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CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS � Quanto à Matéria o Público: Contrato firmado com entidade pública ou compreendendo matéria de direito público � Regidos pelos princípios da Adm. Pública o Privado: Contratos firmados com particulares compreendendo matéria de direito privado. ESPECIFICAÇÃO: o Contrato Trabalhista: Regula relações contratuais entre empregado empregador � Regido pela CLT o Contrato Administrativo: Compreende contratação ou matéria relacionada à Adm. Pública � Regido pelo Direito Administrativo o Contrato Cível: Contrato que compreende dois particulares em relação de igualdade � Regido pelo Código Civil o Contrato de Consumo: Compreende relações de consumo, onde a parte contratante está em posição de sujeição à contratada � Regido pelo CDC � Quanto à Tipicidade o Típicos (Nominados): Possuem previsão legal no Código Civil. Devem, consequentemente, obedecer suas normas específicas previstas no código. o Atípicos (Inominados): Não tem previsão legal específica no Código Civil. São frutos da autonomia da vontade dos contratantes. Devem obedecer os princípios da moral, bons costumes e relacionados e, ainda, verificar as proibições legais (ex.: art. 426 CC – herança de pessoa viva não pode ser objeto de contrato). o sempre são contratos unilaterais) Devido a esta característica de onerar apenas uma parte, os contratos gratuitos devem ser interpretados restritivamente, devendo ser levado em conta apenas o que está escrito (sem ampliar ou interpretar por analogia). � Quanto à Forma: o Solene (Formal): Lei determina uma forma específica para constituição do contrato. Caso contrato não cumpra com a forma específica, não terá efeito jurídico (pode constituir, no máximo, uma intenção de contratar). Ex.: Contrato de compra e venda de imóvel – deve ser, necessariamente, por escritura pública. o Não Solene (Não Formal): Lei não determina forma específica para constituição do contrato. Nesses casos, a forma será livre. � Quanto à Execução: o Instantânea: Contratos com execução instantânea são aqueles que se resolvem instantaneamente (ex.: compra e venda) o Diferida: Possuem sua execução prorrogada no tempo (ex.: contrato com marmoraria para fazer uma pia e realizar sua instalação em 20 dias) o Trato Sucessivo: Contratos que se renovam periodicamente (ex.: fornecimento de água, luz, tv a cabo e etc.) Normalmente, a revisão judicial ocorre com maior frequência em contratos que se afastam da execução instantânea, pois estes últimos normalmente se negociam ao vivo, com resolução no ato). � Quanto ao Prazo: o Indeterminado: Não há data para encerramento. Consequentemente, pode ser rescindido a qualquer momento, por qualquer das partes, mediante simples notificação. o Determinado: Contrato tem data de vigência determinada. Caso seja rescindido antes da data, parte que descumpriu o prazo deverá pagar multa. Se vigência vencer e as partes continuam a agir de acordo com o contrato e não estipulam novo prazo de vigência, entende-se que o contrato se renovou por prazo indeterminado. � Quanto à Pessoalidade: o Personalíssimo (“intuito personae”): A pessoa que executa o contrato é relevante para seu cumprimento satisfatório. Pode ser considerado como um “contrato infungível”, pois a obrigação assumida no contrato é intransferível e não pode ser cumprida por outra pessoa. Caso ocorra a morte do contratado, contrato se extingue. o Impessoal: A pessoa que executa o contrato não tem relevância para o cumprimento satisfatório da obrigação. Pode ser considerado como um “contrato fungível”. Caso ocorra a morte do contratado, obrigação se transfere aos herdeiros. � Quanto ao Risco: o Comutativo: Prestações são pré estabelecidas ou, ao menos, conhecidas pelas partes no momento da contratação. Não há risco por parte do contratado. o Aleatório: Prestações não estão totalmente claras no momento da contratação. Há risco por parte do contratado (alea = risco). � Quanto à Eficácia: o Reais: Contrato depende da tradição para existir. Sem a tradição, contrato inexiste juridicamente, pois a existência se dá com a tradição (ex.: contrato de empréstimo nasce com o empréstimo da coisa, sendo a obrigação contratada a de devolver). Ainda vale verificar a doação pura, cujo contrato nasce com a entrega da coisa, porém, não há obrigação de retorno do contratado. o Consensuais: Basta o acordo de vontades para contrato existir, independentemente da tradição ter ocorrido ou não (Ex.: compra e venda, locação e etc.). � Quanto à Dependência: o Principal: Aquele contrato que se encerra nele mesmo, sem depender de qualquer outro. o Acessório: Sua existência se justifica em um contrato principal. O contrato acessório segue a sorte do principal, ou seja, caso principal seja extinto, o acessório se extinguirá também (ex.: contrato de garantia) � Quanto ao Objetivo o Preliminar: Tem o objetivo de celebrar um contrato definitivo no futuro (ex.: compromisso de compra e venda). o Definitivo: é o contrato que é celebrado de forma plena e acabada, gerando deveres e obrigações para uma ou para ambas as partes. � Quanto à Predisposição das Cláusulas o Adesão: As cláusulas do contrato são pré dispostas, não havendo negociação entre as partes. A interpretação deste tipo de contrato deve ser, sempre, favorável ao aderente. o Paritário: Partes se encontram em igualdade e podem negociar livremente as cláusulas do contrato. Não haverá qualquer pré disposição.
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