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LEI KANDIR

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1-Lei Kandir 
No início do ano de 1996 o deputado Antônio Kandir apresentou o PLP 95/1996 com a finalidade de cumprir determinação constitucional (artigo 146, III) até então em mora pelo Congresso Nacional. Na sequência o referido deputado foi empossado como Ministro do Planejamento, sendo o seu projeto apensado ao PLP 92/1996.
Nasceu do PLP 92/96, agora de iniciativa da Presidência da República, a Lei Complementar 87/96, que ficou conhecida como Lei Kandir, autor da proposta original.
A LC 87/96 foi promulgada com a finalidade de regular o artigo 146, III, tratando sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências (BRASIL, 1996).
Os aspectos decorrentes da desoneração tributários
Fato curioso ocorreu logo após a entrada em vigor da LC 87/96, que vinha com a proposta de incrementar as exportações. Por uma conjunção de fatores, no ano seguinte à promulgação da Lei Kandir (1997) o Brasil teve um superavit totalmente fora da curva, passando de US $33.151.457 (trinta e três milhões cento e cinquenta e um mil e quatrocentos e cinquenta e sete dólares) de deficit na balança comercial para um superavit de US $1.172.462.176,00 (um bilhão cento e setenta e dois milhões, quatrocentos e sessenta e dois mil cento e setenta e seis dólares), mas notadamente em função das importações que diminuíram drasticamente naquele ano, favorecendo tais resultados, e não como efeito dos incentivos trazidos pela Lei Kandir.
Segundo argumentos da C. N. M., o efeito imediato da entrada em vigor da LC 87/96 foi que ocorreu uma drástica queda nas arrecadações dos Estados, e como consequência lógica, prejuízo no repasse de verbas oriundas do ICMS aos Municípios. Inúmeras manifestações de prefeitos e entidades ligadas à municipalidade aconteceram, principalmente argumentando que o Governo Federal não estava cumprindo com o estabelecido por ocasião da discussão da LC 87/96 (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, 2015).
2. Judicialização
A judicialização é a possibilidade da intervenção do judiciário intervir e possíveis legalidades praticadas pelos outros poderes da União. Há critica, quanto à teoria da judicialização, se não violaria a independência dos poderes harmônicos entre si.
Enfim, a Judicialização da Política é um livro sobre assunto urgente, polêmico, que fere suscetibilidades, desperta vaidades e suspeitas. Um tema difícil, como é natural a todos aqueles que têm por mote interpretar movimentos contemporâneos, sem tempo de aguardar o distanciamento histórico diante da premência de possíveis crises. Mas, apesar de todas as perplexidades que o fenômeno estudado suscita, é possível extrair um consolo da obra ora resenhada: não estamos sozinhos. Nas palavras de Vallender, trata-se de um “fenômeno mundial”. A angústia sobre as causas e consequências da judicialização da política é a mesma em diferentes países, e só a conjugação de esforços para a interpretação de tais movimentos possibilitará a antecipação de crises e o desenvolvimento de instrumentos para garantir o equilíbrio e a estabilidade de um sistema democrático de Direito.  
3. Comentário sobre uma das mudanças trazidas pelo Diploma Processual Civil 2015.
O Código de Processo Civil trouxe muitas mudanças, podemos simplificar algumas delas; 
• Criação de novos mecanismos para a busca da conciliação entre as Partes – Seguindo a tendência da Lei dos Juizados Especiais de pequenas causas, o Novo Código de Processo Civil traz regras que privilegiam a Conciliação entre as Partes, enquanto forma de solução amigável para o litígio. Estabelece o Código que em todas as ações que tratem de direitos dos quais as Partes podem dispor, o Juiz deverá realizar uma audiência de conciliação antes da apresentação de defesa pelo Réu.
• Simplificação da Defesa do Réu – No Código de Processo Civil anterior, quando o Réu desejasse apresentar defesas relativas à incompetência de um juiz para julgar a causa devido ao local de distribuição da ação ou à ausência de imparcialidade do julgador, ou buscasse impugnar o valor dado à causa pelo Autor ou apresentar pedido contraposto, deveria fazê-lo por meio de petições próprias, apartadas da defesa, analisadas pelo Juiz como incidentes. O Novo Código de Processo Civil aboliu esses incidentes e concentrou todas as matérias de defesa na própria contestação, simplificando a defesa do Réu.
• Mudanças na contagem de prazos para as Partes – O Novo Código de Processo Civil aboliu a contagem de prazos processuais em dias corridos e instituiu uma contagem em dias úteis apenas, ampliando os prazos e consagrando o direito dos advogados ao descanso nos finais de semana.
• Criação de uma ordem de julgamento dos Processos – O Código de Processo Civil anterior não previa uma ordem de julgamento de Processos, sendo facultado ao Juiz definir um cronograma para decisão das causas de acordo com a sua melhor conveniência. O Novo Código de Processo Civil retira do julgador essa faculdade, estabelecendo que os processos devem ser julgados de acordo com a ordem de antiguidade, independentemente da complexidade da causa. Embora crie maior igualdade para os cidadãos, esta regra encontra resistência de parte dos magistrados, que entendem pode resultar no afogamento do Judiciário.
• Redução do número de Recursos e unificação dos prazos recursais – O Novo Código de Processo Civil criou um prazo único de 15 (quinze) dias úteis para quase que a totalidade os diversos Recursos contra decisões e extinguiu determinados Recursos previstos no Código anterior, como os Embargos Infringentes, cabível contra decisão não unânime dos Tribunais, e o Agravo Retido, cabível contra decisões não finais no curso do processo, as quais passam a ser combatidas em sede de Agravo de Instrumento, buscando dar maior dinamicidade ao processo.
Fonte: Semana jurídica

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