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ÉTICA
AULA 01
Ética geral e profissional .
 Aula 1 – Advocacia e Estado Democrático de Direito
De acordo com o artigo 5º da Constituição:
“XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” (grifo nosso).
Você sabe a que lei se refere esse dispositivo?
Trata-se da lei nº 8.906/1994 , que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB): uma Lei Ordinária Federal, votada e aprovada pelo Congresso Nacional, conforme processo legislativo discriminado na Constituição.
Criada em sentido formal e material, essa lei regulamenta a advocacia no Brasil, disciplinando:
A atividade em si;
Os direitos ou as prerrogativas;
A inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
O estágio;
A Sociedade de Advogados;
Os advogados empregados;
Os honorários;
As incompatibilidades e os impedimentos;
A ética do advogado;
As infrações;
As sanções;
O processo ético disciplinar;
A organização e a estrutura da OAB.
Atividade advocatícia
Quais são os instrumentos normativos que regulam a atividade advocatícia?
Além do EOAB, existem as seguintes normas:
Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil(CED/2015)
O CED/2015 foi editado pelo Conselho Federal da OAB com base legal no artigo 54, inciso V, e no artigo 78 do EOAB. Também é uma norma em sentido material e não formal, mas de cumprimento obrigatório, sob pena de processo ético disciplinar.
O objetivo desse código de conduta é ressaltar valores e estabelecer formas de comportamentos adequados ao exercício da profissão.
Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil (RGOAB)
Embora não seja uma lei do ponto de vista formal, o RGOAB é uma norma sob a ótica material. Sua finalidade é mostrar o modus operandi do conteúdo expresso no EOAB – justamente por isso, detalha seus procedimentos e sua matéria.
Esse regulamento também tem força cogente. Portanto, é norma de cumprimento obrigatório a ser respeitada pelos advogados.
Provimentos do Conselho Federal da OAB (CFOAB)
Os provimentos do CFOAB tratam de assuntos bem específicos.
Exemplos:
- Provimento nº 114/2006 – versa sobre a Advocacia Pública;
- Provimento nº 144/2011 – versa sobre o Exame de Ordem.
Exame de Ordem
Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem. O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias para o pedido de inscrição como advogado.
Alterado pela resolução nº 01/2011, o artigo 112 do RGOAB determina que:
“O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho Federal”.
Mas existe alguma exceção nesse caso de aprovação?
O artigo 6º do provimento nº 144/2011 estabelece uma ressalva quando declara que:
“§ 1º Ficam dispensados do Exame de Ordem os postulantes oriundos da Magistratura e do Ministério Público e os bacharéis alcançados pelo art. 7º da Resolução n. 02/1994, da Diretoria do CFOAB”.
Em outros termos, os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, EXCETO o Exame de Ordem.
Trata-se de uma regra de transição para os estudantes dos últimos períodos – por ocasião da criação do novo Estatuto da OAB, em 1994 –, que não se aplica, atualmente, a nenhum Bacharel.
E os estudantes que exercem atividades incompatíveis podem prestar o Exame de Ordem?
Conforme determina o artigo 7º do provimento nº 144/2011:
“§ 1º É facultado ao bacharel em Direito que detenha cargo ou exerça função incompatível com a advocacia prestar o Exame de Ordem, ainda que vedada a sua inscrição na OAB.”
Estudaremos mais adiante, no artigo 28 da lei nº 8.906/1994, que a incompatibilidade prevista no EOAB estabelece a proibição total de exercer a advocacia cumulativamente com determinados cargos e determinadas funções, com base em fundamentos éticos.
Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma suposta inscrição automática nos quadros da OAB. Mas a prova de habilitação representa uma expectativa de Direito.
Assim, após obter essa aprovação, o indivíduo deve verificar os demais incisos do artigo 8° do EOAB – os quais apresentaremos posteriormente.
Nesse sentido, ainda que esteja em situação de incompatibilidade (artigo 28 do EOAB), o Bacharel em Direito pode se submeter ao Exame de Ordem e fazer seu requerimento para a inscrição nos quadros da OAB em momento futuro.
A exigência de que o candidato não exerça atividade incompatível com a advocacia (artigo 8º, inciso V, do EOAB) também é requisito para tal inscrição.
Para Nalini (2008), o princípio da incompatibilidade assevera que a carreira jurídica não é cumulável com os cargos e as funções elencadas no EOAB (artigo 28), porque propicia:
Se estiver nessas condições prévias, ocupando tais cargos, o Bacharel NÃO poderá requerer sua inscrição na OAB.
Por exemplo, os Bacharéis que são policiais, gerentes de banco, serventuários da Justiça ou militares na ativa podem fazer a prova, mas não solicitar essa inscrição, porque se encontram em circunstâncias incompatíveis.
O estrangeiro ou brasileiro formado no exterior pode prestar o Exame de Ordem?
De acordo com o artigo 7º do provimento nº 144/2011:
“§ 2º Poderá prestar o Exame de Ordem o portador de diploma estrangeiro [brasileiro ou não] que tenha sido revalidado na forma prevista no art. 48, § 2º, da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996”.
Já conforme determina o artigo 8º, parágrafo 2º, do EOAB, o estrangeiro ou brasileiro graduado no exterior deverá fazer prova do título de Graduação, devidamente revalidado, além de cumprir com os demais requisitos prenunciados nesse dispositivo.
Uso da denominação advogado
A lei nº 8.906/1994 estabelece que os inscritos na OAB são chamados de advogados e possuem capacidade postulatória.
De acordo com o artigo 3º do EOAB (c/c artigo 8º):
Somente os Bacharéis em Direito podem se submeter ao Exame de Ordem como um dos requisitos para o ingresso nos quadros da advocacia.
Mas como o advogado está inserido no ordenamento jurídico brasileiro?
O legislador constituinte conferiu importância a essa carreira em razão do papel que o advogado exerce junto à sociedade, quando estabeleceu na Constituição que:
“Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.
Para Gonzaga, Neves e Beijato Junior (2016), é nesse sentido que se desvelam quatro características da advocacia:
Indispensabilidade
Princípio da advocacia como instrumento de garantia de efetivação da cidadania;
Função social
Pugna pela concretização da aplicação de direitos na construção da Justiça e do bem comum;
Independência
Defesa das instituições democráticas e luta pela prevalência do bem social.
Estado Democrático de Direito
 “[...] o Estado Democrático de Direito [é] a organização política em que o poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de representantes, escolhidos em eleições livres e periódicas, mediante sufrágio universal, e voto direto e secreto [...]”. (grifo nosso)
Ele é democrático no sentido de salvaguardar aos cidadãos o exercício efetivo dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.
Com o advento do Estado e o monopólio da jurisdição, a autotutela foi restringida. Assim, para obter a tutela jurídica estatal, surgiu a necessidade do processo judicial.
O advogado tem o papel de intermediar a relação entre juiz, Estado e cidadão na busca de uma prestação jurisdicional justa (artigo 2º da lei nº 8.906/1994 c/c a norma constitucional).
Conforme afirma Martins (1983), é o profissional do Direito que efetua a defesa e a interpretação do ordenamento jurídico. Por isso, ele deve pugnar pelos direitos fundamentais e humanos, pela justiça social, entre outros elementos presentes no EOAB.
Princípios da conduta do advogado.No anexo único da resolução nº 02/2015 (CED), encontramos os princípios que devem nortear a conduta do advogado e que reforçam seu papel na administração da Justiça. São eles:
Em seus primeiros artigos, o CED/2015 estabelece princípios éticos importantes que afastam a possibilidade de a profissão de advogado ser confundida com atividade empresária, por exemplo.
Por isso, não são permitidas práticas comuns ao meio empresarial, tais como:
Captação de clientela;
Exposição excessiva do advogado em publicidades irregulares;
Falsificação da verdade etc.
Entre tais princípios que devem ser respeitados na prática forense, estão:
	
