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Unidade Recursos Naturais I

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Prévia do material em texto

Gestão Ambiental e 
Responsabilidade Social
Recursos Naturais I
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms Carla Caprara Parizi
Revisão Textual:
Profa. Dr. Patricia Silvestre Leite Di Iorio
5
•	Introdução
•	Água
•	Solo 
 · A disciplina de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 
está sendo oferecida na Modalidade a distância (EAD) e como 
já é do conhecimento de vocês as atividades acontecerão por 
meio do ambiente virtual Blackboard.
 · Nesta Unidade abordaremos o tema “Recursos Naturais I”.
 · Leia a “Orientação de Estudos”, para melhor compreender 
a rotina de estudos, os trabalhos práticos e as avaliações a 
serem realizadas ao longo do semestre.
Recursos Naturais I
 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
•	Atmosfera
•	Definições
•	Conclusão 
6
Unidade: Recursos Naturais I
Contextualização
A Terra já tem estocado todos os recursos para a manutenção e o desenvolvimento de 
seus habitantes, salvo alguns recursos que se renovam, porém podem não ser suficientes ou 
inadequados para uso. Entretanto com o crescimento acelerado da população, o grau de poluição 
gerado, os desejos ininterruptos e ilimitados da sociedade pela oferta de produtos e aparelhos 
cada vez mais sofisticados, nos leva a crer que este estoque acabará! Portanto algumas ações 
são inevitáveis para que possamos retardar ou minimizar ou resolver este problema, é preciso 
conhecer os recursos naturais, seus problemas e suas limitações, para melhor gerenciá-lo.
Nesta segunda unidade, abordaremos o tema Recursos Naturais I.
O material foi organizado em:
1 - Aviso – É o primeiro contato com o aluno
2 - Mapa Mental Representação Visual da Organização da disciplina contemplando os 
conteúdos e suas relações
3 - Contextualização e Problematização - Texto Introdutório lembrando a importância 
dos conteúdos abordados.
4 - Material teórico contemplando Recursos Naturais I. 
5 - Apresentação narrada no formato “adobe presenter”, que sintetiza o conteúdo teórico;
6 - Atividade de Sistematização: Atividade avaliativa do tipo teste de múltipla escolha, 
baseada nos conteúdos estudados no “Material teórico”, no livro sugerido, e leituras 
complementares, com autocorreção pelo Blackboard.
7 - Atividade de Aprofundamento: Atividade Avaliativa –
Unidades I, III – Atividade de Aprofundamento: Fórum de discussão
Unidades II, IV e V Reflexiva ou Aplicação 
8 - Material complementar sobre o tema;
9 - Referências bibliográficas.
Como método de estudo, você deverá realizar as atividades de leitura, na sequência as 
atividades de fixação dos conteúdos (Atividade de Sistematização), e as atividades de 
interação (Fórum, Reflexiva ou Aplicação).
Utilize os fóruns de discussão e a lista de e-mails para sanar as dúvidas.
7
Introdução
Foi somente nas últimas décadas do século passado, e por conta da disseminação de ideias 
de sociedades mais evoluídas e, consequentemente, da conscientização progressiva dada às 
crianças e aos jovens, que a preocupação com a preservação da natureza veio à tona e vem se 
fortalecendo a cada dia.
Se a história da Humanidade começou há cerca de 7 milhões de anos, porque a preocupação 
é tão recente?
Bem, analisando que a população tem crescido muito rapidamente, e que em 2012 passou de 
7 bilhões de habitantes, e há um século atrás a população mundial era 1,5 bilhão de pessoas, 
pode-se concluir que em séculos anteriores esta preocupação não existia, ou, se existisse, era só 
isoladamente, sem contar que, com a oferta atual de produtos, equipamentos, aparelhos cada 
vez mais sofisticados, a sociedade por ter desejos ininterruptos e ilimitados gera uma extração 
de recursos e/ou geração de dejetos maior que a capacidade do ecossistema de reproduzi-los 
ou reciclá-los.
É com este cenário de crescimento da população, que gera poluição e consumo de recursos 
naturais que daremos início ao nosso tema.
1.1 - População
Apesar de uma das principais causas do desequilíbrio ambiental do século XX ter sido o 
crescimento excessivo da população, esse não pode ser considerado o único motivo do dilema 
ambiental, outros eventos contribuíram, como as transições: tecnológica, industrial, cultural, 
demográfica e a globalização. O século XX foi considerado pelo historiador Eric Hobsbawn 
“A era dos Extremos”, ou seja os desafios e conflitos se tornaram mais evidentes nesse século 
(HOBSBAWN, 1994, apud HOGAN; MARANDOLA JR; OJIMA, 2010).
