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vigiar e Punir Resenha

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JOSILAINE DIAS GOMES
VIGIAR E PUNIR- RESENHA
Cuiabá-MT
2017
JOSILAINE DIAS GOMES
VIGIAR E PUNIR- RESENHA
Resenha apresentada ao Curso de Direito do ICEC – Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura, para a disciplina de Filosofia.
Profª Ana Paula
Cuiabá-MT
2017
VIGIAR E PUNIR- RESENHA
 A obra Vigiar e Punir, escrita por Michel Foucault e divulgada, em 1975, com o título original, em francês, uma biografia correspondente a alma moderna o poder de julgar, o nascimento dos presídios onde o poder de punir, ganha seu s preceitos, estende seus efeitos calhando por um sistema de punição e disciplina que junta toda uma obra d e tecnologias científicas, relação que existe entre o poder e esses diversos saberes, compreendido entre magistrados, advogados, e outras classes. 
 A obra principia tormento, suplício e esquartejamento de um parricida, em 1757, Damiens, que condenado, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris onde levado e escoltado em uma carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa d e duas libras, na dita carroça, na praça d e Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e as partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera, e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros consumidos ao fogo, reduzido a cinzas, e suas cinzas lançadas ao vento, a explicação detalhada de cada passo do ritual é descrito com detalhes, a astúcia de toda monstruosidade imposta ao condenado. 
 Perante verdadeiros suplícios, os acusados tinham seu corpo jurado a uma maldição pública, processo, de um abuso não só física, mas, também psicológico, completo show de odiosidade cada operação de punição, cujo tempo de duração poderia ir até a morte, dependendo da pena do delinquente, anos depois organizaram um novato código em Paris, os suplícios eram aplicados segundo o crime, bem como o período de sua duração. 
Toda a sociedade testemunhava o castigo, que era uma das finalidades do monarca, mostrar o seu poder de força e severidade para com quem infringiam seus princípios, ou provocar, destaca os trabalhos forçados, enclausurados, além da penúria da completa liberdade, aguentavam a diminuição de comer, aflição física, masmorra etc. No final do século XVIII e início do século XIX relatos da época o apagamento do suplício tem a ver com a tomada de consciência em proveito de uma humanização das penas, o pensamento era achar uma nova maneira de punir, o suplício passou a ficar intolerável. 
 Ainda na primeira metade do século XIX, na França a cadeia convencionava o exercício do suplício, havia cadeias que eram carros que seguia por distintas cidades arrastando o condenado prendido a aparelhos de martírio a aglomeração compartilhava desta festa do atormento, gritando, contra ou a favor do delinquente ou contra o abuso da repreensão às vezes o delinquente com partilhava igualmente do festival, ganhava beneficies, uma vez que os diários referiam seu nome e sua vida antes dele chegar à cidade, essa festa reservava prazeres que nem a liberdade concedia, havia uma estranha inversão do código de ética exaltação do delinquente, humilhação dos poderes instituídos, tal fato, o carro-cadeia foi substituído a uma espécie de carroça, que copiava um panóptico perambulante, décadas depois deu lugar à prisão no formato em que a conhecemos hoje. 
 A prisão surgiu não diminuindo a criminalidade, mas aumentando, provocando reincidência construindo novos delinquentes, assim, tornando-os mais violentos uma verdadeira faculdade do crime. As críticas hoje são as mesmas, prisão não regula só pune, a prisão faz um trabalho ineficaz, o sistema carcerário, condicionamentos coercitivos e proposições científicas, efeitos sociais ilusórios, um falho funcionamento da prisão. O panoptismo aloca um efeito, forma de disciplina diferente da chamada sociedade disciplinar, esta se baseia na criação cerrada, marginalizada, à paralisação do tempo e da conversa, uma máquina disciplinar jogada por essa nova arte, procura volver o domínio mais ligeiro, mais eficaz o essencial é que ele saiba que estar sendo vigiado o panóptico é uma máquina de dissociar, dá ao poder a oportunidade de explorar inovações, experiências, modificar o comportamento de indivíduos, domar através de técnicas controladas é o que torna o poder mais forte, intenso.

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