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I - ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL
1 – Carta
É o comunicado de um órgão judicial a outro, do qual se espera a colaboração para o cumprimento de determinado ato processual.
São elas:
a)    Carta de ordem – contém a determinação do tribunal a um órgão judicial inferior (subordinação);
b)    Carta precatória – de um juízo para o outro visando o cumprimento de um ato processual
c)    Carta rogatória – de um país para outro e deve observar o disposto nas convenções internacionais
d)  Carta arbitral – aquelas emitidas pelo juízo arbitral quando referido órgão não tem condições de cumprimento de determinado ato.
A carta deve observar os requisitos do art. 260 do CPC/15.
As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei (art. 263 CPC/15)
Da mesma forma, a carta de ordem e a carta precatória poderão ser expedidas por meio eletrônico, com a assinatura eletrônica do juiz (art. 264 CPC/15)hora
2 - Citação
a)    Conceito e natureza
Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual, conforme preceitua o artigo 238 do CPC/15.
A citação é um ato extremamente solene, sendo que a falta de um dos seus requisitos acarretará a sua nulidade. É indispensável para a eficácia do processo e regularidade da formação da relação jurídica processual, bem como para a validade do processual. 
Ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido, para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado (art. 239 CPC/15)
A sua importância é tamanha que, em havendo nulidade, admite-se a propositura de ação de ação de querela nullitatis insanabilis, que constitui demanda de natureza declaratória e que pode ser proposta a qualquer momento, ou seja, não se aplica a esse instituto a prescrição e/ou decadência. Entretanto, nada impede que o réu compareça espontaneamente e apresente a regular resposta ao processo. Nesse caso, mesmo que haja qualquer irregularidade, o processo prosseguirá regularmente, pois referido defeito processual restará suprido. 
O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução (art. 238 §  1º CPC/15)
.
b)    Destinatário da citação
Conforme preceitua o artigo 238 do CPC/15 os destinatários da citação são: o réu, o executado ou interessado. Todas essas partes, em determinado momento processual, deverão ser citados para integrar a relação jurídica processual.
A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado (artigo 242 do CPC/15).
Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados (§ 1º artigo 242 do CPC/15).
O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador em juízo (§ 2º artigo 242 do CPC/15).
Nesse caso, o administrador do imóvel encarregado de receber os aluguéis ‘habilitado para representar o locador em juízo’ trata-se de  hipótese de substituição processual (art. 18 do CPC/15).
A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público serão realizadas perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial. (§ 3º artigo 242 do CPC/15). Não havendo tal órgão, a citação deverá ser feita na pessoa de quem represente o réu, observando-se o disposto nos incisos I a IV do artigo 75 do CPC/15.
Importante destacar que o advogado apenas poderá receber citação em nome de seu cliente se tiver poderes expressos e específicos para tanto.
E ainda em relação à citação das empresas, o STJ possui orientação pacífica no sentido da validade da citação de pessoa jurídica por via postal, quando remetida a carta citatória para seu endereço, independentemente da assinatura do aviso de recebimento e do recebimento da carta terem sido efetivadas por seu representante legal.  É a denominada Teoria da Aparência.
STJ, AREsp nº 1357895/SP, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 07/02/2019.
STJ AREesp 137895/SP
c)    Efeitos da Citação
A citação válida, ainda que ordenada por juiz incompetente,  produz os efeitos dispostos no artigo 240 do CPC/15, a seguir elencados:
•    induz litispendência – em resumo se existirem, em curso, duas ou mais ações idênticas, deverá permanecer apenas aquela em que ser aperfeiçoou a primeira citação válida e as demais deverão ser extintas;
•    faz litigiosa a coisa – é com a citação válida que o objeto do processo torna-se litigioso, o que é fundamental para a aplicação dos artigos 109 e 792 do CPC/15;
•    constitui o devedor em mora – o devedor reputa-se em mora desde o momento em que foi validamente citado, exceto se estiver constituído em mora anteriormente. Há obrigações que possuem termo de vencimento (mora ex re), e nas quais o devedor está em mora desde que ultrapassado o termo final do cumprimento da obrigação. Porém, na hipótese da mora ex persona, em que não há um prazo de vencimento da obrigação, mostra-se necessária a constituição em mora do devedor, por meio de notificação extrajudicial ou mesmo judicial. Caso isso não tenha sido feito previamente, a citação válida constituirá o devedor em mora;
•    interrompe a prescrição – o atual artigo 240, § 1º do CPC/15 determinada que a prescrição seja interrompida com o despacho que ordena a citação. O efeito retroativo disposto nesse parágrafo aplica-se também à decadência, conforme regula o § 4º desse mesmo dispositivo legal;
Art. 240 CPC/15. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei.
Com relação ao artigo em questão, deve ser ressaltada a Súmula n° 106 do STJ: 
"Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência."
d)    Modalidades de citação
O CPC/15 disciplina as seguintes modalidades de citação: correio, por mandado (oficial de justiça), com hora certa, pelo escrivão ou chefe da secretaria, por edital e por meio eletrônico, tudo nos termos do art. 246 do CPC/15. Além disso, a citação divide-se em real ou ficta. A citação real é aquela quando se tem certeza de que ela chegou ao conhecimento do réu e a ficta ou presumida é aquela que não é recebida diretamente pelo réu, não se podendo ter certeza de que ele efetivamente tomou conhecimento do processo.
Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio. art. 246 §1º CPC/15
Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidadeautônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada. (art. 246  §3º CPC/15)
d.1)  correio 
É a forma prioritária de citação das pessoas naturais e jurídicas e tem a grande vantagem de ser mais ágil do que a por mandado, principalmente quando o citando está domiciliado em outra Comarca, pois pode ser feita para qualquer lugar do país. A lei, no entanto, permite ao autor optar pela citação por mandado. Trata-se de citação real.
O artigo 247 do CPC/15, no entanto, disciplina os casos em que a citação deverá ser feita por mandado, com exceção:
Art. 247 CPC/15. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:
I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3º ;
II - quando o citando for incapaz;
III - quando o citando for pessoa de direito público;
IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
A carta citatória deverá observar os requisitos do artigo 248 e parágrafos do CPC/15
Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de correspondências (art. 248 § 2º CPC/15)
Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente (art. 248 par. 4º CPC/15)
d.2) por mandado (oficial de justiça)
É aquela feita por oficial de justiça, a quem incumbe procurar o réu, cientificá-lo da ordem judicial e emitir a certidão com o resultado do ato.
A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio (art. 249 CPC/15)
O mandado deve obedecer aos requisitos do artigo 250 do CPC/15 para que a citação possa produzir os seus regulares efeitos. Caso o réu resida em outra Comarca distinta daquela em que corre o processo, este deverá ser citado por carta precatória e se residir em outro país, desde que haja convênio com o Brasil, por meio de carta rogatória ou até mesmo por carta de ordem, quando depender da colaboração de um juízo hierarquicamente subordinado àquele que a ordenou.
d.3) com hora certa
Trata-se de citação por mandado bem específica, que somente deve ser utilizada em situações específicas. Diferentemente das demais formas, a com hora certa não é feita pessoalmente ao réu, mas a um terceiro próximo a ele. Os requisitos dessa modalidade são: a) que o oficial de justiça tenha procurado o réu, por duas vezes, em seu domicílio ou residência sem o encontrar; b) e que tenha fundada suspeita de que ele esteja ocultando-se para não ser citado. De um lado temos o requisito objetivo, ou seja, a diligência e de outro o subjetivo com a suspeita de ocultação.
Constatada a ocultação, o oficial intimará qualquer pessoa da família, ou em sua falta, um vizinho de que, no dia seguinte, voltará, a fim de efetuar a citação na hora designada e nos condomínios em edifício e loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação feita ao funcionário da portaria. A pessoa intimada fica incumbida de avisar o citando da hora marcada para que lá esteja com o intuito de ser citado.
Caso esteja a citação será feita na pessoa do réu e se negativo o oficial dará o réu por citado. Com a citação será entregue uma cópia do mandado ao réu ou ao vizinho com os principais detalhes do processo. Em caso de revelia, nos termos do § 3º do artigo 256 do CPC/15, será nomeado um curador especial ao réu.
d.4) pelo escrivão ou pelo chefe da secretaria
Se o citando comparecer em cartório, o escrivão ou o chefe da secretaria o citará, entregando-lhe uma cópia da petição inicial e do despacho ou da decisão que deferir a tutela provisória, e colhendo a nota de que o réu está ciente ou certificará a recusa no recebimento, oportunidade em que o requerido estará regularmente citado.
d.5) por edital
É aquela que se aperfeiçoa pela publicação de editais, que, por sua natureza pública, tornam-se de conhecimento geral, sendo de presumir que se tornem também conhecidos pelo réu. Trata-se de citação ficta ou presumida, porque não é recebida pelo citando e que somente pode ser utilizada em situações excepcionais, preconizadas no artigo 256 do CPC/15. Em resumo, somente é cabível essa citação se forem esgotados todos os meios de citação real. Os requisitos para a citação por edital estão definidos no artigo 257 do citado diploma legal e, se o réu for revel, será nomeado ao mesmo um curador especial, nos termos do parágrafo único desse artigo.
d.6) por meio eletrônico
A lei nº 11.419/2006 dispõe sobre o processo eletrônico que atualmente disciplina o andamento dos processos judiciais. No artigo 9º dessa lei há a citação por meio eletrônico, que poderá ser utilizado quando houver a possibilidade e segurança jurídica. Ela somente será possível se o citando tiver sido previamente credenciado pelo Poder Judiciário, na forma do artigo 2º da Lei 11.419/2006 e a citação será encaminhada ao endereço eletrônico do requerido. Em resumo, dificilmente esse modelo de citação será aplicado, pois, em geral, somente os advogados possuem o cadastro junto ao Poder Judiciário.
 