1.2 - Recursos Naturais
Recurso Natural é qualquer insumo de que os organismos, as populações e os ecossistemas 
necessitam para sua manutenção (ISAIA, 2010).
Podem ser divididos em dois grupos:
a) Recursos Renováveis: Aqueles que, depois de serem utilizados, ficam disponíveis 
novamente devido aos ciclos naturais. Exemplos: água, ar, biomassa, energia eólica;
Obs. Lembrando que mesmo sendo renováveis podem não ser suficientes e/ou estarem 
inadequados para uso.
8
Unidade: Recursos Naturais I
b) Recursos Não-Renováveis: Aqueles que uma vez utilizados, não se renovam por meios 
naturais, e que podem ser subdivididos em:
b1) Minerais Energéticos: Combustíveis Fósseis (carvão mineral, petróleo e urânio)
b2) Minerais Não-Energéticos: Ferro, Calcário, Argilas em geral. Grande parte pode 
ser reutilizada ou reciclada, mas não pode ser reconstituída conforme suas condições 
originais.
1.3 - Poluição
É uma alteração prejudicial à saúde, e ao bem-estar do ser humano e de outras espécies que 
ocorre com as propriedades do meio ambiente, resultado da utilização dos recursos naturais 
pela população.
Os efeitos da poluição podem ser globais, regionais ou localizados. Um exemplo de efeito 
global é o Efeito Estufa e a Redução da Camada de ozônio, efeitos que trazem um desequilíbrio 
para o Planeta, ou quem sabe consequências muito piores ao longo dos anos.
É importante ressaltar que existem fenômenos naturais, e que portanto, não podem ser 
evitados que também tem efeito poluidor, como é o caso da erupção vulcânica. (BRAGA et al., 
2005).
Nos capítulos que se seguem abordaremos os elementos do Meio Físico que são: Água, 
Solo e o Ar. 
9
Base de sustentação da vida. A água cobre 70% da superfície da Terra, considerando 
oceanos, mares, rios e lagos. É um recurso natural renovável por meio de seu Ciclo Hidrológico, 
conforme figura 2.1.
Água
 Quantidade de água
Do total de água da Terra cerca de 97,5% correspondem aos oceanos e mares e 2,5%, à 
água doce. A água doce encontra-se assim distribuída: 68,9% sob a forma de gelo e neves; 
30,8% no solo e subsolo, sendo 29,9% em reservatórios subterrâneos e 0,9% em situações 
diversas, como umidade dos solos e pântanos; e 0,3% em rios, lagos e lagoas (TUNDISE, 2003 
apud SILVESTRE, 2003).
A divisão da água doce é desigual, por exemplo, os desertos têm baixa umidade enquanto as 
florestas tropicais têm umidade alta. Segundo Mano; Pacheco e Bonelli (2010), o Brasil possui a 
maior reserva de água potável do mundo, cerca de 20% do volume disponível da Terra.
Vale destacar que o Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea do 
mundo, localiza-se na região centro-leste da América do Sul, sendo que 2/3 da área total pertence 
ao Brasil, abrangendo Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil abrange o Estado de São Paulo, 
e se estende aos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul, conforme mostra a figura 2.2. O Aquífero Guarani ocupa uma área de 1,2 
milhão de quilômetros quadrados.
Figura 2.1 – Ciclo Hidrológico
Fonte: Tundise, 2003
10
Unidade: Recursos Naturais I
Destacam-se ainda as bacias Hidrográficas do Brasil, como mostra a figura 2.3. 
Figura2.2 - Localização do Aquífero Freático Guarani.
Fonte: Mundo educação (s.d.).
 Bacia Amazônica 
 Bacia do Araguaia-Tocantins 
 Bacia do rio Paraíba 
 Bacia do rio São Francisco 
 Bacia do rio Paraná 
 Bacia do rio Paraguai 
 Bacia do rio Paraíba do Sul 
 Bacia do rio Uruguai 
Os problemas que envolvem a quantidade de água são: escassez, estiagem e cheias.
Figura 2.3 - Mapa das Bacias Hidrográficas do Brasil
Fonte: Ministério dos Transportes - Governo Federal
11
Outro aspecto de igual importância é a qualidade da água.
 Qualidade da Água
Disponibilidade de água significa quantidade e qualidade apropriadas, essas características 
estão intimamente ligadas, pois a qualidade também depende da quantidade, para dissolver, 
diluir e transportar substâncias, sejam maléficas ou benéficas (BRAGA et al., 2005). 
