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Capítulo 5. PODER JUDICIÁRIO ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

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2017 - 07 - 16 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016
PARTE II - JURISDIÇÃO
CAPÍTULO 5. PODER JUDICIÁRIO: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
Capítulo 5. PODER JUDICIÁRIO: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
Sumário: 5.1 Judiciário e função jurisdicional - 5.2 Organização judiciária e Constituição
Federal - 5.3 Organização judiciária e Constituições Estaduais - 5.4 Órgãos do Poder Judiciário -
5.5 O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e o Superior Tribunal de
Justiça - 5.6 Tribunais Regionais Federais e juízes federais - 5.7 Justiças especiais: 5.7.1 Justiça
do Trabalho; 5.7.2 Justiça Eleitoral; 5.7.3 Justiça Militar - 5.8 Tribunais e juízes dos Estados.
As normas de organização judiciária são aquelas que regulam o funcionamento da
estrutura do Poder Judiciário, mediante a definição de seus órgãos singulares ou colegiados,
com suas respectivas funções, e por meio do regramento de seus serviços auxiliares. Não são
de organização judiciária as regras que disciplinam o processo, ou seja, a atividade
jurisdicional voltada ao exercício do direito de ação, com todos os seus desdobramentos. O que
se normatiza, pela organização judiciária, é a estrutura do Poder Judiciário e a forma de
constituição e de funcionamento de seus órgãos.
Os órgãos do Poder Judiciário são os juízos monocráticos e os tribunais, além de um
conselho nacional com funções administrativas.
As regras aplicáveis à organização judiciária são a Constituição Federal, as Constituições
Estaduais, as Leis de Organização Judiciária de cada Estado, a Lei Orgânica da Magistratura e
os Regimentos Internos dos Tribunais.
5.1. Judiciário e função jurisdicional
Como já ficou claro, dentro do sistema de separação de poderes consagrado na Constituição
brasileira, concerne essencialmente ao Poder Judiciário exercer a atividade jurisdicional. Isso
não significa que absolutamente toda a atuação jurisdicional seja feita apenas pelo Judiciário
nem que o Poder Judiciário só desempenhe atividade jurisdicional.
Excepcionalmente, a Constituição atribui a um órgão externo ao Poder Judiciário uma
função jurisdicional: o Senado Federal é competente para processar e julgar o Presidente da
República, o Vice-Presidente e algumas outras autoridades por crime de responsabilidade (art.
52, I e II, da CF). Note-se que apenas a Constituição pode estabelecer essa exceção ao monopólio
da jurisdição pelo Judiciário.
Por outro lado, como já se indicou em capítulos anteriores, o Poder Judiciário também
desempenha, pontualmente, atividades não jurisdicionais. Vigora a garantia institucional de
sua autogestão (art. 99 da CF), de modo que as atividades de Administração Pública, no âmbito
dos órgãos judiciais, são desempenhadas pelos próprios agentes jurisdicionais e seus
auxiliares. Além disso, o Judiciário também participa do processo legislativo, pois tem poder
privativo de iniciativa para projetos de leis em determinadas matérias (art. 96, II, da CF).
Essa assunção de tarefas atípicas não é exclusividade do Judiciário. Isso também se dá com
os outros "Poderes" estatais. O Senado Federal, como visto, tem excepcionalmente competência
jurisdicional (art. 52, I e II, da CF). Também exerce atividade administrativa, na autogestão do
parlamento. O Executivo, por sua vez, participa do processo legislativo, seja pela possibilidade
de iniciativa de um projeto (art. 84, III, da CF), seja pelo veto ou sanção dos projetos de lei
aprovados pelo parlamento (arts. 66 e 84, IV e V, da CF), seja ainda pela edição de Medidas
Provisórias (art. 62 da CF) e a elaboração de Leis Delegadas (art. 68 da CF). Enfim, não existe
um modelo puro e absoluto de separação de poderes - o que também se nota no direito
comparado e na história do direito público.
