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PRINCÍPIOS NOTEADORES DO PROCESSO PENAL

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PRINCÍPIOS NOrTEADORES DO PROCESSO PENAL
Caso prático
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca causando-lhe sérias lesões no ombro direito. Além disso, Joaquim danificou todo o carro de Pedro. O promotor de Justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro. O juiz entendeu que o Ministério Público deveria imputar também a Joaquim o crime de dano, em decorrência do autor do fato ter destruído todo o carro da vítima. O Ministério Público não acatou a ordem judicial, por entender que na hipótese em testilha não houve o crime de dano. Assim, o magistrado invocou a regra do artigo 28 do CPP e remeteu os autos ao PGJ que emendou a inicial acusatória, imputando a Joaquim também o crime de dano. Na audiência de instrução, o juiz, como primeiro ato da instrução, realizou o interrogatório do denunciado, o qual a todo o momento encontrava-se desacompanhado de seu advogado. No seu interrogatório, só respondeu às perguntas do magistrado, no momento da qualificação e, quando indagado sobre os crimes que lhes foram imputados na denúncia reservou-se ao direito de ficar calado
Caso prático
Ato contínuo, fez perguntas às testemunhas arroladas pela defesa que afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Após, indagou as testemunhas de acusação que disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Ato contínuo, abriu prazo para a apresentação das alegações finais, contrariando a ordem estabelecida no Código de Processo Penal, tudo sob a justificativa de que seu vôo estava marcado para dali a uma hora e precisava concluir a instrução. O Ministério Público, nas alegações finais, pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa, bem como considerou o silêncio do réu como elemento para a formação da sua convicção, declarando Joaquim culpado pelos crimes imputados na denúncia, prolatando assim, uma sentença condenatória. 
PRINCÍPIO DA INÉRCIA
1. PRINCÍPIO DA INÉRCIA (NE PROCEDAT IUDEX EX OFFICIO) 
1.1 DECORRÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INÉRCIA
A) SISTEMA ACUSATÓRIO
B) PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA: emendatio libelli e mutatio libelli
OBS: O PRINCÍPIO DA INPERCIA IMPEDE A PRODUÇÃO PROBATÓRIA PELO JUIZ?
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
Art. 5º, inciso LIV, da CF/88: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
Devido processo legal material e devido processo legal processual
Garantias ao acusado: art. 5ª, incisos: LVI, LVIII, LXII, LXIII, LXIV, LXV, LXVI e LXVII CF
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Art. 5ª, inc. LVII, CF: ninguém pode ser considerado culpado senão após o trânsito em julgado de uma sentença condenatória.
Regra probatória
Regra de tratamento: SUM. 444, STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
Presunção de inocência e o seu novo paradigma face a decisão do STF (HC 126.292
OBS: AS PRISÕES CAUTELARES VIOLAM O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA?
Principio da PARIDADE DE ARMAS OU ISONOMIA PROCESSUAL (PAR CONDICIO)
Art. 5º, caput, CF: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”
Igualdade material e igualdade formal
CAUTELAR. PRETENSÃO DO EX-MARIDO DE COMPELIR A EX-MULHER A FICAR LONGE DELE COM BASE NO ART. 22, III, "a", DA LEI DA MARIA DA PENHA. Inadmissibilidade porque a lei se destina à violência doméstica praticada contra a mulher e não pela mulher. Inaplicação do princípio da isonomia. Indeferimento acertado. Recurso improvido, por maioria.(APELAÇÃO CRIMINAL N° 652.125-4/5 - COMARCA DE REGISTRO/SP – RELATOR EXMO SR. DES. MAIA DA CUNHA. ACÓRDÃO JULGADO EM 27/08/09).
Princípio da igualdade material
Decisão interlocutória própria padronizável proferida fora de audiência. Autos de 1074 /2008 Vistos, etc. Trata-se de pedido de medidas protetivas de urgência formulada por CELSO BORDEGATTO, contra MÁRCIA CRISTINA FERREIRA DIAS, em autos de crime de ameaça, onde o requerente figura como vítima e a requerida como autora do fato.