2.1 - Usos da Água
A água é fundamental para existência e manutenção dos seres vivos, portanto é um dos 
recursos naturais mais utilizados, e são várias as formas de utilização da água.
2.1.1 - Abastecimento Humano 
Sem dúvida a água para o abastecimento humano, dentre as possibilidades e necessidades 
de seu uso é o mais importante deles, pois a existência e continuidade da vida depende dela, 
para tanto é necessário que a água oferecida seja potável, ou seja não cause danos à saúde.
A água contaminada pode conter; bactérias, vírus, parasitas, protozoários, que podem causar 
doenças como disenteria, febre tifóide, cólera, hepatite e muitas outras, desta forma a água de 
abastecimento deve apresentar características sanitárias e toxicológicas adequadas (BRAGA et 
al., 2005).
A Portaria no 518/GM de 25/04/2004, do Ministério da Saúde, define entre outras coisas o 
Padrão de Potabilidade, que compõe as exigências e valores permitidos para consumo humano, 
estabelecendo o limite máximo de cada substância ou elemento químico, esses parâmetros 
são bastante dinâmicos, pois com o avanço do cenário tecnológico impõem que revisões dos 
limites, e detecção de novos tóxicos devam ser considerados. (BRAGA et al., 2005).
2.1.2 - Abastecimento Industrial
Há uma variação em relação ao grau de adequação no que diz respeito ao abastecimento 
industrial, pois as indústrias que processam produtos farmacêuticos, alimentícios e de bebidas, a 
água deve estar adequada para consumo, porém indústrias que utilizam a água como solvente, 
por exemplo ou para resfriamento, já não precisam atender ao mesmo padrão de qualidade do 
que as anteriormente citadas. Desta forma, em relação a utilização na indústria, não existe um 
único requisito para sua utilização, devido a variedade de usos. (BRAGA et al., 2005).
12
Unidade: Recursos Naturais I
2.1.3 - Irrigação 
A qualidade exigida para este uso depende também do tipo de irrigação, as verduras que 
são consumidas cruas, por exemplo, devem estar livres de organismos patogênicos, outro 
fator que deve ser levado em conta é que 70% do consumo de água doce do mundo é para 
irrigação, portanto é o uso mais intenso deste recurso. Outra consideração importante é que a 
água utilizada para irrigação pode carrear, fertilizantes e substâncias defensivas agrícolas, para 
cursos de água superficiais ou subterrâneos, podendo contaminar esses cursos, dependendo da 
quantidade. (BRAGA et al., 2005).
2.1.4 - Geração de Energia Elétrica
Em usinas termoelétricas a água é utilizada na forma de geração de vapor d’água, podendo 
despejar calor nos cursos d’água desequilibrando o ecossistema. Já em Usinas Hidrelétricas que 
é aquela em que se utiliza a energia potencial ou cinética da água, o impacto ambiental causado 
é bastante significativo, pois a área necessária é bem extensa.
Em ambos os casos a qualidade da água utilizada é pouco restritiva, não deve conter 
substâncias que afetem a durabilidade e manutenção dos equipamentos utilizados (BRAGA et 
al., 2005)
A Energia será um item estudado à parte.
2.1.5 - Navegação
É um outro tipo de utilização, que embora seja interessante sob o ponto de vista econômico, 
pode vir a desequilibrar o meio, nas formas de despejo de substâncias poluidoras, quer seja 
proposital ou acidental, ou ainda pelas modificações dos cursos d´ água para adaptação 
à navegação. Em relação à qualidade da água, a mesma não deve conter substâncias que 
danifiquem o casco das embarcações, ou que propiciem a proliferação excessiva de vegetais, 
prejudiciais à navegação (BRAGA et al., 2005).
2.1.6 - Assimilação e Transporte de Poluentes
Pode ser utilizado para modificação e/ou transporte de dejetos neles lançados, a eficiência 
das modificações ou do transporte de dejetos, pode ocorrer, mas depende das concentrações do 
poluente, ou seja depende da relação entre a vazão do rio e a vazão do despejo. Vale lembrar 
que a diluição não deve substituir o tratamento (BRAGA et al., 2005). 
13
2.1.7 - Preservação da Flora e da Fauna
Os corpos d’água não devem conter substâncias tóxicas acima das concentrações 
recomendadas, devem conter concentrações mínimas de oxigênio dissolvido e de sais 
nutrientes, para garantir a sobrevivência da vida aquática. Essas considerações devem ser feitas 
independentemente do uso dos corpos d’água. (BRAGA et al., 2005).
