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RELATORIO DE AULA PRATICA FALISSONE CHALE ISPT

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INTRODUÇÃO
O presente relatório realça as actividades feita durante as aulas práticas levadas acabo pelos docentes e estudantes do 1º Turma única de Engenharia de minas e Processamento Mineral, no Distrito de Moatize, Cidade Tete e Changara. Em virtude do conceito geral das aulas aprendidas na cadeira de Mineração, o autor poem em abordagem os assuntos gerais das aulas práticas e aborda especificamente sobre a importância de estudante de Engenharia de Minas conhecer os conceitos básicos de Geologia.
Sendo assim, este relatório enfatiza os aspetos descritivo da origem de rochas, tipos de rochas, minerais constituintes de rochas, e fenómenos geológicos decorridos, visto que o conhecimento deste ajuda o Engenheiro de Minas a realizar os trabalhos com eficiência e qualidade nas várias operações na mina.
Portanto o trabalho esta apresentado em assunto geral que enquadra desde as características físico geográfica da região, por onde estes proporciona o conhecimento detalhado da região, deste modo, também esta enfatizada a geologia da região que englobam o conhecimento do enquadramento geológico e descrição litológica de afloramentos.
Objectivos
Objectivos gerais:
Entender na prática a ciência da terra;
Perceber as formações geológicas, estruturas geológicas e os fenómenos geológicos.
Objectivos específicos: 
Descrição esquemática de afloramentos dos Distrito de Moatize, Changara e Cidade de Tete.
Metodologia de trabalho
A metodologia utilizada para o trabalho consistiu na combinação de técnicas e métodos de recolha de dados:
Observações, Visitas aos locais préviamente destacadas e interação dos docentes acompanhantes e os estudantes.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO - GEOGRÁFICAS DA REGIÃO 
Localização Geográfica da Região
A Província de Tete situa-se no extremo noroeste do país, e faz fronteira com 3 (três) Países numa extensão total de 1480Km, nomeadamente com a República do Malawi 610 Km, com a República da Zâmbia 420 Km e com a República do Zimbabwe 450Km. Zâmbia e Malawi a norte, Malawi a este, Zâmbia e Zimbabwe a oeste e a sul com o Zimbabwe e três províncias Moçambicanas, Zambézia a este, Manica e Sofala a sul e entre as coordenadas de 14º00'S e 17º42'01"S e 30º13'E e 35º20'07"E.
Enquadramento Geológico da Província
Suite de Tete (P2T)
Anteriormente designado por Complexo Gabro-Anortorítico de Tete (Hunting, 1984) – mais tarde referida como Suite (Gabro-Anortorítica) de Tete – foi baptizada com o nome da cidade de Tete, situada a cerca de 10 km a sul do mesmo.
A Suite de Tete foi bastante bem estudada, face à ocorrência de longa data de depósitos de urânio, ferro, cobre e ouro. A Suite de Tete forma um corpo alongado do tipo sola sub-horizontal, com uma superfície de cerca de 6.000 km2.
Por todo o lado os depósitos do Karoo cobrem a suite de forma discordante. A Suite de Tete é caracterizada por apresentar fortes anomalias aeromagnéticas e fracas assinaturas/expressões em Th-U-K, resultando em cores escuras nas imagens ternárias, o que faz com que contraste fortemente com as razões de contagem mais elevadas dos envolventes sôco cristalino e cobertura do Karoo.
A Suite de Tete é predominantemente composta por gabros e leucogabros, com anortositos subordinados e, em menor quantidade mas mais dispersos, litotipos ultramáficos, na sua maioria piroxenitos e rochas maioritariamente compostas por óxido de ferro e titânio. As estruturas das rochas são igualmente maciças e apresentam granulometria média a grosseira, ou mesmo pegmatítica. A substituição dispersa dos minerais originais e a imposição de estruturas planares ocorrem em vários locais no interior da Suite de Tete, mas são mais comuns ao longo do contacto a muro com o sôco cristalino. Estas zonas de contacto são caracterizadas por cisalhamentos frágeis a dúcteis ubíquos e intensos. A Suite de Tete é cortada por inúmeros diques básicos.
Gabro da Suíte de Tete
Os gabros frescos da suíte de Tete apresentam cor cinzenta a cinzenta escura, são homogéneos, não foliados, e possuem granulometria média a muito grosseira. Os principais minerais são a plagióclase (labradorite sódica), piroxena (augite e hiperstena), e óxido de ferro e de titânio (GTK Consortium, 2006). 
