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1 2 SUMÁRIO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DO TOCANTINS 1. CARACTERÍSTICAS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE 2. ESTRUTURA DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE 3. PRINCIPAIS POTENCIALIDADES E DESAFIOS DA CADEIA PRODUTIVA 4. PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO ESTADO DO TOCANTINS 5. LITERATURA CONSULTADA ANEXO I – MODELO DE FICHA DE ADESÃO DE COOPERADO ANEXO II – MODELO DE FICHA DE CADASTRO DO PRODUTOR ANEXO III – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EQUIPE DESENVOLVIMENTO 3 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DO TOCANTINS 1. CARACTERÍSTICAS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE Mundial Os maiores produtores de leite bovino no mundo são EUA, Índia, China, Rússia, Alemanha, Brasil e Nova Zelândia que, juntos, produzem 48% do leite mundial. Quando se consideram os 20 países mais produtivos, o volume de produção atinge 74% do leite mundial. Países como China, Índia, Nova Zelândia e Brasil aumentaram significativamente a sua produção de leite nos últimos anos, bem como sua participação no cenário mundial, enquanto países como França, Alemanha e Rússia diminuíram sua produção, o que permitiu que novos países produtores de leite viessem a se estabelecer no mercado internacional. Tabela 1. Dez maiores produtores de leite do mundo Posição País Produção anual (bilhões de litros) 1º Estados Unidos 86,18 2º Índia 44,1 3º China 35,85 4º Rússia 32,11 5º Alemanha 28,65 6º Brasil 27,75 7º França 24,51 8º Nova Zelândia 15,21 9º Reino Unido 13,71 10º Polônia 12,41 Fonte: FAO (2013) O leite fluido e derivados frescos têm pouca participação no comércio mundial devido à perecibilidade e aos custos de transporte. Entretanto, este comércio vem aumentando devido ao leite Longa Vida e a ampliação do mercado de queijos. O comércio leiteiro mundial é dominado pela Comunidade Europeia e pelos Estados Unidos, mas, nos dois casos, as exportações representam basicamente excedentes de uma estrutura produtiva cuja dinâmica depende de subsídios e protecionismo. Os principais países importadores de lácteos do Brasil são Venezuela (22%), Angola (10%) e África do Sul (9%); e os principais produtos de exportação são o leite 4 condensado e o leite em pó. O leite é um dos produtos mais sensíveis no contexto da integração do MERCOSUL e sua competitividade é afetada pela política tarifária. Brasileira O Brasil é o sexto produtor mundial de leite, com 1,3 milhões de produtores de leite e produção de 27,5 bilhões de litros/ano, movimentando R$ 64 bilhões/ano e empregando 4 milhões de pessoas. Os principais produtores são os Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, responsáveis por 81,7% do total produzido no País. Tabela 2. Evolução da produção e consumo per capita de leite no Brasil (bilhões de litros) Produção Consumo Exportação 2009/10 31,12 27,33 1,1 2010/11 31,8 27,93 1,18 2011/12 32,46 28,52 1,27 2012/13 33,12 29,11 1,35 2013/14 33,78 29,71 1,44 2014/15 34,45 30,3 1,52 2015/16 35,11 30,9 1,6 2016/17 35,77 31,49 1,69 2017/18 36,43 32,08 1,77 2018/19 37,09 32,68 1,85 2019/20 37,75 33,27 1,94 Taxa anual 1,98 1,98 5,78 Fonte: AGE/Mapa (2010) O leite está entre os seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionalmente obtidos, como o café beneficiado e o arroz. O agronegócio do leite e seus derivados, onde o Brasil se posiciona como o sexto produtor mundial, desempenha um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população. Para cada dólar de aumento na produção no sistema agroindustrial do leite, há acréscimo de, aproximadamente, cinco dólares no Produto Interno Bruto-PIB, o que coloca o agronegócio do leite à frente de setores importantes como o da siderurgia e o da indústria têxtil. Entretanto, o sistema de produção de leite no país é considerado de baixa rentabilidade para o produtor rural. Apesar de o Brasil ser considerado um dos grandes produtores mundiais de leite, sua pecuária não pode ser considerada de modo geral como especializada, devido à grande heterogeneidade de sistemas e produção, onde a pecuária leiteira altamente tecnificada convive coma pecuária extrativista, com baixo nível tecnológico e baixa produtividade. Estima-se que 2,3% das propriedades leiteiras são especializadas e atuam como empresa rural eficiente. Entretanto, 90% dos 5 produtores são considerados pequenos, com baixo volume de produção diária, baixa produtividade por animal e pouco uso de tecnologias. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a produção média das vacas no Brasil é de 1.240 litros/vaca/ano e a lotação média está em apenas uma vaca/hectare. Embora existam, no País, alguns grupos de produtores que podem ser classificados como eficientes, a maioria, ainda permanece com baixos índices de eficiência técnica, e por consequência, econômica. Enquanto em 2009, a produtividade média dos EUA e Canadá foi de 25,73 e 23,06 kg de leite/vaca/dia, respectivamente, no Brasil a média foi de apenas 4,88 kg de leite/vaca/dia. Não obstante a caracterização do sistema de produção leiteira com índices deficientes e pouco explorados, a produção do país aumentou 44%, no período de 1980 a 1993, e o número de vacas e a produtividade aumentaram 18% e 20% respectivamente. Isso mostra que, apesar da produtividade do rebanho leiteiro brasileiro ser muito inferior ao seu potencial, ela vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. Mas houve diminuição na quantidade de leite produzido em relação ao número total de vacas: os baixos valores persistem devido à manutenção de sistemas extrativistas, sem aplicação de conceitos científicos para a produção, associado à existência de um grande número de vacas secas (em período não produtivo), causada pela baixa eficiência reprodutiva e pela falta de persistência na lactação. A comercialização do leite e de seus derivados no Brasil ocorre, fortemente, vinculada ao mercado interno. Dos 28,5 bilhões de litros de leite produzidos, no ano de 2009, cerca de 80% são provenientes de 6 Estados: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O leite fluído representa 35% do que é produzido no Brasil, sendo que o mercado de leite UHT (Ultra High Temperature /leite longa vida) representa, atualmente, mais de 80%, alcançando 5,5 bilhões de litros e movimento de R$ 9 bilhões. O consumo de leite longa vida no país cresceu entre 3% e 3,5% no ano de 2009 e é presvisto o crescimento de 4% a 5% na demanda para o próximo ano. O restante da produção de leite no Brasil é destinado à produção de queijo (33%), leite em pó (26%) e outros (6%), como as bebidas lácteas e iogurtes. Há 20 anos, o mercado de leite no Brasil estava concentrado nas mãos das cooperativas, as quais detinham cerca de 60% da produção formal, enquanto as empresas e laticínios detinham 40% do mercado. Atualmente o mercado de produtos lácteos está concentrado nas empresas e laticínios (mais de 60%), cabendo às cooperativas de leite o restante da produção (menos de 40%). Como pode se notar, a situação se inverteu, fato decorrente da maior competitividade das empresas e laticínios. Grandes empresas estão adquirindo outros laticínios menores, grupos de outras áreas estão se inserindo no mercadode lácteos, fusões e parcerias entre empresas estão ocorrendo e muitas cooperativas foram fechadas ou somente fazem um papel de repassadora de leite para empresas maiores. Regional Ultimamente observou-se uma maior expansão do leite na região Norte do país, com taxas de crescimento anuais acima de 5% nos estados do Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá. Além destes, o único estado brasileiro com crescimento anual médio 6 acima de 5% nestes últimos 32 anos foi o Mato Grosso, na região Centro-Oeste. É importante salientar que alguns destes estados, apesar do expressivo crescimento em relação ao passado, possuem volumes de leite muito baixos e, por isso, pequenos ganhos de produção absolutos podem ter grandes efeitos na variação percentual. No entanto, Rondônia e Pará são dois destaques no desenvolvimento de leite nestas três décadas, com Rondônia assumindo a nona posição entre os maiores estados produtores de leite em 2012. Porém, o ritmo desta expansão vem diminuindo: na década de 80, a taxa anual de crescimento na região Norte foi de 13% ao ano, 6% na década de 90 e no período 2000-2012 de 3,6%, menor que a evolução do Brasil, de 3,9% ao ano no mesmo período. Estadual Terceiro maior produtor de leite bovino da região Norte, atualmente o Estado produz uma média de 280 milhões de litros de leite bovino por ano, terceira maior da região Norte. Segundo a supervisão da Seagro, o Tocantins tem potencial para expandir esta marca com qualidade produtiva. De acordo com a supervisão de Desenvolvimento Animal da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), a produção láctea no Estado cresce a uma média de 5% a 7% ao ano, com potencial para ser expandido. Destaca-se ainda que as medidas constantes no planejamento estratégico do setor visam aumentar a produção e capacitar os produtores em parceria com as 32 entidades que compõem o grupo. 7 Dentre os diversos pontos críticos presentes na cadeia produtiva do leite no estado do Tocantins, a comercialização é uma das etapas que requer mais atenção no sentido de se desenvolver um sistema organizacional capaz de atender os interesses dos produtores e indústrias de processamento. 