2.1.8 - Aquicultura
É a arte de criar e multiplicar animais aquáticos, para tanto é necessária que os padrões 
de qualidade sejam os mesmos exigidos para preservação das espécies, salvo alguns casos 
específicos que devam favorecer alguma espécie em especial (BRAGA et al., 2005). 
2.1.9 - Recreação
Neste caso a água é utilizada para natação, pesca, esportes aquáticos, portanto não pode 
haver substâncias tóxicas ou patogênicas que causem dano ao homem, pelo contato com a pele 
ou por ingestão, acidental (BRAGA et al., 2005).
2.2 - Tratamento da água
A água nos mananciais pode não atender aos padrões de qualidade exigidos para 
abastecimento, em seu estado bruto, porém pode receber tratamento, que por sua vez são 
ilimitados tecnicamente, porém por questões econômicas nem sempre são a melhor opção. 
(BRAGA et al., 2005)
Conforme descreve em sua publicação Braga et al. (2005), os tipos de tratamento são os 
seguintes:
a) Sedimentação ou Decantação - remove matéria em suspensão
b) Coagulação/Floculação – os produtos utilizados aglomeram as partículas difíceis, 
formando-se flocos que são retirados por sedimentação e/ou filtração.
c) Filtração – Remove partículas por meio da filtragem, utilizando-se, por exemplo a areia.
d) Desinfecção – é feita com a aplicação de cloro ou compostos de cloro.
e) Remoção de Dureza – remove, principalmente, cálcio e magnésio, elementos que 
conferem dureza à água.
14
Unidade: Recursos Naturais I
f) Aeração – remove substâncias voláteis, dióxido de carbono também pode ser removido 
desta forma.
g) Remoção de ferro e manganês – somente quando há concentrações excessivas.
h) Remoção de sabor e odor – pode ser usado a aeração, adsorção (um exemplo é a 
utilização do carvão ativado que adsorve as substâncias tóxicas) ou oxidação (transforma 
moléculas indesejáveis, sob o ponto de vista ambiental, em partículas menos tóxicas).
i) Controle de Corrosão – pode ser utilizado a aeração para retirada do excesso de dióxido 
de carbono, ou aumentar a alcalinidade, pela aplicação de produtos específicos 
j) Fluoretação – Concede uma concentração de flúor que permita maior resistência às 
cáries dentárias.
Os processos na grande maioria das vezes são associados.
A ciência define o solo como resultado das mudanças que ocorrem nas rochas, as quais são 
lentas. As principais responsáveis são as mudanças climáticas, e a presença de seres vivos.
Outros conceitos são utilizados, no entanto, variam em função da área de utilização, conforme 
mostra o quadro 3.1.
Solo 
Área Conceito de Solo
Engenharia Civil
Suporte de carga 
Material de construção
Engenharia de MinasCobre e dificulta a exploração da 
jazida
Arqueologia
Encontram-se registros de civilizações 
e organismos fósseis
Agronomia Camada superficial Arável
Economia Fator de Produção
Quadro 3.1 – Conceito de Solo segundo sua área de utilização
15
O solo, segundo Braga et al. (2005), é composto de:
 45% de elementos minerais;
 25% de ar;
 25% de água;
 5% de matéria orgânica.
3.1 - Características importantes do Solo
Características vistas a olho nu ou pelo tato são a cor, textura, estrutura, consistência e 
espessura. Outras características importantes sob o ponto de vista ecológico são o grau de 
acidez, a composição e a capacidade de troca de íons (BRAGA et al., 2005).
3.2 - Erosão
Remoção das camadas superficiais do solo pelas ações do vento e da água, e em alguns 
países pelo gelo, portanto podem ocorrer naturalmente ou em consequência da ação do homem, 
podendo ocorrer de forma lenta ou acelerada.
Segundo Braga et al. (2005), a monocultura pode esgotar o solo quando não se repõem 
nutrientes, reduzindo com isto a produtividade, e a proteção vegetal, deixando o solo mais 
vulnerável aos processos erosivos.
Em processos erosivos em zonas rurais há uma perda de fertilidade do solo, podendo trazer 
consequências graves como a desertificação, caso haja descaso para a situação, nas zonas 
urbanas, quando ocorrem, em geral é preciso investimento em restauro dos cursos d’água, 
pois recebem o material erodido, e em encostas pode ser altamente destrutivo, devido aos 
desmoronamentos que podem causar.
3.3 - Poluição do solo
A poluição do solo em zonas rurais ocorre fundamentalmente pela utilização de fertilizantes 
e defensivos agrícolas, mesmo que sejam aplicados utilizando-se da melhor técnica, há sempre 
um excedente que passa para o solo (BRAGA et al., 2005).
