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Guyton cap17 controle local e humoral

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CONTROLE LOCAL E HUMORAL DO FLUXO SANGUINEO DOS TECIDOS
-cada tecido controla seu próprio fluxo sanguíneo de acordo com suas necessidades metabólicas
-necessidade teciduais:
∙suprimento de oxigênio e nutrientes(glicose,aminoácidos,...)
∙remocao de dióxido de carbono e ions hidrogênio
∙manutenção da concentração de ions
∙transporte de hormônios
-orgaos com necessidades especiais:
∙pele(controle da temperatura)
∙rins(excretam produtos)
-cada órgão tem um fluxo sanguíneo adequado : alto fluxo na tireoide e baixo em musc. inativos
-o coração não conseguiria bombear alto fluxo sanguíneo para todos os tecidos
-o fluxo sanguíneo se mantem em nível mínimo, apenas para suprir necessidades 
CONTROLE LOCAL DA CIRCULACAO 
→controle agudo
-por rápidas variações na vasocontricao e vasodilatação 
-aum do metabolismo leva a aum do fluxo
-dim da disponibilidade de oxigênio (altitudes, pneumonia, CO e CN) leva a aum do fluxo
-teoria da vasodilatação
∙em alto metabolismo ou baixo oxigênio, tecidos produzem subs. vasodilatadora (adenosina, dióxido de carbono, histamina, ions potássio e hidrogênio)
∙subst. se difundem ate esfíncteres pre-capilares e metarteriolas causando dilatação
∙o aum. da ativ. do coração leva a maior uso de oxigênio e maior degradação de ATP em adenosina
-teoria da falta de oxigênio e de nutrientes
∙os esfíncteres pre-capilares (dos capilares) e fibras musculares lisas (das metarteriolas) abrem e fecham ciclicamente = vasomotilidade
∙aum de oxigênio leva a aum da forca contrátil dos esfíncteres = fechamento
∙dim de oxigênio =abertura
-beriberi
∙deficiencia de vit. B leva a incapacidade de fosforilação de ADP em ATP
∙aum de adenosina, dim. forca contrátil, vasodilatação
-hiperemia reativa
∙quando irrigacao bloqueada é desbloqueada, há aum do fluxo
∙todos fatores vasodilatadores são postos em acao para repor déficit ocorrido durante oclusao
-hiperemia ativa
∙em alta atividade do tecido,há aum do fluxo
∙vasodilatacao para recebimento de nutrientes adicionais para manutenção da alta atividade
-autorregulacao
∙aum da pressão provoca aum momentâneo do fluxo e posterior estabilização = autorregulacao
∙ex: pressão aum 150% enquanto fluxo aum. apenas 30%
∙teoria metabólica: alta pressão leva a poucos vasodilatadores e muito oxigênio, levando a vasoconstricao
∙teoria miogênica: alta pressão estira os vasos (efeito mecânico sobre proteínas de canais iônicos), provocando contração do musc liso da parede vascular e vasoconstricao ; baixa pressão relaxa o musc, reduzindo a resistência e vasodilatando ; importante na prevenção do estiramento excessiva do vaso
-rins
∙macula densa detecta composição do liquido do túbulo distal, enviando sinais de feedback tubuloglomerular para aum. ou dim. o fluxo nas arteríolas aferentes, controlando a filtração
-cerebro
∙aum de dióxido de carbono e hidrogênio dilata os vasos, eliminando esses ions e mantendo o nível iônico adequado para a excitabilidade neuronal
-pele
∙a partir de nervos simpáticos, aum. da temperatura leva aum. fluxo ,para perda calórica
-oxido nítrico
∙gas lipofílico vasodilatador
∙sintetizado pelas enzimas oxido-nitrico-sintetases a partir de arginina e oxigênio
∙liberado por endotélio saudavel
∙meia vida de 6 segundos, agindo apenas localmente 
∙guanilato ciclase→GTPciclico→GMPciclico→PKG
∙o estresse por cisalhamento (tracionamento do sangue contra as paredes) provoca liberação de NO, dilatando vasos distais 
∙protege contra vasocontricao excessiva da angiotensina
∙em hipertensão e aterosclerose, pouco NO e vasoconstricao, agrava doença
∙angina pode ser tratado com nitroglicerina que se degrada em NO
∙disfuncao erétil pode ser tratado com farmaco que diminui degradação de GMP,prolongando acao de NO
-endotelina
∙peptideo vasoconstritor
∙liberado por endotélio danificado
∙após dano, previne hemorragia
→controle a longo prazo
-variacoes lentas ,ao longo de dias ou meses
-alteração física e numérica dos vasos sanguíneos
-age de forma complementar ao controle agudo
-ajusta fluxo sanguíneo quando alteração permanente na demanda metabólica
-mecanismo da vascularizacao:
∙aum metabolismo leva a angiogenese(aum do numero de vasos)
∙dim. metabolismo leva a dim. da vascularização 
∙maior eficiência e rapidez em tecidos jovens
∙menos oxigênio (altas altitudes), mais vasculariz; 
∙mais oxigênio(incubadoras),menos vasculariz
∙vascularizacao determinada pela necessidade máxima de fluxo sanguíneo(exercício intenso)
∙novos vasos podem ficar fechados, só abrindo quando necessario
-fatores de crescimento vascular (angiogenicos)
∙peptideos
∙fator de crescimento vascular, fator de crescimento de fibroblastos e angiogenina
∙aumentam o crescimento de novos vasos(vasos brotam de outros vasos)= alca capilar
-anti-angiogenicos
∙hormonios esteroides, angiostantina, endostantina
∙dissolucao de células vasculares desnescessarias
-circulacao colateral
∙quando artéria ou veia é bloqueada, se desenvolve novo canal
∙permite irrigação parcial
∙primeiro, controle agudo: dilatação de alca vascular
∙depois, controle a longo prazo: canais colaterais múltiplos
CONTROLE HUMORAL DA CIRCULACAO
∙por liberação de subs(hormônios e fatores)
-vasoconstritores
→norepinefrina(mais forte) e epinefrina:
∙liberado pelo SN simpatico e medulas adrenais(sistema duplo de controle)
∙em estresse e exercício fis
→angiotensina II: 
∙aumento resistência periférica total e dessa forma aum pressão arterial
→vasopressina (horm. antidiurético)
∙formada no hipotálamo, liberada pela hipófise posterior
∙aum a reabsorção de agua nos túbulos renais de volta para o sangue
-vasodilatadores
→bradicinina:
∙polipeptideos clivados pela enz. Calicreina
∙ativada quando inflamação
∙efeitos duram apenas alguns segundos pois é inativada pela enzima conversora
∙dilatação arteriolar e aumento permeabilidade capilar(extravasamento de líquidos tecidual)
→histamina:
∙liberado em lesão tecidual, inflamação ou alergia
∙derivado de mastócitos(tecidos) e basófilos(sangue)
∙dilatação e aum. porosidade capilar(extravasamento de liq. e proteinas)
∙pode causar edema
Fluxo sanguíneo se mantem constante a longo prazo (mesmo com acao de subs vasoativas)devido capacidade de autorregulacao do tecido

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