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NOVO PROCESSO CIVIL

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Ncpc> Parte Geral –> Composta de 6 livros. 
* Das Normas Processuais Civis. 
*Da Função Jurisdicional 
 Dos Sujeitos do Processo 
 Dos Atos Processuais 
 Da Tutela Provisória — Irá substituir as regras da Tutela Antecipada e Tutela 
Cautelar, disciplinados no Art.294 a 311 do NOVO CPC. 
 
Antecipação de Tutela (para conceder ao indivíduo algo que teria no fim do 
processo), necessita de uma prova inequívoca, irreversibilidade e verossimilhança 
das alegações. 
Diferentemente da Tutela Cautelar, que tem de ter presente o fummus boni iuris e 
o periculum In mora. Com ela pede-se algo para assegurar o devido andamento do 
processo. 
 Da formação, da Suspensão e da Extinção do Processo. 
Na Parte Geral, são disciplinados os seguintes temas.. 
1. DAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL.(Art.1* ao 11 do NOVO 
CPC). 
2. CONCLUSÃO DOS PROCESSOS EM ORDEM CRONOLÓGICA (Art.12 do NOVO 
CPC). 
3. APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS( Art.13 ao 15 do NOVO CPC). 
4. CONDIÇÕES DA AÇÃO –> Legitimidade e Interesse. 
OBS: a Possibilidade Jurídica do Pedido, deixou de ser Condição da Ação( Art.17 
NCPC). 
5. LIMITES DA JURISDIÇÃO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL( Art.21 a 41 
NCPC). 
6. COMPETÊNCIA (Art.42 a 66 NCPC) 
7. COOPERAÇÃO NACIONAL (Art.67 a 69 NCPC) 
8. SUJEITOS DO PROCESSO (Art.70 a 97 NCPC). 
9. GRATUIDADE DE JUSTIÇA (Art. 90 a 102 NCPC). 
10. LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (Art.119 a 124 e Art.339 do 
NCPC). 
11. FUNÇÕES ESSENCIAIS (Art.139 a 187 NCPC). 
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12. ATOS PROCESSUAIS (Art.188 a 293 NCPC). 
13. PRAZOS PROCESSUAIS (Art. 219 NCPC). 
14. NORMAS RELATIVAS A FORMAÇÃO SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO 
(Art.312 a 317 NCPC). 
 
Parte Especial –> Dividida em 3 livros. 
 Do Processo de Conhecimento e do Cumprimento de Sentença (Art.318 a 770 do 
NCPC) 
a- Do Procedimento Comum (Art.318 a 512 do NCPC). OBS: Fim da dualidade de 
procedimento comum, ou seja, Sumário e Ordinário. 
b- Do Cumprimento de Sentença (Art.513 a 538 do NCPC). 
c- Dos Procedimentos Especiais (Art.539 a 779 do NCPC). 
Livro complementar –> 
a- Disposições Finais e Transitórias –> tempus regit actum. 
b- Entrada em vigor do NOVO CPC a partir de 16 de março de 2016. 
c- Aplicação Imediata aos Processos em Curso com algumas exceções que poderão 
determinar a aplicação do CPC REVOGADO. 
d- Data da Vigência como prazo inicial da Prescrição Intercorrente (prescrição que 
se dá no curso do Processo, com o mesmo tempo da prescrição material), mesmo 
para as execuções já em curso. 
e- Fim da Ação de Usucapião, será realizado de forma extrajudicial. 
 
PROCESSO 
O Processo de Conhecimento vai em busca do Mérito. 
Podendo dar-se pelo procedimento especial ou comum (deixou de existir em 
duplicidade, sendo apenas Comum, tendo assim que o réu ser citado para uma 
audiência de Mediação ou Conciliação, deste modo, o professor crítica a Celeridade, 
pois o réu terá um prazo muito maior para Contestação, que só será contado a partir 
da audiência a ser realizada. 
PETIÇÃO INICIAL( ART.282 NCPC) –> com CNPJ e todas as partes pronunciando-
se sobre a possibilidade da audiência de Conciliação ou Mediação. 
Processo Cautelar. 
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Processo de Execução. 
 
RESPOSTA DO RÉU (Art.297 e seguintes do NCPC) 
Atitudes: Combater, Reconhecer o Direito do Autor ou Quedar-se Inerte. 
CONTESTAÇÃO –> Princípios: Impugnação Especificada(todos os argumentos, os 
fatos abordados frente a direito disponível, Art.302 do CPC) e Concentração ou 
Eventualidade(concentrar na Contestação toda a matéria de Defesa, Art.300 do 
CPC). 
Art. 300. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, 
expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e 
especificando as provas que pretende produzir. 
Art. 302. Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos 
narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos não 
impugnados, salvo: 
Se não houver impugnação específica, sairá do autor a prova da presunção de 
veracidade, podendo haver um julgamento antecipado da Lide. 
Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença: 
I – quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito 
e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência; 
II – quando ocorrer a revelia (art. 319) 
Matérias presentes na Contestação.. 
Tem de haver os Pressupostos Processuais e as Condições da Ação. 
De um lado a Defesa de Natureza Processual, presentes no Art.301 do CPC. Em 
seguida, haverá uma Defesa de Mérito. 
Na Defesa de Mérito, pode-se negar o fato e os fundamentos ou se reconhece e 
apresentam-se fatos modificativos, impeditivos ou extintivos. 
Deste modo, pode-se atrair o ônus da prova ou colocá-lo para outra parte. 
O Juiz, assim que o réu apresentar um fato, se houver algo novo de matéria 
processual ou mérito na Contestação, será dado um direito de réplica para todos, 
presente no Art.326 e 327 do CPC. 
*O Prazo para Contestação será de 15 dias, como previsto no Art.297 do CPC. 
 
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Art. 297. O réu poderá oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petição 
escrita, dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção. 
 Havendo vários réus, passará a ser contado a partir da Citação do último réu. 
 
Art. 241. Começa a correr o prazo: 
I – quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos 
autos do aviso de recebimento; 
II – quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada 
aos autos do mandado cumprido; 
III – quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso 
de recebimento ou mandado citatório cumprido; 
IV – quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou 
rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida; 
V – quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. 
OBS: Tratando-se de Rito Sumário não há prazo para Contestação. Na audiência 
que é marcada, se não houver nada a ser acrescentado, apresenta-se desde já a 
Contestação. 
 
 
EXCEÇÃO –> Serve para impugnar o Juiz ou o Juízo. NO NOVO CPC, estará 
realocada na Contestação. Havendo violação do Juiz Natural, não analisa o mérito. 
Defesa Processual 
Matéria da Exceção: Suspeição (Art.135 CPC) e Impedimento (Art.134 CPC). 
OBS: no tocante ao exame da Incompetência Absoluta, a luz do CPC, estabelece 
que o Processo devesse remetido ao foro/ juízo competente. 
O mesmo tema, quando analisado a luz da Lei 9.099/95(Juizados), conduz a uma 
providência diametralmente oposta, ou seja, impõe a extinção do processo na forma 
do Art.51, III. Na medida em que, não atenderia ao Principio da Celeridade 
Processual, previsto no Art.2* da mesma Lei. 
O Prazo será de 15 dias para arguir a suspeição e o impedimento desde o 
conhecimento do fato, já a Incompetência será a partir da juntada que já demonstra 
o erro. 
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O Impedimento vem a ser tão relevante, que pode ser arguido até 2 anos após o 
término do Processo, através de uma Ação Rescisória. 
Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, 
contados do trânsito em julgado da decisão. 
 
RECONVENÇÃO –> Ação do réu contra o autor dentro do mesmo Processo, 
havendo uma unicidade processual, um processo com 2 ações. 
Natureza Jurídica de Ação( PI e ao fim pedido do autor de atender alguma 
necessidade do Réu) —–> Prazo —-> Requisitar 
Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a 
reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da 
defesa. 
Tem dehaver Conexão( Art.103 do CPC) com o objeto principal ou com o 
fundamento da defesa, uma uniformidade de Procedimentos, a competência do 
Juízo e a Legitimidade das Partes. 
A Reconcenção dá-se no Rito Ordinário. 
 
