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PROJETO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA PARA EMPRESA PLASTSUCO”

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Pólo de Nova Andradina MS (4117)
Curso de Ciências Contábeis
Disciplinas Norteadoras:
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS;
CONTABILIDADE DE CUSTOS;
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRA; GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS;
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.
DESAFIO PROFISSIONAL
“PROJETO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA PARA EMPRESA PLASTSUCO”
Disciplinas Norteadoras:
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS;
CONTABILIDADE DE CUSTOS;
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRA; GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS;
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.
DESAFIO PROFISSIONAL
“PROJETO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA PARA EMPRESA PLASTSUCO”
TUTORA (EAD): SILMARA TATIANE ARANDA SILVEIRA
Atividade Desafio Profissional: 
Desafio de Aprendizagem apresentado ao Curso de Administração da Universidade Anhanguera, como requisito para avaliação das Disciplinas Análise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, Gestão de Negócios Internacionais e Desenvolvimento Econômico, para obtenção e atribuição de nota das Atividades.
NOVA ANDRADINA – MS
27/05/2016
PROJETO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA PARA EMPRESA PLASTSUCO
A empresa PlastSuco, no ramo de fabricação de garrafas de plástico para água, sucos, refrigerantes e outros seguimentos, pretende realizar um estudo de viabilidade para implementação em busca de oportunidades de investimentos no mercado.
Um grupo de empreendedores já concluiram, após estudo prévio, que mercadologicamente já identificou que há tecnologia disponível para a produção de garrafas biodegradáveis, com sustentabilidade do projeto por se enquadrar nas normas de qualidade relativas ao meio ambiente. Há demanda para o que for produzido tanto no Brasil como em outros países da América do Sul, dada a mudança cutural proveniente da escassez hídrica e do aumento da dinâmica de trabalho devido a intensa urbanização do país.
Demonstrada sua viabilidade mercadológica, agora verificaremos a sua viabilidade econômica, visto ser um investimento privado, tem que ser viável para o meio ambiente, para clientes internos e externos, fornecedores e naturalmente para os próprios investidores.
Fase 1 – Análise da viabilidade econômica do projeto
Nesta fase coletaremos algumas informações de suma necessidade para analisarmos a viabilidade econômica do projeto. E nos foram repassados os seguintes dados: 
	 RECEITAS
	ANO - 1 
	ANO - 2 
	ANO - 3 
	ANO - 4 
	ANO - 5
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	QTDE DE GARRAFAS
	360.000
	420.000
	420.000
	480.000
	480.000
	2
	PREÇO POR GARRAFA (R$)
	1,60
	1,60
	1,80
	1,90
	2,00
	TOTAL RECEITAS
	576.000,00
	672.000,00
	756.000,00
	912.000,00
	960.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	CUSTOS UNITARIOS POR GARRAFA
	ANO - 1 
	ANO - 2 
	ANO - 3 
	ANO - 4 
	ANO - 5
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	MATERIA PRIMA
	0,30
	0,30
	0,35
	0,35
	0,35
	2
	MAO DE OBRA DIRETA
	0,15
	0,20
	0,20
	0,20
	0,20
	3
	CUSTOS INDERETOS DE FABRICAÇÃO
	0,25
	0,25
	0,25
	0,30
	0,35
	TOTAL CUSTOS UNITÁRIOS
	0,70
	0,75
	0,80
	0,85
	0,90
	CUSTOS TOTAL 
	252.000,00
	315.000,00
	336.000,00
	408.000,00
	432.000,00
	DESPESAS FIXAS (ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS)
	216.000,00
	216.000,00
	216.000,00
	216.000,00
	216.000,00
	TOTAL CUSTO E DESPESAS MONETÁRIOS
	468.000,00
	531.000,00
	552.000,00
	624.000,00
	648.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	INVESTIMENTO EM CAPITAL FISICO
	500.000,00
	
	
	
	
	INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO
	200.000,00
	
	
	
	
	VALOR RESIDUAL DO CAPITAL FISICO 
	100.000,00
	
	
	
	
	VALOR RESIDUAL DO CAPITAL DE GIRO
	200.000,00
	
	
	
	
	DEPRECIAÇÃO ANUAL
	20%
	
	
	
	
	IMPOSTO DE RENDA SOBRE LUCRO REAL
	25%
	
	
	
	
	TAXA MINIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) ANUAL
	15%
	
	
	
	
	Com as informações supracitadas montaremos o fluxo de caixa estimado do projeto para calcularmos sua viabilidade durante o período de 5 anos.
	MEMORIA DE CALCULO - FLUXO DE CAIXA ESTIMADO
	
	
	
	ESPECIFICAÇÃO 
	ANO - 1 
	ANO - 2 
	ANO - 3 
	ANO - 4 
	ANO - 5
	
	Anual
	Anual
	Anual
	Anual
	Anual
	
	Valor (R$)
	Valor (R$)
	Valor (R$)
	Valor (R$)
	Valor (R$)
	1
	Receitas Operacionais
	576.000,00
	672.000,00
	756.000,00
	912.000,00
	960.000,00
	2
	Custos e Despesas Monetários
	468.000,00
	531.000,00
	552.000,00
	624.000,00
	648.000,00
	3
	Lucro Operacional (1-2)
	108.000,00
	141.000,00
	204.000,00
	288.000,00
	312.000,00
	4
	Depreciação
	100.000,00
	100.000,00
	100.000,00
	100.000,00
	100.000,00
	6
	Lucro Tributável (3-4)
	8.000,00
	41.000,00
	104.000,00
	188.000,00
	212.000,00
	7
	Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL
	720,00
	3.690,00
	9.360,00
	16.920,00
	19.080,00
	8
	Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
	2.000,00
	10.250,00
	26.000,00
	47.000,00
	53.000,00
	9
	LUCRO CONTÁBIL
	5.280,00
	27.060,00
	68.640,00
	124.080,00
	139.920,00
	 
