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LEVEDURAS BREVE HISTÓRICO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS Características que mantém a popularidade desse exame POR QUE FAZER UM EXAME DE URINA? FORMAÇÃO DA URINA ILUSTRANDO... COMPOSIÇÃO DA URINA Pode ocorrer variação da concentração desses solutos em decorrência de: ENTÃO, COMO IDENTIFICAR UM FLUIDO COMO URINA? VOLUME URINÁRIO Fatores que influenciam o volume urinário: Média diária: 1.200mL 1.200mL 1.500mL 600mL 2.000mL NORMAL CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O VOLUME URINÁRIO Nictúria – aumento na excreção de urina noturna. POLIÚRIA Diabetes insipidus Diabetes mellitus FASES PRÉ-ANALÍTICAS CADASTRO DO PACIENTE COLETA DA AMOSTRA Características dos frascos para sumário de urina: COLETA DA AMOSTRA Quantidade a ser coletada: Aproximadamente 50 mL (cerca de 12mL são utilizados na análise, sobrando 38mL para possíveis repetições). Identificação da amostra: Etiquetas devem conter as seguintes informações: Nome do paciente; Data da coleta; Hora da coleta. Importante: A identificação deve ser anexada no corpo do recipiente e não na tampa! Não deve soltar se o recipiente for refrigerado. COLETA DA AMOSTRA Situações em que as amostras podem ser rejeitadas: Sem identificação adequada; Contaminação com fezes; Contaminação com papel higiênico; Volume insuficiente; Frasco inadequado. TIPOS DE AMOSTRAS MANUSEIO DA AMOSTRA SE NÃO FOR POSSÍVEL... MANUSEIO DA AMOSTRA NÃO EXISTE UM CONSERVANTE IDEAL! CONSERVANTES Conservantes Vantagens Desvantagens Timol Preserva a glicose e o sedimento. Interfere com teste de precipitaçãoácida de proteínas. Ácido bórico Preserva bem proteínase elementos formados, não interfere na análise de rotina (exceto o pH). Pode precipitar cristais quandoutilizado em grandes quantidades. Formaldeído Excelente conservante do sedimento. Atua como agente redutor, interferindo nos testes químicospara glicose, hemoglobina, leucócitos e redução de cobre. Fluoreto de sódio Impede aglicólise,é um bom conservante para análise de drogas. Inibe os testes de glicose, hemoglobina e leucócitos na tiras reagentes. Fenol Não interfere com os testes de rotina. Provoca mudança no odor. POSSÍVEIS ALTERAÇÕES DE UMA CONSERVAÇÃO INADEQUADA Alteração Causas Aumento do pH Degradação da uréia em amônia por bactérias produtoras deurease; Perda natural dos ácidos voláteis (CO2) Diminuição da glicose Glicólise e utilizaçãopelas bactérias Diminuição dos corposcetônicos Volatilização e metabolismo bacteriano Diminuição da bilirrubina Exposição à luz, oxidação a biliverdina Diminuição do urobilinogênio Oxidação emurobilina Aumento do nitrito Redução do nitrato pelas bactérias Aumento do número de bactérias Infecção e contaminação Aumento da turvação Proliferação bacteriana; Precipitação de material amorfo Desintegração das hemácias, leucócitos e cilindros Particularmente em urina alcalina e diluída Alterações na coloração Oxidação ou redução de metabólitos Qual o procedimento correto para a coleta de amostra para o sumário de urina? ORIENTAÇÃO PARA COLETA DE PACIENTES DO SEXO FEMININO ORIENTAÇÃO PARA COLETA DE PACIENTES DO SEXO MASCULINO Como se coleta a urina de 24h ou cronometrada? Qual a sua importância? URINA DE 24H OU CRONOMETRADA Fornecer instruções escritas ao paciente e explicar o procedimento da coleta Disponibilizar frasco para coleta E se o médico solicitar urina de 24h e sumário de urina? Como devo proceder? FASES ANALÍTICAS SUMÁRIO DE URINA É DIVIDIDO EM: ANÁLISE FISICO-QUÍMICA EXAME FÍSICO COR Estado metabólico; Estado de jejum; Aumenta à temperatura ambiente. HEMOGLOBINÚRIA x MIOGLOBINÚRIA x HEMATÚRIA Mais rapidamente depurada MEDICAMENTOS QUE MODIFICAM A COR DA URINA ASPECTO O grau de turvação deve ser coerente com a quantidade de material observado na sedimentoscopia. 