Buscar

AV. direito civil III

Prévia do material em texto

1a Questão (Ref.: 201602559336) 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
Quanto à formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que: 
 
 
A formação dos contratos realizados entre pessoas ausentes, por meio eletrônico, completa-se com a 
recepção da aceitação pelo proponente. 
 
reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de sua execução. 
 
a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do 
negócio, ou das circunstâncias do caso. 
 
deixa de ser obrigatória proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. 
Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. 
 
considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do 
aceitante. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201602742730) 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
São contratos aleatórios 
 
 
apenas os que se referem a alienação de coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente e, 
por isso, poderá ser anulado como doloso pelo prejudicado, se provar que o outro contratante não ignorava a 
consumação do risco a que se considerava exposta a coisa. 
 
os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, 
os cujo objeto sejam coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer 
quantidade e os que se referirem a coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente. 
 
somente os que envolvam jogo ou aposta, e o de seguro. 
 
aqueles em que o risco assumido é de virem existir coisas em qualquer quantidade, mas não os de nada 
virem a existir, porque, neste caso, o negócio é nulo por acarretar o enriquecimento sem causa e, portanto, 
ilícito o objeto. 
 
os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, 
entretanto, não se consideram aleatórios se o risco for de virem a existir em qualquer quantidade. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201602738443) 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
(FGV ¿ ALERJ ¿ 2017 - Procurador) Em contrato de mútuo, avençou-se garantia fidejussória com expressa previsão 
de manutenção da fiança em caso de prorrogação do contrato principal. Diante da cobrança efetuada pela instituição 
financeira (mutuante) em face do fiador, este alega a nulidade da cláusula. De acordo com a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça: 
 
 
A cláusula que estabelece a prorrogação automática da fiança é válida, porquanto decorrente da autonomia 
da vontade, princípio que se encontra na base do sistema jurídico, podendo afastar inclusive o art. 51 do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
O fiador permanece responsável tanto na hipótese em que há cláusula contratual prevendo a prorrogação 
automática da fiança quanto na hipótese em que ausente tal cláusula, em virtude do princípio segundo o qual 
o acessório segue o principal; 
 
A cláusula que estabelece a prorrogação automática da fiança é nula de pleno direito, por impor ao 
consumidor desvantagem exagerada, incompatível com a boa-fé e a equidade, violando, assim, o artigo 51, 
IV, do Código de Defesa do Consumidor; 
 
O fiador não permanece responsável a partir da prorrogação do contrato principal, tendo em vista que o 
artigo 819 do Código Civil estabelece que ¿a fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação 
extensiva¿; 
 
O fiador permanece responsável, considerando que a previsão de prorrogação automática da fiança não se 
afigura, por si só, abusiva, com a violação ao art. 51 do Código de Defesa do Consumidor; 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201602749032) 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a revogação da doação por ingratidão, é CORRETO afirmar que ela pode ocorrer 
 
 
todas as alternativas estão corretas 
 
se o donatário injuriou ou caluniou gravemente o doador. 
 
se o donatário for maior de 70 (setenta) anos. 
 
se o cônjuge adúltero doou metade de seus bens ao seu cúmplice. 
 
se o doador for solteiro. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201602582373) 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
Em 12.09.12, Sílvio adquiriu de Maurício, por contrato particular de compra e venda, um automóvel, ano 2011, por 
R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais). Vinte dias após a celebração do negócio, Sílvio tomou conhecimento que o 
veículo apresentava avarias na suspensão dianteira, tornando seu uso impróprio pela ausência de segurança. 
Considerando que o vício apontado existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de 
direito civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
C) Caso Silvio e Maurício estabeleçam no contrato cláusula de garantia pelo prazo de 90 dias, o prazo 
decadencial legal para reclamação do vício oculto correrá independentemente do prazo da garantia 
estipulada. 
 
A) Sílvio terá o prazo de doze meses, após o conhecimento do defeito, para reclamar a Maurício o 
abatimento do preço pago ou desfazimento do negócio jurídico em virtude do vício oculto. 
 
B) Mauricio deverá restituir o valor recebido e as despesas decorrentes do contrato se, no momento da 
venda, desconhecesse o defeito na suspensão dianteira do veículo. 
 
(E) NRA 
 
D) Caso Silvio e Mauricio tenham inserido no contrato de compra e venda cláusula que exclui a 
responsabilidade de Mauricio pelo vício oculto, persistirá a irresponsabilidade de Maurício mesmo que este 
tenha agido com dolo positivo.

Continue navegando