OBS: O PRINCÍPIO DA ISONOMIA É MITIGADO NA AÇÃO PENAL PÚBLICA? 
Princípio da verdade real
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
I - ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
II - determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante
PRINCÍPIO DA VERDADE REAL
 O sistema do Código de Processo Penal brasileiro possibilita a sobreposição de funções do órgão jurisdicional e do órgão oficial de acusação, fazendo com que se tenha condições quase ilimitadas para o agir jurisdicional no âmbito de busca e produção de prova. Esse agir oficioso por parte do órgão jurisprudencial cria o que Franco Cordero denominou de “quadri mentali paranoide” (quadros mentais paranoicos), já que quem produz prova desenvolve um raciocínio baseado no primado das hipóteses sobre os fatos. Tal situação estão em sintonia com o sistema acusatório previsto na Constituição do Brasil de 1988?
VERDADE REAL
O QUE É A VERDADE?
O MITO DA VERDADE REAL
LIMITE A VERDADE REAL: PROVAS VEDADAS E RESTRIÇÕES A LEI CIVIL
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Vadinho, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, parágrafo 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido a delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Vadinho, após ser determinado pelo Delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Vadinho como partícipe de crime.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Na tentativa de identificar a autoria do homicídio, ocorrido na madrugada de onNa tem, a autoridade policial dirigiu-se ao local do crime e lá foram encontradas amostras biológicas. Algumas pessoas foram convidadas a prestar depoimento sobre o crime em tela e nas suas oitivas citaram alguns prováveis suspeitos, dentre eles: Tripa Seca e Maria Bonita. A polícia começou a procurar pelos indivíduos citados nas oitivas das testemunhas, ocasião em que, avistaram um indivíduo, em atitude suspeita perambulando pelas redondezas. O indivíduo não tinha qualquer documento de identificação, porém já era conhecido do Bairro, pela alcunha de Fogo Solto. Ato contínuo, conduziram Fogo Solto até a delegacia e o deixou, algemado, sem roupa, sem comida e sem água, um dia inteiro em um vão escuro e com goteiras, ocasião em que, acabou por admitir a autoria de alguns crimes. 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Além de admitir a autoria, Fogo Solto delatou seus comparsas: Tripa Seca e Maria Bonita, entregando o local onde poderiam ser localizados. Tripa Seca já tinha várias passagens pela polícia por crime de roubo e uso de documento falso, conforme certidão de antecedentes criminais. Maria Bonita já estava na mira dos policiais, pois dias antes da ocorrência do crime, a vítima dirigiu-se a delegacia e relatou que estava sofrendo várias ameaças de morte por parte de Maria Bonita. Tripa Seca e Maria Bonita foram conduzidos até a delegacia e recusaram fornecer padrões biológicos para confronto de DNA. Não obstante, sabendo que maria Bonita estava gestante, o delegado, no dia do parto, dirigiu-se aos hospitais onde ela dera à luz, com
equipe técnica de legistas, e apreendeu a placenta da principal suspeita do delito, realizando, então, o confronto de DNA com o material apreendido no local do crime, concluindo pela autoria da indiciada. Deflagrada a ação penal, os advogados dos denunciados impetraram habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução criminal, sob o argumento de violação das garantias constitucionais dos seus clientes.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO A AUTOINCRIMINAÇÃO (NEMO TENETUR SE DETEGERE)
PREVISÃO CONSTITUCIONAL: ART. 5º, LXIII: LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
VERTENTES:
A) direito ao silêncio
B) inexigibilidade de dizer a verdade
C) Direito de não ser compelido a praticar comportamento ATIVO 
D) Direito de não se submeter a procedimento probatório invasivo 
Princípio do non bis in idem 
CASO HIPOTÉTICO: José foi processado pelo crime X. Todavia, como não havia provas, foi absolvido. Tal decisão transitou em julgado, tornando-se imutável. Todavia, dois meses depois, surgiram provas da culpa de José. Neste caso, José poderá ser processado novamente?