Art. 316. Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na 
pessoa do seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
Art. 318. Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção. 
Ao longo do Processo, a ação sendo indeferida, será pronunciada uma sentença, 
está será tratada como uma decisão interlocutória, pois não podem haver 2 
sentenças. O recurso para decisão interlocutória vem a ser o Agravo. 
Ao realizar a reconvenção no mesmo processo, ao fim haverá outra sentença. Neste 
caso, o recurso de sentença é a Apelação. 
 
****OBS: No caso da parte oferecer Apelação no lugar de Agravo perante o 
indeferimento, o juiz diante do Princípio da Fungibilidade, poderá entender a 
Apelação como um Agravo !! 
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O prazo vem a ser de 15 dias. Simultaneamente = ao mesmo tempo. 
 
Art. 299. A contestação e a reconvenção serão oferecidas simultaneamente, 
em peças autônomas; a exceção será processada em apenso aos autos 
principais. 
Segundo o Art.334, 4* do NCPC –> a audiência de conciliação/mediação só não 
será realizada caso ambas as partes não queiram. 
 
DOS PEDIDOS 
O Pedido com o NCPC deverá ser certo. O pedido deve ser interpretado levando em 
conta tudo presente na Petição Inicial. 
Art.324, no parágrafo 2* refere-se a Reconvenção. 
Cumulação de Pedidos –> Art.325, 326 e 327 do NCPC. 
 
CONCEITO: Vários pedidos, onde procura-se acolher todos os pedidos, por 
isso Própria Simples ou Sucessiva. 
 
Simples, vários pedidos independentes entre si contra o mesmo réu. Ex: dano moral 
e dano material. 
 
Sucessiva, o pedido posterior será examinado se o anterior for acolhido. Ex: 
paternidade e de alimentos; vínculo empregatício e horas extras. 
 
CONCEITO: Busca com que o juiz acolha ao menos um pedido, sendo Imprópria 
Alternativa ou Eventual. 
 
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Alternativa, ou um pedido ou outro. 
 
Eventual, há uma ordem de preferência nos pedidos, analisando a possibilidade de 
cada um, onde se espera o acolhimento de pelo menos um pedido. 
 
Art.329 do NCPC –> A alteração e o Aditamento do Pedido não sofreram alterações. 
 
Art.321 do NCPC, Emenda à Inicial. 
 
O prazo para emenda atualmente é de 10 dias, segundo Art.284 do CPC VIGENTE. 
**No NCPC será de 15 dias, segundo Art.321. 
 
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL –> Art.295 do CPC VIGENTE. Presente no 
Art.330 do NCPC. 
 
Art.295 do CPC VIGENTE 
I – quando for inepta; 
II – quando a parte for manifestamente ilegítima; 
III – quando o autor carecer de interesse processual; 
IV – quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, 
§ 5º);–> REMOVIDA DAQUI E REALOCADA NA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO 
PEDIDO. Visto que a sentença é dada para estes casos do Art.295 sem resolução 
do mérito. No caso da prescrição e decadência, há resolução do mérito, por isso há 
uma melhor organização. 
V – quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à 
natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se 
puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; –> REMOVIDA DO NCPC. 
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VI – quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, 
primeira parte, e 284. –> 106 e 321 do NCPC. 
 
CAUSAS DA INÉPCIA 
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir; —> NO NCPC está igual. 
II – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; –> NO NCPC, 
b – PEDIDO INDETERMINADO, COM EXCEÇÃO DAS HIPÓTESES DE PEDIDO 
GENÉRICO( Art.324 do NCPC). 
III – o pedido for juridicamente impossível; –> NO NCPC, c – Da narração dos 
fatos não recorrer logicamente a conclusão. 
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si. –> NO NCPC está igual. 
 
OBS: As ações que tenham por objeto, a revisão de obrigação decorrente de 
empréstimo, financiamento ou alienação de bens, o autor terá que declinar na 
Petição Inicial, quais obrigações contratuais pretende controverter, além de indicar o 
valor incontroverso do débito. O valor incontroverso deverá continuar a ser pago no 
tempo e modo devidos. PRESENTE NO PARÁGRAFO 2* e 3* DO ART.330 NCPC. 
 
PROCEDIMENTO DO INDEFERIMENTO DA PI. 
Sentença, ato do Juiz no qual indefere a PI com ou sem resolução do mérito. 
a – Indeferida a Petição Inicial, o autor poderá Apelar, sendo facultado ao Juiz, no 
prazo de 5 dias, retratar-se( Art.331 DO NCPC). 
b – Se não houver retratação, o réu será citado para responder ao Recurso. 
Apresentando com contrarrazões. 
c – Caso a sentença seja reformada pelo Tribunal, o prazo para Contestar começa a 
fluir da Intimação do retorno dos autos, observada a necessidade ou não, da 
audiência de conciliação ou mediação. 
d – Não interposta a Apelação, o réu será intimado do Trânsito em Julgado da 
sentença. (3* do ART.331 do NCPC). 
 
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IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO –> Art.332 do NCPC. 
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO –> 
Caso esteja Apta, o Juiz irá designar audiência de conciliação ou mediação, tendo 
que ser designada com 30 dias de antecedência, intimando o réu com 20 dias de 
antecedência. A intimação do autor, ocorre por intermédio de seu advogado. 
A não realização da Audiência se dará quando o autor e réu manifestarem 
expressamente o seu desinteresse pela audiência. Na PI, o autor já diz que não quer 
e o réu até 10 dias antes da data preestabelecida. 
Quando não se admitir na ação a Auto-composição, não há como haver pois será 
um direito indisponível. 
Havendo litisconsórcio, o desinteresse deve ser manifestado por todos os 
litisconsortes. 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS ACERCA DA AUDIÊNCIA 
A audiência pode se realizar por meio eletrônico. 
Se o autor pedir a audiência e for ausente a audiência, será considerado ato 
atentatório a Dignidade da Justiça, importando em multa no valor de 2% do valor da 
causa. 
Não haverá mais preposto e sim um negociador para comparecer à audiência 
podendo negociar e transigir em nome da parte. 
A pauta das audiências será organizada de modo a respeitar o intervalo de 20 
minutos entre o fim de uma e o início de outra. 
 
Resposta do Réu –> Poderá quedar-se Inerte, Declarar o direito do Autor ou 
Apresentar Defesa. 
 
Conceito: tem a função de ver declarado à não procedência do que o autor alegar. 
 
Princípios Constitucionais 
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Contraditório e da Ampla Defesa 
Devido Processo Legal 
Duplo Grau de Jurisdição 
 
Princípios Infraconstitucionais 
Impupnação Específica. –> o autor alega um fato e o réu combate este, a partir daí 
surge a repartição do ônus da prova. Consiste em impugnar todos os fatos 
fundamentos e consequências alegados pelo Autor. 
Concentração / Eventualidade–> toda matéria da defesa, seja de aspecto processual 
ou de mérito, devem ser ofertadas todas de uma vez na Contestação. 
Deste modo, caso na Contestação, não seja alegada toda a matéria auferida pelo 
autor, posteriormente esse momento já terá sofrido uma Preclusão 
Consumativa. Não podendo defender-se dos fatos que forem alegados 
posteriormente e olvidados pela defesa na Contestação. 
 
Espécies de Respostas: 
Contestação: Peça de resistência do Réu. Com prazo de 15 dias, a contar da 
audiência de conciliação ou mediação. 
Pode ter Defesa Processual (Art.337 NCPC), chamadas preliminares, que 
serão dilatórias, ex: Incompetência Absoluta ou Relativa, não há a extinção do 
processo ou peremptórias,nesse caso extingue o processo. Art.336 e 337 NCPC. 
Ou uma Defesa de Mérito (nega o fato ou a consequência) , sendo Direta (o ônus da 
prova será do autor, ex: o autor nega o fato, o réu se defende negando, como em 
uma batida de carro, quem tem de alegar é o autor) ou Indireta (o réu reconhece o 
fato e apresenta outro que seja impeditivo, modificativo ou extintivo do autor, ex: o 
réu ao receber o dinheiro, assume que realmente deve porém justifica dizendo que 
já pagou outras dívidas do autor), segundo o ônus da prova. 
VER Art.337 NCPC. (Preliminares) 
No NCPC não poderá ser ofertada Contestação de forma oral, no que está em 
vigência pode no Rito Primário. 
Causa de Perempção, ao propor com carência 3 vezes a mesma ação, havendo a 
extinção do processo sem resolução do mérito. 
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Causa de Litispendência, nacionalização de sentença, é quando a sentença vem 
do exterior de um processo que lá corria, assim como, um outro no País de origem e 
torna-se brasileira, assim passamos a ter a Coisa Julgada, não precisando mais do 
processo que corre no Brasil. 
 