A Formação de Matinde (PeT) 
Compreende uma sucessão espessa de grés muito finos a grosseiros, saibrosos a seixosos, com camadas intercaladas conglomeráticas de 2 – 5 m de espessura. Na área da antiga vila de Carinde, as margas constituem a litologia principal, e nas margens do Rio Sanângoè a leste da vila de Estima aparecem interacamamentos de argilitos com finas camadas de carvão aflorando regularmente. Ao longo dos Rios Mucangádzi e Vúzi e a sul do Lago de Cahora Bassa ocorrem grés fossilíferos desta unidade. Os grés de cor cinzenta são de grão fino a grosseiro, e de composição arcósica a micácea. Devido à dissolução dos minerais carbonatados da matriz, as superfícies das rochas são muitas vezes rugosas, com grãos angulosos ou sub-arredondados de quartzo e feldspato sobressaindo das superfícies meteorizadas. A sul do Lago de Cahora Bassa, entre o local da antiga vila de Carinde e a vila de Mágoè, ocorrem troncos silicificados de árvores ainda na sua posição vertical original, tendo alguns pedaços desses troncos sido encontrados no seio de grés siltosos no Rio Melauzi, a NW do Lago de Cahora Bassa.
Assume-se que a Formação de Matinde* tenha uma idade pérmica inferior a média, equivalente ao Ecca Médio/Superior da Bacia Principal do Karoo da África do Sul. 
Sistema de Karroo 
Os sedimentos de sistema de Karroo da região são constituídos por depósitos que, durante um intervalo de tempo compreendido entre o Carbónico Superior e Triásico Superior, se acumularam no continente Gondwana, onde atingiram espessuras superiores a 7000m. Sobre eles depositaram-se fáceis continentais com muitos restos vegetais, que culminaram com importantes camadas de carvão, particularmente no Distrito de Moatize.
A Formação de Cádzi (PeC) 
Compreende grés arcósicos com estratificação entrecruzada, com horizontes conglomeráticos e, em alguns lugares, calcários e grés carbonatados. A unidade está exposta principalmente ao longo da margem sul do Lago de Cahora Bassa, formando cristas longas, de inclinação suave para sul, no topo da Formação de Matinde* (Fig. 9.7). A crista mais proeminente, a norte da aldeia de Mágoè, contem grés amarelos claros a castanhos avermelhados, de grão grosseiro, com camadas intercaladas de conglomerados de seixos ou seixos de quartzo. Na margem norte do lago, afloram grés seixosos com camadas finas intercaladas de conglomerados.
.
DECRIÇÃO DE ACTIVIDADES DE CAMPO
Fig. Nº 1: Ilustra os pontos e Coordenadas das áreas de estudo.
AULA DE CAMPO Nº 1.
Localização Geográfica da área
A área de estudo localiza-se no N’tchichi, distrito de Moatize a NE do posto administrativo de Moatize, ao longo da estrada No107 que liga os troços de Moatize-Zobwe que dista a 23 km do cruzamento do Mpasse a khokwe-nkondezi entre os paralelos 33o 56’ 00’’ latitude sul e os meridianos 15o 48’ 45’’ longitude Este.
Caracterização Geológica da área
Entre as camadas de carvão existe novamente a presença de material estéril compostos por siltitos e arenitos o chamado “interburden”. 
As camadas de carvão apresentam características distintas quanto a sua composição química e aproveitamento econômico. 
A partir do modelamento realizado foi possível verificar intensa atividade geológica nas camadas de carvão de Moatize. Na série produtiva são conhecidas camadas de diferentes espessuras e designadas a partir das mais recente por: 
André 
Grande Falésia 
Intermédia 
Bananeira 
Chipanga 
Souza Pinto 
Geomorfologia
Geomorfologicamente, o distrito ocorre parcialmente no vasto complexo gnaisso-granítico do cinturão de Moçambique (Mozambique belt) onde sobressaem em forma de inselbergs as rochas intrusivas do pós-karroo [MAE, 2005]. 
Destas formas de terreno, resultam vários agrupamentos de solos destacando-seos seguintes: solos castanho-acinzentados, castanho-avermelhados pouco profundos sobre rochas calcárias e os derivados de rochas basálticas, estes últimos, podendo ser avermelhados, castanho-avermelhados ou pretos, são ainda de profundidade variável e caracterizados por
Apresentarem boas capacidades de retenção de nutrientes e água, fendilhados quando secos e plásticos e pegajosos quando molhados. Ocorrem ainda em pequenas manchas solos aluvionares, em particular nos terraços dos rios Révubuè [MAE, 2005].
