldes e machos;
o Aglomerantes com elevada tendência em desprender gases;
o Elevada porcentagem de aditivos que contenham carboneto de hidrogênio;
o Pintura com forte tendência de liberação de gases;
o Insuficiente saída dos gases;
o Baixa permeabilidade da areia do molde e macho;
o Arraste de ar pelos canais.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
Ações Gerais:
• Prever saída de gases e ar dos moldes através de respiros devidamente 
adequados;
• Aumentar a permeabilidade das areias de macho e molde;
• Diminuir a dureza dos moldes;
• Boa secagem dos moldes com maçarico;
• Controlar a umidade da areia;
• Diminuir a porcentagemdos aglomerantes ou trocá‐los;
• Empregar tintas que sejam formadoras de gás redutores;
• Modificar a relação e canais;
• Aumentar a pressão metalostática com aumento da altura do canal de 
descida.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
Ações para aços moldados:
• Desoxidar o banho metálico;
• Evitar uma reoxidação;
• Diminuir a quantidade de hidrogênio e nitrogênio em marcha de fusão;
• Controlar a temperatura e tempo de vazamento.
Ações para FoFo cinzento e nodular:
• Evitar a introdução de óxidos e oxidação do banho com emprego de cargas oxidadas;
• Excepcionalmente, controlar o conteúdo de nitrogênio;
• Evitar quantidade excessiva de alumínio e titânio;
• Evitar temperaturas de vazamento baixas.
Ações para não ferrosos:
• Não fundir com temperatura muito alta, eventualmente desgaseificar o banho.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.1‐ POROSIDADES / GASES
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.1‐ Rechupes Dispersos ou cavidades em forma de vírgula
Obs.:defeito referente especialmente para FoFos
Definição:
“Cavidades estreitas em forma de vírgulas,geralmente 
perpendicular à superfície da peça. Sua profundidade pode 
variar até 2 cm e sua superfície interior tem aspécto 
dendrítico.Frequentemente são acompanhados de um aumento 
da grafita.”
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2.1‐ Rechupes Dispersos ou cavidades em forma de vírgula
Causas:
• Baixa quantidade de carbono;
• Quantidade de nitrogênio muito alta,geralmente superior a 100ppm, influencia 
quanto maior for espessura da peça; vem normalmente com elevada proporção 
de aço na carga ou em elaboração do ferro em fornos à arco;
• Molde com baixa dureza.
Ações:
• Diminuir a quantidade de nitrogênio:
• Diminuir a proporção de aço na carga;
• Usar , se possível, forno de indução, cubilô ou outros;
• Fixar o nitrogênio em forma de nitretos, por meio do titânio ou alumínio;
• Secar bem os moldes.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.1‐ Rechupes Dispersos ou cavidades em forma de vírgula
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.2‐ Rechupes Típicos
Definição:
“Cavidade(s)mais ou menos dispersas,abertas ou fechadas, com 
paredes rugosas de formato dendrítico.”
Em ligas eutéticas são lisas, localizadas nas zonas que se solidificam 
por último ou também em contato de ângulos entrantes nas peças, 
nos machos e nas proximidades dos ataques.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.2‐ Rechupes Típicos
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.2‐ Rechupes Típicos
Causas:
• Contração volumétrica como resultado da solidificação do metal;
• Gases desprendidos pelo molde em combinação com a pressão 
atmosférica ( efeito Leonard);
• Deformação dos moldes por sua dilatação, devido a altas 
temperaturas de vazamento e da pressão metalostática.
• No caso de ferro cinzento e nodular, o crescimento da grafita eutética 
compensa o efeito de contração metálica; dependendo desse 
crescimento, poderá ocorrer uma contração reduzida, ausência de 
contração ou um crescimento provocando um certo refluxo.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.2‐ Rechupes Típicos
Ações:
• Projetar peças com espessura, cujos módulos são quase iguais, se 
possível,crescente em direção aos massalotes;
• Aplicar padding que possam ser removidos ou por usinagem ou por rebarbação;
• Das ligas de FoFos pode‐se diminuir a contração variando‐se a quantidade de 
grafita;
• Diminuir a temperatura de vazamento quanto possível;
• Colocar massalotes nas regiões de maior módulo;
• Usar produto exotérmico;
• Colocar número de massalotes suficiente para atender distância de alimentação;
• Usar resfriadores internos e/ou externos para modificar o módulo;
• Colocar nervuras ou arrendondar os cantos;
• Modificar a relação de módulos, principalmente para Os FoFos.