2. ESTRUTURA DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE a) Insumos de produção: onde estão contempladas as empresas fornecedoras: • de medicamentos veterinários, adubos e fertilizantes, defensivos químicos, sal mineral, sementes e mudas, energia elétrica, material genético, equipamentos de ordenha e refrigeração, máquinas agrícolas, etc.; • de embalagens, refrigeração, maquinário para indústrias e laticínios, fermentos lácteos, energia elétrica e energia térmica, veículos para coleta, transporte e armazenamento, insumos em geral, dentre outros. b) Unidades de produção primária: onde se estima que sejam cerca de 1,3 milhões de propriedades agrícolas, em uma cadeia que envolve cerca de 4 milhões de pessoas no Brasil. c) Unidades de comercialização intermediária: • Associações de produtores de leite, que atuam fazendo o processo de refrigeração do leite e/ou coleta de forma coletiva, para comercialização do leite junto a cooperativas e laticínios, e realizando compra coletiva de insumos e contratação de serviços de assistência técnica e outros. • Cooperativas de leite, setor composto por um quadro de cerca de 300 a 350 atuantes, onde é adquirido quase 40% do leite formal produzido no Brasil. 8 d) Unidades de beneficiamento/transformação: Laticínios privados, empresas de portes diferenciados, responsáveis pela aquisição e beneficiamento de cerca de 60% da produção de leite formal do Brasil. e) Instituições e empresas de pesquisa, fomento, capacitação e assistência técnica: Embrapa, Emater, EPAMIG/MG, Cati /SP, IPA/PE, CONTAG, FETAG, SEBRAE, SENAR, CNA, OCB/SEESCOOP, Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), BNDES, Banco do Brasil, instituições financeiras, Conselhos Estaduais de Política Leiteira, Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, Câmaras setoriais, Sindicatos, entre outras. f ) Unidades de comercialização final: redes atacadistas, supermercados, empresas de alimentos padarias, lanchonetes, bares e restaurantes. 3. PRINCIPAIS POTENCIALIDADES E DESAFIOS DA CADEIA PRODUTIVA Potencialidades Os recursos destinados a trabalhos de pesquisa científica são escassos, mas não impediram, até o momento, o desenvolvimento de propostas tecnológicas de grande relevância para o setor. Existe uma realidade diferenciada no sistema produtivo, em que há utilização de tecnologias desenvolvidas no Brasil, que utilizam a potencialidade das pastagens tropicais, com técnicas, manejo adequado e orientações de planejamento que permitem a obtenção de maior produtividade, com baixo custo de produção, possibilitando maior renda líquida por hectare/ano. A bovinocultura de leite no Brasil apresenta grande potencial, a população bovina oferece ampla oportunidades genéticas. Ações envolvendo o melhoramento genético do rebanho leiteiro, a melhoria da qualidade e disponibilidade da alimentação animal, além da capacitação e acompanhamento técnico junto ao produtor são determinantes para o processo de evolução da atividade e aumento da rentabilidade do sistema produtivo. Trabalhos de pesquisa e aplicação de conhecimento tecnológico em fazendas leiteiras do Brasil têm mostrado que o potencial para produzir leite é muito grande e que pode ser melhorado. As pequenas propriedades familiares podem se tornar viáveis economicamente com o emprego de técnicas intensivas de produção de leite e podem gerar grandes benefícios econômicos e sociais ao País: aumento da renda familiar e da oferta e, consequentemente, dos níveis de emprego e da fixação do homem ao campo. Desafios Na atividade da bovinocultura de leite em geral, os fatores que limitam o desenvolvimento da cadeia produtiva de leite estão relacionados com os aspectos geopolíticos e sociais da região da qual faz parte e, é assim caracterizado: a) Condução da atividade de forma pouco profissional. Processos de gerenciamento e planejamento pouco aplicados; b) Unidade produtiva não é considerada uma empresa ou trabalhada com visão sistêmica; 9 c) Produtividade e rentabilidade baixa; d) Pouca apropriação e uso de tecnologia ; e) Política governamental para o setor; f ) Abastecimento de insumos; g) Canais de comercialização; h) Genética do rebanho; i) Organização da cadeia produtiva; j) Preço de produto; k) Assistência técnica; l) Acesso a mercados; m) Linhas de financiamento; n) Capacitação e treinamento; o) Incentivo fiscal; p) Fiscalização dos órgãos competentes; q) Geração de renda mensal insatisfatória. Considerando a produção primária como o elo mais fragilizado da cadeia produtiva do leite, em que ações específicas podem gerar transformações positivas, com resultados expressivos no contexto geral da cadeia, este é o elo que merece maior atenção e investimento. Existem formas de transformar essa realidade. Não se trata de investir em pesquisa para gerar conhecimento, pois já há conhecimento e tecnologias passíveis de serem repassadas ao produtor, geradas por instituições governamentais estaduais e federais como a Embrapa. Porém, quando são