e)     Da forma de contagem dos prazos – artigo 224 do CPC/15 e das intimações.
 A forma de contagem dos prazos, em geral, está definida no artigo 224 do CPC/15. Tais regras são aplicadas ao início do prazo para a prática do ato processual, quando a intimação por realizada pelo Diário Eletrônico da Justiça ou mesmo para o início do prazo para a resposta do réu. No que tange ao início do prazo para a realização dos atos processuais, quando a intimação é feita pelo diário oficial, as regras estão dispostas nos parágrafos segundo e terceiro do artigo 224 do CPC/15. Nas intimações feitas pelo diário eletrônico, há, em primeiro lugar, a data da disponibilização. A data da publicação é o primeiro dia útil ao da disponibilização e o início do prazo se dará no primeiro dia útil ao da publicação. Em resumo e exemplificando: disponibilizado uma decisão numa quinta-feira (dia útil), a decisão será publicada na sexta-feira (dia útil) e o início do prazo se dará na segunda-feira subsequente se esse dia for útil. Por dia útil entende-se aquela data em que o expediente forense não tenha sido encerrado antes ou que não tenha iniciado após o horário regular ou mesmo quando não houver indisponibilidade no sistema. 
 
3 - INTIMAÇÃO
Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo (art. 269 CPC/15).
É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do correio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento( §1º art. 269 CPC/15) 
O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença (§2º art. 269 CPC/15)
A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial (§3º art. 269 CPC/15)
As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.(art. 270 CPC/15)
Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações pela publicação dos atos no órgão oficial (art. 272 CPC/15)
Ainda merece destaque a possibilidade de que as intimações por meio eletrônico possam ser feitas em nome da sociedade de advogados, nos termos do artigo 272, § 1º CPC/15
§ 1º Os advogados poderão requerer que, na intimação a eles dirigida, figure apenas o nome da sociedade a que pertençam, desde que devidamente registrada na Ordem dos Advogados do Brasil. 
Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbiráao escrivão ou chefe de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes: (art. 273 CPC/15)
I - pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo;
II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.
Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria (art. 274 CPC/15)
Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço (art. 274 parágrafo único do CPC/15).
A intimação será feita por oficial de justiça quando frustrada a realização por meio eletrônico ou pelo correio (art. 275 CPC/15)
Art. 275 CPC/15  A intimação será feita por oficial de justiça quando frustrada a realização por meio eletrônico ou pelo correio.
Caso necessário, a intimação poderá ser efetuada com hora certa ou por edital. (art. 275 § 2º CPC/15)
 