2.B ‐ CAVIDADES
2.B.2‐ RECHUPES (CHUPAGEM)
2.B.2.2‐ Rechupes Típicos
2.C.1‐ TRINCAS À FRIO
2.C – TRINCAS (RUPTURAS/ FRATURAS)
Definição:
“ É uma descontinuidade da peça, visível, que a divide em 
fragmentos,cuja geometria da peça não permite supor que 
houve um efeito de contração durante seu resfriamento. O 
aspecto da fratura não é oxidado.”
2.C.1‐ TRINCAS À FRIO
Causas:
• Manuseio da peça mal feito na
desmoldagem, na quebra de canal ou no seu transporte;
• Excessivo esforço durante a rebarbação e/ou na usinagem.
Ações:
• Tomar os devidos cuidados nas operações citadas.
2.C – TRINCAS (RUPTURAS/ FRATURAS)
2.C.1‐ TRINCAS À FRIO
2.C – TRINCAS (RUPTURAS/ FRATURAS)
2.C.1‐ TRINCAS À QUENTE
2.C – TRINCAS (RUPTURAS/ FRATURAS)
Definição:
“É uma descontinuidade da peça, visível, que a divide em 
partes, cujo aspecto da fratura é toda oxidada e a sua 
geometria não permite supor que houve efeito de 
contração durante seu resfriamento.” 
2.C.1‐ TRINCAS À QUENTE
Causas:
• Desmoldagem muito rápida ou prematura;
• Movimentação brusca, batidas.
Ações:
• Cuidado no manuseio da desmoldagem, principalmente quando a 
peça ainda está rubra;
• Dar tempo suficiente para a desmoldagem, esfriando a peça dentro 
do molde
2.C – TRINCAS (RUPTURAS/ FRATURAS)
2.D.1‐ ESMAGAMENTO
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
Definição:
“Depressão de pequena extensão, com idêntico aspecto 
superficial do resto da peça; é um defeito que 
corresponde à uma deformação de desprendimento de 
parte da superfície do molde.”
2.D.1‐ ESMAGAMENTO
Causas:
Uma parte do molde se desprendeu, essa deformação poderá 
ocorrer devido a:
• Cinta de apoio das caixas gasta;
• Peso excessivo na tampa;
• Grampeamento muito forte;
• Falta de planicidade no suporte do molde;
• Desprendimento de um suporte ou armação do molde.
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.1‐ ESMAGAMENTO
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
Definição:
“É um defeito superficial, metálico, irregular, de alguns milímetros 
de espessura, de contorno delgado e de superfície muito rugosa, 
paralela à peça fundida; está unida por um pequeno filete. 
Abaixo desse defeito a superfície da peça apresenta uma 
pequena depressão.”
Obs.: As paredes laterais são pouco atingidas por esse defeito.
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
Causas na Tampa:
• Formação de uma zona de condensação e baixa resistência 
(esquema 1) e posterior formação de uma camada de dilatação 
onde a resistência à compreensão é fraca e começa a se destacar 
(esquema 2);
• Com o enchimento do molde pelo metal este comprime a camada 
contra a parede da tampa e onde se dá por expansão da areia o 
rompimento da camada (esquema 3).
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
Causas no fundo:
• Com uma lâmina de metal saindo dos canais de ataque provoca 
rapidamente uma zona de condensação de umidade, formando 
uma camada de baixa resistência à compreensão (esquema 1); 
essa camada não se separa completamente da areia do molde 
do fundo e se destaca somente nas bordas, devido a dilatação da 
areia de sílica (esquema 2). Quando a areia se destaca bem ( S 
esquema 3) é uma chaga de expansão típica; quando não ( R 
esquema 3) é chamada rabo de rato.
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
Causas no fundo:
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.D.2‐ EXPANSÃO DA AREIA (CHAGA DE EXPANSÃO)
Ações:
• Aumentar a quantidade de aglomerante;
• Emprego de uma argila de melhor qualidade;
• Ativar mais a bentonita;
• Refrigerar a areia do sistema;
• Melhorar a preparação da areia;
• Aumentara granulometria da areia;
• Aumentar a velocidade de vazamento;
• Diminuir a umidade da areia;
• Usar aditivos na areia:
• Usar areia de faceamento com menor dilatação;
• Colocar respiros;
• Aumentar a permeabilidade da areia.
2.D – SUPERFICIES DEFEITUOSAS
2.E.1‐FALTA DE ENCHIMENTO
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
Definição:
“A peça está completa à exceção das arestas que estão 
arredondadas;tratando-se FoFo a superfície é brilhante 
e lisa.”