analisados sistemas de produção, independentemente do nível de eficiência, existe a necessidade de avaliar a sustentabilidade do sistema. Segundo VEIGA (1994), vários são os objetivos a serem alcançados pelo desenvolvimento sustentável quanto às práticas agrícolas, destacando-se:- A manutenção por longo prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; - O mínimo de impactos adversos ao ambiente; - Retornos adequados aos produtores; - Otimização da produção com mínimo de insumos externos; - Satisfação das necessidades humanas de alimentos e renda; - Atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais. 10 4. PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO ESTADO DO TOCANTINS A proposta de estruturação da atividade produtiva de Bovinocultura de leite pode envolver, de forma diferenciada, os elos da cadeia e que toda ação em um desses segmentos irá, consequentemente, envolver e beneficiar os outros elos componentes. Entretanto, os segmentos que compõem o sistema de produção primária, de assistência técnica e organização devem ser trabalhados de forma prioritária, pois serão determinantes para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva e para sua sustentabilidade. Além disso, qualquer intervenção no processo de desenvolvimento rural deve considerar as diferenças entre as propriedades, pois cada categoria de pequeno produtor, de grupo e de comunidade requer uma ação particular. Da mesma forma, é fundamental identificar, com os produtores, alternativas de ação apropriadas à sua realidade, a seus interesses, a suas possibilidades, à sua potencialidade e seus problemas. Faz-se necessário colocar como foco das intervenções no processo produtivo os programas de capacitação, a introdução de inovações tecnológicas de produtos, de processos e de informações gerenciais e organizacionais que possam auxiliar na superação das deficiências e atrasos em que ainda se encontra grande parte dos produtores de leite no estado. PREMISSAS • Atuar com visão territorial; • Promover o crescimento financeiro das pessoas; • Promover o fortalecimento da organização social (cooperativismo/associativismo); • Promover o fortalecimento do capital humano e social – formação, capacitação e o reconhecimento dos princípios da gestão social do desenvolvimento; • Promover a manutenção e a conservação dos recursos naturais; • Respeitar a identidade cultural. DEFINIÇÃO É um sistema em que as cooperativas, através de parcerias e convênios, viabilizam a aquisição de produtos (rações, medicamentos, adubos, equipamentos de ordenha, tanques, resfriadores, etc.), serviços em nutrição animal, mecanização, assistência veterinária, convênios médicos e com agentes financeiros com vistas à obtenção de linhas de crédito aos produtores parceiros com o objetivo de incrementar a produtividade, a qualidade e reduzir os custos de produção do leite. 11 JUSTIFICATIVA A proposta tem na sua política de atuação a busca pelo crescimento vertical, onde entende que se faz necessário desenvolver programas específicos que visem à fidelização e o aumento de produção dos seus fornecedores. O presente programa visa a criação de um círculo virtuoso, através da implantação de um modelo que estimule o interesse e a busca espontânea de melhoria de qualidade (adequando qualidade à Instrução Normativa 51 do MAPA), aumento de produção de leite nas pequenas propriedades (com baixo custo), produtividade por parte da comunidade produtora e elevação da renda da agricultura familiar. As necessidades de insumos e serviços serão atendidos através da cooperativa e dos convênios comerciais feitos com empresas regionais (setores de agropecuária e outros) levando em consideração fatores como: obtenção de vantagens econômicas para o nosso fornecedor; maior disponibilidade de produtos e serviços e localização. Também serão viabilizados convênios com grandes empresas nacionais, que serão chamados de rodadas de negociação. Para estas rodadas de negociações serão convidadas os maiores fabricantes nacionais dos setores de equipamentos (ordenhadeiras e resfriadores), genética (sêmen e novilhas), fertilizantes, nutrição animal e detergentes/sanitizantes. A partir da formalização dos convênios, os produtos e serviços das respectivas empresas conveniadas, estarão à disposição dos fornecedores de leite de uma forma exclusiva. O projeto visa também: - Buscar fortes parceiros nacionais e regionais; - Reduzir custos na aquisição de insumos, equipamentos e serviços; - Buscar linha de crédito acessível e barata. OBJETIVO GERAL Contribuir para a estruturação da cadeia produtiva da bovinocultura de leite do estado do Tocantins com o propósito de articular e integrar ações que contribuam para a promoção do desenvolvimento regional. Objetivos específicos Viabilizar a aquisição de insumos, equipamentos e serviços com preços e condições especiais para os produtores rurais. Promover o incremento da produção e da produtividade das bacias leiteiras do estado. Otimizar recursos e potencialidades regionais. Promover a fidelização do produtor às cooperativas participantes do programa, com a concessão de benefícios que visam melhorar a produtividade do estabelecimento rural e a profissionalização dos agentes envolvidos no programa. A partir dessas premissas, desenvolver um sistema de produção com foco na redução de custos, otimização dos recursos e potencialidades regionais. Contribuir para a promoção da assistência técnica e extensão rural. 