Exercício 1:
A citação:
A) Co m exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.
B) Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pelo correio, exceto quando tiver por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada
C) A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto quando o citando for capaz.
D) A citação não poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) A citação é um ato pelo são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual
Exercício 2:
Sobre as citações é INCORRETO afirmar que:
A) Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.
B) A citação ordenada por juiz incompetente constitui em mora o devedor
C) Citação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos da sentença. 
D) O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou a residência do citando a fim de realizar a diligência
Exercício 3:
Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados:
A) excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento
B) incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento.
C) no primeiro dia seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
D) no primeiro dia que seguir ao da publicação.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) exclui se o primeiro dia e o dia do vencimento
Exercício 4:
São modalidades de citação ficta:
A) a citação por via postal e a citação por edital.
B) a citação com hora certa e a citação por edital.
C) a citação por oficial de justiça e a citação por meio eletrônico.
D) a citação com hora certa e a citação por oficial de justiça.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) A citação poderá ser feita pelo correio para qualquer comarca do país exceto, nas ações que de estado
Exercício 5:
A citação será feita pelo correio, exceto:
A) quando o réu for pessoa de direito privado.
B) quando o réu não for pessoa de direito público
C) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência.
D) quando o réu for capaz
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) A citação será feita pelo correio, quando o autor requerer de outra forma
Exercício 6:
O juiz e os auxiliares da justiça de uma localidade não têm competência para praticar diligências em comarcas diferentes das que estão lotados. Nesse contexto, pode ser necessário, por exemplo, solicitar a avaliação de bens passíveis de penhora que estejam em localidade diferente daquela em que corre o processo. Em situações como essa, expede-se ato de comunicação processual entre órgãos do Poder Judiciário, de modo a respeitarem os limites territoriais de competência das comarcas.
Tal ato de comunicação processual denomina-se:
A) carta precatória.
B) carta rogatória.
C) carta de mandado.
D) carta de autorização.
E) carta de ordem.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 7:
João, em razão da existência de foro de eleição, ajuizou em Teresina, execução de título extrajudicial em face de José residente em Roma, na Itália, em local conhecido. A citação de José se fará através de:
A) carta de ordem.
B) carta rogatória.
C) carta precatória.
D) carta arbitral.
E) edital.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Se tratando de atos quando a parte tiver em país diferente
1. 
Noções Introdutórias de Tutela Provisória
Trata-se do conjunto de técnicas que permitem ao magistrado, na presença de determinados pressupostos, que gravitam em torno da presença da urgência ou da evidência, prestar a tutela jurisdicional, antecedente ou incidentalmente, com base em decisão instável (provisória), apta a satisfazer ou assegurar, desde logo, a pretensão do autor e não significa o julgamento antecipado do mérito que deverá ocorrer até mesmo para substituir a decisão provisória concedida. A tutela provisória pode ser de urgência (arts. 300 a 310 CPC/15) ou de evidência (art. 312 CPC/15). 
A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300 CPC/15)
Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la (art. 300 § 1º CPC/15).
A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia (art. 300 § 2º CPC/15).
A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão (art. 300 § 3º CPC/15).
Quanto à urgência pode ser antecedente ou incidente e cautelar ou antecipada.
A antecedente ou a incidente levam em consideração o momento em que foi requerida, ou seja, se no início ou no curso do processo. 
Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo (art. 303 CPC/15).
Conforme o art. 340 CPC/15 a tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 CPC/15 , torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer odesarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo.
A tutela provisória cautelar é, na verdade, uma forma de se assegurar o resultado útil do processo e a tutela provisória antecipada é composta pelas técnicas que permitem satisfazer, desde logo, a pretensão principal do autor (art. 303 CPC/15).
As tutelas provisórias cumprem o papel de dar maior efetividade ao processo, e evitar a morosidade que ainda é uma tônica no PJ. Nos termos do artigo 296 do CPC/15 é nítido o seu caráter provisório.
A tutela de evidência não tem o caráter da urgência, ou seja, trata-se também de tutela provisória, sem, esse caráter. As tutelas de evidência estão enumeradas no artigo 311 do CPC/15. Essa tutela será sempre incidental e não pode ser preparatória, já que esta não possui o caráter da urgência.
As tutelas de urgência podem ser concedidas liminarmente (art. 300, par. 2 do CPC/15) e no parágrafo único do art. 311 do CPC/15 no caso de tutela de evidência. Liminar significa “liminare” algo no início, ou seja, sem a oitiva do réu.
2. Audiência de conciliação e mediação
No novo Código de Processo Civil a intenção do legislador foi a de justamente buscar a mediação ou a conciliação entre as partes, conforme pode ser atestado pela interpretação do art. 3º, § 2º e §3º do CPC/15. Nos termos do artigo 165 do CPC/15 o juiz designará a audiência de tentativa de conciliação ou mediação que será realizada nos centros judiciários de solução consensual de conflitos. Exige-se que o réu seja citado com ao menos 20 dias de antecedência da data da audiência.
 A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado (334 § 3º CPC/15).
O juiz não designará se não for possível a autocomposição ou quando ambas as partes manifestarem expressamente o seu desinteresse na composição. 
O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência (334 § 5º CPC/15).
O comparecimento das partes é obrigatório, sob pena da prática de ato atentatório à dignidade da justiça com a imposição de multa pecuniária de 2% sobre a vantagem econômica pretendida na demanda revertida em favor da União ou do Estado.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos (334 § 9º CPC/15)
A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei. (334 § 7º CPC/15).
3. Resposta do réu
3.1. Da Contestação 
Dentre as respostas do réu há a contestação e a reconvenção. Conforme preceitua o artigo 335 do CPC/15 caberá ao réu, no prazo de 15 dias, contado de acordo com as regras dispostas nos incisos I, II e III do citado dispositivo legal, apresentar contestação, por meio de petição. No que tange ao prazo para a apresentação de contestação, aplicam-se as regras dos artigos 180, 183 e 229 do CPC/15.
Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir (art. 336 CPC/15). É o princípio da eventualidade ou da concentração da defesa na contestação. Toda defesa deve ser formulada de uma só vez sob pena de preclusão.
Na contestação cabe ao réu preliminarmente, antes de discutir o mérito, apresentar as matérias constantes do artigo 337 do CPC/15, que, de um modo geral, visam atingir o regular andamento do processo, em razão de irregularidades processuais. São as chamadas defesas processuais. 
Conforme art. 337 §5º CPC/15, excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias constantes no artigo 337 do CPC/15. 
Cabe ao réu, na contestação, impugnar os fatos alegados pelo autor inicial, em razão do ônus da impugnação especificada, disciplinado no artigo 341 do CPC/15, questionando inclusive o mérito da demanda. Cada fato não questionado será tido como incontroverso e presumidamente verdadeiro, com algumas exceções que inclusive constam do próprio artigo 341 do CPC/15.
O réu pode alegar inclusive ser parte ilegítima para figurar no polo passivo da ação e, nos termos do artigo 338 do CPC/15 o autor poderá emendar a inicial e alterar o polo passivo da demanda, tratando-se de questão que flexibiliza a estabilização da demanda. Eventual discussão sobre a incompetência relativa ou absoluta do juízo deve ser apresentada na própria contestação.
A defesa de mérito pode ser direta ou indireta.
A defesa de mérito é direta quando o réu nega a existência do direito do autor por inexistência de fato constitutivo de tal direito ou, confirmando os fatos, nega as consequências jurídicas afirmadas pelo autor; 
A defesa de mérito é indireta quando o réu, apesar de reconhecer o direito sob o qual se funda o direito do autor, alega fato modificativo, extintivo ou impeditivo deste.
São exemplos de defesa indireta de mérito a prescrição e a compensação.
Por força do artigo 341 do CPC/15, incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial (parágrafo único do art. 341 CPC/15).
Conforme art. 342 do CPC/15, depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
I - relativas a direito ou a fato superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição. 
3.2. Da Reconvenção 
A reconvenção tem natureza jurídica de ação e com base no art. 343 do CPC/15 pode ser apresentada no corpo da própria contestação, desde que haja conexão com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Com a reconvenção o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu advogado para apresentar resposta, no prazo de 15 dias. O réu será denominado reconvinte.
A desistência da ação ou a ocorrência de qualquer causa extintiva da demanda principal, não trará nenhum obstáculo ao prosseguimento da reconvenção, em razão da sua natureza jurídica de ação. Admite-se a apresentação de reconvenção em face do autor e inclusive de terceiro e cabe reconvenção independentemente da apresentação de contestação. 
Exercício 1:
Em virtude de acidente sofrido nas dependências da loja da operadora de celular Fale Mais S/A, Luana ajuizou ação em face da empresa em questão, buscando indenização por danos materiais e morais, com a concessão de tutela de urgência para o pagamento imediato de despesas médicas. Os aspectos fáticos de suas alegações foram comprovados por meio de documentos, sendo certo que sua tese jurídica encontra respaldo em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas.
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta:
A) Será possível a concessão da tutela da evidência, podendo ser dispensada, para tanto, a prévia oitiva da ré.
B) A concessão da tutela de urgência poderá ser liminar e independerá da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
C) A tutela antecipada que for concedida em caráter incidental torna-se estável se, da decisão que a conceder, nãofor interposto o respectivo recurso, levando à extinção do processo.
D) Concedida a tutela de urgência ou da evidência, somente poderá ser revogada até o fim da instrução processual.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) As alegações de fato puderem ser comprovadas
Exercício 2:
A tutela que é concedida independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo no qual fica caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte é denominada:
A) Tutela de evidência.
B) Tutela antecipada requerida em caráter antecedente.
C) Tutela cautelar requerida em caráter antecedente.
D) A tutela provisória requerida em caráter incidental.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 3:
 