	FONTES
	 
	 
	 
	 
	 
	10
	Recursos Próprios
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Aumento de Capital
	700.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Fluxo de Caixa (3-7-8)
	105.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	239.920,00
	12
	TOTAL DAS FONTES
	805.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	239.920,00
	 
	USOS
	 
	 
	 
	 
	 
	13
	INVESTIMENTOS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Capital Físico
	500.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Capital de Giro
	200.000,00
	 
	 
	 
	 
	17
	TOTAL DE USOS
	700.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	18
	DISPONIBILIDADE LIQUIDA DO PERIODO (12-17)
	105.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	239.920,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	19
	DISPONIBILIDADE ACUMULADA
	105.280,00
	232.340,00
	400.980,00
	625.060,00
	864.980,00
	
	
	
	
	
	
	
	20
	RESIDUAL
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Capital Físico
	 
	 
	 
	 
	100.000,00
	 
	Capital de Giro
	 
	 
	 
	 
	200.000,00
	21
	TOTAL RESIDUAL
	 
	 
	 
	 
	300.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	22
	DISPONIBILIDADE LIQUIDA DO PERIODO + RESIDUAL (12-17+21)
	105.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	539.920,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	23
	DISPONIBILIDADE ACUMULADA + RESIDUAL
	105.280,00
	232.340,00
	400.980,00
	625.060,00
	1.164.980,00
	MEMORIA DE CALCULO - INDICADORES DE RETORNO DE INVESTIMENTO
	
	
	
	
	ESPECIFICAÇÃO 
	 
	ANO - 1 
	ANO - 2 
	ANO - 3 
	ANO - 4 
	ANO - 5
	
	INVESTIMENTO
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	1
	INVESTIMENTOS
	-700.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	RECEITAS
	 
	576.000,00
	672.000,00
	756.000,00
	912.000,00
	960.000,00
	3
	CUSTOS MONETÁRIOS (FIXOS E VARIÁVEIS)
	 
	-468.000,00
	-531.000,00
	-552.000,00
	-624.000,00
	-648.000,00
	5
	CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL)
	 
	-720,00
	-3.690,00
	-9.360,00
	-16.920,00
	-19.080,00
	6
	IMPOSTO DE RENDA (IRPJ)
	 
	-2.000,00
	-10.250,00
	-26.000,00
	-47.000,00
	-53.000,00
	7
	RESULTADO LÍQUIDO
	-700.000,00
	105.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	239.920,00
	8
	LUCRATIVIDADE %
	 
	18,3%
	18,9%
	22,3%
	24,6%
	25,0%
	9
	RESULTADO LIQUIDO + RESIDUAL CAPITAL DE GIRO E FISICO
	-700.000,00
	105.280,00
	127.060,00
	168.640,00
	224.080,00
	539.920,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	10
	PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (Payback)
	4 Anos, 3 Meses, 22 Dias
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	11
	VALOR PRESENTE LÍQUIDO (Fluxo de 5 anos)
	-R$ 4.938,89
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	(Taxa Mínima de Atratividade: 15% ao ano)
	15,00%
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	12
	 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
	14,77%
	 
	 
	 
	 
	 
Previsão de Resultados Econômicos e Financeiros 
As projeções financeiras apresentadas nesteestudo técnico demonstram o seguinte:
- Considerando que o prazo de Retorno dos Investimentos (payback) é de 4 anos, 3 meses e 22 dias;
- Considerando que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é de 15%;
- Considerando que a Taxa Interna de Retorno (TIR) é de 14,77%, ou seja, não atingiu a TMA, (TIR < TMA); 
- Considerando que o Valor Presente Líquido (VPL) referente ao fluxo de 5 anos é de – R$ 4.938,89, ou seja, VPL negativo;
 	Na configuração apresentada o Projeto não foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback) e de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento, e a TIR foi menor que a TMA. Portanto o projeto deve ser rejeitado, já que proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA) e poderá ter um retorno superior em outras alternativas de aplicação.
Fase 2 – Projeção para Fluxo de Caixa para 4 primeiros meses
O &*+" de -a!+a7 -"(" " #$4#$!" %"(e !%s!%*a7 *t!&!6a se(#$e " #$!%-9#!" de -a!+a-"%s!de$a%d" "s 'a&"$es a#e%as ,*a%d" #a)"s "* $e-e0!d"s. Ta& #$e(!ssa 8 *t!&!6ada de"$(a a #e$(!t!$ *(a ?*sta -"(#a$a13" -"( "*t$as "#12es de !%'est!(e%t"s7 ta!s -"("a12es7 $e%da !+a7 "*t$"s #$"?et"s et-.Nesta fase projetaremos o fluxo de caixa para os 4 primeiros meses de funcionamento da empresa. 
a) Integralização de capital pelos sócios no valor de R$200.000,00 importância essa depositada na conta Banco Conta Movimento;
 b) compra de matéria-prima a partir do mês 0, com prazo de 2 meses para pagamento, no valor de R$9.000. A compra de MP assume regularidade mensal, com essas condições, a partir do mês 1;
 c) gastos com outros custos variáveis (MOD + CIF) no mês 1, no valor de R$12.000, a serem pagos no mês seguinte. Estes custos assumem regularidade mensal, com essas condições, do mês 2 em diante;
 d) venda total do estoque de produtos acabados, no final do mês 1, no valor de R$48.000,00 com custo operacional (CPV) referente ao estoque + outros custos variáveis, com prazo de recebimento de 30 dias. As vendas se tornam regulares, com essas condições, do mês 2 em diante;
 e) apropriação de despesa de impostos (17% de ICMS, 0,65% de PIS e 3,0% de COFINS) no mês 1, com pagamento no mês seguinte, assumindo regularidade mensal do mês 2 em diante; 
f) custos fixos (aluguel, folha de pagamento do administrativo e comercial, manutenção predial, água, luz, telefone etc.) no valor de R$8.000 no mês 1, assumindo regularidade mensal a partir do mês 2 no valor de R$18.000,00;
g) eventual insuficiência de caixa é coberta com empréstimo bancário, no mesmo montante. Juros são calculados à taxa de 5% ao mês sobre o valor dos empréstimos e juros a pagar, apropriados mensalmente e pagos mediante disponibilidade de caixa.
	FLUXO DE CAIXA
	