12 Promover a adequação física e sanitária das unidades produtivas, com o objetivo de gerar produtos seguros para o consumo. PÚBLICO ALVO Todos os produtores que sejam cooperados em uma das cooperativas participantes do programa. ABRANGÊNCIA O programa estará à disposição de cerca de 5.840 produtores, distribuídos nos municípios do estado do Tocantins. METODOLOGIA DE ATUAÇÃO DO PROGRAMA O programa será fundamentado em quatro pilares principais, sendo eles: assistência técnica, viabilização de crédito, comercialização do leite e aquisição de insumos. Assistência técnica - O cooperado recebera assistência técnica conforme estruturação e gestão do fundo de Assistência Técnica, oriundo do repasse de 50% do valor do adicional de qualidade do leite. Viabilização do crédito aos produtores - O programa oferecerá forma de viabilizar o investimento do produtor rural em insumos agrícolas, tecnificação e alimentação com custo reduzido e acesso simplificado. Para isso irá atuar como facilitador de acesso do produtor ao crédito, reduzindo a burocracia e mantendo as taxas em patamares mais atrativos. Os meios poderão variar de cartões de crédito para compras rotineiras com desconto mensal na conta leite até linhas de longo prazo como PRONAF para aquisição de mecanização ou formação de pastagens. Exemplos: Aquisição de ordenhadeiras mecânicas; Aquisição de tanques de refrigeração; Aquisição de sistemas de irrigação; Aquisição de novilhas; Aquisição de alimento para o gado (ração, milho, soja, etc.); Aquisição de fertilizantes. No caso específico da aquisição tanques resfriadores: o produtor poderá adquirir tanques de resfriamento do leite de forma individual ou coletiva através crédito fornecido pelo Banco do Brasil com prazos conforme linhas de créditos disponíveis e juros subsidiados pelas cooperativas, com pagamento mediante desconto mensal no crédito do produtor oriundo do fornecimento de leite, com repasse pelas cooperativas diretamente ao agente financeiro. Comercialização do leite 13 Coleta e transporte - o leite produzido nas propriedades rurais deverá ser armazenado, até 2 horas após a ordenha, em tanques resfriadores individual ou coletivamente. As cooperativas serão responsáveis pela captação do leite nos tanques resfriadores e transporte em tanquesisotérmicos, até a plataforma central para posterior comercialização do montante a uma empresa com a qual será firmado contrato de maneira a beneficiar o produtor rural em termos de remuneração pelo leite. Medição e teste de qualidade - O leite fornecido será medido no ato da coleta, no método apresentado pelo fabricante do tanque, devendo, na mesma ocasião, ser emitido o recibo correspondente a cada entrega diária. Será realizado teste de qualidade do leite diariamente na base da plataforma de resfriamento. Coleta de amostras - o produtor fornecedor responsável pelo tanque de resfriamento local ficará responsável pela coleta das amostras de leite diariamente, que servirão de elemento de prova de qualidade do leite fornecido, e a cooperativa ficará responsável pela coleta, acondicionando-as adequadamente de modo a não afetar as suas características até a análise, sendo que, em caso de eventual inaptidão do leite recebido, deverá fazer imediata comunicação do fato ao produtor fornecedor. Pagamento por qualidade - Será adotado o Sistema de Valorização da Qualidade do Leite que tem por objetivo oferecer aos produtores de leite um novo modelo de formatação de preço valorizado, principalmente, a qualidade da matéria-prima. Através dos resultados da qualidade, o preço poderá ter um adicional, uma redução ou manterá o mesmo, conforme tabelas fornecidas pela empresa. Os seguintes parâmetros serão considerados na formação do preço do leite novo sistema: Preço-Base; Adicional de Mercado; Adicional de Volume; e Adicional de Qualidade (Gordura, Proteína, CCS(Contagem de Células Somáticas) e CBT(Contagem Bacteriana Total)), de acordo com a negociação realizada pelas cooperativa com as empresas. Divisão dos adicionais de qualidade - Com referencia ao sistema de precificação o produtor fornecedor receberá os valores do preço-base, do adicional de mercado e 