Hidrogeologia
A hidrogeologia da região é muito influenciada pelo tipo de geologia da região que geralmente a tornam mais caraterizada devido as camadas carbonosas que reúnem condições para constituírem aquíferos. O tipo de rochas sedimentares do karroo o que geralmente possibilitam a sua infiltração das águas da superfície ao interior da crusta formando assim aquífero e pequenos rios subterrâneos que se encontram geralmente a pequena profundidade. 
1º Afloramento
Neste afloramento notou-se um dique que presume-se ser dolorítico, que corta as rochas pré-existentes, no acto da sua formação e o magma ainda em estado quente coqueficou o carvão e metamorfoseou as rochas encaixantes e algumas rochas tornaram competentes ao dobramento, criando assim uma série de dobras. Também observou-se estruturas das rochas sedimentares estratificadas com uma espessura não superior a 2 metros.
A docente Euclésia deu a conhecer aos estudantes de como se fotografa rochas, onde disse que para se fotograr rochas deves colocar uma caneta ou uma moeda para representar a escala, em seguida o docente Goba explicou de uma forma breve a importância do mapa topográfica para os trabalhos do campo e disse que na base do mapa topográfico pode-se localizar o lugar onde esta a pessoa e com o mapa topográfico e elementos de referências (cotas) podemos calcular as coordenadas geográficas da região. Estas coordenadas calcula-se primeiro traçando os perfis ou linhas imaginárias e com ajuda de régua mede-se a distância entre as cotas e subtrai-se os resultados obtidos. Também pode-se calcular as coordenadas geográficas usando o GPS, um instrumento já modernizado basta só lançar os dados ele nos da resultados.
No mesmo afloramento notou-se várias litologias sedimentares separadas em camadas e deduzimos que os sedimentos que formaram estas rochas depositaram-se em tempos diferentes e a fonte de suministro dos materiais é também diferente e este sofreram todos os processos sedimentares (sedimentagénese, diagénese e hipergénese) e estas rochas estiveram soterrados, devido agentes erosivos ficaram sobrepostas à superfície.
 A docente Euclésia voltou ainda a dar conhecer aos estudantes que a bacia carbonífera de Moatize e a sua sequência litológica pertence há formações do karroo inferior constituídos por xistos, arenito e a origem etimológica da palavra karroo vem de África do Sul que significa rochas da mesma idade (pérmico e câmbrico).
 E quando questionada sobre o surgimento do dique numa bacia sedimentar respondeu que no karroo superior houveram intrusões magmáticas onde o mágma ascendeu a superfície formando filões, diques.
Ainda no rolo das aulas o docente Rodrigues, explicou a importância de um Engenheira de Minas conhecer a Geologia e disse que durantes as perfurações mineiras o engenheiro de Mina deparara-se com vários fenómenos geológicos, és a razão que deve conhecer a origem das rochas, tipos de rochas que atravessa, propriedades físicas e mecânicas das rochas, isto lhe ajudará na escolha de melhor método e tipo de equipamento a usar.
Em seguida o docente Goba falou da utilidade prática e os elementos que a Bússola contém, onde explicou que a Bússola é um instrumento de medição de elementos de jazências e constituído por seus elementos: Ângulo de inclinação e Clinómetro. Com base na Bússola medimos a direcção de camada, inclinação da camada e a direcção de inclinação da camada. Onde para medir a direcção da camada a Bússula posiciona-se perpendicularmente a sua inclinação, inclinação da camada e a direcção da camada a Bússola fica posicionada onde inclina a camada.
AULA DO CAMPO Nº 2.
1º Afloramento
Localiza-se no distrito de Moatize concretamente no povoado de Inhangoma, entre o coordenado 16º 04’ 39.5”E, 33º 55’ 37”S. É um afloramento natural, com uma vegetação totalmente seca, com grandes arbustos sem folhas.
Os tipos litológico abundante nesta região são as intrusões basálticas e graníticas, estas rochas são extraída para fins ornamentais pela empresa GRANIT MARLIN.
As suas propriedades energéticas únicas e a sua surpreendente beleza fizeram desta rocha uma das mais cobiçadas.