Em relação à audiência de conciliação ou de mediação, é correto afirmar:
A) A audiência não será realizada se qualquer das partes, ainda que isoladamente, de maneira expressa ou tácita, manifestar seu desinteresse na composição consensual.
B) As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos, podendo constituir representantes, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
C) A intimação do autor para essa audiência será realizada pessoalmente, por via postal, ou, se incabível, por mandado a ser cumprido pelo Oficial de Justiça
D) Se houver desinteresse na autocomposição, o autor deverá apontá-la na petição inicial, cabendo ao réu fazê-lo por ocasião de sua contestação, necessariamente. 
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 4:
Sobre a audiência de conciliação e mediação e a contestação:
A) O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 30 (trinta) dias.
B) O ônus da impugnação especificada dos fatos se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial. 
C) A intimação do autor para a audiência de conciliação e mediação será feita na pessoa de seu advogado.
D) A audiência de conciliação ou de mediação não pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) O réu poderá oferecer contestação no prazo de 15 dias
Exercício 5:
Aponte a afirmativa correta:
I – a desistência da ação principal ou mesmo a sua extinção acarreta também a extinção da reconvenção;
II – a reconvenção tem natureza jurídica de ação;
III – a exceção de incompetência relativa não pode ser apresentada na contestação.
A) todos os itens são falsos.
 B) todos os itens são verdadeiros.
C) somente o item I é verdadeiro.
D) somente o item II é verdadeiro.
E) somente o item III é verdadeiro.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro
Exercício 6:
As tutelas requeridas ao Poder Judiciário podem ter caráter definitivo ou provisório. No que diz respeito à tutela provisória de urgência, é correto afirmar que:
A) a tutela antecipada e a de evidência são suas espécies.
B) quando requerida em caráter incidental, exige o pagamento de custas.
C) a sua efetivação observará as normas referentes ao cumprimento definitivo da sentença.
D) pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
E) quando antecedente, como regra, será requerida ao juiz do foro do domicílio do autor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A tutela de urgência de natureza pode ser concedida
Exercício 7:
 
Distribuída a ação, Antônia (autora) é intimada para a audiência de conciliação na pessoa de seu advogado. Explicado o objetivo desse ato pelo advogado, Antônia informa que se recusa a participar da audiência, porque não tem qualquer possibilidade de conciliação com Romero (réu).
Sobre a audiência de conciliação ou de mediação, com base no Código de Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA:
A) Romero deverá ser citado para apresentar defesa com, pelo menos, 15 (quinze) dias de antecedência.
B) A audiência não será realizada, uma vez que Antônia manifestou expressamente seu desinteresse pela conciliação.
C) Ainda que ambas as partes manifestem desinteresse na conciliação, quando a matéria não admitir autocomposição, a audiência de conciliação ocorrerá normalmente.
D) O não comparecimento injustificado de Antônia é considerado ato atentatório à dignidade da justiça, sob pena de multa.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Se ambas as partes se manifestar expressamente desinteresse, na composição consensual
Exercício 8:
São modalidades de tutela: 
I - da urgência; 
II - da evidência.
III - antecedente.
IV - incidental.
De acordo com o Código de Processo Civil, a estabilização da tutela provisória se aplica às tutelas previstas nos itens:
 
A) I, II e III, apenas.
B) I, II, III e IV.
C) II e IV, apenas.
D) I e III, apenas
E) II, III e IV, apenas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 9:
O arquiteto Fernando ajuizou ação exclusivamente em face de Daniela, sua cliente, buscando a cobrança de valores que não teriam sido pagos no âmbito de um contrato de reforma de apartamento.
Daniela, devidamente citada, deixou de oferecer contestação, mas, em litisconsórcio com seu marido José, apresentou reconvenção em peça autônoma, buscando indenização por danos morais em face de Fernando e sua empresa, sob o argumento de que estes, após a conclusão das obras de reforma, expuseram, em site próprio, fotos do interior do imóvel dos reconvintes sem que tivessem autorização para tanto.
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
 
A) Como Daniela deixou de contestar a ação, ela e seu marido não poderiam ter apresentado reconvenção, devendo ter ajuizado ação autônoma para buscar a indenização pretendida.
B) A reconvenção deverá ser processada, a despeito de Daniela não ter contestado a ação originária, na medida em que o réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação
C) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a Daniela propor reconvenção em litisconsórcio com seu marido, que é um terceiro que não faz parte da ação originária.
D) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a Daniela incluir no polo passivo da reconvenção a empresa de Fernando, que é um terceiro que não faz parte da ação originária.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Na reconvenção é licito ao réu propor reconvenção
1 - REVELIA
O réu tem o ônus de responder às afirmações postas pelo autor na peça inicial, tornando-as controvertidas.
Denomina-se revelia a ausência de resposta do réu. Revel é aquele que citado, permanece inerte, que não se contrapõe ao pedido formulado pelo autor. Trata-se da ausência de contestação. A revelia advém da completa inércia do réu que, deixando de apresentar resposta, não torna controvertidos os fatos alegados pelo autor.
Com a revelia aplica-se o efeito material preconizado no artigo 344 do CPC/15, ou seja, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Entretanto, tal presunção é relativa e diz respeito somente à matéria fática.
Caso o autor não consiga demonstrar os fatos constitutivos do seu direito, mesmo havendo a revelia (ausência de resposta), o magistrado fatalmente julgará o pedido da inicial improcedente.
Todavia, por força do artigo 345 do CPC/15, existem quatro hipóteses em que o efeito da revelia (presunção de veracidade dos fatos narrados na  inicial) não é produzido: 
a)    havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
b)    o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
c)    a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
d)    as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Mesmo com a revelia, o réu pode comparecer a qualquer momento no processo, assumindo-o no estado que se encontra inclusive produzindo provas, desde que compareça em tempooportuno (art. 345 CPC/15 e súmula 231 STF).
art. 349 CPC/15. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
Súmula 231 do STF 
“O revel, em processo cível, pode produzir provas, desde que compareça em tempo oportuno.”
 