2.E.1‐FALTA DE ENCHIMENTO
Causas:
• Falta de fluidez do metal líquido, devido a temperatura de vazamento 
baixa, em relação a sua composição química;
• Enchimento demasiadamente lento em decorrência de relação de 
canais;
• Permeabilidade da areia baixa;
• Respiros e canal de subida mal dimensionados;
• Em peças fundidas em coquilha, pode ser que sua temperatura esteja 
muito baixa.
Ações:
• Aumentar a temperatura de vazamento de acordo dom a composição 
química e espessura da peça;
• Rever a relação de canais;
• Elevar a temperatura da coquilha;
• Melhorar a permeabilidade e saída de gases.
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.E.1‐FALTA DE ENCHIMENTO
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.E.2‐ FALTA DE METAL (Vazamento interrompido/arriscado)
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
Definição:
“ A peça está incompleta, as arestas estão 
ligeiramente arredondadas na parte superior; as 
inferiores estão corretas.”
2.E.2‐ FALTA DE METAL (Vazamento interrompido/arriscado)
Causas:
• Quantidade insuficiente de metal líquido na panela de 
vazamento;
• Interrupção no vazamento.
Ações:
• Colocar quantidade suficiente de metal na panela;
• Rever a relação de canais;
• Treinar os operadores.
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.E.2‐ FALTA DE METAL (Vazamento 
interrompido/arriscado)
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.E.3‐MOLDE VAZADO
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
Definição:
“ A peça está incompleta; a superfície superior é 
geralmente côncava e se prolonga até o topo do molde, 
com aspecto de rebarba.”
2.E.3‐MOLDE VAZADO
Causas:
• Estanqueidade insuficiente do molde ou resistência inadequada das 
paredes de moldes e machos, principalmente em peças de grande 
espessura;
• Mal vedação no fechamento dos moldes;
• Cinta de apoio gasta;
• Respiro entre macho e molde sem vedação;
• Grampeamento mal realizado;
• Peso insuficiente no molde superior;
• Superfície do molde superior não casa com a do molde inferior;
• Desmoldagem  com parte da peça ainda em estado llíquido.
Ações:
• Eliminar as causas descritas.
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.E.3‐MOLDE VAZADO
2.E – PEÇAS INCOMPLETAS
2.F.1‐ DEFORMAÇÃO DEVIDO À CONTRAÇÃO
2.F – DIMENSÕES OU FORMA INCORRETA
Definição:
“A peça apresenta em sua totalidade ou localmente uma 
deformação, em relação ao plano do modelo ou do molde. 
Essas deformações podem se repetir, mais ou menos, 
regularmente, sobretudo em regiões de diferentes 
espessuras.”
2.F.1‐ DEFORMAÇÃO DEVIDO À CONTRAÇÃO
Causas:
• Obstáculos que impedem a contração:
Geometria da peça;
Massalote e/ou canais;
Partes do molde ou macho;
o Técnicas de moldagem mal feita (alívios);
o Contração irregular causada por uma desmoldagem rápida.
Ações:
o Se possível mudar a forma geométrica;
o Adotar técnica de vazamento de maneira a distribuir a temperatura 
uniformemente;
o Acertar o tempo e temperatura de vazamento mais adequado;
o Quebrar o massalote canais, após o vazamento;
o Fazer alívios ou colocar machos de alta colapsibilidade em pontos que possam 
aliviar a tensão na areia;
o Esfriar a peça fundida no molde.
2.F – DIMENSÕES OU FORMA INCORRETA
2.F.1‐ DEFORMAÇÃO DEVIDO À CONTRAÇÃO
2.F – DIMENSÕES OU FORMA INCORRETA
2.F.1‐ DEFORMAÇÃO DEVIDO À CONTRAÇÃO
2.F – DIMENSÕES OU FORMA INCORRETA
2.G.1‐ INCLUSÃO DE ESCÓRIA E/OU PRODUTO USADO NO BANHO METÁLICO
2.G – INCLUSÕES
Definição:
“Inclusão não metálica de forma irregular, com aspecto de escória 
de forno de fusão e/ou panela de vazamento e/ou produto de 
tratamento do banho, situado nas regiões da tampa ou partes 
inferiores dos machos; quando removidas apresentam parede 
lisa.”
As inclusões de escórias podem vir acompanhadas de uma 
cavidade proveniente dos gases por elas desprendidos.
