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1 Caso 02 pratica IV

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EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ...
	 ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, inscrita no CPF nº ..., portadora do RG nº ..., residente na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., UF ..., CEP ..., devidamente representada por seu advogado ao final assinado, com endereço para fins de intimação na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., UF ..., CEP ..., e endereço eletrônico ..., vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar
REQUERIMENTO DE TUTELA CAUTELAR
ANTECEDENTE DE ARROLAMENTO
com fulcro nos artigos 305 a 310 do CPC, em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, inscrito no CPF nº ..., portador do RG nº ..., residente na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., UF ..., CEP ..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DA LIDE E SEU FUNDAMENTO
	A requerente é casada com o requerido há 30 anos, e na constância do casamento tiveram dois filhos, ambos maiores e capazes, bem como construíram um vasto patrimônio fruto do esforço comum do casal.
	Entretanto, a requerente descobriu um relacionamento extraconjugal por parte do requerido, e por esse motivo pretende se divorciar. Ocorre que a requerente, ao ouvir uma conversa do requerido com Isabel Soares (Irmã do requerido), descobriu que este já sabia de sua intenção de pôr fim ao casamento, e que ele pretendia doar seus dois automóveis, bem como fez sucessivos saques na conta conjunta do casal, o que foi comprovado pela requerida junto ao Banco.
	Sendo assim, a requerente deseja com o presente requerimento, assegurar os bens que foram fruto do esforço comum do casal, quais sejam, dois automóveis da marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, e o dinheiro depositado em conta conjunta.
Ainda, informa desde já, que formulará no prazo previsto em lei, na forma do artigo 308, CPC, o pedido principal de divórcio.
II – DO DIREITO
II.1 – FUMUS BONI IURIS
	Diante dos requisitos necessários para a concessão da cautelar antecedente, previstos no art. 300, do CPC, a requerente possui o fumus boni iuris, posto que o patrimônio que está sendo dilapidado é fruto do esforço comum do casal, e que em futura ação de divórcio, precisa estar resguardado o seu direito à meação.
	O Código Civil prevê que os bens frutos do esforço comum entram na meação, e com a dilapidação do patrimônio da forma como vem fazendo o requerido, o direito à meação ficará prejudicado, demonstrando, portanto, a necessidade do arrolamento dos bens, resguardando a parte pertencente à requerida.
II.2 – DO PERICULUM IN MORA
	Conforme os fatos já narrados, fica também demonstrado o periculum in mora, posto que se nada for feito, o requerido continuará a dilapidar o patrimônio.
	Essa hipótese encaixa-se perfeitamente no perigo de dano, ou no risco ao resultado útil do processo, tendo em vista que frustrará futura meação na ação de divórcio.
	Releva ressaltar que ocorre também o risco de esvaziamento patrimonial, o que não se mostra justo, levando em consideração que os bens são frutos do esforço do casal, e que a requerente faz jus a sua parte nos bens que estão sendo vendidos sem sua permissão, e no dinheiro que está sendo sacado da conta conjunta.
III – DO PEDIDO LIMINAR
	Levando em conta todos os dados narrados no presente requerimento, fica demonstrada a importância da concessão da medida liminar de arresto.
	Resta ainda considerar que a medida deve ser concedida inaudita altera parte, conforme previsão do artigo 300, §2º, visto que, caso o requerido fique ciente do presente requerimento, antes que os bens sejam resguardados, surge a possibilidade de se desfazer de forma mais rápida do patrimônio, vindo a prejudicar ainda mais a requerente.
	Portanto, para assegurar a ação de divórcio, e a meação dos bens, requer a concessão da medida liminar inaudita altera parte, para proceder ao arrolamento dos bens e evitar que o requerido se desfaça de algo mais.
IV – DOS PEDIDOS
	Ante o exposto, requer à Vossa Excelência
a) seja concedida a liminar para o arrolamento de todos os bens que compõem o patrimônio partilhável do casal;
b) a nomeação da requerente como depositária dos bens devidamente arrolados, até ulterior partilha;
c) a citação do requerido para no prazo de 05 dias, contestar a ação.
d) a produção de todos os meios de prova admitidas em direito, em especial a prova documental.
V – VALOR DA CAUSA
	Dá-se a causa o valor de ....
Nestes Termos
pede deferimento.
Local ..., data ...
Advogado...
OAB Nº ...

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