	
	
	ESPECIFICAÇÃO 
	INICIO
	MÊS 1
	MÊS 2
	MÊS 3
	MÊS 4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	Investimento Inicial
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	Saldo de Caixa Inicial
	 
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	3
	TOTAL ENTRADAS
	200.000,00
	0,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	3.1
	Receitas Operacionais
	 
	 
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	3.2
	Receitas Financeiras
	 
	 
	 
	 
	 
	3.3
	Empréstimos 
	 
	 
	 
	 
	 
	3.4
	Outras Receitas
	 
	 
	 
	 
	 
	3.5
	Capital Próprio Investido na empresa
	200.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	4
	TOTAL SAIDAS
	0,00
	8.000,00
	48.912,00
	48.912,00
	48.912,00
	4.1
	(-) Compra Matéria Prima
	 
	 
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	4.2
	(-) Custos Variáveis (MOD + CIF)
	 
	 
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	4.3
	(-) Custos Fixos 
	 
	8.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	4.10
	(-) Impostos (17% ICMS + 0,65% PIS + 3 % COFINS)
	 
	 
	9.912,00
	9.912,00
	9.912,00
	4.11
	(-) Provisão para IR
	 
	 
	 
	 
	 
	4.12
	(-) Despesas Financeiras
	 
	 
	0,00
	0,00
	0,00
	4.13
	(-) Depreciação (não desembolsável)
	 
	 
	 
	 
	 
	4.14
	(-) Empréstimos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	5
	SALDO DO PERÍODO
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	189.264,00
	6
	(-) Reserva de Capital
	 
	 
	 
	 
	 
	7
	(+) Depreciação
	 
	 
	 
	 
	 
	8
	FLUXO LIQUIDO DE CAIXA
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	189.264,00
Fluxo de caixa utiliza sempre o principio de caixa, ou seja, considera os valores por data de pagamento ou recebimento (entrada e saída de caixa) independente de quando foram gerados, é utilizado de forma a permitir uma justa comparação com outras opções de investimentos. 
Após análise fluxo de caixa identificamos o seguinte: durante os quatro meses de funcionamento da empresa, as receitas no valor de R$ 144.000,00, não foram suficientes para suprir os Custos que totalizaram em R$ 154.736,00, gerando um déficit de R$ 10.736,00. Mas mesmo assim não houve a necessidade de requerer empréstimos bancários, pois os sócios haviam integralizado capital no valor de R$ 200.000,00, importância essa depositados na conta Banco Conta Movimento, cujo integrou ao Fluxo de Caixa onde o saldo líquido no quarto mês totalizou em R$ 189.264,00. Com este saldo o empresa tem um capital de giro suficiente para atender suas necessidades.
Fase 3 – Elaboração do Demonstrativo de Resultado do Exercicio para primeiro ano de funcionalidade da empresa PlastSuco
Para elaboração do DRE para primeiro ano de funcionamento da empresa foi coletado os seguintes dados: 
a) Faturamento: em função da projeção do fluxo de caixa, o gerente comercial renegociou o preço de venda das garrafas, mas isso só aconteceu no mês 7. Portanto, nos primeiros 6 meses as garrafas foram vendidas a R$1,60, e nos últimos 6 meses a R$1,70. 
b) Impostos diretos: representam o somatório de 17% de ICMS + 0,65% de PIS e 3,0% de COFINS. 
c) Custo dos Produtos Vendidos: representa o valor da matéria-prima gasta na fabricação de cada garrafa. 
d) Despesas operacionais: representam o somatório da mão de obra direta (MOD) e dos custos indiretos de fabricação (CIF) gastos na fabricação de cada garrafa. 
e) Despesas não operacionais: representam as despesas fixas gastas no ano. 
f) Não houve despesas financeiras. 
g) Os impostos sobre o resultado – IRPJ (imposto de renda pessoa jurídica) e CSLL (contribuição social) – devem ser calculados pela taxa de 10% sobre o lucro antes do imposto de renda, caso este seja positivo.
	DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	RECEITA BRUTA
	594.000,00
	(-) Deduções
	122.661,00
	Impostos diretos
	122.661,00
	Devoluções 
	0,00
	Abatimentos
	0,00
	(=) Receita Líquida
	471.339,00
	(-)CMV
	108.000,00
	 