Se o réu revel sofrer os efeitos da revelia (presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial) e não houver requerimento de prova, o juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito (art. 355, inciso II CPC/15).
Outro efeito da revelia é o efeito processual quando o réu não tiver patrono nos autos, os prazos fluirão da data de publicação da decisão no órgão oficial (art. 346 CPC/15).
Se, em razão de problemas técnicos no sistema informatizado, a contestação apresentada pelo réu no processo eletrônico não for juntada aos autos e, posteriormente, for registrado o andamento de decurso do prazo para esse ato processual de defesa será caracterizada hipótese de justa causa, cabendo ao juiz permitir ao réu a prática do ato no prazo que lhe estipular, nos termos do parágrafo único do art. 197 do CPC/15.
2 - CONTUMÁCIA DO RÉU
Contumácia é o silêncio, uma omissão do autor ou do réu que deixa de exercer atividade no processo num momento em que deveria atuar.
Exemplo da contumácia: Quando o juiz pede para o autor emendar e inicial e ele permanece em silêncio. 
A contumácia pode ocorrer em qualquer momento processual
Contumácia é gênero e a revelia é uma espécie de contumácia.
A revelia é a contumácia do réu no momento em que ele deveria apresentar a contestação
3 - ALTERAÇÃO DO PEDIDO
Se o réu for revel, o autor somente poderá alterar o pedido ou a causa de pedir se houver nova citação para que o réu, assegurado o contraditório, tenha a possibilidade de se defender do novo pedido ou manifestar-se sobre a nova causa de pedir.
4 - RECONHECIMENTO DA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO
Frente à ação ajuizada, o réu pode tomar o reconhecimento do pedido do autor que tem por objeto, o próprio pedido do autor como um todo. É uma adesão do réu ao pedido do autor ensejando uma autocomposição da lide.
Assim, o juiz apenas encerra o processo reconhecendo que a lide se extinguiu por eliminação da resistência do réu à pretensão do autor (art. 487 inciso III aliena “a” CPC/15).
Nota: Não confundir reconhecimento do pedido com a confissão.
A confissão é um meio de prova referente a um ou alguns fatos arrolados pela parte contrária.
Exercício 1:
A presunção de veracidade decorrente da revelia processual é;
A) absoluta em matéria patrimonial e relativa quando se referir a direitos indisponíveis.
B) absoluta e diz respeito à matéria de fato e de direito.
C) relativa e diz respeito somente à matéria de direito.
D) absoluta, mas diz respeito apenas à matéria de direito.
E) relativa e diz respeito somente à matéria fática.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 2:
Sobre a revelia, é INCORRETO afirmar:
A) Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
B) O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
C) O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
D) Não presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor se o litígio versar sobre direitos disponíveis.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Não produz efeito quando se tratar de direito indisponíveis
Exercício 3:
Gabriel, pessoa capaz, foi revel em ação na qual Marcelo formulou pedido de condenação. Gabriel não possui patrono nos autos. Em razão da revelia:
A) se Gabriel vier a intervir no processo, o Juiz deverá dar nova oportunidade para apresentação de contestação.
B) o pedido de Marcelo será necessariamente acolhido, pois a revelia induz presunção absoluta de veracidade dos fatos afirmados na inicial.
C) o Juiz deverá nomear curador especial para Gabriel, o qual poderá contestar por negativa geral, invertendo-se o ônus da prova.
D) o Juiz determinará a intimação pessoal de Gabriel a fim de que compareça nos autos, sob pena de confesso.
E) os prazos, em relação a Gabriel, correrão independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Oa prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial
Exercício 4:
De acordo com a legislação processual civil, se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formulados pelo autor. Sobre o instituto da revelia, indique qual das assertivas abaixo apresenta informação verídica:
A) Depois da decretação da revelia, ao réu revel não é permitida a produção de provas.
B) Não ocorre o efeito material da revelia quando as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
C) A não apresentação de resposta tem como necessária consequência a decretação da revelia e a procedência do pleito autoral.
D) Decretada a revelia, o juiz deve julgar antecipadamente os pedidos, sendo desnecessária produção probatória.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) O réu revel pode intervir no processo em qualquer fase recebendo-o no estado em que encontrar
Exercício 5:
O Ministério Público, na qualidade de substituto processual, ajuizou uma ação de investigação de paternidade em face de Carlos, na defesa dos interesses do infante Daniel, que é incapaz. Carlos, regularmente citado, não compareceu à audiência de mediação que fora determinada e sequer apresentou contestação no prazo legal.
Nesse cenário, é correto afirmar que:
A) Carlos se tornou revel e haverá presunção de veracidade da paternidade afirmada pelo Ministério Público.
B) Carlos se tornou revel, mas não haverá presunção de veracidade, por se tratar de direito indisponível.
C) Carlos se tornou revel, mas não haverá presunção de veracidade, por se tratar de direito indisponível.
D) não haverá revelia, e o Ministério Público terá o ônus de produzir prova da paternidade afirmada.
E) o processo terá que ser extinto, pois o Ministério Público não tem legitimidade extraordinária para a causa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 6:
Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia:
A) impõe que o pedido seja julgado procedente.
B) torna precluso o direito de produzir provas.
C) veda a interposição de recurso contra a sentença.
D) impede o réu de intervir no processo, salvo na fase de cumprimento de sentença.
E) não enseja a presunção da veracidade das alegações de fato formuladas pelo autor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Não há o efeito de revelia quando se trata de direito indisponível
Exercício 7:
Em razão de problemas técnicos no sistema informatizado, a contestação apresentada pelo réu no processo eletrônico não foi juntada aos autos e, posteriormente, foi registrado o andamento de decurso do prazo para esse ato processual de defesa.
Acerca das consequências decorrentes do referido problema técnico, é correto afirmar que, nessa situação hipotética:
A) extingue-se o direito de praticar o ato processual de defesa e produzem-se os efeitos da revelia.
B) não se extingue o direito de praticar o ato processual de defesa, mas se produzem os efeitos da revelia.
C) caracteriza-se hipótese de justa causa, cabendo ao juiz permitir ao réu a prática do ato no prazo que lhe estipular.
D) não está configurada hipótese de justa causa, mas não se converte o réu em revel.
E) não se verifica hipótese de justa causa, mas se produzem os efeitos da revelia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 8:
Seo réu revel sofrer os efeitos da revelia (presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial) e não houver requerimento de prova, o juiz:
A) julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito;
B) julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença sem resolução de mérito;
C) designará audiência de conciliação e mediação;
D) de ofício determinará a produção de prova;
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Havendo provas suficientes o processo pode ser julgado com resolução de mérito
Fase de Saneamento
1. Providências preliminares – réplica
Nesta fase de providências preliminares deve o magistrado por ordem ao processo, decidindo qual o rumo a ser seguido. Por este motivo, essa fase é denominada por muitos de ordinatória.
Com a contestação caberá ao autor apresentar a sua réplica, no prazo de 15 dias. Trata-se da manifestação a respeito da contestação apresentada pelo réu, que encontra respaldo nos artigos 350 e 351 ambos do CPC/15.
1.1. Especificação de provas
O artigo 348 do CPC/15 disciplina que se o réu não contestar a ação o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia, previsto no artigo 344 do mesmo diploma legal, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda produzir. O mesmo ocorrerá se o réu apresentar a contestação, pois nesse caso, as partes terão o direito de especificar as provas a serem produzidas. O autor na inicial e o réu na contestação já apontam quais as provas pretendem produzir, mas isso é feito de um modo genérico, sem efetivamente ter o cuidado de quais ou realmente qual a prova pretende produzir. Nessa oportunidade terão o direito de especificar as provas e justificar a pertinência. O prazo é de 5 dias.
1.2. Regularização
O CPC/15, em seu artigo 352, determina que verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 dias. Esse dispositivo somente tem aplicação se a irregularidade for sanável e havendo as insanáveis o processo será conduzido à extinção sem resolução do mérito.
Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo (art. 353 CPC/15)
1.3. Julgamento conforme o estado do processo 
Depois de analisar se o processo possui alguma irregularidade e de determinar a possível correção, caberá ao magistrado decidir se o processo poderá ou não ser julgado nesse momento, ou se realmente há necessidade da produção de provas com a instauração da fase instrutória. 
Nessa fase há 3 soluções possíveis ao magistrado: a – constatar que o processo realmente deve ser extinto, em razão de irregularidade insanável, sem a resolução do mérito (art. 354 CPC/15); b – verificar que desde logo já pode ser apreciado o mérito, sem a necessidade de produção de provas, ocasião em que procederá ao julgamento antecipado do mérito (art. 355 CPC/15), ou, c – concluir que há necessidade da produção de novas provas para o julgamento do pedido.
1.3.1.Extinção do processo
Por força do artigo 354 do CPC/15, quando verificado a existência de vícios insanáveis, que impeçam o julgamento do pedido do autor, o juiz extinguirá o processo sem resolução de mérito nas hipóteses previstas no art.485 do CPC/15.
A sentença é terminativa uma vez que os aspectos examinados são de natureza formal ligado ao exame da admissibilidade do processo. Como não há uma resposta direta ao pedido do autor, a coisa julgada é formal.
O juiz poderá, também, por força do artigo 354 do CPC/15, extinguir antecipadamente, com resolução de mérito, nos casos do art. 487 incisos II e III do CPC/15.
A sentença é definitiva com composição do mérito da causa.
 1.3.2.Julgamento antecipado do mérito e julgamento parcial do mérito
Ocorrerá quando o juiz verificar que não há necessidade da instauração da fase instrutória, ou seja, da produção de novas provas para o julgamento do pedido. As hipóteses estão contempladas no artigo 355 do CPC/15. O legislador cita que há julgamento antecipado, pois, em regra, no procedimento comum, a sentença é proferida após a realização da audiência de instrução e julgamento. O magistrado deve ter muita cautela em proferir o julgamento antecipado, pois isso poderá caracterizar o cerceamento de defesa.
Admite-se inclusive o julgamento parcial do mérito, quando, por exemplo, alguns dos pedidos estiverem em condições de apreciação, tudo nos termos do artigo 356 do CPC/15.
1.4. Saneamento do processo
O saneamento do processo ocorrerá se ultrapassada a fase de julgamento antecipado do mérito, oportunidade em que o magistrado, por decisão interlocutória, resolverá as questões processuais pendentes, se houver, delimitará as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos, definirá a distribuição do ônus da prova, delimitará as questões de direito relevantes para a decisão de mérito e designará, se necessário, audiência de instrução e julgamento, na qual será produzida a prova oral requerida pelas partes. Para o saneamento do processo poderá ser designada inclusive uma audiência, que decorre do princípio da cooperação entre as partes, tudo conforme disposto no artigo 357 do CPC/15.
Nessa fase processual é permitido às partes, em negócio jurídico processual, podem delimitar, consensualmente, questões de fato e de direito referentes à lide e as submeter para homologação do juiz. Naturalmente, o negócio jurídico processual somente será lícito se o direito for passível de autocomposição e as partes capazes. O negócio jurídico processual homologado vincula as partes e o juiz (357 §2º do CPC/15).
Outrossim, até o saneamento do processo, o autor poderá aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar (329, II CPC/15).
E, até a citação, o autor poderá aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu (329, I CPC/15).
 