Inexequibilidade, quando se tem a sentença de 2 juízes e não há como anular as 
sentenças. 
Não pode se exigir em juízo o cumprimento da parte contrária sem ter provado o 
cumprimento da do autor. 
 
Reconvenção –> ocorrerá dentro da Contestação. Caso queira só reconvir, será 
apresentada uma Contestação. É a ação do Réu contra o autor. 
OBS: A regra do Art.341 do NCPC, impõe ao réu a obrigação de manifestar-se 
precisamente sobre as alegações de fato apresentadas pelo autor na Petição Inicial, 
sob pena de serem consideradas verdadeiras, o que NÃO SE APLICA aos incisos I, 
II e III, do referido Artigo. 
Art.342 NCPC 
Contestação por Negativa Genérica 
Fato superveniente ao Processo. 
 
Art.343 NCPC.. 
Embora a Reconvenção não esteja materializada em uma peça, existem duas em 
uma, a Reconvenção e a Contestação. 
a/ Conexão com a defesa ou sem fundamento. 
b/ Competência do Juízo. 
Se houver uma decisão do juiz vindo a indeferir a petição inicial ou diante da 
Reconvenção, haverá uma decisão interlocutória em relação a essa decisão do Juiz. 
No entanto, segundo o Art.1015 do NCPC, não caberá agravo diante dessa decisão 
!! 
OBS: Enunciado 154 do Fórum Permanente de Processualistas Civis. Permite o 
Agravo de Instrumento no que acima não era !! 
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A Reconvenção poderá ser proposta frente ao autor ou terceiros( legitimado 
extraordinário). 
 
Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a 
reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da 
defesa. 
Parágrafo único. Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, 
quando este demandar em nome de outrem. 
**O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, adotou o Princípio da Ampliação dos 
Limites Subjetivos da Lide, ou seja, o réu pode reconvir contra o autor é mais um 
terceiro, assim como o réu mais um terceiro pode reconvir frente ao autor, e por fim, 
o réu mais um terceiro podem reconvir frente o autor e mais um terceiro. 
 
O réu poderá oferecer Reconvenção independente de Contestação. Pelo 
entendimento mais lógico, ao não oferecer Contestação, poderemos oferecer a 
Reconvenção em separado. 
 
Inovações Art.335 c/c Art.337 do NCPC. –> Agora tudo encontra-se dentro da 
Contestação. 
 
Incompetência Absoluta e Relativa. –> Art.340 do NCPC. 
Poderá haver a competência definida pela distribuição da Contestação. 
No caso do atual código vigente, a Competência é definida pela distribuição da 
Inicial. 
Se houver arguição de incompetência absoluta ou relativa, a audiência de 
conciliação ou mediação estará suspensa. 
Se não Contestar tempestivamente, haverá presunção de veracidade. 
 
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Incorreção do valor da causa 
 
Indevida concessão da gratuidade de justiça 
 
Ilegitimidade Passiva e a possibilidade de mudança do polo passivo 
 
Presente no Art.338 e 339 NCPC. No Código Vigente faz parte da Intervenção de 
Terceiros. Pelo Principio da Causalidade, o autor terá que pagar as custas do réu 
que havia coloca no polo passivo. Vem a ser a chamada Nomeação a Autoria. 
O autor tem que estar atento ao prazo Prescricional, pois quando for ajuizar em face 
do correto, poderá estar prescrito !! 
O autor terá a faculdade de aceitar a nomeação, prosseguir normalmente ou incluir 
ambos formando um litisconsórcio. 
Preclusão –Espécies: 
a) Temporal 
b) consumativa 
c) lógica 
d) pro judicato. 
 
Revelia – Art.344 do NCPC. 
Não havendo Contestação, haverá Revelia. Segundo Art. 319 do CPC VIGENTE. 
Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos 
afirmados pelo autor. 
 
*Existe a Revelia Relevante e a Revelia Irrelevante (consoante Art.320 do CPC 
VIGENTE E Art.345 do NCPC). 
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Se é uma revelia sem importância, não há presunção de veracidade, onde o Juiz 
mandará o Autor produzir provas para comprovar, sendo Irrelevante. Sempre que 
houver um litisconsórcio com resultado unitário, será irrelevante. 
Se for uma Revelia relevante, no caso de não apresentar Contestação, será 
presumida a Veracidade dos fatos. 
 
Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo 
antecedente: 
I – se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 
II – se o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III – se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que 
a lei considere indispensável à prova do ato. 
 
Trata dos casos da Revelia Irrelevante, consoante o Art.345 do NCPC, são 
situações de Irrelevância. 
Há um novo inciso no Art.345 do NCPC, onde o Juiz se convence de que os 
elementos do autor não o convencem, a Lei 9.099/95, Art.20. 
 
Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à 
audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos 
alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz. 
*Com a Revelia, não haverá alteração da causa de pedir ou Pedido, salvo se 
promover uma nova citação. Ex: na justiça do trabalho onde o réu foi revel, como 
vem a ser um direito disponível, há a presunção de Veracidade, e ainda assim, o 
autor queria alterar o pedido, se o fizesse, teria de ser realizada uma nova citação. 
 
Para o Ingresso do Réu no Processo, basta que ele apresente uma Procuração. 
 
Providências Preliminares – Previsto no Art.347 do NCPC. 
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Só ocorrerá quando tiver defesa processual e defesa de mérito indireta para 
igualado direito das partes ao contraditório. 
 
CPC VIGENTE Art. 323. Findo o prazo para a resposta do réu, o escrivão fará a 
conclusão dos autos. O juiz, no prazo de 10 (dez) dias, determinará, conforme 
o caso, as providências preliminares, que constam das seções deste Capítulo. 
 
1* passo – Deverá ser analisada se houve revelia. 
2* passo – Caso não haja, deverá observar se o réu apresentou defesa processual 
ou defesa de mérito indireta( sendo modificativo, impeditivo ou extintivo do direito do 
autor). 
3* passo – se houver defesa de mérito direta, não haverão as providências 
preliminares. 
Se o Juiz admitir que a revelia é irrelevante, o Autor terá que provar o que está 
dizendo. Segundo Art.348 do NCPC. 
 
CPC VIGENTE Art. 324. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que 
não ocorreu o efeito da revelia, mandará que o autor especifique as provas que 
pretenda produzir na audiência. 
 
VER ART.349 do NCPC, não há correspondência no CPC VIGENTE. 
 
Art. 326. Se o réu, reconhecendo o fato em que se fundou a ação, outro lhe 
opuser impeditivo, modificativo ou extintivodo direito do autor, este será 
ouvido no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe o juiz a produção de prova 
documental. –> Conforme Art.350 do NCPC, o prazo agora será de 15 dias. 
Também se refere a Réplica. 
 
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Art. 327. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 301, o juiz 
mandará ouvir o autor no prazo de 10 (dez) dias, permitindo-lhe a produção de 
prova documental. Verificando a existência de irregularidades ou de nulidades 
sanáveis, o juiz mandará supri-las, fixando à parte prazo nunca superior a 30 
(trinta) dias. –> Presente no Art.351 do NCPC. Prazo também alterado para 15 dias 
para Réplica. Refere-se ao Art.352 também, serão sanados em no máximo 30 dias. 
 
Julgamento conforme o Estado do Processo 
 
Art. 329. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 267 e 269, II a V, 
o juiz declarará extinto o processo.–> presente no Art. 354 do NCPC. 
 
Será conduzida a uma sentença com mérito ou sem mérito. 
 