	 
	(=) Lucro Bruto
	363.339,00
	(-) Despesas Operacionais
	144.000,00
	Mão de obra Direta (MOD)
	54.000,00
	Custo Indireto de Fabricação (CIF)
	90.000,00
	Despesas de Vendas
	0,00
	Despesas Financeiras
	0,00
	(=) Lucro Operacional
	219.339,00
	(-) Desp. Não Operacional
	206.000,00
	(+) Rec. Não Operacional
	 
	(=) LAIR
	13.339,00
	(-) IRRF E CSLL
	1.333,90
	
	
	(=) Lucro Depois IRRF
	12.005,10
	(-) Participações
	 
	(=) Lucro Líquido
	12.005,10
Neste período da Elaboração do DRE foi realizado um ajuste no preço de venda das garrafas a partir do sexto mês. Com isso, como demonstra no DRE supracitado, o Lucro líquido foi positivo no valor de R$ 12.005,10. O Conceito do DRE consiste em apropriar os valores na ocorrência do fator gerador, a que período de tempo que ele compete.
Lucratividade
A Lucratividade é dada em percentual e indica o ganho obtido sobre as vendas realizadas. Para calculá-la, basta dividir o lucro pelo total das vendas e multiplicar por 100. A lucratividade nos responde se o negócio está justificando ou não a operação, ou seja, se as vendas são suficientes para pagar os custos e despesas e ainda gerar lucro.
Como a lucratividade é dada em percentual, torna-se bastante útil para a comparação de empresas, mesmode tamanhos ou setores distintos.
	Lucratividade %
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro liquido x 100
	R$ 12.005,10
	*100
	2,02%
	Receita Bruta
	R$ 594.000,00
	
	
A lucratividade esperada para micro e pequenas empresas é de 5% a 10% sobre as vendas. O índice de lucratividade da empresa foi de 2,02%, não atingindo o índice esperado para micros e pequenas empresas, então este exercício não foi eficiente.
Fase 4 – Elaboração Balanço Patrimonial
O &*+" de -a!+a7 -"(" " #$4#$!" %"(e !%s!%*a7 *t!&!6a se(#$e " #$!%-9#!" de -a!+a-"%s!de$a%d" "s 'a&"$es a#e%as ,*a%d" #a)"s "* $e-e0!d"s. Ta& #$e(!ssa 8 *t!&!6ada de"$(a a #e$(!t!$ *(a ?*sta -"(#a$a13" -"( "*t$as "#12es de !%'est!(e%t"s7 ta!s -"("a12es7 $e%da !+a7 "*t$"s #$"?et"s et-.Nesta elaboração Balanço Patrimonial utilizemos os seguintes dados: 
a) O caixa fechou o ano com o saldo de R$196.251,00. 
b) No saldo do estoque deve constar o valor da última compra de matéria- prima mais os demais custos variáveis. 
c) Em clientes a receber deve constar a última venda realizada em dezembro, que será recebida em janeiro, considerando, naturalmente, o preço de venda reajustado em julho. 
d) O investimento em infraestrutura (ativo não circulante) corresponde ao valor do investimento em capital físico, conforme o planejamento. 
e) A depreciação oficial, calculada pela contabilidade, foi de R$23.379,98. 
f) A empresa tem R$21.000,00 de fornecedores a pagar, e R$11.865,90 de impostos a recolher (ICMS+PIS+COFINS+IRPJ+CSLL). 
g) O capital social investido foi de R$700.000,00. 
h) O lucro/prejuízo do exercício corresponde ao resultado líquido do DRE. 
	FLUXO DE CAIXA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESPECIFICAÇÃO 
	INICIO
	MÊS 1
	MÊS 2
	MÊS 3
	MÊS 4
	MÊS 5
	MÊS 6
	MÊS 7
	MÊS 8
	MÊS 9
	MÊS 10
	MÊS 11
	MÊS 12
	ACUMULADO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	Investimento Inicial
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	Saldo de Caixa Inicial
	 
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	189.264,00
	188.352,00
	187.440,00
	188.908,50
	190.377,00
	191.845,50
	193.314,00
	194.782,50
	 
	3
	TOTAL ENTRADAS
	200.000,00
	0,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	746.000,00
	3.1
	Receitas Operacionais
	 
	 
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	48.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	51.000,00
	546.000,00
	3.2
	Receitas Financeiras
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	3.3
	Empréstimos 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	3.4
	Outras Receitas
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	3.5
	Capital Próprio Investido na empresa
	200.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	200.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	4
	TOTAL SAIDAS
	0,00
	8.000,00
	48.912,00
	48.912,00
	48.912,00
	48.912,00
	48.912,00
	49.531,50
	49.531,50
	49.531,50
	49.531,50
	49.531,50
	49.531,50
	549.749,00
	4.1
	(-) Compra Matéria Prima
	 
	 
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	9.000,00
	99.000,00
	4.2
	(-) Custo Variáveis (MOD + CIF)
	 
	 
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	12.000,00
	132.000,00
	4.3
	(-) Custos Fixos 
	 
	8.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	18.000,00
	206.000,00
	4.10
	(-) Impostos (17% ICMS + 0,65% PIS + 3 % COFINS)
	 
	 
	9.912,00
	9.912,00
	9.912,00
	9.912,00
	9.912,00
	10.531,50
	10.531,50
	10.531,50
	10.531,50
	10.531,50
	10.531,50
	112.749,00
	4.11
	(-) Provisão para IR
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	4.12
	(-) Despesas Financeiras
	 