A poluição do solo urbano é proveniente dos resíduos gerados pela dinâmica das cidades, 
ou seja, são gerados pela indústria, comércio, pelas residências etc. Dentre tantas consequências 
está, fundamentalmente, a poluição e o empobrecimento do solo (BRAGA et al., 2005). 
16
Unidade: Recursos Naturais I
A atmosfera terrestre é formada por 78,11% de Nitrogênio, 20,95% de Oxigênio, 0,934% de 
Argônio e 0,033% de Gás Carbônico e em porcentagens menores ainda encontram-se: neônio, 
hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio, metano, ozônio e dióxido de nitrogênio, apresenta, ainda, 
vapor d’água, pólen e micro-organismos, além de areia e fuligem (BRAGA et al., 2005).
As camadas da atmosfera são ilustradas de forma bastante simplificada na figura 4.1 
Atmosfera
 Para o nosso estudo, destacam-se a Troposfera e a Estratosfera, pois a Troposfera é responsável 
pelas condições climáticas da Terra, e na Estratosfera localiza-se a camada mais espessa de 
Ozônio, responsável pela proteção das radiações ultravioleta, advindas do Sol (BRAGA et al., 
2005).
 
4.1 - Poluentes Atmosféricos 
Conforme Braga et al. (2005), os poluentes podem ser àqueles lançados diretamente no ar 
ou àqueles advindos de reações químicas formadas na atmosfera; são chamados de primários e 
secundários, respectivamente. E, ainda, conforme Braga et al. (2005), os principais são: 
a) Monóxido de Carbono (CO) – Gerado por combustões incompletas de combustíveis fósseis 
(carvão vegetal e mineral, gasolina, querosene e óleo diesel).
Em geral, é encontrado em maiores concentrações nas cidades, emitidos principalmente 
por veículos. As queimadas, que ocorrem em florestas também lançam Monóxido de 
Carbono. O Monóxido de Carbono é altamente tóxico, inalado pode causar: dores de 
cabeça, lentidão de raciocínio, entre outros sintomas.
Figura 4.1 – Camadas da Atmosfera
Fonte: Sua Pesquisa (s.d.)
17
b) Dióxido de Carbono (CO2) – Também conhecido como gás carbônico, é essencial para 
o processo de fotossíntese realizado pelas plantas. É gerado na respiração (expiração) 
aeróbia dos seres vivos e também na queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, 
querosene, carvão mineral). O dióxido de carbono em grandes quantidades é prejudicial 
ao Planeta de um modo geral, pois é responsável pelo efeito estufa e consequentemente 
pelo aquecimento global. Se inalado pode provocar irritações nas vias aéreas, ou morte 
por asfixia.
c) Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3) – São produzidos pela queima de combustíveis fósseis 
que contenham enxofre, são gerados também por processos biogênicos que são o 
resultado das reações químicas realizadas por bactérias estritamente anaeróbicas durante 
a decomposição de matéria orgânica. Os óxidos de enxofre reagem com o vapor de água 
produzindo o ácido sulfídrico, que origina a chuva ácida.
d) Óxidos de Nitrogênio – Nos motores de explosão dos automóveis devido à temperatura 
muito elevada, o nitrogênio e oxigênio do ar se combinam resultando em óxidos do 
nitrogênio, particularmente NO2, que poluem a atmosfera, sendo liberados pelos 
escapamentos dos automóveis. Os automóveis modernos têm dispositivos especiais que 
transformam os óxidos do nitrogênio em substâncias não poluentes.
e) Hidrocarbonetos - São gases e vapores resultantes da queima incompleta e evaporação 
de combustíveis e de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos como 
o benzeno são cancerígenos e mutagênicos.
f) Material Particulado – São partículas de materiais sólidos e líquido que são capazes 
de permanecer em suspensão, com por exemplo poeira, fuligem, entre outros, alguns 
relacionados nos próximos subitens de f. 
f1) Asbestos – Gerado durante a mineração ou beneficiamento do amianto, produz 
sérios problemas de saúde, quando presentes na atmosfera.
f2) Metais – Gerados a partir de processos de mineração, combustão de carvão e 
processos siderúrgicos.
g) Gás Fluorídrico (HF) – São gerados em processos de produção de alumínio e fertilizantes 
e em refinaria de Petróleo.
h) Amônia – Gerados principalmente pelas indústrias química e de fertilizantes, também 
gerados por processos biogênicos naturais.
i) Gás Sulfídrico – Gerado nas refinarias de petróleo, indústria química, de celulose e papel, 
pela presença de enxofre na matéria prima, também gerados por processos biogênicos 
naturais.
j) Pesticida e Herbicida – Gerados principalmente pelas indústrias de produção destes 
produtos, e da sua utilização nas plantações.
k) Substâncias Radioativas – Gerados, principalmente, a partir de depósitos naturais, usinas 
nucleares e queima de carvão.
l) Calor – Gerado pela emissão na atmosfera de gases em altas temperaturas.
m) Som – Gerado pela emissão de energia para o meio, em forma de ondas de som, considerado 
poluição sonora quando a intensidade for capaz de prejudicar os seres humanos. 