50% do valor do adicional de qualidade, correspondendo à totalidade do leite apto entregue. O valor de adicional de volume será repassado a cooperativa para investimento no sistema de logística, ampliação e viabilização da captação do leite e os 50% do valor do adicional de qualidade será destinado para o fundo de Assistência Técnica. Pagamento ao produtor - O pagamento do leite fornecido a cada mês, será feito integralmente até o décimo quinto dia útil do mês subsequente, por via de depósito bancário na conta-corrente de titularidade do produtor fornecedor. Aquisição de insumos - Com vantagens econômicas para o produtor, facilidade de localização, maior disponibilidade de produtos e serviços à disposição do produtor, de forma exclusiva, mediante desconto no crédito do produtor oriundo do fornecimento de leite, com repasse pela empresa diretamente aos estabelecimentos conveniados. • Insumos: rações, adubos, sal mineral, farelo de soja, etc; • Equipamentos: ordenhadeiras, carretinhas, etc; • Animais: novilhas, semoventes, etc; • Linha de crédito: agentes financeiros; 14 O produtor terá um crédito correspondente a 50 % (cinqüenta por cento) do valor total fornecido no mês anterior, para gasto no mês seguinte, nas empresas conveniadas. Quanto maior o fornecimento, maior o crédito. PARTICIPAÇÃO FORNECEDOR DE LEITE COOPERADO Caberá ao fornecedor de leite destinar toda a produção leiteira da propriedade para uma das cooperativas participante do programa. O produto fornecido deverá atender aos padrões de higiene sanitária, ou seja, fresco, resfriado, limpo, com gordura e proteína integral, livre de adulteração, sangue ou sedimentos, colostro, antibióticos, inibidores ou qualquer outra forma de substância medicamentosa disponibilizada, bem assim outras especificações estabelecidas no RIISPOA e pela SIPA. Para participar do programa, o cooperado deverá: - Procurar o técnico da cooperativa que o atende e informar sobre seu interesse em participar do Convênio e assinar uma autorização de desconto (para que suas compras sejam descontadas dos pagamentos mensais que recebe pelo leite fornecido); - Ser informado sobre seu limite de compras (esse valor é baseado no volume de leite que fornece); - Fazer uma cotação de preço junto às empresas conveniadas e escolher o fornecedor; - Fazer as compras entre os dias 1 e 30 de cada mês. Os valores dessas compras são descontados do pagamento do leite fornecido. PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS As cooperativas devem ter por objetivo a defesa econômico-social de seus cooperados, estabelecendo uma relação direta entre a produção e o consumo. Para atingir os objetivos, deverão, dentro das possibilidades existentes, o seguinte programa de ação: a) organizar a recepção do leite da produção de seus associados, bem como a fiscalização dos serviços de transporte das fazendas até o posto de recepção, objetivando a conservação do produto e redução das despesas ; b) melhorar e fomentar tecnicamente a produção do leite de acordo com os métodos modernos; c) zelar pela absoluta pureza e qualidade dos produtos destinados ao consumo público; d) propugnar pela manutenção dos preços do leite e seus derivados, em nível que atenda as justas aspirações dos produtores rurais e as necessidades dos consumidores; e) incentivar a melhoria e aprimoramento de pastagens, culturas, forragens, instalações rurais e dos rebanhos, especialmente no que concerne a prática da inseminação artificial e assistência técnica; 15 f) colaborar quando possível, com a difusão do uso do leite como principal alimento das populações, notadamente da infância, através de criteriosa propaganda; g) estabelecer preços especiais para as cotas da seca, a serem formadas pelos associados, mediante a média das remessas de leite nos meses de junho a setembro de cada ano, caso a empresa processadora opere desta maneira; h) efetuar, se conveniente, convênios com outros orgãos/Entidades, objetivando ministrar aos associados ensinamentos práticos de veterinária, alimentação, higiene animal e outros de interesse dos associados; i ) sempre que conveniente, criar e manter em sua área de ação armazéns cooperativos, para fornecimento de máquinas, instrumentos agrários, ferramentas, sementes, adubos, inseticidas, fungicidas, herbicidas, rações, produtos farmacêuticos e veterinários, vasilhame e, se conveniente, gêneros alimentícios, tecidos e vestuários e artigos de consumo e uso comum, pessoal e doméstico, aos seus associados, venda de laticínios e posto de combustível e lubrificantes ; j) comprar, se conveniente, em conjunto com as demais associadas da Cooperativa e visando melhores preços, os materiais de que careçam para a atividade dos associados ; k) entregar aos associados, quando possível, para serem descontados no respectivo valor