Exercício 1:
 
Em relação ao procedimento comum tratado no Código de Processo Civil, analise as assertivas a seguir:
I. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando não houver necessidade de produção de outras provas.
II. Na fase de saneamento e organização do processo, se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a esclarecer suas alegações.
III. O negócio jurídico processual homologado vincula as partes e o juiz
Quais estão corretas?
 
A) Apenas II.
B) Apenas III.
C) Apenas I e II.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Todos os atos fazem parte das providências preliminares
Exercício 2:
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
A) É possível o aditamento, uma vez que, até o saneamento do processo, é permitido alterar ou aditar o pedido sem o consentimento do réu.
B) Não é possível o aditamento, uma vez que o réu foi citado e apresentou contestação.
C) É possível o aditamento, eis que, até o saneamento do processo, é permitido aditar ou alterar o pedido, desde que com o consentimento do réu.
D) É possível o aditamento, porquanto, até a prolação da sentença, é permitido alterar ou aditar o pedido, desde que não haja recusa do réu.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Desde que haja permissão da parte poderá o ato ser alterado
Exercício 3:
Uma vez proposta uma demanda, relativamente à sua modificação, o Código de Processo Civil estabelece que o autor poderá:
A) até a citação, somente aditar o pedido, mediante o consentimento do réu.
B) até a citação, aditar ou alterar a causa de pedir, mediante o consentimento do réu.
C) até o saneamento do processo, aditar ou alteraro pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório.
D) após o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento judicial.
E) até o saneamento do processo, aditar ou alterar a causa de pedir, sem o consentimento do réu.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Desde que as partes estejam em comum acordo
Exercício 4:
O saneamento do processo é proferido pelo magistrado, porém, as partes podem colaborar, pedindo esclarecimentos ou ajustes:
A) no prazo de cinco dias, primeiro para o autor e em seguida para o réu.
B) no prazo comum de cinco dias, findo o qual a decisão se torna estável. 
C) até o começo da instrução.
D) caso tenha sido determinada perícia, até o oferecimento de quesitos.
E) até a audiência de saneamento feito em cooperação com as partes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Podem as partes no prazo de cinco dias solicitar ajustes antes que a decisão se torne estável
Exercício 5:
No despacho saneador o juiz poderá realizar os seguintes atos, exceto:
A) Definir a distribuição do ônus probatório.
B) Designar audiência de instrução.
C) Resolver questões processuais pendentes.
D) Delimitar as questões de direito controversas.
E) Avaliar o mérito, mesmo nos casos complexos, isso nas hipóteses em que entender viável com vistas ao princípio da celeridade processual.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) O mesmo ocorrerá se o réu apresentar a contestação, pois nesse caso
Exercício 6:
 
Um advogado, com estudos apurados em torno das regras do CPC, resolve entrar em contato com o patrono da parte adversa de um processo em que atua. Sua intenção é tentar um saneamento compartilhado do processo.
Diante disso, acerca das situações que autorizam a prática de negócios jurídicos processuais, assinale a afirmativa correta:
A) As partes poderão apresentar ao juiz a delimitação consensual das questões de fato e de direito da demanda litigiosa.
B) As partes não poderão, na fase de saneamento, definir a inversão consensual do ônus probatório, uma vez que a regra sobre produção de provas é matéria de ordem pública.
C) As partes poderão abrir mão do princípio do contraditório consensualmente de forma integral, em prol do princípio da duração razoável do processo.
D) As partes poderão afastar a audiência de instrução e julgamento, mesmo se houver provas orais a serem produzidas no feito e que sejam essenciais à solução da controvérsia.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 7:
Em relação ao julgamento antecipado parcial do mérito, é CORRETO afirmar que:
A) a decisão judicial que julga parcialmente o mérito é impugnada por meio de apelação.
B) se houver trânsito em julgado da decisão que tenha julgado parcialmente o mérito, a execução será provisória, tornando-se definitiva somente com o julgamento integral da causa.
C) a decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida, vedado o reconhecimento da obrigação ilíquida.
D) a parte poderá executar desde logo a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, devendo, em regra, prestar caução no caso de recurso contra essa decisão pendente de julgamento.
E) a liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento
Exercício 8:
O juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova, se o réu alegar:
 I -   Inexistência ou nulidade de cotação
 II -   Coisa não julgada
 III - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
Estão corretas apenas:
A) I e II
B) II
C) III
D) I e III
E) todas estão corretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
 