	 
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	4.13
	(-) Depreciação (não desembolsável)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	5
	SALDO DO PERÍODO
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	189.264,00
	188.352,00
	187.440,00
	188.908,50
	190.377,00
	191.845,50
	193.314,00
	194.782,50
	196.251,00
	196.251,00
	6
	(-) Reserva de Capital
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	7
	(+) Depreciação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,00
	8
	FLUXO LIQUIDO DE CAIXA
	200.000,00
	192.000,00
	191.088,00
	190.176,00
	189.264,00
	188.352,00
	187.440,00
	188.908,50
	190.377,00
	191.845,50
	193.314,00
	194.782,50
	196.251,00
	196.251,00
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE
	268.251,00
	PASSIVO CIRCULANTE
	32.865,90
	CAIXA
	196.251,00
	FORNECEDOR
	21.000,00
	BANCO
	0,00
	IMPOSTO A RECOLHER
	11.865,90
	DUPLICATAS À RECEBER
	51.000,00
	SALÁRIO A PAGAR
	 
	(-)DUPLICATAS DESCONTADAS
	0,00
	 
	 
	ESTOQUE
	21.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	476.620,02
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	0,00
	INVESTIMENTOS
	0,00
	 
	 
	IMOBILIZADO
	500.000,00
	 
	 
	(-) Depreciação Acumulada
	-23.379,98
	 
	 
	 
	 
	PATRIMONIO LÍQUIDO
	712.005,10
	 
	 
	CAPITAL SOCIAL
	700.000,00
	 
	 
	LUCRO LIQUIDO
	12.005,10
	TOTAL DO ATIVO
	744.871
	TOTAL DO PASSIVO
	744.871
Analisando o Balanço Patrimonial da empresa PlastSuco no seu primeiro ano de funcionamento, constatamos o seguinte:
O Ativo Circulante que a empresa tem a sua disposição e que podem ser facilmente convertidos em dinheiro dentro de um ciclo operacional, ou seja, tempo que leva pra vender um produto e receber o dinheiro da venda totaliza em R$ 268.251,00. Este saldo é importante, pois dele que a companhia financia suas operações do dia-a-dia.
O Passivo Circulante que a empresa tem como obrigação totaliza em R$ 32.865,90, ou seja, 12,25% do ativo circulante.
	Indice de Liquidez Corrente
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante
	R$ 268.251,00
	8,16
	Passivo Circulante
	R$ 32.865,90
	
	As dívidas de médio prazo seriam pagas. Para cada R$ 1,00 de dívida a empresa tem R$ 8,16 de recursos. Como regra geral, uma liquidez corrente de 1,5 ou maior é suficiente para suprir as necessidades operativas médias de uma empresa. Uma liquidez corrente muito alta sugere que a companhia esteja desperdiçando ativos ao invés de emprega-los para fazer a companhia crescer. Não é a pior coisa do mundo, mas é certamente, uma coisa que poderá impactar a rentabilidade da companhia no longo-prazo.
	Indice de Liquidez Seca
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante - Estoques
	R$ 247.251,00
	7,52
	Passivo Circulante
	R$ 32.865,90
	
	Este índice utiliza somente as contas que facilmente se transformariam em dinheiro mostrando que a empresa pagaria todas suas dívidas de curto prazo somente com estes recursos. Índice mais utilizado para liquidez seca maior que 1 é suficiente para a empresa atender as suas necessidades operacionais a curto prazo.
	Giro do Ativo
	
	
	
	
	
	Receita Bruta
	R$ 594.000,00
	0,80
	Ativo Total
	R$ 744.871,02
	
O quociente de 0,80 indica que os investimentos totais efetuados na empresa giraram menos de uma vez. Portanto, para saber se este quociente é satisfatório ou não, deve-se analisar a Margem de Lucro Líquido.
	Margem de Lucro Liquido
	
	
	
	
	
	Lucro Liquido
	R$ 12.005,10
	0,02
	Receita Bruta
	R$ 594.000,00
	
O quociente de 0,02 obtido indica que para cada real em vendas, a empresa obteve R$ 0,02 de lucro líquido. Conjugando o resultado desse quociente com o do anterior,podemos dizer que o volume de vendas efetuado foi suficiente para cobrir os custos, restando uma margem muito pequena de lucro.
	Rentabilidade do Investimento
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro liquido x 100
	R$ 12.005,10
	*100
	1,72%
	Investimento
	R$ 700.000,00
	
	
A empresa rentabilizou 1,72% do seu investimento, demonstrando a ineficiência da rentabilidade.
	Rentabilidade do Ativo
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro liquido x 100
	R$ 12.005,10
	*100
	1,61%
	Ativo Total
	R$ 744.871,02
	
	
	Revela-nos o quanto a empresa teve de retorno para cada R$ 1,00 investido. Mostra o quanto o ativo rendeu em relação ao lucro liquido, cujo índice foi de 1,61%, o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos.
	Rentabilidade do Patrimônio Liquido
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro liquido x 100
	R$ 12.005,10
	*100
	1,69%
	Patrimônio Liquido
	R$ 712.005,10
	