Pelo Art.354, a decisão que se refere o caput, só diz respeito a uma parcela do 
processo, caberá Agravo de Instrumento, por isso destaca ser uma decisão 
Interlocutória! Não existem 2 sentenças em um mesmo processo. 
 
Pelo Art.485 do NCPC e Art.267 do CPC VIGENTE.. 
**Art.485, parágrafo 3*, em relação a esta situação não haverá preclusão. 
 
Agora veremos o Art.487 do NCPC e Art.269 do CPC VIGENTE. 
No parágrafo único do Art.487, diz-se que tem de dar a oportunidade às partes. 
 
Teremos o julgamento antecipado do Mérito, segundo art.355 do NCPC e Art.330 do 
CPC VIGENTE. 
O inciso II do Art.355 do NCPC, refere-se a Revelia Relevante. 
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Já o julgamento antecipado parcial do mérito, encontra-se no Art.356 do NCPC e 
Art.273, parágrafo 6*. 
Pelo parágrafo 2*, do Art.356 do NCPC, mesmo em julgamento parcial, poderá 
haver a liquidação ou execução, desde logo. Para tal, será melhor dar ao Agravo de 
Instrumento, recurso cabível, um efeito suspensivo, para que não haja um prejuízo 
para as partes. 
 
Saneamento do Processo –> Previsto no Art.357 do NCPC e Art.331 do CPC 
VIGENTE. 
Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções 
precedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz 
designará audiência preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a 
qual serão as partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar 
por procurador ou preposto, com poderes para transigir 
 1º – Obtida a conciliação, será reduzida a termo e homologada por sentença. 
 2º – Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os 
pontos controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e 
determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução 
e julgamento, se necessário. 
 3º – Se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias da 
causa evidenciarem ser improvável sua obtenção, o juiz poderá, desde logo, 
sanear o processo e ordenar a produção da prova, nos termos do § 2º. 
 
O parágrafo 2* e 3* do Art.357, refere-se a uma audiência de saneamento, onde as 
partes poderão optar por produzir provas e no caso de onerosidade excessiva, 
buscar uma cooperação entre elas. 
O parágrafo 9* do Art.357 NCPC, diz que deverão ser preparadas de hora em hora 
as pautas de audiência. 
O saneamento servirá para organizar, limpar o processo. 
20 
 
Art.357 do NCPC, não havendo extinção do processo, julgamento antecipado do 
mérito ou julgamento parcial do mérito, o juiz deverá em decisão de saneamento e 
de organização do processo,… Ver incisos. 
 
AIJ – Audiência de Conciliação e Julgamento – Art.357, V. 
Tem como objetivo a colheita de prova oral. Inicialmente, há a tentativa de 
Conciliação. 
O juiz utilizará seu poder de polícia, buscando manter a ordem dos atos processuais, 
seguindo o processo corretamente. 
 
Passando-se agora para a prova oral (a intimação deverá ser paga, para que 
compareçam ao juízo). 
O perito e os assistentes técnicos; 
O autor; 
As testemunhas. 
Possibilidade de Antecipação e Adiamento 
 
Perante um evento adverso e que vem a influenciar no processo. 
Ex: escritório onde só há um advogado, marcam 2 audiências no mesmo horário, 
tendo que se adiar para que não venham a coincidir. 
 
Fim da Instrução. Debates Orais. Memoriais. 
Memoriais vem a ser um resumo do processo, tanto na visão do autor como do réu. 
 
Audiência Una e Contínua: Ou seja, única e poderá ser fragmentada. 
 
Registro da Audiência: Tudo que for relacionado oralmente será registrado em Ata. 
 
21 
 
Audiência Pública. Regra. Exceções Legais. 
 
Será sigilosa se for preciso, caso contrário, sempre pública. 
 
PROVAS – TEORIA GERAL 
 
Art.369 e seguintes..do NCPC. 
 
Darão ao juiz a oportunidade de proferir um mérito mais próximo da verdade real, 
que nem sempre coincide com a verdade processual. Buscando demonstrar a 
existência ou inexistência de fatos relevantes. 
 
A atuação das partes e do Juiz será muito importante neste momento. O juiz deverá 
proferir a sentença diante do Princípio do Livre Convencimento Motivado, consoante 
Art.371 do NCPC. 
A prova emprestada, presente no Art.372 do NCPC, deverá observar o crivo do 
Contraditório.**Sendo o mesmo réu, a prova poderá ser utilizada em outro processo 
pelo mesmo autor ! 
 
Quanto ao ônus da prova, conforme o Art.373 do NCPC. O inciso I e II constituem 
a parte Estática já o parágrafo 1*, refere-se a parte dinâmica. 
 
Referindo-se à Carga Estática e Dinâmica do Ônus da Prova, onde o Juiz 
percebendo que a parte Estática irá deflagar e prejudicar o processo, deverá 
determinar o presente no parágrafo 1*, se o encargo tornar-se excessivamente difícil 
ou impossível para uma das partes, mostrando-se a parte Dinâmica. 
Ex: o autor, pessoa física e o réu, uma empresa. 
22 
 
 
Como exceção temos a Inversão do Ônus da Prova, presente no Art.6*, VIII do CPC. 
 
FATOS QUE NÃO DEPENDEM DE PROVAS. 
São fatos de conhecimento da grande massa, não dependem de provas. Consoante 
Art.374 do NCPC e Art.334 do CPC VIGENTE. 
 
Art. 334. Não dependem de prova os fatos: 
I – notórios; 
II – afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; 
III – admitidos, no processo, como incontroversos; 
IV – em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 
Segundo o Art.377, inclui-se o auxílio direto, previsto no Art.28 do NCPC. O auxílio 
direto é aquele que não precisa passar pela anuência dos Tribunais, como um 
pedido direto a uma instituição estrangeira, ex: um ofício. 
Pelo Art.378, se intimado como parte, ao não comparecer haverá a presunção de 
veracidade. Por isso deve-se comparecer e cumprir o dever de colaboração. 
 
DEVERES DE COLABORAÇÃO 
Presente no Art.378 do NCPC. 
A Decisão Interlocutória é a que vem decidir sobre a produção de provas. Porém 
como não cabe o recurso de Agravo, caberá mandado de segurança. 
 
MEIOS DE PROVAS 
Ata Notarial –> Quem a faz, goza de fé pública, o cartório no caso. Onde o Cartório 
poderá participar de reuniões. 
Depoimento Pessoal –> perguntas formuladas a parte contrária, ou ao juiz para que 
a faça a outra parte. 
Confissão –> busca-se contradizer ou encontrar algum erro no que o réu diz. 
23 
 
Documental –> provavelmente não haverão mais papéis, sendo assim uma prova 
documental eletrônica. 
Exibição de Documentos ou Coisa –> Um terceiro pode ser intimado ao juízo para 
trazer um documento ou coisa necessário para comprovação de fato relevante no 
Processo. 
Arguição de Falsidade –> o documento pode ser falso sob a ótica do conteúdoe da 
assinatura. 
Testemunhas –> após a documental vem a ser a mais importante, muito utilizada na 
Justiça do Trabalho. Não poderá faltar com a verdade, sob crime de falso 
testemunho ! 
Pericial –> realizada por um perito, que é especialista em determinada área, diante 
de uma prova técnica. Poderá haver mais de um perito dependendo da 
complexidade da causa. 
Inspeção Judicial –> O Juiz tem como finalidade inspecionar pessoas ou coisas. 
 
Segundo o Art.381, não precisará mais de Medida Cautelar, onde o Juiz poderá 
determinar a produção antecipada de prova, diante dos 3 incisos. No inciso II, fala-
se na possibilidade em estabelecer um acordo. 
O parágrafo 3* do 381 NCPC, não torna prevento o juízo, ou seja, o Juiz não fica 
competente para decidir a ação onde será discutido o mérito. 
 
Ver Art.382 do NCPC. 
 
