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Trabalho sobre etica em Aristoteles

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FEAD
Naiara Menezes Santos
Kelly Cristina Campos Ferreira
Gleice Neves Da silva
A Ética em Aristóteles
Belo Horizonte
2º sem.2016
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Naiara Menezes Santos
Kelly Cristina Campos Ferreira
Gleice Neves Da silva
A Ética em Aristóteles
Trabalho em grupo referente à Pesquisa sobre A Ética em Aristóteles da Disciplina Filosofia e Ética.
Professor: Vinicius Andrade de Almeida
Belo Horizonte
2º sem.2016
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Sumário
4Introdução	�
5Desenvolvimento	�
7Conclusão	�
8Referências	�
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Introdução
O presente trabalho foi elaborado com objetivo de apresentar uma breve análise  dos conceitos referentes à ética em Aristóteles. A partir do estudo desta teoria podemos definir a ética em Aristóteles como uma doutrina na qual tem como objetivo a buscar pela felicidade no âmbito individual e coletivo, denominado como Eudemonismo. Esta doutrina foi mantida por alguns filósofos da antiguidade, para Aristóteles "A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações".
A felicidade pode ser compreendida de muitas maneiras, Aristóteles acreditava que a felicidade vai muito além de algo momentâneo, e sim da pratica do bem. A pratica do bem faz como que o homem se torne virtuoso. 
Esta doutrina tem uma grande dificuldade de ser seguida, apesar de todos nossos atos ser direcionados para a idéia de bem, muitas pessoas prejudicam as outras com intuito da sua felicidade, causando a infelicidade da outra.
Desenvolvimento
A Ética partiu do questionamento socrático platônico de como deve o homem viver, o que deve fazer para alcançar o bem. Aristóteles desenvolve seu sistema ético inaugurando a ética como disciplina autônoma, este é o caráter nitidamente teleológico de todo o sistema ético aristotélico que se mostra na causa final, no objetivo ultimo ou na razão última que o sujeito procura alcançar, assim como toda ação e todo proposito visam a algum, por isso foi dito acertadamente que o bem é aquilo que todas as coisas visam. É assentado sobre a realidade concreta e tendo a felicidade como pressuposto que todo sistema a ético aristotélico culmina.
Podemos definir a ética em Aristóteles como sendo a busca da felicidade dentro do âmbito do ser humano, se esse homem se esforçar a atingir sua excelência, isto é, se tornar uma pessoa virtuosa. Na filosofia aristotélica isso não seria um sentimento passageiro e sim uma “obra para a vida inteira”.
Na ética de Aristóteles teremos a filosofia mais sistematizada, pois ela divide a natureza humana em três áreas: o saber teórico, o saber prático e o saber criativo. Na concepção dele a noção da felicidade é inseparável da ética e assim é caracterizada como “ética eudaimônica”, isto é a felicidade possui um papel central na ética, ela está no centro da ética aristotélica e consiste na realização humana, chegar onde deseja desenvolve suas virtudes, sua qualidade de caráter e essa virtude resulta no habito de sua prática. 
Mais segundo ele a ética pede que nós afastemos de tudo que é agradável, pois assim atingiríamos o meio termo. Seria o bem a finalidade de todas as coisas.
O bem leva cada pessoa a ser capaz de viver com os outros, na polis. Ela prepara o terreno para a política, a finalidade da política para Aristóteles seria o bem de todos os homens. E esse bem seria a felicidade.
Temos que ter discernimento que é caracterizado por ele como uma qualidade racional que leva à verdade, agir é uma finalidade em si. O discernimento é uma forma da ética moral corresponde a uma parte do nosso intelecto que torna possível a conduta ética, quando ele determina nosso objetivo nos faz praticar ações “éticas”. Isso seria uma virtude que para ele está ligada a razão, como todo homem é dotado de razão todos podemos alcançar a virtude basta termos discernimento e sermos racionais para alcançar o justo meio.
Aristóteles ainda nos diz que o prazer quando buscado em razão de um outro bem pode se tornar mais digno ainda, pois assim confirmaria sua ideia de que o bem só pode ser acrescido pelo bem. A ética aristotélica é muito equilibrada e sistematizada.