5.2. Organização judiciária e Constituição Federal
Por força do que dispõe o art. 96, I, a, da CF, é da competência privativa dos tribunais a
elaboração de seus regimentos internos, dispondo a respeito da competência e do
funcionamento dos respectivos órgãos judiciários e administrativos. A regra constitucional
expressamente determina que, para o regramento por meio dos regimentos internos, deverão
ser observadas as normas de processo e as "garantias processuais das partes".
Também compete privativamente aos tribunais, de acordo com a regra da letra b do inc. I
do art. 96 da CF, organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem
vinculados.
O art. 96, II, trata da competência privativa do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e dos Tribunais de Justiça, para propor ao respectivo Poder Legislativo (Federal nos
dois primeiros casos e Estadual ou Distrital, no caso dos Tribunais de Justiça) a alteração do
número de membros dos tribunais inferiores (letra a), a criação ou extinção de cargos e a
fixação de vencimentos de seus membros, dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, dos
serviços auxiliares e dos juízos a eles vinculados (letra b). De acordo com a letra c desse
dispositivo da CF, é também do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e dos
Tribunais de Justiça a competência (igualmente privativa) para propor ao Poder Legislativo
respectivo a criação ou extinção dos tribunais inferiores.
É também da competência exclusiva dos tribunais, por força do disposto na letra d do inc. II
do art. 96 da CF, a formulação de proposta ao respectivo Poder Legislativo, para a alteração da
organização e da divisão judiciárias. No caso da justiça estadual, por exemplo, é do Tribunal de
Justiça a competência privativa para propor à Assembleia Legislativa do respectivo Estado a
criação de comarcas ou de novas varas em comarcas já existentes.
5.3. Organização judiciária e Constituições Estaduais
A organização dos serviços judiciários nos Estados e no Distrito Federal incumbe às
respectivas Constituições, às leis de divisão e organização judiciárias e aos regimentos internos
dos respectivos tribunais.
Essa competência é absolutamente residual, no sentido de que não pode deixar de
considerar as regras previstas na Constituição Federal e em outras regras de disciplina da
organização judiciária compatíveis com o texto constitucional, aplicáveis também às justiças
dos Estados e do Distrito Federal, como a Lei Orgânica da Magistratura e as leis processuais.
Tanto os Tribunais de Justiça quanto os Tribunais Regionais Federais e os Tribunais
Regionais do Trabalho poderão funcionar de forma descentralizada (por exemplo: o Tribunal
Regional Federal da 4.ª Região, com sede em Porto Alegre, poderá criar Câmaras Regionais no
Paraná e Santa Catarina), assim como adotar modelo itinerante de prestação jurisdicional,
realizando audiências, por exemplo, fora dos tradicionais edifícios do fórum, em salas cedidas
por órgãos públicos ou entidades comunitárias (art. 107, §§ 2.º e 3.º; art. 115, §§ 1.º e 2.º; art.
125, §§ 6.º e 7.º, da CF).
5.4. Órgãos do Poder Judiciário
A Constituição Federal, no seu art. 92, estabelece os seguintes órgãos do Poder Judiciário: "I -
o Supremo Tribunal Federal; I-A - o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de
Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do
Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os
Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios".
5.5. O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e o Superior Tribunal de
Justiça
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário no Brasil. Foi criado
logo após a Proclamação da República, pelo Dec. 848, de 11 de outubro de 1890. Sua função
principal é a de manter a integridade da ordem constitucional. Sua competência está
disciplinada no art. 102 da CF, cujo caput dispõe que "compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição (...)". É, portanto, o órgão a que incumbe a jurisdição
constitucional(ainda que sua competência não se resuma a isso).