PROVAS EM ESPÉCIE 
Ata Notarial –> Art.384 NCPC. 
Só o notário (tabelião) é apto para realizá-la, pois tem fé pública. Não há um juízo de 
valor, apenas documenta a situação. Busca documentar a existência de atos ou 
fatos que podem ser atestados pelo tabelião. 
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados 
ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por 
24 
 
tabelião. Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados 
em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial. 
Depoimento Pessoal –> Art.385 ao 388 do NCPC. 
CONCEITO: Busca admitir um fato contrário ao interesse da parte contrária. O não 
comparecimento acarretará confissão 
 
Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de 
que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo 
do poder do juiz de ordená-lo de ofício. 
 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e 
advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar 
a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena. 
 2º É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte. –
> garante o sigilo. 
 3º O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção 
judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por 
meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de 
sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a 
realização da audiência de instrução e julgamento. 
 
Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos: 
I – criminosos ou torpes que lhe forem imputados; 
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo; 
III – acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu 
cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível; 
IV – que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no 
inciso III. 
Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família. 
 
CONFISSÃO –> Art.389 ao 395 do NCPC. 
25 
 
CONCEITO:BUSCA OBTER DA PARTE CONTRÁRIA A ADMISSÃO DE UM FATO 
CONTRÁRIO AO SEU INTERESSE 
 
Art. 389. Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a 
verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário. 
Poderá ser espontânea ou provocada, conforme Art.390 do NCPC. 
 
Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. 
 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por 
representante com poder especial. 
 2º A confissão provocada constará do termo de depoimento pessoal. 
 
**Nas ações reais imobiliárias a confissão de um dos cônjuges não vincula 
automaticamente a Confissão do outro Cônjuge, excepcionando-se a questão do 
regime de casamento (separação absoluta de bens), quando o cônjuge não 
necessitará da aquiescência do outro. Previsto no Art.391, parágrafo único do 
NCPC. 
**Outra questão relevante são os Direitos indisponíveis, onde não caberá Confissão. 
Art.392 do NCPC. 
A Confissão é irrevogável porém poderá ser anulada quando feita por coação ou 
erro. A legitimidade para realizar uma ação anulatório da Confissão é do confidente 
mas pode ser transmitida aos herdeiros( Art.393, parágrafo único). 
 
Art.393, Parágrafo único. A legitimidade para a ação prevista no caput é 
exclusiva do confitente e pode ser transferida a seus herdeiros se ele falecer 
após a propositura. 
Em regra, a Confissão é indivisível, ou seja, não pode ser aceita naquilo que 
beneficiar a parte e rejeitada na parte que lhe for desfavorável. Consoante Art.395 
do NCPC. 
 
26 
 
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA –> Art.396 ao 404 do NCPC. 
CONCEITO: Partindo da premissa do dever das partes e de terceiros de colaborar 
com o Poder Judiciário, o Juiz pode determinar a exibição de documento ou coisa, 
que se acha na posse das referidas pessoas, sempre que o exame dos documentos 
ou da coisa for útil ou necessário a instrução do processo. 
No pedido deve conter a individualização do documento ou da coisa. Razões para 
afirmar que o documento ou a coisa se encontra em poder da parte contrária. 
Modo como se dá o Procedimento 
Solicitação da parte interessada, após há a intimação do requerido, seguida por uma 
resposta em 5 dias. Assim, o Juiz irá examinar se a parte contrária tem ou não o 
documento. 
 
Art. 399. O juiz não admitirá a recusa se: 
I – o requerido tiver obrigação legal de exibir; 
II – o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o II – 
o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito 
de constituir prova; 
III – o documento, por seu conteúdo, for comum às partes. 
 
Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, 
por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: 
I – o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo 
do art. 398; 
II – a recusa for havida por ilegítima. 
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, 
coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja 
exibido. 
 
Conforme o Art.461, parágrafo 5* do CPC VIGENTE, quando houver a concessão de 
tutela específica a mesma poderá ter consigo uma sanção. 
 
27 
 
Há também o caso quando o documento ou a coisa está com um terceiro( aquele 
que não está presente na relação jurídica-processual). 
 
Art. 401. Quando o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz 
ordenará sua citação para responder no prazo de 15 (quinze) dias. 
No Art.404 estão presentes casos em que a parte e o terceiro podem se escusar de 
exibir o documento ou a coisa. 
 
Art. 404. A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a 
coisa se: 
I – concernente a negócios da própria vida da família; 
II – sua apresentação puder violar dever de honra; 
III – sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a 
seus parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau, ou lhes representar 
perigo de ação penal; 
IV – sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou 
profissão, devam guardar segredo; 
V – subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do 
juiz, justifiquem a recusa da exibição; 
VI – houver disposição legal que justifique a recusa da exibição. 
 
Parágrafo único. Se os motivos de que tratam os incisos I a VI do caput 
disserem respeito a apenas uma parcela do documento, a parte ou o terceiro 
exibirá a outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográfica, de tudo 
sendo lavrado auto circunstanciado. 
PROVA DOCUMENTAL — > Art.405 ao 429 do NCPC. 
É um meio de prova que tem por finalidade demonstrar a existênciade um fato 
relevante para o Processo. 
 
28 
 
Art. 405. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também 
dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor 
declarar que ocorreram em sua presença. 
A petição inicial e a contestação devem vir acompanhados dos documentos 
indispensáveis à prova dos fatos nele articulados. 
A arguição de falsidade de documentos, o documento poderá ser falso quanto ao 
conteúdo e quanto ao signatário. 
Procedimento.. 
A arguião de falsidade pode ser suscitada em 3 ocasiões: na Contestação, na 
Réplica e no prazo que o Juiz assegurar a parte contrária pada se manifestar sobre 
a juntada de novo documento. 
A questão prejudicial, não faz coisa julgada, diferentemente da Questão Principal, 
que faz coisa julgada. Ex: em uma ação de paternidade ao arguir a falsidade de 
documentos, onde busca-se os alimentos e a paternidade. Se a parte nada disser 
será tratada como questão prejudicial, se requerer a questão principal, deve então 
pedir os alimentos igualmente a paternidade. 
 
PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL –> Art.434 ao 441 do NCPC. 
É a apresentação de documentos destinados a provar fatos alegados pelas partes 
no âmbito processual. 
Exceções : 
a – Fatos ocorridos depois dos articulados na Petição Inicial e na Contestação. 
b – Documentos produzidos como contraprova a outros documentos juntados pela 
parte contrária. 
 
Desentranhamento de Documentos 
 juntamos de forma intempestiva ou impertinentes a produção da prova documental. 
1. b) findo o processo, será permitido a parte requerer o desentranhamento do 
documento, substituindo-o por cópia. 
 
PROVA TESTEMUNHAL –> Art.442 ao 463 do NCPC. 
29 
 
A prova testemunhal tem por finalidade a comprovação de fatos em juízo por 
pessoas que conhecem do litígio. 
Indeferimento da Prova Testemunhal: Conforme Art.443 do NCPC. 
a – Fatos já provados por outro meio de prova. 
b – O fato só puder ser provado por documento ou exame pericial. 
 
Art. 446. É lícito à parte provar com testemunhas: 
I – nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade 
declarada; 
II – nos contratos em geral, os vícios de consentimento. 
 
Quem pode depor como testemunha… Art.447, ab initio. 
Exceção: Incapazes, impedidos e suspeitos. OBS: quando o juiz ouvir qualquer 
destas pessoas, serão consideradas informantes e não prestarão compromisso com 
a verdade. 
 
Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as 
incapazes, impedidas ou suspeitas. 
 
A testemunha não é obrigada a depor, conforme Art.448 do NCPC. 
a – Fatos que acarretem graves danos. 
b – Fatos a cujo respeito, o Estado ou profissão deva guardar segredo. 
 
Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: 
I – que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e 
aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau; 
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo. 
 
30 
 
Aonde depor, Art.449 do NCPC. 
De regra, na sede do juízo. 
Art. 449. Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser 
ouvidas na sede do juízo. 
Parágrafo único. Quando a parte ou a testemunha, por enfermidade ou por 
outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer, mas não de 
prestar depoimento, o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e 
lugar para inquiri-la 
Exceção: Enfermo e motivos relevantes. 
**Forma de Intimação da testemunha.. 
Conforme o Art.454 do NCPC. 
 
Segundo Art.455 do NCPC,., 
Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele 
arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a 
intimação do juízo. 
 
