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Composição e função do citoesqueleto I MICROTÚBULOS FILAMENTOS DE ACTINA FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A dança dos queratócitos... Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) É uma estrutura altamente dinâmica: Exemplo durante a divisão celular: estrutura polarizada... fibroblasto SINAL EXTERNO Despolimerização e difusão das subunidades Polimerização de novos filamentos Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Subunidades pequenas solúveis Grandes polímeros filamentosos Esta dinâmica toda deve-se a sua capacidade rápida de se polimerizar e despolimerizar. Figure 16-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) São 3 filamentos atuando na célula eucariótica: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) filamentos intermediários microtúbulos microfilamentos de actina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS MICROTÚBULOS MICROFILAMENTOS DE ACTINA Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) estrutura flexível 5-9 nm diâmetro estrutura tubular 25 nm diâmetro estrutura fibrilar (tipo corda) 10 nm diâmetro ACTINA Microtúbulos Filamentos intermediários MICROFILAMENTOS DE ACTINA: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) MICROTÚBULOS: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) - Microscopia eletrônica de transmissão e crio-tomografia revelaram a presença de partículas intraluminais no interior dos microtúbulos: Garvalov et al., 2006, J. Cell Biol., 174, 759. Mas como se formam os filamentos do citoesqueleto? Constante de associação Constante de dissociação Os filamentos são formados pela ligação de um monômero, que pode acontecer pelas duas extremidades. No entanto, a extremidade mais é a que cresce mais rapidamente... Aqui tem que haver alteração da conformação do monômero! Microtúbulos e filamentos de actina são estruturas polarizadas: novos microtúbulos formados Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A partir de pequenos filamentos pré-formados, uma extremidade de cada filamento irá se alongar mais rapidamente do que a outra extremidade. Actina e β-tubulina são ENZIMAS; Para unidades livres, a hidrólise de ATP e GTP é lenta, no entanto quando incorporadas aos filamentos, ela é acelerada; A hidrólise ocorre em seguida à incorporação dos monômeros aos filamentos; Assim, existem dois tipos de filamentos: “forma T”, ligado a ATP ou GTP; e “forma D”, ligado a ADP ou GDP. Quando a concentração da “forma T” livre é bem maior que a concentração da “forma D” livre, a adição da “forma T” ao filamento é muito mais rápida do que a hidrólise dos nucleotídeos; Desta forma, a ponta do filamento permanece na “forma T”, formando o cap de ATP ou o cap de GTP; A adição da “forma T” também pode ser lenta, acarretando na hidrólise dos nucleotídeos e na produção de uma extremidade rica na “forma D”. Quanto maior a concetração da forma T > adição na extremidade + Na extremidade -, a hidrólise é > que a adição, ficando assim na forma D Assim, a extremidade + permanece na “forma T”, enquanto a extremidade - permanece na “forma D”. Numa concentração intermediária de subunidades livres, temos o efeito treadmilling: Figure 16-14b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Treadmilling: os filamentos mantém um tamanho constante. “forma T” “forma D” Dinâmica de Nucleação e Treadmilling nos Microfilamentos nucleação (fase lag) fase de crescimento fase de equilíbrio fase de crescimento fase de equilíbrio subunidades de actina oligômeros filamento de actina em crescimento TREADMILLING TREADMILLING filamento de actina em crescimento FILAMENTO PRÉ-FORMADO – centros de nucleação Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) CATÁSTROFE RECUPERAÇÃO crescimento rápido – cap de GTP perda do cap de GTP encurtamento rápido recuperação do cap de GTP crescimento rápido Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Uma mudança de crescimento para rápido encurtamento é denominado de CATÁSTROFE: O cap de GTP favorece o crescimento rápido! Instabilidade Dinâmica nos Microtúbulos: DESPOLIMERIZAÇÃO TROCA GDP POR GTP Hidrólise de GTP – alteração da conformação das subunidades – enfraquecimento das ligações no polímero DÍMERO αβ-GTP-TUBULINA DÍMERO GDP-TUBULINA GTP intercambiável CRESCIMENTO ENCURTAMENTO FILAMENTO ESTÁVEL CAP DE GTP Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Figure 16-16c Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) CRESCIMENTO ENCURTAMENTO Os processos de nucleação são mediados por estruturas especiais: - FILAMENTOS DE ACTINA: complexos ARP e proteínas forminas fator de ativação COMPLEXO ARP INATIVO COMPLEXO ARP ATIVO outras proteínas monômeros de actina FILAMENTO DE ACTINA NUCLEADO Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) - Os COMPLEXOS ARP formam estruturas em forma de árvore ramificada: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) É mais eficiente! Figure 16-34d Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Este complexo nucleador resulta na formação de uma rede filamentosa na forma de gel! No entanto, grande parte da rede de actina é do tipo feixes paralelos! - Diferente das proteínas FORMINAS, que formarão feixes paralelos: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Proteínas diméricas! Muitas forminas estão associadas diretamente à membrana plasmática! - MICROTÚBULOS: complexo anel de γ-tubulina (γ-TuRC) Proteínas acessórias no complexo anel de γ- tubulina Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Este complexo serve como um molde! Centrossomo ou centro organizador de microtúbulos (MTOC) PAR DE CENTRÍOLOS (corpúsculo basal) COMPLEXOS DE γ-TUBULINA MATRIZ DO CENTROSSOMO - CENTROSSOMO ou CENTRO ORGANIZADOR DE MICROTÚBULOS: Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Conformação astral! - CENTRÍOLOS: Figure 16-31a-b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Table 16-2 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Drogas que interferem com a dinâmica do citoesqueleto: Os filamentos intermediários são formados por fortes contatos laterais: gera resistência ESTRUTURA DO TIPO CORDA Figure 16-9 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Os filamentos intermediários são capazes de suportar forças de tensão que levariam ao rompimento de microtúbulos e filamentos de actina 8 tetrâmeros = 32 proteínas monoméricas Tipos de Filamentos Intermediários Tipo de FI componentes Localização Queratinas Tipo I e tipo II Células epiteliais e derivados (cabelo, unhas) Neurofilamentos NF-L, NF-M, NF-H neurônios Vimentinas Vimentina Desmina Proteína Acídica Glial periferina células de origem mesenquimal Músculo Células da glia neurônios Laminas A, B, C Lâmina nuclear das células eucarióticas Quera4na Quera4na faz falta? Epidermólise bolhosa: formação de bolhas sob pele, devido ao acúmulo de fluido extracelular. Neurofilamentos proteína acídica glialLaminas LÂMINA NUCLEAR No entanto, os filamentos do citoesqueleto não conseguiriam executar suas funções na célula sem a presença de proteínas acessórias e proteínas motoras…. Cenas do próximo capítulo…
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