O Conselho Nacional de Justiça, criado pela EC 45/2004, é responsável pelo controle da
atuação financeira e administrativa dos órgãos do Poder Judiciário, assim como pelo
cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados. Tem funções de planejamento (art. 103-
B, § 4.º, VII - "elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre
a situação do Poder Judiciário (...)") e disciplinares (incs. III e V), dentre outras. Ele não
desempenha nenhuma atividade jurisdicional, mas apenas tarefas de cunho estritamente
administrativo.
O Superior Tribunal de Justiça - STJ, foi criado pela CF/1988, e funciona como órgão
destinado a julgar, em última instância, a matéria relativa ao direito federal
infraconstitucional. Diz, portanto, a palavra final sobre todas as matérias que se refiram ao
direito federal. Sua competência está disciplinada no art. 105 da CF.
5.6. Tribunais Regionais Federais e juízes federais
Em razão do sistema federativo, adotado como forma de estruturação do Estado brasileiro,
também o Poder Judiciário está dividido de modo a se adequar ao modelo de federação. Assim,
há órgãos judiciários federais e órgãos judiciários estaduais (e distrital, em razão do Distrito
Federal).
A estrutura da Justiça Federal é composta dos juízes federais, como órgãos judiciários de
primeiro grau, pelos cinco Tribunais Regionais Federais, divididos por regiões, como órgãos de
segundo grau, 1 e, evidentemente, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal
Federal, respectivamente para a uniformização da aplicação do direito federal e da
Constituição Federal. Nos termos do que prevê o art. 98 da CF, também são órgãos da justiça
federal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, criados pela Lei 10.259, de
12 de julho de 2001.
A competência da Justiça Federal está prevista nos arts. 108 e 109 da CF e sua estrutura está
disciplinada pela Lei 5.010, de 30 de maio de 1966.
5.7. Justiças especiais
Na estrutura do Poder Judiciário, há três organizações distintas, cada qual encarregada da
aplicação de regras de uma área específica do direito: do trabalho, eleitoral e militar. Integram
o Poder Judiciário, que é uno. Desempenham, como os demais órgãos judiciais brasileiros,
precipuamente atividade jurisdicional. Mas foram estruturadas como ramos próprios do Poder
Judiciário, para o fim de processar e julgar conflitos que se peculiarizam pela especificidade da
matéria envolvida.
5.7.1. Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho tem sua competência definida no caput do art. 114 da CF, segundo o
qual "compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de
trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam
exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança,
habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o
disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas
impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a
execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, e seus acréscimos
legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação
de trabalho, na forma da lei". Os órgãos da Justiça do Trabalho são (arts. 111 e 111-A da CF): o
Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho,
estes últimos encarregados do exercício da função jurisdicional em primeiro grau.
Nos termos da Súmula Vinculante 22 do STF, "a Justiça do Trabalho é competente para
processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que
ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional n. 45/2004".
5.7.2. Justiça Eleitoral
A divisão de atribuições dos órgãos da Justiça Eleitoral foi delegada, pela Constituição
Federal, para a lei complementar (art. 121 da CF). Atualmente, a norma reguladora é o Código
Eleitoral, que, embora seja anterior à CF/1988, foi por ela recepcionado.
Os órgãos da Justiça Eleitoral são (art. 118 da CF): o Tribunal Superior Eleitoral, os Tribunais
Regionais Eleitorais, os juízes eleitorais e as juntas eleitorais.
5.7.3. Justiça Militar
A competência da Justiça Militar não se insere na jurisdição civil, pois, de acordo com o art.
124 da CF, a ela "compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei". A CF/1988
(art. 122) previu, como órgãos da Justiça Militar, o Superior Tribunal Militar e os tribunais e
juízes militares que fossem instituídos por lei.
Nos termos da Lei 8.457/1992 são órgãos da Justiça Militar, além do Superior Tribunal
Militar, a Auditoria de Correição, os Conselhos de Justiça, os juízes auditores e os juízes
auditores substitutos (art. 1.º).