 1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, 
cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 
(três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do 
comprovante de recebimento. 
 2º A parte pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, 
independentemente da intimação de que trata o § 1º, presumindo-se, caso a 
testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição. 
 3º A inércia na realização da intimação a que se refere o § 1º importa 
desistência da inquirição da testemunha. 
 4º A intimação será feita pela via judicial quando: 
 
I – for frustrada a intimação prevista no § 1º deste artigo; 
II – sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao juiz; 
31 
 
III – figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que 
o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que 
servir; 
IV – a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou pela 
Defensoria Pública; 
V – a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454. 
 
 5º A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de 
comparecer sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas 
despesas do adiamento. 
 
Forma de Inquirição das testemunhas… 
 
Art. 456. O juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente, primeiro 
as do autor e depois as do réu, e providenciará para que uma não ouça o 
depoimento das outras. 
Parágrafo único. O juiz poderá alterar a ordem estabelecida no caput se as 
partes concordarem. 
 
**Contradita da testemunha.. 
 1º É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o 
impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos 
que lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com 
testemunhas, até 3 (três), apresentadas no ato e inquiridas em separado. 
 
Pagamento das despesas das testemunhas, conforme Art.462 do NCPC. 
 
32 
 
Art. 462. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que 
efetuou para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que 
arbitrada ou depositá-la em cartório dentro de 3 (três) dias. 
 
Incidentes: Art.461 do NCPC. 
Art. 461. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte: 
I – a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das 
testemunhas; –> Oitiva de testemunha referida. 
II – a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a 
parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, 
divergirem as suas declarações. 
 
 
PROVA PERICIAL 
Será necessária quando precisar-se de um expertise em alguém. Chamada de Ação 
Revisional. 
Não terá necessidade quando dispensarem -se os aspectos técnicos, for 
impraticável ou houveram outras provas para suprir a dúvida. 
 
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. 
 
Assim, há a nomeação do perito, a aceitação do encargo e a proposta de 
honorários, além do currículo e contatos profissionais. 
As partes têm o dever de seguir impedimento ou suspeição. Indicar assistente 
técnico, apresentar quesitos e apresentar quesitos suplementares, consoante 
Art.469 do NCPC. 
O perito é escolhido de comum acordo, conforme o Art.471 do NCPC.. 
 
33 
 
Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o 
mediante requerimento, desde que: 
As partes devem ser plenamente capazes e a causa ser resolvida pela 
autocomposição, ou seja, tratar de direito disponível. Consoante Art.472 do NCPC. 
 
O Art.473 do NCPC, descreve o que deve haver em um laudo pericial. 
 
O laudo será apresentado as partes, conforme Art.477 do NCPC. 
 
Caso a matéria não esteja suficientemente esclarecida, será determinada uma novaperícia, conforme o Art.480 do NCPC. 
 
Sendo uma perícia complexa, obedecerá ao determinado no Art.475 do NCPC. 
 
Substituição do Perito 
 
INSPEÇÃO JUDICIAL –> Art.481/483 do NCPC. 
Inspecionar pessoas ou coisas para esclarecimento de fatos que interessam a 
causa. 
 
Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase 
do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato 
que interesse à decisão da causa. 
Ao fim será lavrado um auto circunstanciado com tudo que foi atestado pelo Juiz, 
através do servidor que estiver com o juiz. 
 
34 
 
SENTENÇA 
Vem a ser um ato do juiz que resolve com ou sem o mérito a parte cognitiva, de 
conhecimento do processo ou extingue a execução. Implicando nas hipóteses do 
Art.485 ou 487 do NCPC. 
Abaixo seguem os casos de Sentença sem resolução de mérito, chamada de 
Terminativa, onde cabe Apelação. Faz coisa julgada formal, onde poderá se pleitear 
em uma nova ação o mesmo pedido, de modo correto. 
 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
I – indeferir a petição inicial; 
II – o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das 
partes; 
III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor 
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição e de 
desenvolvimento válido e regular do processo; 
V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa 
julgada; 
VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando 
o juízo arbitral reconhecer sua competência; 
VIII – homologar a desistência da ação; 
IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por 
disposição legal; 
X – nos demais casos prescritos neste Código. 
 
A seguir temos os casos de Sentença com resolução de mérito, Definitiva. Onde 
teremos uma coisa julgada material + formal, não podendo mais pleitear em outra 
ação. 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
35 
 
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou 
prescrição; 
III – homologar: 
 a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na 
reconvenção; 
 b) a transação; 
 c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
 
Art. 489. São elementos essenciais da sentença: 
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a 
suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências 
havidas no andamento do processo; 
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; 
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes 
lhe submeterem. –> parte da sentença onde o juiz resolve as questões postas à 
sua apreciação. 
**Faltando um deste elementos a sentença será nula. 
 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela 
interlocutória, sentença ou acórdão, que: 
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem 
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; 
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo 
concreto de sua incidência no caso; 
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, 
em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar 
seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento 
se ajusta àqueles fundamentos; 
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente 
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em 
julgamento ou a superação do entendimento. 
36 
 
 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios 
gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a 
interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a 
conclusão. 
 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os 
seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé. 
A sentença deverá ser inteligível, ou seja, clara e precisa. 
 
Publicação: Torna pública a decisão, fixa o teor da decisão e a torna imutável, com 
exceção de: erros materiais, inexatidões formais e os embargos de declaração( 
único recurso que seguirá para o mesmo prolator da decisão, para o mesmo juiz, 
visto que visam os esclarecimentos de determinada sentença). 
 
Nulidades de Sentença 
* Citra petita –> o juiz julgou menos, menor do que foi pedido. Ex: pedido de dano 
moral, material e lucros cessante, abstendo-se de julgar o dano moral. Podem se 
opostos embargos de declaração, caso contrário poderá ser realizada uma nova PI 
* Extra petita –> o juiz julgou aquém, diferente ou fora do pedido. Poderá embargar 
e consequentemente recorrer ao tribunal se necessário. 
 Ultra petita –> o juiz julgou a mais do que foi pedido. Pode haver um ajustamento, 
visando cortar o excesso. 
 
Existem os embargos de declaração com efeito infringente, que vem a ser decidido 
pelo próprio Juiz, como no caso do professor onde o Juiz primeiramente indeferiu e 
posteriormente julgou o pedido do autor procedente em provas na qual havia 
indeferido. 
Os embargos infringentes caberão quando houver um voto vencido dentre os 
demais, podendo tentar torná-lo majoritário. 
 
Classificação das Sentenças: 
37 
 
Chamada de classificação Quinária: 
Declaratória –> declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica. 
Constitutiva –> cria, modifica ou extingue, uma situação jurídica 
Condenatória –> certifica a existência do direito da parte vencedora 
Mandamental –> contém uma ordem de dar, fazer ou não-fazer e que, se 
descumprida poderá sujeitar o devedor a uma sanção. Ex: caso não seja cumprida, 
poderá sofrer uma penalidade pecuniária. 
Executiva Lato Senso –> são aquelas que, no mesmo processo prevêem a 
condenação e a execução, não havendo necessidade de processo de execução. Ex: 
ação de despejo. 
 
Juízo de Retratação: Extinção do processo sem mérito, quando se dá pelo 
indeferimento da petição inicial. 
 
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no 
prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. 
Haverá Remessa Necessária, nos termos previstos no Art.496 do NCPC, também 
chamado de Duplo Grau de Jurisdição obrigatório. Não inibe nem afasta o desejo da 
parte de recorrer. 
 
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão 
depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: 
I – proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e 
suas respectivas autarquias e fundações de direito público; 
II – que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução 
fiscal. 
 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito 
econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: –> visa evitar 
o desperdício de dinheiro público. 
I – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e 
fundações de direito público; 
38 
 
II – 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as 
respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que 
constituam capitais dos Estados; 
III – 100 (cem) salários-mínimospara todos os demais Municípios e respectivas 
autarquias e fundações de direito público. 
 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver 
fundada em: 
I – súmula de tribunal superior; 
II – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal 
de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
III – entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas 
ou de assunção de competência; 
IV – entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito 
administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer 
ou súmula administrativa. 
 