18
Unidade: Recursos Naturais I
Nos quatro itens anteriores abordamos os elementos do meio físico, e as respectivas formas de 
poluição, embora o assunto seja extenso, já podemos partir de um suporte para introduzirmos 
os temas voltados para a Degradação Ambiental, Impacto Ambiental, Aspecto Ambiental e 
Processos Ambientais.
5.1 - Degradação Ambiental
Segundo a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, apud Sánchez (2008), em seu art. 3o, 
inciso III, define degradação ambiental como sendo “alteração adversa das características do 
meio ambiente”. Segundo Sánchez (2008), abrange desta forma todos os casos de prejuízos à 
saúde, ao bem-estar, à segurança, às atividades sociais e econômicas, à biosfera e às condições 
estéticas ou sanitárias do meio.
Degradação Ambiental é um processo que provoca alterações na fauna e flora natural, 
portanto degenera o meio ambiente, eventualmente provocando perdas à variedade de vida no 
planeta. Em geral, é associada a Poluição provocada pela ação do homem.
Segundo Sánchez (2008), a poluição é percebida a partir de certos níveis, o mesmo acontece 
com as perturbações provocadas pela degradação ambiental.
O Meio ambiente que desempenhafunção depuradora, ou seja, tem a capacidade de tornar-
se puro novamente, está sobrecarregado, portanto dependendo do estágio de degradação a 
recuperação não ocorre mais de forma espontânea, pelo menos, à curto ou médio prazo, sendo 
necessário intervenções de ordem corretiva.
Conhecer os tipos de degradação ambiental e os processos envolvidos que podem ser, de 
forma sintética, entendidos como degradação do solo, da vegetação, da água, isoladamente ou 
em conjunto, é de grande importância, para assim, adotar medidas eficientes para recuperação 
do ambiente.
5.2 - Impacto Ambiental
Quando pensamos em Impacto Ambiental, provavelmente, nos vem a mente algo 
extremamente danoso causado à natureza pelas mãos do homem, como por exemplo vazamento 
de petróleo no mar, porém existe uma diversidade de interpretações para o conceito de Impacto 
Ambiental, conforme mostra o quadro 5.1.
Definições
19
Conceito Autor
“Impacto Ambiental pode ser visto como parte de uma relação de causa e 
efeito. Do ponto de vista analítico, o impacto ambiental pode ser considerado 
como a diferença entre as condições ambientais que existiriam com a 
implantação de um projeto proposto e as condições ambientais que existiriam 
sem essa ação”.
Diefty, 1975
“Mudança (positiva ou negativa) na saúde e bem-estar humanos (inclusive a 
saúde dos ecossistemas dos quais depende a sobrevivência do homem), que 
resulta de um efeito ambiental e está ligado à diferença na qualidade do meio 
ambiente ‘com’ e ‘sem’ a ação humana em questão”.
Munn, 1979
“Qualquer alteração de condições ambientais ou criação de um novo conjunto 
de condições ambientais, adversas ou benéficas, causadas ou induzidas pela 
ação ou conjunto de ações em consideração”.
Raw, 1980
Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, 
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria 
ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, 
afetam: (I) a saúde, a segurança, e o bem-estar da população; (II) as atividades 
sociais e econômicas;(III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais”(art. 1o)
Resolução 
Conama no 
001/86
“Impacto Ambiental é o resultado do efeito de uma ação antrópica sobre 
algum componente ambiental biótico ou abiótico”.
Espíndola, 
2000
“Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que 
resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma 
organização.
NBR ISO 
14.001:2004
Fonte: Adaptado de Santos (2004)
5.1 - Quadro dos conceitos de Impacto Ambiental
Muitas empresas têm adotado os seus sistemas de gestão baseados na NBR ISO 14.001:2004 
(SÁNCHEZ, 2008). Ainda, segundo Sánchez (2008), a definição da Resolução CONAMA é 
imprópria, pois se trata na verdade de uma definição de poluição e não de Impacto Ambiental, 
ou seja toda poluição causa impacto ambiental, mas nem todo impacto ambiental é causado 
devido a poluição. Lembrando que o impacto ambiental pode ser positivo, enquanto a poluição 
é exclusivamente negativa.