	
	Este índice mostra o quanto o capital investido pelos sócios rendeu. Esse índice revela quanto a empresa teve de lucro liquido para cada real de capital próprio. A empresa rentabilizou 1,69% do seu capital, demonstrando a ineficiência da rentabilidade.
Uma das principais atividades realizadas dentro da Gestão Patrimonial com certeza é o fechamento do Balanço Patrimonial. A principal função do balanço patrimonial é fornecer um quadro preciso da contabilidade e situação financeira da empresa em um certo período ( geralmente o balanço é feito sobre o período de 1 ano ). O balanço patrimonial é considerado uma das principais declarações financeiras de uma empresa e deve ser produzido de maneira precisa e rigorosa, a fim de auxiliar um Controle do Patrimônio eficiente.
Fase 5 – Informação e as vantagens da exportação
Com a diversificação de mercado a empresa exportadora aumenta sua carteira de clientes tanto no mercado interno como externo, pois a visão mercadológica demonstra que o produto é de boa qualidade e de preços mais acessíveis, além de correr menos riscos de sazonalidade e dependência. 
Quando uma empresa começa a exportar exige o aumento na sua capacidade de produção e com isso consegue bons preços na aquisição de sua matéria-prima, aumentando a margem de lucro.
As exigências do mercado internacional faz com que as empresas melhorem a qualidade e a tecnologia dos produtos, atendendo normas e procedimentos que passam a ser rotineiras para todos os seus negócios.
As empresas exportadoras são beneficiadas com isenção de tributos chamadas de incentivos fiscais, como por exemplo: 
IPI - Os produtos exportados não sofrem incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados;
ICMS - O Imposto Sobre circulação de Mercadorias e Serviços não incide sobre operações de exportações;
COFINS - As receitas decorrentes da exportação, na determinação da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social são excluídas;
PIS - As receitas decorrentes da exportação são isentas da contribuição para o Programa de Integração Social;
IOF - As operações de câmbio vinculadas à exportação (serve também para outros bens e serviços) têm alíquota zero no Imposto sobre Operações Financeiras.
Com isso o exportador atinge o mercado internacional em condições de competir em preço e quantidade.
Geralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão, qualificação da mão de obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem: frente a clientes, fornecedores e concorrentes).
Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca passam a ser uma referência em relação à concorrência, e ela passa a ser vista como uma empresa de produtos de qualidade.
Os compradores no exterior são bastante exigentes, e tanto os clientes quanto os fornecedores sabem que a empresa que está exportando consegue colocar seus produtos no exterior graças ao seu esforço em se tornar mais competitiva.
A empresa passa a gerar novos empregos, devido ao aumento da produção, e os funcionários passam a sentir orgulho de trabalhar em uma empresa que exporta seus produtos.
Os avanços da tecnologia permitem comunicações imediatas com as mais distintas regiões do planeta, possibilitando que os mais diversos negócios sejam efetuados, diariamente, com empresas de variados e distantes países. Isso faz com que empresas estrangeiras possam vir concorrer com as empresas brasileiras dentro de nosso próprio país. 
Existem vários motivos para que as empresas decidam exportar seus produtos, como: necessidade de operar em um mercado de volumes, pedidos de importadores, dificuldades de vendas no mercado interno, melhor aproveitamento das estações, possibilidade de preços mais rentáveis, prolongamento do ciclo de vida de um produto para uma estratégia de desenvolvimento da empresa, entre outros.
 A internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa, pois a obriga a modernizar-se, seja para conquistar novos mercados, seja para preservar as suas posições no mercado interno. Neste sentido, o comércio exterior adquire cada vez mais importância para o empreendedor que queira realmente crescer, assim como para a economia brasileira, mediante o ingresso de divisas e geração de emprego e renda. O comércio exterior consiste em operações de importação e de exportação. 
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência. Consiste na compra de produtos no exterior, por parte dos países que deles necessitam, e na entrada de mercadorias num país, provenientes do exterior. É a entrada de mercadorias estrangeiras no país, apoiada em documentos oficiais e observadas as normas comerciais, cambiais e fiscais vigentes. 
Exportação vem a ser a venda de bens para uma empresa em outro país, é a saída regulamentar de mercadorias para além da fronteira territorial de um país. A exportação é a principal forma de entrada de divisas, imprescindíveis às importações de mercadorias para suprir as necessidades básicas de um país, bem como para pagamento de seus compromissos externos. A exportação agrega parcela significativa na formação do Produto Interno Bruto (PIB) de país com tendência exportadora, contribuindo de forma decisiva para o seu desenvolvimento socioeconômico. Por se tratar de venda para um outro país e, geralmente em outra língua, ela tem um período de negociação mais longo. Assim, não se deve esperar resultados imediatos e altos lucros. Os lucros virão com o tempo, desde que o exportador tenha persistência e continuidade. 
A exportação não está associada somente às dimensões de uma empresa, segundo Minervini (2001) a exportação está conectada a: compromisso com a qualidade, criatividade e profissionalismo. As empresas que podem exportar são aquelas que analisaram sua capacidade de internacionalização e encaram a exportação como uma estratégia para melhorar sua competitividade. 
Qual o benefício de exportar mais do que importar?