líquido de sua folha de fornecimento de leite, os bens referidos no item “ i ” até 50,0 % (cinquenta por cento ) do valor de sua entrega no último mês ; l ) Viabilizar o acesso ao credito junto aos agentes financeiros as linha de créditos disponíveis de acordo com o enquadramento e limite de credito de cada cooperado. PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS Será dada preferência dos convênios para Agropecuárias (lojas de insumos), farmácias e supermercados. Todas as empresas pretendentes devem: - Proporcionar benefícios para o produtor. - Ser pessoa jurídica. - Ser idôneas e sem restrições cadastrais. - Ser imparciais na política de compra de leite. - Estar alinhadas com a filosofia do programa de desenvolvimento. - Praticar preços diferenciados aos produtores cooperados (descontos). - Possuir autorização formal do produtor. - Obedecer aos limites de compra pré-estabelecidos. - Possuir contratos formalizados com as cooperativasparticipantes. - Cumprir o padrão de sistema estabelecido 16 Limite de crédito para fornecedor Será adotado para as lojas conveniadas o valor limite máximo de 50% da última receita do fornecedor de leite. Como exemplo um fornecedor de leite que teve em seu último mês o valor recebido pelo seu volume a quantia de R$ 10.000,00 da cooperativa – no atual mês o seu limite de crédito será de R$ 5.000,00. A atualização deste limite será feita mensalmente, conforme valor da última entrega. RESULTADOS ESPERADOS Contribuir para a estruturação da cadeia produtiva do leite em nível local, regional Criar rede de cooperação Aumentar a produção, a produtividade e a rentabilidade dos empreendimentos Aumentar a renda dos produtores Difundir novas tecnologias Melhorar a organização social Redução nos custos de produção. Fidelização dos produtores. Produtos de qualidade e preços competitivos. Indicadores sugeridos Os indicadores devem ser definidos de acordo com as especificidades locais. Os sugeridos consideram as dimensões econômica, social, ambiental e cultural: • Número de organizações fortalecidas ou criadas; • Número de pessoas inseridas na atividade; • Renda mensal dos produtores; • Produtividade dos empreendimentos; • Evolução da escolaridade dos produtores e familiares; • Acesso ou reforma de moradias e instalações produtivas; • Acesso a saneamento básico; • Evolução da saúde dos produtores e familiares (incidência de doenças, mortalidade infantil etc); • Número de propriedades com áreas de Reserva Legal e Preservação Permanente demarcadas. 17 6.LITERATURA CONSULTADA FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Desenvolvimento Regional Sustentável: série cadernos de propostas para atuação em cadeias produtivas. Volume 1: Bovinocultura de Leite. Brasília, 2010. 57p. NEIVA, A.C.G.R. O projeto no planejamento da empresa rural (notas de aula). Araguaína, 2012. SEBRAE. Boletim setorial do agronegócio: bovinocultura leiteira. Recife, 2010. GOMES, L. A; FERREIRA FILHO, J. B. S. Economias de escala na produção de leite: uma análise dos Estados de Rondônia, Tocantins e Rio de Janeiro. Revista Economia Rural. v. 45, n. 3, p. 591-619, 2007. GIMENES, R.M.; PONCHIO, L.A. Elaboração de sistema de pagamento de leite pela qualidade para fornecedores da empresa A. São Paulo, 2007. 18 ANEXO I – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EQUIPE DESENVOLVIMENTO FUNÇÃO RESPONSÁVEL ATRIBUIÇÕES Presidente Ranniere Parente Representar o grupo interna e externamente na articulação com os parceiros, captação de recursos, etc.; Convocar e presidir as reuniões de coordenação e assembleias gerais; cumprir e fazer cumprir as diretrizes do programa; Pronunciar o voto decisório em caso de empate em votação interna da equipe; Impugnar as proposições contrárias aos objetivos do programa; Diretor de Assistência Técnica Odimar Feitosa Mobilização de campo (reuniões, cursos), organização das capacitações, alocação dos extensionistas, elaboração projeto, Planejamento de ações e alimentação do banco de dados DRS, apoio à logística. Diretor de Logística Bruna Gomes Realizar avaliação das condições logísticas para implantação do programa nos município; Viabilização de rotas, logística de campo, controle de captação. Diretor Financeiro Simone Administrar a utilização de toda parte financeira do sistema; Cuidar de toda parte contábil, desde o repasse do pagamento aos produtores, bem como movimentações bancárias; Direcionar recursos para as ações do programa, sempre fiscalizando sua aplicação. Exigir dos outros membros da equipe a prestação de contas de suas atividades a cada mês, ou sempre que julgar necessário; Mobilizador de campo. César Bringel Formalização do contrato de parceria do produtor e cooperação, levantamento de campo dos produtores potenciais, realizar levantamento de demanda dos produtores quanto a capacitações e suas principais necessidades. Diretor Administrativo Jeissy Fazer relatórios do programa, lançar dados leite, organizar dados e relatórios, apoio aos envolvidos nas atividades do programa, apoio nas reuniões, organização das compras, levantamento de preço para compras coletivas; estruturação compras coletivas. 