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Unidade: Recursos Naturais I
Apesar da diversidade de definições de Impacto Ambiental, é importante frisar que as 
alterações causadas podem ser benéficas ou adversas, um exemplo de impacto positivo é dado 
por Sánchez (2008) quando cita um projeto de coleta e tratamento de esgotos, essa ação 
resultará em um benefício para a população, mas o projeto em si, trará diversas alterações, 
algumas positivas e outras negativas, ambas deverão ser consideradas em um estudo de impacto 
ambiental.
Sánchez (2008) considera que o impacto ambiental pode ser causado por uma ação humana 
as quais tem suas implicações, conforme mostra o quadro 5.2.
 
Quadro 5.2 - Implicação de ações humanas que causam Impacto Ambiental
Supressão de certos elementos do 
ambiente
•	Supressão	da	vegetação
•	Destruição	 completa	 de	 hábitats,	
exemplo aterramento de um mangue.
•	Destruição	 de	 componentes	 físicos	 da	
paisagem, por exemplo escavações
•	Supressão	de	elementos	significativos	do	
ambiente construído.
•	Supressão	 de	 referências	 físicas	 à	
memória, por exemplo locais sagrados, 
como por exemplo cemitérios.
•	Supressão	de	elementos	ou	componentes	
valorizados do ambiente, por exemplo 
cavernas.
Inserção de certos elementos ao ambiente
•	 Introdução	de	uma	espécie	exótica.
•	 Introdução	de	componentes	construídos,	
por exemplo, barragens, rodovias, 
edifícios,etc
Sobrecarga – Introdução de fatores de 
estresse além da capacidade de suporte 
do meio, gerando desequilíbrio
•	Qualquer	poluente
•	Introdução	de	uma	espécie	exótica	(	por	
exemplo os castores de Ushuaia)
•	Redução	do	hábitat	ou	da	disponibilidade	
de recursos de uma dada espécie
•	Aumento	da	demanda	por	bens	e	serviços	
públicos, por exemplo educação, saúde
Fonte: Modificado de Sánchez (2008)
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Exemplo de Impacto causado por introdução de uma espécie exótica (que vieram de outro 
país ou região), foi a de castores do Canadá (América do Norte) em Ushuaia, cidade da Argentina 
(América do Sul) mais próxima ao Pólo Sul. Ushuaia é também chamada de Tierra Del Fuego 
região conhecida como “fim do mundo”. Em 1946, foram introduzidos 25 casais de castores, 
com o intuito de desenvolver a indústria de peles em Ushuaia, a ideia não deu certo, porém o 
animal se adaptou perfeitamente ao meio. Existe uma estimativa de que hoje em dia existam de 
35.000 a 50.000 castores por lá. 
Provavelmente, as condições de insalubridade da região, a ausência de predadores e a falta 
de competidores naturais favoreceram a adaptação e a explosão demográfica dos castores
O castor possui características exclusivas em relação ao resto dos herbívoros, uma vez que eles 
cortam as árvores e constroem diques, canais e acumulam alimentos para o inverno, formando 
reservatórios de água, ou seja os castores desenvolvem sua obra de engenharia, porém matam 
as árvores ao seu redor, alterando as condições físicas, químicas e bióticas, trazendo outras 
consequências desastrosas, hoje em dia são uma praga no local. A foto 5.1 mostra o Parque 
Nacional da Tierra Del Fuego, visitada pela autora.
 5.3 - Aspecto Ambiental
 Segundo Sanchéz (2008), a norma ambiental ISO 14.001 é que introduziu o termo 
“Aspecto Ambiental”, desta forma é importante frisar que embora seja uma palavra de uso 
corrente, é definido pela norma como “elemento das atividades, produtos ou serviços de uma 
organização que pode interagir com o meio ambiente”.
 As ações são as causas, o aspecto ambiental são os mecanismos ou processos das ações 
humanas que geram os impactos. 
Foto 5.1 – Parque Nacional da Tierra del Fuego, 2011
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Unidade: Recursos Naturais I
 Sánchez (2008) diferencia aspecto e impacto ambiental e cita como exemplo, que a 
emissão de poluentes não é um impacto ambiental, impacto é a consequência que resulta dessa 
emissão. 
Exemplos são citados por Sánchez (2008), conforme mostra o quadro 5.3.