Ao longo dos últimos 300 anos, o senso comum reinante entre os economistas convencionais, a mídia e os leigos é o de que um país estará em melhor situação se ele exportar mais bens e serviços do que ele importa.  A crença dominante é a de que, se um país é um exportador líquido, então este país é uma verdadeira usina de prosperidade.
É por isso que, segundo este raciocínio, a China é considerada por esses economistas e seus seguidores na mídia uma potência econômica.  O país é competitivo por causa de sua capacidade de exportar muitos bens para outros países.  Porém, para fazer isso, há uma contrapartida: a China inevitavelmente tem de aceitar notas promissórias dos estrangeiros. 
Quando um país exporta bens, o que ele recebe em troca é meros dígitos eletrônicos contabilizados em moeda estrangeira — atualmente, o dólar.  Como o dólar não é moeda corrente na esmagadora maioria das nações do globo, o que um país exportador recebe,na realidade, é um título da dívida do governo americano.  Os dólares digitais que este país recebe em decorrência de suas exportações são reinvestidos nos EUA, na aquisição de títulos do governo americano.  No balancete do Banco Central, esta aquisição de títulos do governo é contabilizada como "reservas internacionais".
O que realmente ocorre é o seguinte: indivíduos que trabalham no ramo da exportação estão dispostos a aceitar notas promissórias, ou outros tipos de ativos baseados em dígitos eletrônicos, em troca de bens físicos.  O exportador recebe dinheiro eletrônico — no caso, dólares americanos — em sua conta bancária.  Para ele, estes dólares têm valor.  Se não tivesse, ele não teria exportado os bens.  Ele pode trocar estes dólares por sua moeda doméstica (no caso, ele vende dólares ao seu banco, que irá creditar sua conta corrente com moeda nacional) ou ele pode manter estes dólares no exterior, depositado em um banco estrangeiro.  Talvez ele prefira comprar ações ou outros ativos estrangeiros que são vendidos em dólares.  A questão é que esse exportador está disposto a aceitar notas promissórias — no caso, promessas digitais — em troca de seus bens reais.  Esta é o único princípio por trás da exportação.
Os EUA são o exemplo clássico de um país que importa muito mais bens do que exporta.  No entanto, os EUA também são considerados uma potência econômica.  Por quê?  Porque estrangeiros estão sempre dispostos a investir no país.  O problema é que o investimento favorito é a compra de títulos emitidos pelo Tesouro americano.  Embora alguns investidores estrangeiros comprem estes títulos, quem os compra em sua esmagadora maioria são os bancos centrais estrangeiros.  Os bancos centrais estrangeiros compram títulos do governo americano porque seus respectivos governos querem manter suas moedas nacionais depreciadas em relação ao dólar, de modo a aumentar as exportações para os EUA.  Em outras palavras, o governo chinês é a real fonte do poderio exportador daquela nação, pois é ele quem manipula o mercado de câmbio para favorecer suas indústrias exportadoras.
Utilizar o poder estatal para subsidiar uma pequena porcentagem da população doméstica (os exportadores, cujo lobby é poderoso em qualquer nação do mundo) ao mesmo tempo em que se prejudica a esmagadora maioria da população (os consumidores, que não têm lobby em nenhuma nação do mundo) é a norma atual em todas as grandes economias do globo.  E a retórica utilizada também é a mesma: beneficiar alguns poucos em detrimento de todo o resto é algo que se faz em nome do fortalecimento da nação. 
O argumento, como em todas as promessas governamentais, é totalmente falacioso.
O que fortalece a população de um país é ter uma moeda previsível.  Isso faz com que os prognósticos de investimento sejam mais fáceis.  A preocupação das pessoas com relação às flutuações do valor da moeda é reduzida.  Mas é impossível obter uma moeda previsível em termos internacionais, pois os governos dos outros países estão continuamente manipulando suas moedas, quase sempre por meio da expansão da oferta monetária.  Em outras palavras, todos os bancos centrais estrangeiros inflacionam.  Sendo assim, uma moeda doméstica cuja oferta seja constante irá se apreciar continuamente em relação às moedas estrangeiras.  Isso significa que seu poder de compra irá aumentar continuamente.  Não haverá taxas de câmbio estáveis entre os países.
Se o Banco Central de um determinado país estivesse operando sob um padrão-ouro genuíno, ele não poderia inflacionar desmedidamente a moeda deste país.  O mesmo valeria para seu sistema bancário de reservas fracionárias.  Qualquer banco que expandisse o crédito enfrentaria uma corrida em seu estoque de moedas de ouro.  Suas reservas de ouro iriam se exaurir rapidamente.  Portanto, o temor de uma corrida bancária, na qual os correntistas apresentam seu dinheiro digital e exigem restituição em moedas de ouro, restringiria a expansão da oferta monetária.  Isso significa que a moeda deste país irá se apreciar em relação a todas as moedas estrangeiras que não estão restringidas por tal ameaça.  Isso significa que os cidadãos que residem na nação sob o padrão-ouro poderiam importar bens estrangeiros a preços decrescentes.  A cada ano as importações estariam mais baratas.  Como consumidores, estes cidadãos seriam beneficiadas e seu padrão de vida aumentaria a cada ano.
Supondo que estas pessoas estão produzindo bens de valor, o que significa que elas estão adquirindo uma moeda denominada em ouro, seu patrimônio líquido está aumentando continuamente.  Por quê?  Porque, com a mesma quantidade de dinheiro, elas podem comprar quantidades cada vez maiores de bens importados.  Elas estão vivenciando aquilo que todos nós adoramos vivenciar: preços cada vez menores para os bens e serviços que desejamos comprar.