2.G.1‐ INCLUSÃO DE ESCÓRIA E/OU PRODUTO USADO NO BANHO METÁLICO
Causas:
• Escórias do forno/panelas /bicas, etc;
• Adições ao banho metálico não dissolvidas.
Ações:
• Limpar escórias do forno de fusão;
• Facilitar a aglomeração da escória;
• Para FoFo, aumentar a temperatura do metal no forno;
• Usar panela bico de chaleira ou varão;
• Manter o canal de vazamento cheio, até seu término;
• Usar filtros, choques, etc;
• Prever no sistema canais, retenção de escória;
• Colocar as partes usinadas, sempre que possível, no molde do fundo;
• Usar cargas no forno com sucata limpa e não oxidadas.
2.G – INCLUSÕES
2.G.1‐ INCLUSÃO DE ESCÓRIA E/OU PRODUTO USADO NO BANHO 
METÁLICO
2.G – INCLUSÕES
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
MÉTODOS PARA DETERMINAR 
A CAUSA RAIZ
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
ANTES DE ESCOLHERMOS UM MÉTODO, 
VAMOS PRIMEIRO MONTAR O GRUPO 
DE COMBATE AO REFUGO.
1.O QUE FAZER? (WHAT?)
Devemos escolher uma peça com defeito 
que queremos achar a causa raiz.
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
2. QUEM FAZ? ( WHO ?)
O líder desse grupo de combate ao 
refugo DEVE ser da Engenharia de 
Processo ou alguém responsável pelo 
mesmo.
Esse grupo deve ser formado pelo líder e 
operador(es), supervisor de produção ou 
outro(s) elemento(s) que o líder achar 
necessário.
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
3. QUANDO FAZER? (WHEN?)
Esse grupo deve se reunir diariamente (manhã ou tarde).
4.ONDE FAZER? (WHERE?)
O local deve ser próximo das peças com defeito.
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
5. QUAL FAZER? (WHICH)?
O grupo deve definir qual é o problema; 
correlacionado com O QUE FAZER? e definir 
metas!!!
6. COMO FAZER? (HOW?)
Usar as ferramentas da Engenharia da 
Qualidade, que podem ser:
• PARETO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
6‐ COMO FAZER? (HOW?)
• PARETO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
6‐ COMO FAZER? (HOW?)
• PARETO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
6‐ COMO FAZER? (HOW?)
• ANÁLISE DE PROBLEMA (AP)
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
6‐ COMO FAZER? (HOW?)
• ANÁLISE DA SITUAÇÃO (5W1H)
• DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (ESPINHA 
DE PEIXE OU ISHIKAWA)
• 5 PORQUÊS?
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
6‐ COMO FAZER? (HOW?)
• P D C A  (PLAN/DU/CHECK/ACTION)
• CEP
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS NO USO DE ALGUMAS FERRAMENTAS:
• TUBOS COM CAROÇO NO DIÂMETRO INTERNO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS NO USO DE ALGUMAS FERRAMENTAS:
• TUBOS COM CAROÇO NO DIÂMETRO INTERNO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS NO USO DE ALGUMAS FERRAMENTAS:
• CAMISA MOLHADA COM POROSIDADE NO DIÂMETRO INTERNO
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS 
NO USO DE 
ALGUMAS 
FERRAMENTAS:
• CUBO DA RODA
DEFEITOS DE FUNDIÇÃO
BIBLIOGRAFIA
• CIATF –Mejora de la calidad de piezas fundidas – Madrid –Editor Luiz Cárcamo ‐1974;
• Le Breton.H – “Defectos de las piezas de fundicion – Bilbao – 9 –Espartero; Urmo, 
S.A.Edeciones – 1975;
• Lo Ré, Victor;Brosch Carlos Dias – “Areias de Fundição e Materiais de Moldagem” –
Boletim 54 – IPT – 1965;
• Sofunge –”Defeitos de Fundição” – Biblioteca SOFUNGE n.26‐ 1976;
• AFS – “Analysis of Casting Defects “ –second edition ‐1966;
• ABM – Simpósio sobre Defeitos em Peças Fundias – COFUN – Joinville –SC ‐1979;
• BCIRA –”Control and Prevention of Casting Defects – Alve Church, Birmingham – B48 
7QB –UK;
• QPB – Consultoria e Treinamento –Metodologia Seis Sigma de excelência da qualidade 
de produto e serviços ‐2003;
• KEPNER TREGOE –”Análise de problemas e Tomada de decisão – Princeton, New Jersey 
,USA – 1977.

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