5.3 - Quadro mostrando as ações, os aspectos e os impactos ambientais
Ações Aspectos Impactos
Lavagem de roupa Consumo de água
Redução da 
disponibilidade Hídrica
Pintura de uma peça 
metálica
Emissão de compostos 
mecânicos voláteis
Deterioração da 
Qualidade do ar
Armazenamento de 
Combustível
Vazamento
Contaminação do solo e 
água subterrânea
Fonte: Sánchez (2008)
5.4 - Processos Ambientais
A interação do solo, rochas, água e ar com os vários tipos de energia, quer seja gravitacional, 
solar ou interna da Terra que ocorre em qualquer ecossistema seja natural, alterado ou degradado 
dão origem aos processos ambientais.
Alguns exemplos de Processos Ambientais físicos e ecológicos são apresentados no quadro 5.4
Quadro 5.4 - Processos Ambientais
Processos Geológicos de Superfície•	Erosão
•	Movimentação	 de	 massa,	 exemplo:	
escorregamento
•	Afundamentos	cársticos
Processos Hidrológicos
•	Transporte	de	Poluentes	nas	águas
•	Eutrofização	 de	 corpos	 d´água	 (fenômeno	
causado pelo excesso de nutrientes numa 
massa de água, provocando um aumento 
excessivo de algas).
•	Acúmulo	de	poluentes	nos	sedimentos
•	Inundações
•	Depósito	de	sedimentos	em	rios	e	lagos
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Processos Hidrogeológicos •	Difusão	de	poluentes	na	água	subterrânea
Processos Atmosféricos •	Transporte	e	difusão	de	poluentes	gasosos
Processos ecológicos
•	Biodegradação	 	 de	 matéria	 orgânica	 em	
corpos d`água
•	Bioacumulação	(processo	através	do	qual	os	
seres vivos absorvem e retêm uma substância) 
de metais pesados.
Para exemplificar com mais detalhes os processos, abordaremos os afundamentos cársticos. 
Carste também é chamado de relevo cárstico e é caracterizado pela dissolução das rochas 
e intemperismo químico, levando ao aparecimento de características como cavernas e dolinas. 
Um terreno cárstico possui características de depressões fechadas e drenagens descontínuas. 
Exemplos de algumas ações humanas que causam impactos no carste são:
a) Desflorestamento → Empobrecimento Ecológico
b) Agricultura → Degradação do Solo e Erosão e Deterioração da Qualidade da água
c) Exploração do Aquífero → Colapso do Solo
Os afundamentos ou Colapsos do solo são decorrentes de colapso do teto de cavernas. Esses 
efeitos de afundamentos são os mais importantes para a engenharia, pois podem comprometer 
ou destruir por inteiro edificações.
Destaque se dá ao fenômeno de colapso ocorrido em Cajamar, em 1986, onde casas foram 
“sugadas” por uma cratera de 30 metros de diâmetro e 15 metros de profundidade, edificações 
localizadas até 400 metros de distância também foram atingidas.
Fonte: Modificado de Sánchez (2008)
 Conclusão 
 Explorar os recursos naturais demanda responsabilidade ambiental e social, é preciso 
conhecer os efeitos causados pelas ações humanas e os respectivos impactos, principalmente 
os adversos. 
Lembrando que os recursos naturais não renováveis já estão estocados na natureza, e que 
não podem ser reconstituídos, apenas reciclados ou reutilizados e eles podem não ser suficientes, 
portanto é preciso conhecimento suficiente para saber gerenciar estes recursos
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Unidade: Recursos Naturais I
Material Complementar
Como texto complementar desta Unidade, indico a leitura do livro.
 
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BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do desenvolvimento Sustentá-
vel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Referências
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do desenvolvimento Sustentável. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
HOGAN D.J.; MARANDOLA JR E.; OJIMA R. População e Ambiente: Desafios e Sustentabilidade. 
São Paulo: Blucher, 2010.
ISAIA, G.C. et al. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 
São Paulo: IBRACON, 2010
MANO, E.B.;PACHECO E.B.A.V.;BONELLI, C.M.C. Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem. 
São Paulo: Blucher, 2010.
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES - Governo Federal, disponível em: 
<http://www.suapesquisa.com/geografia/bacias_hidrograficas.htm.> Acesso em: 14/jan.2012.
MUNDO EDUCAÇÃO, disponível em 
<http:// www.mundoeducacao.com.br/geografia/aquifero-guarani.htm >. Acesso em: 14/jan.2012
SÁNCHEZ, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2008
SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SILVESTRE, M.E.D. Água doce no Brasil: razões de uma nova política. Fortaleza: Universidade 
Federal do Ceará, 2003. 
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa, IIE, 2003.
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Unidade: Recursos Naturais I
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
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Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000

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