38 COMO CLASSIFICAR QUANTO AO ASPECTO? DENSIDADE OU GRAVIDADE ESPECÍFICA Densidade: indica a proporção dos compostos sólidos dissolvidos em relação ao volume total de urina. Variação: 1,005 a 1,035 Métodos utilizados: Desvantagem: necessário grande volume de amostra Mais utilizado na rotina laboratorial refratômetro urodensímetro tira reagente EXAME QUÍMICO Armazenamento das tiras reagentes: UTILIZANDO AS FITAS REATIVAS 1º passo: Homogeneizar a urina 2º passo: Mergulhar a fita (3s) 3º passo: Retirar a fita (Horizontal) 4º passo: Retirar o escesso de urina (papel absorvente) 5º passo: Leitura (60-120s) Leucócitos (120s) Obs: Evitar tocar a tira na tabela de cores! ATENÇÃO: Urinas refrigeradas devem ser previamente colocadas à temperatura ambiente. PARÂMETROS OBTIDOS COM AS FITAS REATIVAS pH Possíveis significados clínicos do pH urinário: Vermelho de metila (4,0-6,0) e azul de bromotimol (6,0-8,0) Exemplificando.... Ex: oxalato de cálcio precipita em urinas ácidas (Estratégia: manutenção do pH alcalino) Ex:Infecções do T.U. causadas por organismos que metabolizam uréia. (Estratégia: Manter a urina ácida, pois eles não se multiplicam nesse pH) PROTEÍNAS Azul de tetrabromofenol ou tetraclorofenol + tampão ácido Possíveis significados clínicos da proteinúria: Como descrever: GLICOSE Possíveis significados clínicos da glicosúria: TIRAS REATIVAS Quais são os reagentes da fita reativa? Iodeto de potássio ou tetrametilbenzidina Glicose + O2 ácido glucônico + H2O2 glicose oxidase H2O2 + cromógeno composto oxidado colorido + H2O peroxidase Como descrever: CETONAS Como descrever: Possíveis significados clínicos cetonúria: HEMOGLOBINA Urina vermelha pode indicar a presença de sangue que está presente na forma de: hematúria hemoglobinúria mioglobinúria Cálculo renal Glomerulonefrites Tumores Trauma Reações transfusionais Anemias hemolíticas Cálculos renais Trauma muscular Convulsões Doenças musculares Estatinas Como descrever: LDH, CK BILIRRUBINA Bilirrubina conjugada Ducto biliar Intestino Bactérias intestinais Bilirrubina* Urobilinogênio Obstrução biliar Refluxo para o sangue Aparecimento da bilirrubina na urina Estercobilinogênio Fezes sangue Rim BILIRRUBINA Como descrever: Possíveis significados clínicos da bilirrubinúria: UROBILINOGÊNIO Possíveis significados clínicos da urobilirrubinúria: Como descrever: NITRITO Correlação clínica: Como descrever: Princípio: Baseia-se na capacidade de determinadas bactérias (Gram negativas) reduzir nitrato (constituinte normal na urina ) a nitrito. Obs: Não substitui a realização de urocultura (essencial para diagnóstico e acompanhamento da infecção bacteriana). Interferências: uso de antibióticos, bactérias que não produzem redutase (Gram positivas) e leveduras. ESTERASE LEUCOCITÁRIA Correlação clínica: Esse teste detecta a presença de esterase em glóbulos brancos granulocíticos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e monócitos. Trichomonas também possuem esterases. Os neutrófilos são os mais frequentemente associados a infecções bacterianas. Linfócitos, hemácias, bactérias e células do tecido renal não possuem esterases. PREPARAÇÃO DA URINA PARA OS TESTES CONFIRMATÓRIOS 