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literatura brasileira iii 2015

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Avaliação: CEL0584_AV_ » LITERATURA BRASILEIRA III
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 
Professor: CARLA OLIVEIRA GIACOMINILUIZ CARLOS DE SA CAMPOS Turma: 9002/AA
Nota da Prova: Nota de Partic.: 1 Data: 16/03/2015 11:28:23
 1a Questão (Ref.: 201305171691) Pontos: 1,5 / 1,5
A Poesia da Geração de 45 assumiu posição crítica em relação ao Modernismo de 22. O que os poetas de 45 
preconizaram?
Resposta: 
Gabarito: Eles preconizaram a retomada do poema metrificado e a elevação dos temas, sem no entanto deixar 
de lado o verso livre e a conquista do cotidiano como assunto válido.
 2a Questão (Ref.: 201305195149) Pontos: 0,5 / 1,5
Alguns teóricos da Literatura Brasileira costumam chamar o romance regionalista nordestino da década de 30 de
romances neo-realistas. O que justifica esta adjetivação?
Resposta: 
Gabarito: Porque estes romances utilizam o discurso narrativo e descritivo para apresentar uma visão realista e 
crítica das relações entre as classes que estruturam a sociedade nordestina.
 3a Questão (Ref.: 201305194643) Pontos: 0,5 / 0,5
Monteiro Lobato não via com bons olhos o movimento inovador e polêmico dos primeiros modernistas. Para o 
pré-modernista:
 a geração de 22 imitava as ideias dos intelectuais e artistas estrangeiros.
Oswald de Andrade não rompeu com a tradição literária.
os primeiros modernistas não produziram nada de inovador para a literatura brasileira.
a geração de 22 só estava preocupada com sua imagem diante da elite cultural de sua época.
a geração de 22 produziu literatura comprometida com a estética parnasiana.
 4a Questão (Ref.: 201305171939) Pontos: 0,5 / 0,5
(http://www.singularsantoandre.com.br).
 
Leia, abaixo, um poema de Manuel Bandeira.
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão 
sem número./Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro/Bebeu/Cantou/Dançou 
/Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel 
Bandeira,Estrela da vida inteira)
 
A respeito do poema e da proposta poética que o autor assume em 
Libertinagem nãopodemos afirmar:
 
O poema assume a proposta de cumprimento do rigor da forma poética, em 
redondilhas
O segundo verso do poema, iniciado pela construção uma noite, sugere que o que 
João Gostoso viveu naquela noite, Bebeu/ Cantou/ Dançou, foi uma exceção em sua
rotina.
Podemos entender que o tamanho do primeiro e do último versos do poema 
exprimem um grande número de dificuldades vividas pelo personagem e contrastam 
com os versos curtos Bebeu/ Cantou/ Dançou que apontam os momentos de alívio 
como raros na vida dele.
A omissão do número do barracão em que João Gostoso morava, confere a ele um 
caráter de personagem tipo, isto é, representa várias pessoas que vivem em mesma 
situação.
A partir do título notamos uma proposta de redimensionar o assunto da poesia, uma 
vez que o cotidiano pode assumir uma dimensão poética, na medida em que é 
reinventado em linguagem e ritmo.
 5a Questão (Ref.: 201305171707) Pontos: 0,5 / 0,5
Leia o texto a seguir:
"Não faço versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poseia
Diante dela, a vida é um sol estático,
Não aquece nem ilumina."
 Carlos Drummond de Andrade
A obra poética de Carlos Drummond de Andrade apresenta uma constante que se verifica nos versos 
acima. Marque a opção correta a esse respeito:
a presença do social
 o questionamento da poesia
o negativismo destrutivo
o pessimismo intimista
a desintegração da palavra
 6a Questão (Ref.: 201305184768) Pontos: 0,5 / 0,5
Leia o texto a seguir:
"Mal em mim não veja, meu patrão Nhô Augusto, mas todos no lugar estão falando que o senhor não possui 
mais nada, que perdeu suas fazendas e riquezas, e que vai ficar mais pobre, no já-já... E estão conversando, o 
Major e mais outros grandes, querendo pegar o senhor à traição. Estão espalhando... ¿ o senhor dê o perdão 
p¿ra minha boca que eu só falo o que é preciso ¿ estão dizendo que o senhor nunca respeitou filha dos outros 
nem mulher casada, e mais que é que nem cobra má, que quem vê tem de matar por obrigação... Estou lhe 
contando p¿ra modo de o senhor não querer facilitar. Carece de achar outros companheiros bons p'ra o senhor 
não ir sozinho... Eu, não, porque sou medrosos. Eu cá pouco presto... Mas se o senhor mandar, também vou 
junto."
 [A hora e a vez de Augusto Matraga (fragmento) João Guimarães Rosa] 
Acerca da linguagem usada pelo autor no conto do qual foi retirado o fragmento acima, é possível afirmar que:
 A tentativa de reprodução do modo de falar do sertanejo caracteriza uma tentativa de afirmação do 
homem do campo, contudo o regionalismo se articula em Guimarães Rosa a outros elementos, tais como 
a sondagem psicológica dos personagens;
A tentativa de reprodução do modo falar do sertanejo fracassa, traço comum à grande maioria dos 
ficcionistas do Modernismo, alcança em Guimarães Rosa um nível de elaboração supremo.
A tentativa de reprodução fiel do modo de falar do sertanejo caracteriza uma tentativa de retratar a 
realidade fielmente, o que demonstra a filiação do autor à estética naturalista;
A tentativa de reprodução do modo de falar do sertanejo caracteriza uma iniciativa de elogio idealizado 
do homem do campo, tendência presente na Literatura Brasileira desde o Romantismo;
A tentativa de reprodução fiel do modo de falar do sertanejo caracteriza uma tentativa de afirmação do 
homem do campo, e por isso está claro que o autor foi um dos expoentes do romance regionalista 
nordestino da década de 1930;
 7a Questão (Ref.: 201305171844) Pontos: 0,5 / 0,5
ENADE-2008
Olhou as cédulas arrumadas na palma, os níqueis e as pratas, suspirou, mordeu os beiços. Nem lhe restava o direito de 
protestar. Baixava a crista. Se não baixasse, desocuparia a terra, largar-se-ia com a mulher, os filhos pequenos e os cacarecos.
Para onde? Hem? Tinha para onde levar a mulher e os meninos? Tinha nada!
(...) Se pudesse mudar-se, gritaria bem alto que o roubavam. Aparentemente resignado, sentia um ódio imenso a qualquer 
coisa que era ao mesmo tempo a campina seca, o patrão, os soldados e os agentes da prefeitura. Tudo na verdade era contra 
ele. Estava acostumado, tinha a casca muito grossa, mas às vezes se arreliava. Não havia paciência que suportasse tanta 
coisa.
 