Ela é uma referência para que os indivíduos possam viver em sociedade através de atitudes e julgamentos críticos da moral, tornando –se mais humano diante da vida cotidiana. A ética se aplica a família a sociedade e ao estado, promovendo uma reflexão crítica da moralidade. Enquanto que a moral regula o comportamento de um determinado grupo cultural/religioso em um determinado tempo e espaço, a ética vem para julgar a validade da moral. Dessa forma é que os valores foram repensados e modificados através do tempo, como aconteceu com a escravidão, considerada normal de acordo com os padrões morais daquela época. Apesar de não ser subjetiva a ética também não é só teoria, pois ela não é um conjunto de verdades fixas e imutáveis. Ela exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforça-la ou transforma-la.
Entretanto pelo que podemos observar no decorrer da história e no nosso cotidiano a ética em teoria não garante o progresso da moral das pessoas e dos governantes. No Brasil por exemplo a forma dos desenvolvimentos econômicos tem gerados situações contrarias aos princípios éticos, gerando desigualdades, injustiças, reduzindo os direitos e levando desconfiança, revolta e violência.
Para Aristóteles a ciência seria capaz de determinar qual é o bem supremo no qual dedicamos inconscientemente nossas ações. Nesse conceito teremos a política como a arte mestra pois todas as ações dos cidadãos e dos Estados estão subordinadas as decisões política, assim como várias outras ações ficam subordinadas a ela. A política também se utiliza das demais ações, podemos afirmar inclusive que ela visa o bem de todas elas já que a política visa o bem humano que é o bem supremo e esse bem é importante tanto para o indivíduo quanto para o Estado. Mais devemos ter uma preocupação maior referente as questões dos Estados pois abrangem toda uma coletividade.
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Conclusão
O objetivo deste trabalho como vimos foi falar sobre uma ética teleológica, pois há uma razão final, um ponto último a chegar, este ponto último, em função do que não há mais nada além, é identificado com o bem, o bem ultimo será a felicidade ou eudaimonia pode ser entendido como bem-estar em relação a algo que se realiza. A felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma.
Desde antes da Grécia antiga, já se discursava sobre ética. Para Aristóteles, ela é a conduta virtuosa para a busca do bem primordial, ou seja, a felicidade, individual e consequentemente, de toda a sociedade. Composta por ações humanas formada com consciência.
Pode-se então concluir que o homem contemporâneo, ao fazer uso de sua capacidade racional, consegue atingir a própria felicidade. Desta forma, a felicidade é uma questão individual a ser desenvolvida no relacionamento social. É no racional que o homem domina a sua própria natureza. A razão deve sempre prevalecer sobre a sensibilidade. Somente agindo guiado pelo racional e dentro dos padrões da virtude e da moral, o homem vai se disciplinando para conquistar a verdadeira felicidade. Ser feliz é ser capaz de viver com inteligência, fazendo escolhas adequadas e se disciplinando. A felicidade pode se apresentar de várias formas exteriormente, mas é somente em seu interior que o homem consegue atingi - lá plenamente, a atividade racional constitui a natureza própria da felicidade.
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Referências
A concepção da felicidade na ética Aristotélica. Disponível em < http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-concepcao-felicidade-na-Etica-aristotelica.htm> Acesso em 27 de setembro de 2016.
Aristóteles a felicidade como sabedoria pratica. disponível em < https://filosofonet.wordpress.com/2011/07/02/aristoteles-a-felicidade-como-sabedoria-pratica/>. Acessoem 26 de setembro de 2016.
A Ética de Aristóteles: virtude, felicidade, moral. Disponível em <http://www.consciencia.org/a-etica-de-aristoteles-virtude-felicidade-moral>. Acesso em 26 de setembro de 2016
A ÉTICA EM ARISTOTELES. DISPONÍVEL EM <http://www.webartigos.com/artigos/a-etica-em-aristoteles/23318/>. acesso em 26 de setembro de 2016.
a ética para Aristóteles. disponível em < http://www.psicologiamsn.com/2012/10/a-etica-para-aristoteles.html> acesso em 26 de setembro de 2016.
EUA. disponível em <http://www.migalhas.com.br/Leitores/80508> acesso em 26 de setembro de 2016.

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