A EC 45/2004, todavia, trouxe novas disposições relativas à Justiça Militar Estadual, que
poderá passar a contar, além dos Conselhos de Justiça, com Juízes de Direito (primeiro grau de
jurisdição) e o próprio Tribunal de Justiça, na hipótese de se tratar de Estado da Federação que
conte com efetivo superior a vinte mil integrantes (art. 125, § 3.º, da CF). De acordo com a regra
do § 5.º do art. 125 da CF, a competência dos Juízes de Direito está limitada às hipóteses de
crimes militares cometidos contra civis e ações judiciais contra atos disciplinares militares,
reservando-se ao Conselho de Justiça processar e julgar os demais crimes militares.
5.8. Tribunais e juízes dos Estados
Na organização judiciária dos Estados (e do Distrito Federal) há, como órgãos de primeiro
grau, os juízes de Direito, togados e vitalícios, e, como órgãos de segundo grau, os Tribunais de
Justiça.
De conformidade com o art. 98, I, da CF, são também órgãos da Justiça dos Estados e do
Distrito Federal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, "providos por juízes togados, ou
togados e leigos" (criados pela Lei 9.099, de 26.09.1995 e os Juízes de paz. Os Juizados Especiais,
que estavam previstos na Constituição desde sua promulgação, vieram a ser efetivamente
instituídos pelas Leis 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais) e 12.153/2009 (Juizados
Especiais da Fazenda Pública).
Na esfera da jurisdição penal há também o Tribunal do Júri, previsto no inc. XXXVIII do art.
5.º da CF.
QUADRO SINÓTICO2
Doutrina Complementar
· Araújo Cintra, Grinover e Dinamarco ( Teoria geral..., 30. ed., p. 188) sustentam que às
normas de organização judiciária incumbe estabelecer regras sobre a constituição dos órgãos
da jurisdição, diferentemente das normas processuais, que "disciplinam o exercício da
jurisdição, da ação e da exceção pelos sujeitos do processo, ditando as formas do procedimento
e estatuindo sobre o relacionamento entre esses sujeitos". No sentir desses autores, as regras
processuais "são normas sobre a atuação da justiça", enquanto as regras de organização
judiciária são normas sobre a "administração da justiça". Afirmam tais autores, "utilizando
palavras de um antigo processualista brasileiro, que organização judiciária é o regime legal da
constituição orgânica do Poder Judiciário".
· Arruda Alvim ( Manual..., 16. ed., p. 283) sustenta que, como regra geral, é possível
afirmar-se que as leis de organização judiciária "visam disciplinar as condições materiais parao exercício da função jurisdicional, atribuindo funções e competência aos órgãos monocráticos
ou colegiados, regrando sua própria constituição, e, ainda, regulam a organização,
classificação, disciplina e atribuições dos serviços auxiliares da Justiça". Assevera também que
a "organização judiciária estadual disciplina também os requisitos essenciais ao
funcionamento dos órgãos, quer no que tange à pessoa dos seus ocupantes e à ligação
(estatutária ou não), entre o agente e o órgão, quer no que diz respeito aos vários auxiliares da
Justiça". Ainda segundo seu sentir, pode-se concluir que "a organização judiciária é essencial,
pois, na sua falta, o Poder Judiciário não poderia materialmente funcionar. Tal organização,
como é curial, varia em parte, dependentemente da estrutura, necessidades e possibilidades do
próprio Estado federa-do" (p. 284).
· Humberto Theodoro Júnior ( Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 413) afirma que à União "compete a
elaboração de lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, para estabelecer
normas, aplicáveis a todo o aparelhamento judiciário do País, sobre organização,
funcionamento, disciplina, vencimentos, promoções, remoções etc., observados alguns
princípios fundamentais já traçados pela própria Constituição (art. 93). Dessa forma, as justiças
estaduais organizar-se-ão segundo suas leis locais e regimentos internos, mas deverão
acomodá-los às normas gerais traçadas pelo Estatuto Nacional".