Sentença nas causas de obrigação de pagar.. 
A quantia deverá ser certa e líquida, conforme Art.491 do NCPC. Caso seja ilíquida, 
haverá um processo de liquidação, para então transformá-la em líquida. 
 
Sentença nas causas de obrigação de fazer ou não fazer. 
 
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o 
juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará 
providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático 
equivalente. –> o juiz buscará os meios necessários para chegar-se ao resultado 
esperado pelo réu ou equivalente o que pede. O juiz irá compelir o vencido na 
obrigação. 
**Caso o juiz não consiga o cumprimento, poderá transformar em perdas e danos, 
retornando a situação da obrigação de pagar. 
39 
 
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a 
prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é 
irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa 
ou dolo. 
 
Sentença nas causas de obrigação de dar. 
Consoante Art.498 do NCPC. Aplica-se a mesma regra das sentenças de obrigação 
de fazer ou não fazer. 
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a 
tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e 
pela quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a 
escolha, ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no 
prazo fixado pelo juiz. 
Ver também Art.499 do NCPC. 
 
Efeitos da Sentença: Primeiramente, a composição do litígio, a prestação da tutela 
jurisdicional, resolvendo a Lide. 
Em segundo lugar, a Hipoteca Judiciária, só ocorrerá quando a dívida for líquida, 
constitui direito de preferência para o Credor, aquele que averbar primeiramente, o 
terá em detrimento dos demais. 
Da sentença, a parte vencida recorre, o tribunal então reforma a decisão e o vencido 
vem a gravar o imóvel, deste modo, ele irá responder por todo o prejuízo que vier a 
haver. Prevista no Art.495 do NCPC. 
 
Homologação de sentença Estrangeira –> Art.960/965 do NCPC. 
 Vem a ser analisada através da Resolução n* 9/2005 do STJ. 
O STJ é o juízo competente. Juízo de delibação, será aquele que só irá analisar se 
estão presentes os requisitos, não será analisado o mérito, salvo se o mérito for 
atentatório as Leis Brasileiras. 
40 
 
As sentenças de divórcio no NCPC não precisarão mais ser homologadas pelo STJ, 
basta preencherem os requisitos. 
Muitas coisas estarão baseadas na cooperação internacional, presente na parte 
geral do NCPC. 
 
Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de 
homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido 
contrário prevista em tratado. 
 1º A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por 
meio de carta rogatória. –> no caso uma sentença ou decisão interlocutória. 
 2º A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no 
Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
 3º A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em 
tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste 
Capítulo. 
 
Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a 
homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas 
rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado. 
 1º É passível de homologação a decisão judicial definitiva, bem como a 
decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza jurisdicional. 
 2º A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente. 
 3º A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e 
realizar atos de execução provisória no processo de homologação de decisão 
estrangeira. –> demonstra uma possível maior celeridade para países estrangeiros. 
 4º Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução 
fiscal quando prevista em tratado ou em promessa de reciprocidade 
apresentada à autoridade brasileira. –> exemplo, a penhora de um bem aqui para 
pagar a dívida de crédito tributário constituída em outro País. 
 5º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, 
independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça. –> a 
sentença tem que ser consensual, não necessariamente o resto a ser praticado. 
41 
 
 6º Na hipótese do § 5º, competirá a qualquer juiz examinar a validade da 
decisão, em caráter principal ou incidental, quando essa questão for suscitada 
em processo de sua competência. 
 
Art. 962. É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida 
de urgência. 
 1º A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de 
medida de urgência dar-se-á por carta rogatória. 
 2º A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser 
executada, desde que garantido o contraditório em momento posterior. –> tem-
se presente o Contraditório Postergado ou Diferido. 
 3º O juízo sobre a urgência da medida compete exclusivamente à autoridade 
jurisdicional prolatora da decisão estrangeira. –> o Brasil só cumprirá. 
 4º Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira 
produza efeitos no Brasil, a decisão concessiva de medida de urgência 
dependerá, para produzir efeitos, de ter sua validade expressamente 
reconhecida pelo juiz competente para dar-lhe cumprimento, dispensada a 
homologação pelo Superior Tribunal de Justiça. –> a sentença de 1* grau de 
outro País, poderá vir a parar em um Juizado Especial Federal ou em uma vara 
federal de 1* grau. 
 
Art. 963. Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão: 
I – ser proferida por autoridade competente; 
II – ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; 
III – ser eficaz no país em que foi proferida; 
IV – não ofender a coisa julgada brasileira; –> se for homologada lá fora 
primeiramente do que aqui, poderá valer-se. 
V – estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense 
prevista em tratado; 
VI – não conter manifesta ofensa à ordem pública. 
 
42 
 
Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, 
observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 
2º. 
O réu só poderá contestar perante os requisitos do Art.763 do NCPC. Segundo o 
Art.515, ao homologar torna-se um título executivo extrajudicial !! 
 
Art. 964. Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de 
competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira. 
 
Parágrafo único. O dispositivo também se aplica à concessão do exequatur à 
carta rogatória. 
**O STJ tem entendimento, posicionamento distinto. 
Ex: casal brasileiro adquire imóveis no Brasil, logo transferem sua residência para o 
Uruguai, lá compram imóveis e com o tempo acabam separando-se,realizando a 
partilha de bens lá. Tendo a sentença no Uruguai, trazem para homóloga-lá no 
Brasil, sendo ela homologada, tratar-se-a de Sentença Brasileira e não estrangeira. 
 
Art. 965. O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal 
competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para 
o cumprimento de decisão nacional. 
Parágrafo único. O pedido de execução deverá ser instruído com cópia 
autenticada da decisão homologatória ou do exequatur, conforme o caso. 
 
COISA JULGADA –> Art.502 e seguintes do NCPC. 
 
Decisão Judicial, com exame de mérito que a torna imutável e indiscutível em 
relação ao seu mérito. Com relação à imutabilidade significa que não houve recurso 
e não cabe mais recurso. Já a indiscutibilidade vem a ser por conta da autoridade da 
decisão judicial. 
43 
 
 
Art.503 MT IMPORTANTE. 
Limites subjetivos da Coisa Julgada –> em regra as partes, salvo: no caso de um 
litisconsórcio necessário de resultado unitário. Conforme Art.506 do NCPC. 
Ex: no caso da propriedade ter mais de um dono, um dos autores promove a ação 
frente ao esbulho que está sofrendo, os demais terão legitimidade extraordinária 
material, em relação aos terceiros, podendo a coisa julgada alcançar-los. 
Se o terceiro for adquirente de boa-fé, fará jus a coisa julgada, não sendo atingido 
pelos efeitos desta. O julgador, analisa a situação diante da conduta de um homem 
mediano, verificando, deste modo, a boa-fé do terceiro. 
 
Limite Objetivo da Coisa Julgada –> não será só o dispositivo da sentença que 
transitará em julgado. Diante do Principio deduzível e deduzido, tudo que foi dito e 
que poderia ter sido dito tanto por autor como pelo Réu estará alcançado pela Coisa 
Julgada, conforme Art.508 do NCPC. 
Deste modo, houve o desaparecimento da Ação Declaratória Incidental. 
Agora, todo fato que for necessário a ação, também estará acobertado pela coisa 
Julgada. 
 
Conforme Art.504 vem a ser além do que está positivado. 
 
Ex: ação de alimentos sem uma ação de paternidade anterior, ou seja, a questão 
prejudicial, que antes poderia ser Julgada procedente ou improcedente, agora será 
de mérito. 
 
Sentenças nas ações de Trato Sucessivo, Art.505 do NCPC –> a obrigação se 
repete de tempos em tempos. O legislador prever a possibilidade de se rever aquilo 
que já foi tratado. 
 
44 
 
Ação Revisional poderá ser ajuizada a partir de 3 anos, pelo locador ou locatário, 
com o intuito de rever a relação, buscando um equilíbrio da relação jurídico-
processual. 
 