19 ANEXO II – MODELO DE FICHA DE CADASTRO DO PRODUTOR Programa Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite Cadastro Produtor IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR N° ____________ Nome:_____________________________________________CPF:________________ Fazenda/ Projeto de Assentamento: ____________________________________ Área da propriedade (em há)______Município:___________________________ Fone:__________________________________Escolaridade:__________________ Núcleo familiar: Nome:_____________________________________________ CPF:_______________ Nome:_____________________________________________ CPF:_______________ I - CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTOR 1. Residência. ( ) na Propriedade ( ) na cidade ( ) em ambos 2. Principais Atividades produtivas da Propriedade. ( ) leite ( ) outras atividades __________________________________ 3. Qual sua principal fonte de renda. ( ) leite ( ) outras atividades __________________________________ 4. Renda Familiar. Qual é sua renda familiar hoje?________ Quanto deseja ganhar?_________ 5. Participa de Associação/Cooperativa? ( )cooperativa. Qual?________________________________________________ ( )associação. Qual?_________________________________________________ ( ) não participa II - CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE 1. Possui energia? ( ) Sim ( ) Não Tamanho transformador: __________kwa 2. Tipo de ordenha. ( ) Manual ( ) Mecânica Quantas ordenha faz no dia? _____________ 3. Produção de leite no último ano. Época da seca: __________ média (litros por dia). Época das águas: __________ média (litros por dia). 4. Destino do leite. ( ) Laticínios / Cooperativa:____________ litros. Nome:______________ ( ) Laticínios / Empresa privada:_____________Litros. Nome:__________ ( ) Outros: ____________Litros.Qual__________________________________ 5. Produção de leite (no dia da entrevista). Produção _____________ litros. Qual a maior produção obtida?__________________________________ Vacas em lactação no dia da entrevista:_________________________ Vacas secas no dia da entrevista:_______________________________ 6. Possui hoje, alguma atividade pecuária financiada? ( ) Não ( ) Sim. Se sim qual o objetivo? ( ) Custeio ( ) Investimento_________________________________________ 7. Tem interesse de participar de cursos na área de leite? ( ) Não ( ) Sim. Se sim qual? ______________________________________________ ( )Recuperação e formação de pastagem ( )Ordenha Higiênica do leite manual e mecânica ( )Administração da propriedade rural ( )Manejo Rebanho ( )Alimentação para vacas leiteiras ( )Inseminação Artificial 20 ANEXO III – MODELO DE FICHA DE ADESÃO DE COOPERADO FICHA DE ADESÃO DE COOPERADO Nº _____ NOME DO PRODUTOR: _________________________________________________________ CPF: ________. ________. _____ - ___ INSC. ESTADUAL: ________________________ RG.: __________________________ ORGÃO: ______________________UF: __________ ENDEREÇO: ____________________________________________________Nº. ___________ BAIRRO: ___________________________ CIDADE: ________________________UF: ______ E-mail:__________________________________ TELEFONE: ___________________________ FORMA DE PAGAMENTO: ( )DINHEIRO ( )CHEQUE ( ) DESCONTO CONTA LEITE BANCO _____________________AGENCIA ____________ CONTA________________________ Venho através desta propor à COOPERNOVA - Cooperativa dos Produtores de Leite de Nova Olinda Ltda. a minha adesão ao quadro social da mesma submetendo-me ao seu estatuto, aportando ____ Quota(s) no valor de R$ 150,00(Cento e cinqüenta reais), perfazendo um valor total de R$ _______,00 (_________________________________________________________) dividido em ______parcelas no valor de R$ _______,00 (________________________________________________________) e declarando conhecer as regras do cooperativismo e me comprometendo com desenvolvimento da COOPERNOVA e seus cooperados. Araguaína-TO, ______de___________________de ______. ____________________________________ ___________________________________ Proponente Cooperado que o apresenta. Testemunhas: ____________________________________ ____________________________________ Nome: ______________________________ Nome: ______________________________ C.P.F.:_______._______._______ - _______ C.P.F.:_______._______._______ - _______ Anexos: cópias autenticadas do CPF, RG, Inscrição Estadual, Comprovante de endereço e 2 fotos.
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