Dado que há uma quantidade muito maior de pessoas voltadas para o mercado doméstico do que para as exportações, uma política de moeda estável iria beneficiar aquelas pessoas que são mais produtivas mais economicamente eficientes e que melhor atendem às demandas da população.  Estas conseguiriam obter um fluxo contínuo da moeda doméstica.  Seu custo de vida cairia ano após ano, de forma consistente, porque os bancos centrais estrangeiros estão inflacionando suas respectivas moedas.  O valor daquelas moedas em relação à moeda estável deste país cairia continuamente.
Logo, uma moeda estável traria um grande benefício para aqueles consumidores que vivem sob este padrão-ouro.  E estes consumidores formam a esmagadora maioria dos consumidores de um país.  Apenas uma relativamente pequena porcentagem dos empreendedores e trabalhadores de uma nação está no setor exportador da economia.  É por isso que a desvalorização da moeda nacional é um subsídio apenas para uma minoria de empresários e trabalhadores.  A vasta maioria dos residentes desta nação é prejudicada.  Ela é obrigada a pagar mais caro por bens importados por causa da política de seu Banco Central de inflacionar a oferta monetária a fim de manter a moeda nacional desvalorizada perante as outras moedas. 
Ao depreciarem sua própria moeda, os planejadores monetários estão prejudicando os interesses da grande maioria dos cidadãos desta nação.  O subsídio beneficia apenas uma minoria.  O fato de haver uma enorme quantidade de pessoas na maioria permite que sua riqueza seja espoliada por meio da inflação da oferta monetária, permitindo ao setor exportador ganhar receitas acima das de mercado ao exportar seus bens.  Uma minoria não pode subsidiar uma maioria.  Sempre tem de ser ao contrário.
Portanto, uma economia com uma moeda estável irá beneficiar a grande maioria de seus cidadãos, os quais poderão comprar a preços continuamente mais baixos.  Essa verdade econômica irrita os defensores do mercantilismo.  Eles dizem que tal política é maléfica.  Eles estão convencidos de que ter um Banco Central depreciando continuamente a moeda como forma de subsidiar o setor exportador é algo extremamente benéfico para uma nação, e que a reduzida quantidade de bens e serviços que estarão disponíveis para os consumidores domésticos (tanto em decorrência das menores importações quanto pelo fato de mais produtos domésticos estarem sendo exportados) é algo sem nenhuma importância.
Os defensores do mercantilismo jamais discutem a realidade econômica desta redistribuição de riqueza.  Eles jamais apontam para aquela incontestável realidade: que a esmagadora maioria dos cidadãos é obrigada a arcar com perdas econômicas, principalmente quando se leva em conta os ganhos que obteriam caso pudessem adquirir bens estrangeiros a preços cada vez menores.
A vasta maioria dos cidadãos de qualquer país não faz a mais mínima ideia da relação entre expansão monetária e redução das importações.  Eles não entendem que estão sendo prejudicados pela política de depreciação monetária feita pelo seu governo.  Se eles entendessem de economia, iriam imediatamente exigir um padrão-ouro puro, e iria prontamente se beneficiar do crescentevalor internacional de sua moeda nacional.  Como iriam se beneficiar?  Podendo comprar uma quantia cada vez maior de bens estrangeiros a preços cada vez menores.
Infelizmente, são tão poucas as pessoas que entendem de lógica econômica, que este subsídio coercivamente extraído de uma maioria para uma minoria não é visto como um programa de transferência de riqueza dos mais pobres (consumidores comuns) para os mais ricos (barões do setor exportador).  Sempre que o governo de um país adota o mercantilismo — algo que ocorre a aproximadamente 100% do tempo —, ele o faz sabendo que praticamente ninguém compreende que aquela política prejudica a vasta maioria dos cidadãos e beneficia apenas uma minoria que está no setor exportador da economia.  Mais ainda: ele o faz sabendo inclusive que contará com o resoluto apoio da mídia e dos desinformados de plantão, que acreditam que um "setor exportador subsidiado fortalece a economia do país".
O mundo está hoje adotando políticas de depreciação monetária competitiva.  Se um país deprecia sua moeda, o outro quer depreciar mais. "Tudo pelos exportadores!" Isso irá prejudicar severamente a vasta maioria dos cidadãos de todas as nações.  Eles não poderão usufruir o benefício de ter uma moeda doméstica forte, algo que os permitiria importar mais bens estrangeiros.  Eles seriam capazes de adquirir os bens e serviços que quisessem, a preços continuamente declinantes, caso sua moeda nacional fosse baseada em um padrão-ouro.  Caso desfrutassem de plena conversibilidade em ouro — isto é, caso pudessem ir a um banco para trocar dinheiro digital por moedas de ouro —, eles vivenciariam um padrão de vida crescente.  Mas como eles não entendem de economia, eles aceitam (e até aplaudem) as políticas mercantilistas de seu governo.  Eles aceitam que sua moeda seja depreciada e seu padrão de vida seja reduzido.  Eles aceitam ser roubados em prol da boa vida dos exportadores.  Eles gostam de ver seus bens sendo enviados para estrangeiros a troco de nada (apenas os exportadores ficam com as notas promissórias).
É lamentável que a maioria das pessoas não entenda de economia.  Para os exportadores, no entanto, que se beneficiam deste assalto ao poder de compra da população, essa ignorância econômica de seus compatriotas é uma dádiva.  Dado que é impossível ganhar algo a troco de nada, o que ocorre é que um pequeno grupo de exportadores ganha muito e, em troca, o restante das massas fica com preços crescentes para quase todos os bens e serviços da economia.  E ainda bate palma.
REFERÊNCIAS
DIAS, JEFFERSON. Desafio Profissional de Análise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, Gestão de Negócios Internacionais e Desenvolvimento Econômico [Online]. Valinhos, 2015, p. 1-10. Disponível em:< www.anhanguera.edu.br/cead >. Acesso em: 13. Out. 2015.

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