Coisa Julgada nas Ações Coletivas –> como exemplo a Ação Coletiva de Defesa 
do Consumidor. 
Se a ação for extinta por falta de provas, qualquer outro legitimado poderá propor 
nova ação. 
Se a ação for Julgada procedente, aproveitará a todos. Se a ação individual for 
Julgada improcedente, estará fora deste caso, a grande questão será desistir ou 
pedir a suspensão da ação para aguardar a decisão da Ação Coletiva. 
Se a ação for Julgada improcedente, poderá será ajuizada um ação individual. 
Conforme o Art.1015, caberá agravo de instrumento nos termos dos incisos. 
 
Relativização da Coisa Julgada 
A coisa julgada tem consigo a imutabilidade e a indiscutibilidade. Nos casos em que 
estas puderem ser relativizadas, será atacada, em situações excepcionais a Ação 
Rescisória, no prazo de 2 anos, conforme o Art.966 do NCPC. Se nada for 
promovido neste tempo, não há mais como recorrer. 
Aos que defendem esta relativização, dizem que ela se formou por sério vicio, como, 
por exemplo, a ausência de citação, o exame de DNA( onde no passado o Judiciário 
já havia julgado e com o surgimento desse exame, foi permitido, havendo uma 
flexibilização da coisa Julgada). 
A ação rescisória vai buscar desconstituir a coisa julgada e buscar uma nova 
sentença, porém neste caso, só nessas hipóteses do 966, diante de uma sentença 
com vício grave, caberá Ação Rescisória. 
 
AÇÃO RESCISÓRIA: A coisa julgada pressupõe sentença de mérito. Porém a ação 
rescisória só caberá nos casos do Art.966 do NCPC. 
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida 
quando: 
45 
 
I – se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou 
corrupção do juiz; 
II – for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; 
III – resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte 
vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a 
lei; 
IV – ofender a coisa julgada; 
V – violar manifestamente norma jurídica; 
VI – for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo 
criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
VII – obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja 
existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe 
assegurar pronunciamento favorável; –> não vem a ser nenhum documento que 
já possuía ao tempo que propôs a ação. 
VIII – for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
**A regra é que ação rescisória rescinde sentença de mérito, por isso veremos o 
parágrafo 2*, como uma exceção.. 
 
 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão 
transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: 
I – nova propositura da demanda; ou 
II – admissibilidade do recurso correspondente. 
 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão. 
 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros 
participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos 
homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, 
nos termos da lei. 
 
Legitimados: São: as Partes, os legitimados juridicamente, o admitido como 
interessado pela Lei e o MP. 
 
46 
 
Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória: 
I – quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; 
II – o terceiro juridicamente interessado; 
III – o Ministério Público: 
a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção; 
b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das 
partes, a fim de fraudar a lei; 
c) em outros casos em que se imponha sua atuação; 
IV – aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a 
intervenção. 
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado 
para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.–> ou seja! 
atuará como Custus Legis. 
 
A petição inicial da ação rescisória,., visa desconstituir a coisa julgada, assim deve-
se pedir na petição inicial a rescisão desta e, se necessário um novo julgamento. 2 
situações não precisam de novo julgamento: quando a ação rescisória reconhece 
que o juízo era absolutamente incompetente ou impedido, além de quando existe 
mais de uma coisa julgada, onde ao rescindir uma restará a outra em vigência. 
Art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos 
essenciais do art. 319, devendo o autor: 
I – cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento do 
processo; 
II – depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se 
converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada 
inadmissível ou improcedente. –> depósito prévio de 5% do valor da causa, sendo 
julgada procedente ou inadmissível, esse depósito retorna ao autor, sendo julgado 
improcedente, por unanimidade, a multa chegará a 1000 salários mínimos. 
 1º Não se aplica o disposto no inciso II à União, aos Estados,ao Distrito 
Federal, aos Municípios, às suas respectivas autarquias e fundações de direito 
público, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e aos que tenham obtido o 
benefício de gratuidade da justiça. 
47 
 
 2º O depósito previsto no inciso II do caput deste artigo não será superior a 
1.000 (mil) salários-mínimos. 
 3º Além dos casos previstos no art. 330, a petição inicial será indeferida 
quando não efetuado o depósito exigido pelo inciso II do caput deste artigo.–
> concedendo prazo para emendar. 
 4º Aplica-se à ação rescisória o disposto no art. 332. 
 5º Reconhecida a incompetência do tribunal para julgar a ação rescisória, o 
autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto 
da ação rescisória, quando a decisão apontada como rescindenda: 
I – não tiver apreciado o mérito e não se enquadrar na situação prevista no § 2º 
do art. 966; 
II – tiver sido substituída por decisão posterior. 
 6º Na hipótese do § 5º, após a emenda da petição inicial, será permitido ao réu 
complementar os fundamentos de defesa, e, em seguida, os autos serão 
remetidos ao tribunal competente. 
Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da 
decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.–> não tem 
efeito suspensivo, salvo no caso da tutela provisória( antecipada). 
O ônus da prova da ação rescisória será do autor, visto que o réu já terá a coisa 
julgada a seu favor. 
Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca 
inferior a 15 (quinze) dias(úteis) nem superior a 30 (trinta) dias(úteis) para, 
querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, 
observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.–> será citado 
diretamente para oferecer resposta, na qual não é obrigado. 
Art. 971. Na ação rescisória, devolvidos os autos pelo relator, a secretaria do 
tribunal expedirá cópias do relatório e as distribuirá entre os juízes que 
compuserem o órgão competente para o julgamento. 
Parágrafo único. A escolha de relator recairá, sempre que possível, em juiz que 
não haja participado do julgamento rescindendo. —> ou seja, de juiz que não 
tenha participado do recurso( Apelação) interposto a sentença de mérito que já teve 
a coisa julgada. 
48 
 
Art. 972. Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator 
poderá delegar a competência ao órgão que proferiu a decisão rescindenda, 
fixando prazo de 1 (um) a 3 (três) meses para a devolução dos autos. 
Art. 973. Concluída a instrução, será aberta vista ao autor e ao réu para razões 
finais, sucessivamente, pelo prazo de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Em seguida, os autos serão conclusos ao relator, 
procedendo-se ao julgamento pelo órgão competente. 
Art. 974. Julgando procedente o pedido, o tribunal rescindirá a decisão, 
proferirá, se for o caso, novo julgamento e determinará a restituição do 
depósito a que se refere o inciso II do art. 968. 
Parágrafo único. Considerando, por unanimidade, inadmissível ou 
improcedente o pedido, o tribunal determinará a reversão, em favor do réu, da 
importância do depósito, sem prejuízo do disposto no § 2º do art. 82. 
 
Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito 
em julgado da última decisão proferida no processo. 
 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que 
se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou 
em dia em que não houver expediente forense. 
 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a 
data de descoberta da prova nova,observado o prazo máximo de 5 (cinco) 
anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. 
 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a 
contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não 
interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação 
ou da colusão.–> neste caso, deixa em aberto, porém pôde-se considerar os 2 
anos. 
 
Tutela Provisória: 
Urgência, sendo: 
Natureza Satisfativa, no prazo de 15 dias, o réu é citado para se manifestar sobre a 
tutela, para agravar, se o réu não o fizer, ocorrerá o fenômeno da estabilização da 
49 
 
Tutela e o juiz irá extinguir o processo, sem transitar em julgado, assim qualquer 
interessado em modificar, alterar etc, terá um prazo de 2 anos para propor uma nova 
ação ou; 
Ex: no caso de conseguir medicamentos para sua avó e algum tempo depois ela vir 
a falecer, ou seja, depois da pessoa, beneficiária do medicamento vier a falecer, 
haverá o prazo de 2 anos para propor a ação em face da cessação da obrigação 
frente a esta. 
Natureza Cautelar, tem de ter o fummus boni iuris e do periculum In mora( 
antecedente ou incidente), com prazo de 30 dias. O réu será citado, para 1* 
contestação da cautelar e intimado da tutela. 
LER ARTIGOS 294 ao 311 do NCPC. 
 
Evidência, o documento é suficiente para provar. Ex: o comprovante de pagamento 
de verbas rescisórias. 
 
A petição Simplificada, será feita só para cuidar da Tutela e logo um aditamento( 
complemento da petição inicial)para cuidar do mérito.

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