1 - DAS PROVAS
a - Conceito
A prova é todo elemento que pode levar o conhecimento de um fato a alguém. A prova processual é todo o meio destinado a convencer o juiz a respeito da verdade de uma situação de fato. A palavra prova tem origem no latim probatio. Por sua vez, o objeto da prova está ligado diretamente aos fatos pertinentes, relevantes, controvertidos e não notórios.
As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no CPC/15 para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz (art. 369 CPC/15)
 
b - Princípios da prova
O princípio é a para uma norma infraconstitucional e até mesmo constitucional e um balizamento para os aplicadores do direito. Os princípios que regulam a prova e a sua aplicação são os seguintes:
 
b.1  – Princípio da isonomia
Também denominado de “princípio da igualdade perante a lei” ou “princípio da igualdade processual das partes”, o princípio da igualdade está insculpido no artigo 5º, caput e inciso I, da Constituição Federal, in verbis:-
“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País e inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição” (grifo nosso).
 
b. 2 – Princípio do contraditório e da ampla defesa
O princípio da ampla defesa está grafado no art. 5º, inciso LV, da Carta da República, in verbis:
“(...) aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” (grifo nosso).
 
b. 3 – Princípio da proibição da prova ilícita
O princípio da proibição da prova ilícita está previsto no artigo 5º, inciso LVI, da CF, nos seguintes termos:
“são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”.
 
b.4 – Princípios dispositivo e inquisitivo
De acordo com o princípio dispositivo, também denominado princípio da controvérsia, as partes têm a incumbência de levar o litígio a juízo, provocando a atuação do Judiciário e produzindo o máximo de provas possíveis, para que o juiz, com fundamento única e exclusivamente no que consta dos autos, decida a lide.
Pelo princípio inquisitivo, ao juiz é conferida total liberdade na instauração da relação processual, bem como no seu desenvolvimento, utilizando de todos os meios ao seu alcance para descobrir a verdade real independentemente da iniciativa ou colaboração das partes (art. 370 do CPC/15).
 
b. 5 – Princípio da oralidade
Quanto à forma, os procedimentos podem ser classificados em oral, escrito ou misto. O Brasil não adota a forma oral pura, posto que os atos e termos do processo têm que ser documentados As audiências, evidentemente, são feitas oralmente, bem como os requerimentos, reduzindo-se a escrito o seu conteúdo (Cf. Marcus Vinicius Rios Gonçalves, Novo Curso de Direito Processual Civil, p. 41).
O procedimento do Juizado Especial Cível (Lei nº 9.099/95) empresta maior prestígio ao princípio da oralidade, todavia, mesmo nele há a necessidade de se documentar os principais atos realizados. Forçoso concluir, portanto, que o procedimento utilizado é o misto (Cf. Idem, mesma página ).
b. 6 – Princípio do livre convencimento motivado
O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento (art. 371 CPC/15)
 
b.7 – Princípio da cooperação
O princípio da cooperação está consagrado no art. 6º CPC/15 “ Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”
 
b.8 – Princípio da aquisição processual ou da comunhão da prova
Uma vez produzida a prova esta pertence ao processo. O juiz pode valorar a prova contrária aos interesses da parte que a produziu.Art. 371 CPC/15  O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
Exceção litisconsórcio – prova feita por um dos litisconsortes não pode prejudicar os demais litisconsortes
Art. 391 CPC/15.  A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.
 
c – Meios de prova e a classificação das provas
Os meios de prova estão ligados aos instrumentos para revelar a  veracidade dos fatos. São meios de prova: a ata notarial, o depoimento pessoal, a confissão, a exibição de documento ou coisa, a prova documental, a prova testemunhal, a prova pericial e a inspeção judicial.
Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito (370 CPC/15).
O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias (parágrafo único do art. 370 CPC/15).
 
 
d -  Prova emprestada
A prova emprestada está consagrada no art. 372 do CPC/15 e deve ser observado o contraditório.
Art. 372 CPC/15.  O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
Conforme determina o art. 380 do CPC/15, Ao terceiro, incumbe em relação a qualquer causa:
a. informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;
b. exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
 
e – Ônus da prova
O ônus da prova que constituiu uma faculdade posta à disposição das partes para que possam alcançar o objetivo a ser trilhado nos processos e está sustentada em três princípios:
e.1 – indeclinabilidade da jurisdição – o juiz não pode esquivar-se de proferir uma sentença de mérito a favor ou contra uma das partes.
e.2 - dispositivo – às partes cabem a iniciativa do processo
e.3 - persuasão racional na apreciação da prova – o juiz deve julgar de acordo com o alegado e provado aos autos.
A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar (art. 376 CPC/15).
 
f - Regras do ônus da prova
As regras que tratam da distribuição do ônus da prova estão reguladas no artigo 373 do CPC/15 e regulam o seguinte:
f.1 -  ao autor, quanto à prova dos fatos constitutivos
São os fatos que levam a consequência processual da procedência da demanda.
f.2 - incumbe ao réu trazer fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito do autor
Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído (§1º art. 373 CPC/15).
g - Distribuição dinâmica do ônus da prova
O juiz pode modular diferentemente o ônus da prova previsto no art. 373 do CPC/15, ou seja redistribuir o encargo da prova, sempre que houver excessiva dificuldade de cumprir o encargo estabelecido de forma diferente do previsto no art. 373 do CPC/15, sem gerar situação de impossibilidade ou excessivamente difícil para aquele em que a desincumbir, observando o principio do contraditório (art. 373 § 1º e 2º do CPC/15) .
Assim, por mais que tenha a possibilidade da distribuição dinâmica em havendo diferenças nas condições probatórias, ela jamais pode implicar em uma prova diabólica para a parte que venha a receber o novo encargo.
 
Por força do art. 372 § 3º e 4º do CPC/15, a distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, antes ou durante o processo, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
 
h - Proposição, admissão e produção
O procedimento probatório passa por 3 momentos: proposição, admissão e produção
A proposição é ato das partes, realizado mediante indicação ou especificação (art. 319 do CPC/15). A admissão é ato do juiz que efetua juízo de admissibilidade, com suporte em critérios de relevância e utilidade da prova indicada. A produção da prova é ato dirigido ao juiz e pode se dar de diversas formas (documentos, testemunhas, perícias e outros).
 
Exercício 1:
De acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:
A) A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, independentemente de determinação judicial.
 