Feito análise macroscópica concluiu-se que são granitos e, por possuir maior percentagem de labrador é designado Labradorite. Como ilustra a figura abaixo.
Segundo o esboço da Bacia do Vale do Zambeze de que estávamos perante as formações do complexo Gabro Anortosito de Tete, actualmente designado por suíte de Tete. De salientar que estes blocos são desmontados com auxílio de explosivos.
	Figura nº2: Ilustra marcas do corte de um bloco através de explosivos. 
AULA DE CAMPO Nº 3
1º Afloramento 
Localização Geográfica das Área
A área de estudo localiza-se no distrito de Changara, no povoado de Nvudzi ao longo do Rio com o mesmo nome e esta entre os paralelos 33º 24´ 19´´ latitude sul e os meridianos 16º 30´ 66´´ longitude Este.
É um natural afloramento natural com uma vegetação ainda verde nas margens dos rios e o tipo de solo variado, no topo vermelho e por baixo esbranquiçado.
Aqui observou-se uma intercalação de rocha de origem sedimentar tendo a seguinte sequência estratigráfica de baixo para cima como ilustra a figura abaixo:
Grês carumacéfera;
Argila não consolidado;
Calcário;
Arenito ferromagnesiano.
O arenito apresentava-se com uma cor avermelhada muito poroso que foi resultado dos agentes do intemperismo.
Do ponto de vista geológico este arenito antigamente estava preenchido por argila devido a acção da água foi retirada, como o arenito estava muito compactado não foi competente a destruição e ficou poroso.
Na argila notou-se sedimentos de quartzo, micas, substâncias orgânicas variadas e óxido de ferro.
O calcário geralmente apresentava uma cor branca.
Ao lado este do afloramento notou-se um filão de basalto que cortou as rochas sedimentares.
	Figura nº3: Ilustra a deposição de sedimentos em camadas ao longo rio Nvuzi.
2º Afloramento
A área de estudo localiza-se no distrito de Changara, no povoado de Mazoe e esta entre os paralelos 33º 24´ 19´´ latitude sul e os meridianos 16º 30´ 66´´ longitude Este.
É um afloramento natural com uma vegetação totalmente seca, o solo é avermelhado características que denúncia a existência de minerais ferromagnesianos.
O tipo litológico predominante neste afloramento é o basalto típico, apresentava uma característica física muito diferente, a composição mineralógica também diferente (minerais esverdeadas, estrutura amigdalar e outro minerais máficos).
Também foi possível observar rochas basálticas muito alterado devido os agentes do metamorfismo, com uma granulação muito fina, constituído integralmente de material máfico.
 3º Afloramento
Este afloramento localiza-se a poucos metros da sede distrital de Changara no limite com o distrito de Guro (Manica) junto da ponte sobre o rio Luenha.
É um afloramento natural com uma vegetação ainda verde o solo escuro.
O vazio nos gneisses é o fenómeno que abunda neste afloramento, segundo o ponto de vista geológico estes vazios são resultante de minerais solúveis que foram dissolvido com acção da água que passa por cima destas rochas.
Também havia uma intercalação do gneisse e migmatítico muito liso devido a acção da água. Onde o gneisse apresentava-se em bandeamento ou foliação bem desenvolvidas com a composição mineralógica de feldspato, quartzo, plagióclase e biotite.
	
	
	Fig. nº4: Ilustra um afloramento ao longo 
Rio Luenha. 
	Fig. nº5: Os mineradores artesanais a lavar e batear o ouro.4º Afloramento
Localiza-se logo na sede distrital de Changara junto ao rio Luenha é um afloramento natural com a vegetação ainda verde o solo esbranquiçado.
Tectónicamente esta região pertencem a província tectónica do médio Zambeze onde o tipo litológico também pertencem a formações de Sena ou grês de Sena.
Ao lado direito do rio notou-se uma grande erosão aproximadamente 30 m de profundidades. Por baixo esta composta por area e por cima composta por argila.
Ao lado sul do afloramento têm as formações de fronteira que se encontra logo na fronteira com o Zimbabwe essa se estende até no Zimbabwe formando o cratão Rodesiano que em Moçambique conhecida por sistema de Manica onde se encontra as rochas mais antigas.