	Os deontológicos
	
	
	
	Os vinculados à profissão
	
	
	Os deontológicos (de caráter universal) – tais como a probidade, o desinteresse, o decoro etc.
	
	
	
	Aqueles vinculados à profissão (em particular) – tais como o sigilo profissional, a fidelidade, a legalidade etc.
	
De acordo com Coêlho ([s.d.] apud GONZAGA; NEVES; BEIJATO JUNIOR, 2016), a deontologia jurídica é o “estudo dos deveres atinentes aos profissionais do Direito”.
Aula teletransmitida:
O Conselho Federal é o órgão máximo.
Conselho Federal
Conselho Seccional
Ler provimento 144/2011.
O exame de ordem não é o único requisito para o ingresso no quadro da OAB. Será apenas um dos requisitos.
Ver com atenção o Art. 8ª do EOAB.
Ver o art. 6º do provimento 144/2011. Muita atenção.
	
		1.
		EXANME DE ORDEM Sobre o Conselho Federal da OAB, é CORRETO afirmar que:
		
	
	
	
	
	nenhuma das opções de respostas
	
	
	é competente para criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;
	
	
	é competente para fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas dos advogados e estagiários.
	
	 
	é competente para editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgar necessário;
	
	
	é competente para decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários nas Seccionais;
	
	
	
		2.
		EXAME DE ORDEM Assinale a opção correta em relação ao Estatuto da OAB
		
	
	
	
	 
	Uma subseção pode abranger um ou mais municípios e, ainda, partes de município.
	
	 
	Uma Caixa de Assistência aos Advogados não tem personalidade própria, mas o Conselho Seccional a que ela se vincula, sim.
	
	
	Nenhuma das opções de respostas
	
	
	Uma seccional pode abranger um ou mais estados da Federação
	
	
	Juntamente com a eleição do Conselho Seccional e da Subseção, os advogados elegem diretamente o Conselho Federal da OAB.

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