B) A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.
C) O ônus da prova incumbe ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do seu direito.
D) O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Ao réu quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
Exercício 2:
O Código de Processo Civil estabelece que, em regra, compete ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito, e ao réu, por outro lado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Entretanto, o ônus da prova poderá ser distribuído de modo diverso por:
 
A) convenção das partes, desde que celebrada posteriormente ao ajuizamento da ação.
B) convenção das partes, desde que celebrada anteriormente ao ajuizamento da ação.
C) convenção das partes, celebrada antes ou durante o processo.
D) decisão do juiz, mas não por convenção das partes.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 3:
As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no diploma processual, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir de maneira eficaz na convicção do juiz. A respeito das provas e seu regime jurídico no Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta:
 
 
A) A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes desde que celebrada antes do início do processo.
B) A parte que alegar direito municipal provar-lhe-á no mesmo ato o teor e a vigência, sob pena de não conhecimento da alegação
C) As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no CPC, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz
D) Os fatos notórios dependem de provas.
E) n,d,a,
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento
Exercício 4:
Considere a seguinte situação hipotética.
Tratam os autos de ação anulatória ajuizada por Maria da Silva em face do Município de Contagem, com o objetivo de reconhecer a nulidade da pena de demissão que lhe foi aplicada em processo administrativo disciplinar. Na fase instrutória, a autora requereu a juntada de prova extraída de outro processo, consistente em depoimento prestado por testemunha.
Nesse caso, caberá ao juiz competente:
 
 
A) admitir a utilização da prova emprestada na condição de depoimento, atribuindo-lhe idêntico valor a ela outorgado no processo originário e, se assim entender pertinente, não abrir vista em seguida para o Município.
 
 
B) recusar a utilização da prova emprestada, independentemente da oitiva do Município, restando demonstrado que não existe identidade de partes em ambos os processos.
C) admitir a utilização do depoimento na condição de indício, independentemente da oitiva do Município, pois, nesse caso, há presunção iuris tantum de que a prova trasladadade outro processo possui valor inferior ao outorgado a ela no processo originário.
D) admitir, se assim entender pertinente, a utilização da prova emprestada na condição de documento, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, após manifestação do Município.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido
D) O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido
Exercício 5:
Em relação à prova, considere:
I - O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório; a isso denomina-se prova emprestada.
II - Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito, indeferindo, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias
III - São meios de prova: a ata notarial, o depoimento pessoal, a confissão, a exibição de documento ou coisa, a prova documental, a prova testemunhal, a prova pericial e a inspeção judicial.
 
Está correto o que se afirmar APENAS:
A) I, e II
B) I e III
C) I
D) I, II e III
E) III
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) As partes têm o direito de empregar todos os meios legais para provar a verdade
Exercício 6:
Com relação ao direito probatório, assinale a alternativa correta:
 
A) A parte que requereu a produção de determinada prova poderá requerer sua desconsideração ou desentranhamento, caso lhe seja desfavorável.
B) O juiz só poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo em caso de convenção processual.?
C) A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência independentemente de determinação judicial.
D) Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa, exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
 E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 7:
Assinale a alternativa INCORRETA:
A) A legislação processual civil adota a possibilidade de aplicação da teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova.
B) O juiz não pode aplicar as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece.
C) As partes podem convencionar a distribuição diversa do ônus da prova, desde que não envolva direito indisponível e não torne excessivamente difícil o exercício do direito por uma delas.
D) Não dependem de provas os fatos admitidos no processo como incontroversos.
E) n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Em havendo necessidade da produção da prova oral, caberá ao magistrado designar uma data para a realização da audiência de instrução e julgamento. Nessa audiência o magistrado tentará a conciliação e a colheita da prova oral e, ao final, dará a palavra para as partes apresentarem suas alegações finais para posterior julgamento.
Os advogados das partes serão intimados para essa audiência via diário oficial da justiça. As partes, no entanto, somente serão intimadas para comparecimento, caso tenha sido requerido o depoimento pessoal, tudo conforme disposto no artigo 385, § 1º do CPC.
Toda prova oral é colhida na audiência de instrução e julgamento, exceto nas hipóteses do artigo 453, incisos I e II do CPC. Após a colheita da prova oral o magistrado dará a palavra aos advogados das partes para a apresentação das alegações finais. Nas alegações finais os advogados de cada parte tentarão convencer o magistrado de que os respectivos clientes tem o direito pleiteado, seja na condição de autor ou mesmo de réu.
a - Procedimento da audiência de instrução e julgamento
Trata-se de uma audiência pública que será realizada com as portas abertas, salvo se o caso correr em segredo de justiça, tudo nos termos do artigo 368 do CPC. O magistrado deverá zelar pela ordem e boa condução da audiência, de modo que as partes procedam com respeito e educação. O magistrado poderá, inclusive, requisitar força policial à audiência para manter a ordem, conforme artigo 360 do CPC. Os atos praticados durante a audiência são os seguintes: pregão inicial, tentativa de conciliação, colheita da prova oral, debates e sentença.
 a. 1 – Pregão inicial – No dia e hora designados, o juiz declarará aberta a audiência e determinará que as partes e seus advogados sejam apregoados (CPC, art. 358). O pregão deve ser feito em voz alta para que todos tomem ciência. Feito o pregão inicia-se a tentativa de conciliação;
a. 2 – Tentativa de conciliação – Após o pregão o magistrado buscará a composição entre as partes. Havendo a composição o processo será extinto com resolução do mérito, nos termos do artigo 487 do CPC. Caso contrário será iniciada a colheita da prova oral.
a. 3 – Prova oral – Depois de tentada a conciliação e desde que essa tenha sido infrutífera, inicia-se a colheita da prova oral, que deverá observar uma sequência determinada.
O artigo 361 do CPC define a ordem da prova oral na audiência de instrução e julgamento, conforme compilado abaixo, in verbis:-
Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:
I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito;
II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.
Em resumo, quando tiver sido requerida a oitiva do perito e/ou dos assistentes técnicos, estes serão chamados a falar em primeiro lugar.  Logo depois, há, por primeiro, o depoimento pessoal do autor e por segundo o do réu.
Inicialmente caberá ao magistrado formular as perguntas que entender pertinentes aos peritos, assistentes técnicos, partes e testemunhas, já que esse é o destinatário da prova. Na oitiva das testemunhas, ambos os advogados podem fazer perguntas para todas elas, ou seja, o advogado do autor pode inquirir as testemunhas da parte contrária e vice-versa.
Enquanto o autor presta depoimento, o réu deve sair da sala de audiência para que este não ouça o que aquele está falando, mas enquanto o réu depõe o autor não precisa sair da sala.
Após o depoimento pessoal inicia-se a oitiva das testemunhas, sendo ouvidas, primeiramente, as testemunhas arroladas pelo autor e logo a seguir, as testemunhas do réu. Cabe ao advogado do autor fazer inicialmente as perguntas às suas testemunhas e na sequência ao patrono do réu. Na oitiva das testemunhas do réu, segue-se da mesma forma, ou seja, o patrono do requerido faz perguntas em primeiro lugar e na sequência o advogado do autor. Somente estará presente na salda de audiência a testemunha que está depondo e as demais deverão ficar em local reservado.
Toda vez que alguma pergunta for feita, a mesma poderá ser direcionada diretamente às testemunhas, conforme art. 459 do CPC. Trata-se de inovação importante do novo código que traz mais celeridade e eficácia na produção da prova.
Diz o artigo 459 do CPC que, in verbis:-
Art. 459. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida.
Caso o magistrado indefira alguma pergunta, é possível pedir que tal indeferimento conste em ata. O pedido para que conste em ata serve para, em eventual recurso, que a parte tente comprovar alguma irregularidade, como, por exemplo, cerceamento de defesa.
É importante apontar que a audiência poderá ser adiada, conforme disposto no artigo 362 do CPC, abaixo compilado, in verbis:-
Art.

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