· José Frederico Marques ( Manual..., vol. 1, 9. ed., p. 151) afirma que as leis relativas à
organização judiciária estão divididas em dois planos: leis federais e leis estaduais. As
primeiras, em seu dizer, "podem ter por objetivo: 1) a estruturação orgânica da magistratura
nacional, ex vi do art. 93 da CF; 2) a organização judiciária da Justiça do Trabalho, da Justiça
Eleitoral e da Justiça Militar (arts. 113, 121 e 124, parágrafo único, da CF); 3) a organização
judiciária da justiça federal ordinária (Tribunais Regionais Federais e juízes federais), ex vi dos
arts. 22, XVII, e, 107, parágrafo único [atual § 1.º, renumerado pela EC 45/2004], da CF; 4) a
organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (art. 22, XVII, da CF)". Às leis
estaduais de organização judiciária, cuja iniciativa cabe aos Tribunais de Justiça, "cabe a
organização da justiça dos respectivos Estados, observados os princípios constitucionais (art.
125 e § 1.º, da CF)". E conclui, a esse respeito: "Donde existir: 1) organização judiciária das
justiças especiais; 2) organização judiciária da justiça federal ordinária; 3) organização
judiciária do Distrito Federal e dos Territórios; 4) organização judiciária dos Estados. E
sobrepairando a todas as leis referentes a esses quatro setores normativos sobre organização
judiciária, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LC 35, de 14 de março de 1979), a ser
substituída pela lei complementar referida no art. 93 da CF, de iniciativa do Supremo Tribunal
Federal, que disporá sobre o Estatuto da Magistratura".
· Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva
Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 295) afirmam que, "enquanto o juízo
é a unidade básica da organização judiciária, as comarcas e seções judiciárias dizem respeito à
divisão das competências territoriais em primeiro grau. Assim, há possibilidade de existir mais
de uma unidade judiciária (juízo), na mesma comarca, ou na mesma seção judiciária".
Bibliografia
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do Judiciário - infiltração política - esforço de recuperação - Brasil na contramão da história, RT
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estudos em homenagem ao Professor José Carlos Barbosa Moreira, Coord. Luiz Fux, Nelson
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político da função jurisdicional, RT 841/87; _____, A reforma do poder judiciário e do direito
processual brasileiro, RT 829/62.
FOOTNOTES
1
O TRF da 1.ª Região , com sede em Brasília, compreende os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia,
Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e
Tocantins; o TRF da 2.ª Região, com sede na cidade do Rio de Janeiro, compreende os Estados do
Espírito Santo e Rio de Janeiro; o TRF da 3.ª Região, com sede na cidade de São Paulo, compreende os
Estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo; o TRF 4.ª da Região, com sede em Porto Alegre,
compreende os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; por fim, o TRF 5.ª da Região,
com sede em Recife, compreende os Estado de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do
Norte e Sergipe. Em 06 de junho de 2013, foi promulgada a EC 73/2013 para criar os Tribunais da 6.ª,
7.ª, 8.ª e 9.ª Regiões. O TRF da 6.ª Região, com sede em Curitiba, compreenderá os Estados do Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; o TRF da 7.ª Região, com sede em Belo Horizonte, compreenderá
o Estado de Minas Gerais; o TRF da 8.ª Região, com sede em Salvador, compreenderá os Estados da
Bahia e Sergipe; e o TRF da 9.ª Região, com sede em Manaus, compreenderá os Estados do Amazonas,
Acre, Rondônia e Roraima. A EC 73/2013 é questionada pela ADI 5.017, que aguarda julgamento no
STF.
© desta edição [2016]
2
As linhas correspondem à estrutura recursal. Em relação ao sistema das Turmas Recursais, o art. 105,
I, f, da CF, prevê, ainda, a possibilidade de manejo da reclamação perante o Superior Tribunal de
Justiça, para preservação da competência dessa corte superior e garantia da autoridade de suas
decisões. Ver vol. 2, cap. 39, e vol. 4, cap. 25 e ss.

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