(Graciliano Ramos. Vidas secas. 106.ª ed. São Paulo: Record, 1985, p.96-7.)
A leitura do trecho acima do capítulo Contas, do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, indica que, nessa obra, a relação
entre o texto e o contexto de sua produção está concentrada
no caráter ufanista da obra, que exalta a força da cultura popular nordestina.
 
na representação da riqueza interior de vidas econômica e culturalmente pobres.
na abordagem regionalista e pitoresca do fenômeno ambiental da seca no Nordeste.
no realismo descritivo, que apresenta pormenores da beleza da paisagem nordestina.
na atitude engajada do protagonista Fabiano, que se recusa a ser explorado pelo patrão.
 8a Questão (Ref.: 201305249454) Pontos: 0,5 / 0,5
Assinale a alternativa que contenha os aspectos pertinentes à obra clariceana:
dialogismo e memorialismo
 fluxo da consciência e técnica do desgaste
epifania e registros históricos
fluxo da consciência e memorialismo
técnica do desgaste e memorialismo
 9a Questão (Ref.: 201305195156) Pontos: 1,0 / 1,0
As obras de Nélson Rodrigues abalaram e chocaram a sociedade brasileira dos anos 40 e 50 por apresentarem 
temas :
sobre racismo.
 as alternativas B e C estão corretas.
sobre incesto.
sobre homossexualismo.
sobre violência urbana.
 10a Questão (Ref.: 201305171255) Pontos: 1,0 / 1,0
 
A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pêlo caíra em vários pontos, as costelas avultavam 
num fundo róseo,onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a 
inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida. (...) Então Fabiano resolveu matá-la. Foi buscar a 
espingarda de pederneira, lixou-a, limpou-a com o saca-trapo e fez tenção de carregá-la bem para a cachorra 
não sofrer muito. Sinhá Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam 
desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta: Vão bulir com a Baleia? (...) Baleia queria dormir. 
Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme.
 (Vidas Secas de Graciliano Ramos)
A ligação entre o homem e o animal transparece neste fragmento. Escolha a opção desta assertiva:
 
Vão bulir com a Baleia? (...)
As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida. (...)
A cachorra Baleia estava para morrer.
 Acordaria feliz, num mundo cheio de preás.
Então Fabiano resolveu matá-la.

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