	
Fig. nº 6: Ilustra os impactos da erosão ao longo do rio Luenha
AULA DO CAMPO Nº 3
1º- Afloramento
A área de estudo localiza-se na cidade de Tete a poucos metros do cruzamento Matema é um afloramento natural que corta a estrada que vai em direcção ao distrito de Zumbo. A vegetação da área é geralmente seca com o solo escuro.
Neste ponto ainda estávamos perante as formações do karroo mais não havia condições propícias para formação do carvão mineral porque afloram rochas de origem magmática.
Litológicamente a região estava composta por arenito muito compacto resultante de processo de compactação e litificação de um material de dimensão de area composta basicamente por quartzo, com quantidade considerável de feldspato, micas e impurezas.
A presença do tipo de impurezas é que determina a coloração dos arenitos. Por exemplo grandes quantidades de óxido de ferro fazem o arenito vermelho.
2º- Afloramento
Este afloramento localiza-se no distrito de Moatize concretamente no povoado de M´pandue é natural, com uma vegetação seca com presença de grandes arbustos sem folhas, o solo geralmente avermelhado e é extraída servindo de material de empréstimo.
Litológicamente este afloramento é composto por uma intrusão basáltica rochas estes pertencente há formações do complexo gabro anortisítico de Tete.
O basalto apresentava uma coloração escura, granulação fino constituído básicamente por plagióclase, piroxena e olivina em pequena percentagem.
3º- Afloramento
Localiza-se no distrito de Moatize concretamente no povoado de Catipo é um afloramento natural, com a vegetação seca, o solo escuro com pequenos arbustos sem folhas
Litológicamente está composto por carbonatitos que se apresentava em blocos.
Este carbonatito apresentava uma coloração avermelhada composta básicamente por quartzo e dolomite.
	
	Fig. nº7: Blocos de rochas carbonáticas – Catipo
 4º- Afloramento
Localiza-se também no povoado de Catipo é um afloramento artificial que corta a estrada que vai até ao distrito de Zumbo a vegetação da área é geralmente seca com o solo muito escuro.
 Este ponto têm as seguintes coordenadas geográficas:
S 15º 55´ 17´´
E 33º 31´ 10´´
 O tipo litológico predominante na área de estudo é o gneisse muito alterado devido os agentes do intemperismo e estava intercalado por migmatito que se encontrava em quantidade apreciável.
O gneisse segundo as características que apresentava é de origem sedimentar (Paragnaisse).
5ºAfloramento
Localiza-se junto ao povoado de Manvuzi Ponte, na ponte que divide o Distrito de Moatize e distrito de Chiúta é um afloramento artificial que corta a estrada, com a vegetação seca o tipo de solo avermelhado.
Este ponto têm as seguintes coordenadas geográficas:
S 15º 48´ 10´´
E 33º 28´ 20´´
 Litológicamente esta constituída por cima com blocos de gabro por baixo migmatitos. A primeira rocha apresentava uma cor escura, constituído na totalidade por minerais máficos, apresentava uma clivagem basal, com uma dureza baixa e brilho vítreo.
E através da caneta magnética foi possível chegar-se a conclusão que tinha também o mineral magnetite póis traia com a caneta magnética. A segunda rocha é caracterizada por apresentar impressões metamórficas constituídas básicamente por plagióclase, feldspato, quartzo e biotite.
CONCLUSÃO
Feita aulas do práticas em vários pontos da província, o estudante concluiu que: 
Em termo geológico a província de Tete enquadra-se no Mozambique belt sobre tudo as províncias tectónica de Niassa e do Médio Zambeze, sendo abrangido maiotáriamente pelas formações do karroo e pré-câmbrico.
Também concluiu que Tete apresenta uma unidade geológica constituída por complexo do karroo, complexo migmatítico, complexo gabro-anortisítico de Tete (Suite de Tete), formações de Sena e formações de fronteira. 
RECOMENDAÇÕES
Feito o relatório de estudos campo o autor recomenda ao Instituto Superior Politécnico de Tete disponibilizar aos estudantes instrumentos e materiais de campo como por exemplo: GPS, bussola, , lupa e martelo de geólogo, para a consolidação prática dos conhecimentos teóricos aprendidas ao longo das aulas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHALE, Falissone Miguel, Trabalho de Diploma, Estudo avaliativo dos processos utilizados para a obtenção de Ouro, IMGM/2013.
GTK CONSORTIUM (2006). Noticia explicativa volume 2. Tete (1633). Escala 21:250.000. Direcção Nacional de Geologia, Maputo.
	
	
	
	
	
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