60 TESTES CONFIRMATÓRIOS GLICOSE Benedict 2,5mL + 200µL de urina CuSO4 + substância redutora calor Cu2O + substância oxidada Formação da cor Azul/ verde – laranja/vermelho tijolo GLICOSE - REAÇÃO Glicose; Galactose; Frutose; Pentose; Lactose. PROTEÍNAS 1mL UROBILINOGÊNIO 1mL BILIRRUBINA 1mL Anel verde SEDIMENTOSCOPIA SEDIMENTOSCOPIA OBTENÇÃO DO SEDIMENTO OBS: Agitação vigorosa pode ocasionar o rompimento de alguns elementos celulares Lembrar: tubos tampados (evita aerossóis!) Agitação suave (pequenos toques com o dedo na extremidade inferior do tubo) CONFECÇÃO DA LÂMINA 1) LÂMINA DE VIDRO 2) 20µL DO SEDIMENTO URINÁRIO 3) LAMÍNULA Observações importantes: LEITURA DA LÂMINA QUAIS OS ELEMENTOS PODEM SER ENCONTRADOS? DETALHANDO... HEMÁCIAS OU GLÓBULOS VERMELHOS Características: discos bicôncavos, lisos, não nucleados Auxilia na determinação de: Danos à membrana glomerular (mal preservadas) Lesão vascular no trato geniturinário .Ex: trauma, infecção, inflamação (bem preservadas) ATENÇÃO: Descartar a possibilidade de contaminação menstrual. Raras ... (Até 2/campo em média) Hemácias bem preservadas (X/campo em média) quando possível contar Hemácias mal preservadas (X/campo em média) quando possível contar Numerosas ... (Na impossibilidade de contar) HEMÁCIAS: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO LEUCÓCITOS OU GLÓBULOS BRANCOS Mais encontrado no SU: neutrófilos. Características: são maiores que as hemácias, contém grânulos e núcleos multilobados. Podem ser encontrados: eosinófilos, linfócitos, dentre outros. Presente nas seguintes condições: Infecção ou inflamação do trato geniturinário Ex: pielonefrites, cistite, prostatite, uretrite (cursa com bacteriúria) Ex: Glomerulonefrites, lúpus eritematoso (em geral, não cursa com bacteriúria) Quando presente, indicativo de rejeição de transplante renal LEUCÓCITOS: COMO DESCREVER? Raros ... (Até 2/campo em média) Presença de ... (X/campo em média) quando possível contar Numerosos ... (Na impossibilidade de contar) CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO CÉLULAS EPITELIAIS Citoplasma abundante, irregular, núcleo do tamanho do GV. Origem: revestimento da vagina, uretra feminina e masculina. Menores que as escamosas. Possuem várias formas : esféricas, poliédricas e caudadas. Origem: pelve renal, cálice, ureteres e bexiga Vários tamanhos e formas. TCP: colunares, TCD redondas ou ovais, ducto coletor: cubóides. Origem: túbulos renais CÉLULAS EPITELIAIS Raras ... (Até 2/campo em média) Regular quantidade de ... (3 a 10/campo em média) Numerosas ... (Acima de 10/campo em média) CÉLULAS EPITELIAIS: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO BACTÉRIAS Não devem estar presentes na urina. Podem ser oriundas de contaminação vaginal ou do frasco de coleta SETOR DE MICROBIOLOGIA Flora bacteriana homogênea, constituída por raros cocos Gram positivo (média < 1) Flora bacteriana homogênea, constituída por cocos Gram positivo (média = ou > 1) Flora bacteriana homogênea, constituída por raros bacilos Gram negativo (média < 1) Flora bacteriana homogênea, constituída por bacilos Gram negativo (média = ou > 1) Flora bacteriana homogênea, constituída por raros bacilos Gram positivo (média < 1) Flora bacteriana homogênea, constituída por bacilos Gram positivo (média = ou > 1) Flora bacteriana mista, constituída por bacilos e cocos Gram positivo (média = ou > 1) Flora bacteriana mista, constituída por cocos Gram positivo e bacilos Gram negativo (média = ou > 1) Flora bacteriana