 Quando a decisão não faz coisa julgada material, é possível novo processo? 
Princípio do non bis in idem 
CASO HIPOTÉTICO 2: José está sendo processado pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe. José é condenado pelo júri e, na fixação da pena, o Juiz aplica a agravante genérica prevista no art. 61, II, a do CP, cabível quando o crime é praticado por motivo torpe. Essa sentença viola algum princípio constitucional?
Princípio da oficialidade e oficiosidade
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Principio do contraditório E AMPLA DEFESA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL: Art. 5º, inc LV, CF: LV 
REGRA
 CASO HIPOTÉTICO: Imagine que o MP ajuíza ação penal em face de José, requerendo seja decretada sua prisão preventiva, com base na ocorrência de uma das circunstâncias previstas no art. 312 do CPP. O Juiz, ao receber a denúncia, verificando estarem presentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, decreta a prisão sem ouvir o acusado. A decisão do magistrado viola o princípio do contraditório?
Principio do contraditório E AMPLA DEFESA
Ampla defesa – vertentes
A) autodefesa
B) defesa técnica – desdobramentos:
B.1) direito de audiência
B.2) direito de presença
B.3) Capacidade postulatória autônoma excepcional (art. 577 do CPP)
Art. 5… (...) LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos
 
Principio da motivação das decisões
Art. 93, IX, CF
OBS1: DECISÕES DO TRIBUNAL DO JÚRI
OBS2: FUNDAMENTAÇÃO REFERIDA
OBS3: RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA
Principio da publicidade
Art. 5, LX, CF: - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
Publicidade no inquérito policial
Súmula vinculante 14
Principio do duplo grau de jurisdição
O duplo grau de jurisdição é principio contemplado na CF?
Previsão: Pacto de São José da Costa Rica, em seu art. 8º, item 2, h.
Principio do Juiz natural
Art. 5º, LIII CF - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
Art. 5º, XXXVII CF - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
Princípio da vedação das provas ilícitas
Provas ilegais
A) provas ilícitas
B) provas ilegítimas
Admissibilidade de prova ilícita pro reo
PRINCÍPIO ACUSATÓRIO
SISTEMAS PROCESSUAIS
1) INQUISITIVO
2) ACUSATÓRIO
3) MISTO
Súmulas vinculantes 
Súmula Vinculante 45: Consolidou o entendimento no sentido de que a competência do Tribunal do Júri prevalece sobre a competência de foro por prerrogativa de função que esteja prevista, apenas, na Constituição ESTADUAL (se estiver prevista na CF/88, tal competência prevalecerá sobre a do Júri). 
Súmula vinculante 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual. 
 
Súmula Vinculante
A Súmula Vinculante 11: Restringe a utilização de algemas a casos excepcionais, notadamente quando risco de fugo ou perigo à integridade física do preso ou de terceiros, devendo a utilização se dar de maneira fundamentada: 
Súmula vinculante 11 – Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo á integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
Súmulas do STF
Súmula 453: Veda a aplicação do instituto da mutatio libelli na segunda instância (correlação com o princípio da inércia): 
Súmula 453 - Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e parágrafo único do Código de Processo Penal, que possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância elementar não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou queixa
Súmula do STF
Súmula 704: Consolida entendimento no sentido de não haver violação ao princípio do Juiz natural na atração, por conexão ou continência, de processo de corréu ao foro por prerrogativa de função. A princípio, o corréu que não detém foro por prerrogativa de função deveria ser julgado pela primeira instância. Contudo, em havendo conexão ou continência com infração praticada por pessoa detentora de foro por prerrogativa de função, na grande maioria dos casos dever haver a junção dos processos para que sejam conjuntamente julgados. Isso não viola o princípio do Juiz natural: 
Súmula 704 - "Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados." 