mista, constituída por bacilos Gram positivo e bacilos Gram negativo (média = ou > 1) Flora bacteriana mista, constituída por bacilos Gram negativo e bacilos e cocos Gram positivo (média = ou > 1) Flora bacteriana mista, constituída por bacilos Gram positivo e bacilos e cocos Gram negativo (média = ou > 1) BACTÉRIAS: COMO DESCREVER? (APÓS ANÁLISE MICROBIOLÓGICA) CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO BACTÉRIAS FUNGOS Em geral estão presentes as leveduras do tipo Candida albicans. Normalmente, há a presença de leucócitos, o que caracteriza uma infecção. Comum em pacientes: Diabéticos (glicose urinária proporciona meio ideal para crescimento); Imunodeprimidos. Raras ... Regular quantidade de ... Numerosas... LEVEDURAS: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO PARASITAS PARASITAS Presença de ... Se o parasita encontrado for Trichomonas, descreve-se: Trichomonas vaginalis (mulher) Trichomonas sp (homem) CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO TRICHOMONAS Enterobius vermicularis Trichuris trichura ESPERMATOZÓIDES COMO DESCREVER: ESPERMATOZÓIDES? Presença de ... Descrever a presença de espermatozóides somente na urina de homens! CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO FILAMENTOS DE MUCO FILAMENTOS DE MUCO Raros ... Regular quantidade de ... Numerosos ... FILAMENTOS DE MUCO: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO CILINDROS CILINDROS É o mais freqüente; IRC, ICC, glomerulonefrite aguda Hemorragia dentro do néfron (dano glomerular) Infecção ou inflamação do néfron (Ex:pielonefrite) Hemácias e leucócitos (Ex:pielonefrite) Estase urinária extrema (IRC) Resultado da desintegração celular. Podem gerar os céreos (tempo de permanência longo) 105 Raros ... (Até 2/campo em média) Presença de ... (X/campo em média) quando possível contar Numerosos ... (Na impossibilidade de contar) CILINDROS: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO CILINDRO HIALINO HEMÁTICO E LEUCOCITÁRIO Cilindro leucocitário Cilindro hemático CILINDRO GRANULOSO CILINDRO GRANULOSO CILINDRO CÉREO CRISTAIS CRISTAIS Patológico:↑quantidade - Gota Patológico:↑quantidade – formação de cálculos renais tomate Formação de cálculos renais *Podem ser patológicos CRISTAIS Síndrome nefrótica (proteinúria é detectada) Cirrose, hepatites Distúrbio metabólico (não há reabsorção) Raros ... (Até 2/campo em média) Regular quantidade de ... (3 a10/campo em média) Numerosos ... (Acima de 10/campo em média) CRISTAIS: COMO DESCREVER? CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO Discreta deposição de ... Moderada deposição de ... Intensa deposição de... SAIS AMORFOS: COMO DESCREVER? Observar o pH urinário: Ácido – uratos amorfos Alcalino – fosfatos amorfos CORTESIA DE CÉLIO LIMA DE MELO CRISTAL DE FOSFATO TRIPLO AMONÍACO-MAGNESIANO CRISTAIS DE ÁCIDO ÚRICO OXALATO DE CÁLCIO BIURATO DE AMÔNIA CRISTAIS DE LEUCINA CRISTAIS/ SAIS AMORFOS CRISTAIS DE COLESTEROL CRISTAIS DE TIROSINA FASES PÓS-ANALÍTICAS Registro legível dos resultados obtidos manuscritos ou impressos Leitura cuidadosa dos resultados confirmação/validação do resultado Interpretação dos resultados coerência entre as pesquisas bioquímicas e os achados microscópicos compatibilidade com o quadro clínico e/ou urocultura Digitação do resultado confirmar os dados Correção dos erros (se existirem) redigitar e liberar o resultado após atenciosa verificação UM POUCO DE DESCONTRAÇÃO.... Trichomonas vaginalis
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