Súmulas do STJ
Súmula nº 09 do STJ — Assentava a ausência de violação ao princípio da presunção de inocência no que toca exigência de prisão cautelar (recolhimento à prisão) para apelar. Encontra-se SUPERADA. Hoje não se exige mais o recolhimento à prisão como requisito de admissibilidade recursal. 
 Súmula nº 09 do STJ - A EXIGÊNCIA DA PRISÃO PROVISÓRIA, PARA APELAR, NÃO OFENDE A GARANTIA CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. 
SÚMULAS DO STJ
Súmula nº 64 do STJ — Um dos pilares do devido processo legal é a razoabilidade da duração do processo, motivo pelo qual o prolongamento excessivo da instrução processual pode caracterizar constrangimento ilegal, notadamente quando o réu estiver preso. Contudo, se tal excesso de prazo decorreu de culpa da própria defesa, não há que se falar em constrangimento ilegal: 
Súmula 64 do STJ - NÃO CONSTITUI CONSTRANGIMENTO ILEGAL O EXCESSO DE PRAZO NA INSTRUÇÃO, PROVOCADO PELA DEFESA. 
SÚMULAS DO STJ
Súmula nº 444 do STJ — Em homenagem ao princípio da presunção de inocência (ou presunção de não culpabilidade), o STJ sumulou entendimento no sentido de que inquéritos policiais e ações penais em curso não podem ser utilizados para agravar a pena base (circunstâncias judiciais desfavoráveis), já que ainda não há trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Este entendimento deve ser observado com reservas em face do novo entendimento adotado pelo STF no julgamento do HC 126.292 (no qual se entendeu que a presunção de inocência fica afastada a partir de condenação em segunda instância). 
Súmula nº 444 do STJ - VEDADA A UTILIZAÇÃO DE INQUÉRITOS POLICIAIS E AÇÕES PENAIS EM CURSO PARA AGRAVAR A PENA-BASE. 
SÚMULAS DO STJ
Súmula nº 522 do STJ — O direito autodefesa, uma das vertentes da ampla defesa, não engloba o direito de atribuir-se falsa identidade perante autoridade
policial, configurando, tal conduta, o crime de falsa identidade (art. 307 do CPP)
Súmula 522 do STJ - A CONDUTA DE ATRIBUIR-SE FALSA IDENTIDADE PERANTE AUTORIDADE POLICIAL É TÍPICA, AINDA QUE EM SITUAO DE ALEGADA AUTODEFESA. 
SÚMULAS DO STJ
Súmula nº 533 do STJ — O reconhecimento da prática de falta grave durante a execução penal deve ocorrer após o devido processo administrativo disciplinar, no qual é INDISPENSÁVEL a defesa técnica, por meio de advogado ou defensor público, em homenagem ao princípio da ampla defesa: 
Súmula 533 do STJ - PARA O RECONHECIMENTO DA PRÁTICA DE FALTA DISCIPLINAR NO ÂMBITO DA EXECUÇÃO PENAL, IMPRESCINDÍVEL A INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL, ASSEGURADO O DIREITO DE DEFESA, A SER REALIZADO POR ADVOGADO CONSTITUÍDO OU DEFENSOR PÚBLICO NOMEADO. 
 
JURISPRUDÊNCIA CORRELATA
STF - HC 93782— Possibilidade de regressão de regime em razão da prática de novo crime. Desnecessidade de trânsito em julgado. STF entendeu não haver ofensa ao princípio da presunção de inocência.
STF - HC 126.292 — O STF decidiu que o cumprimento da pena pode se iniciar com a mera condenação em segunda instância por um órgão colegiado (TJ, TRF, etc.). Isso significa que o STF relativizou o princípio da presunção de inocência, admitindo que a culpa (para fins de cumprimento da pena) já estaria formada nesse momento (embora a CF/88 seja expressa em sentido contrário)

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