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APRESENTACAO DA AULA 13

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CCJ0129 – PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 
AULA 13: CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO PADRÃO
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Português Instrumental 
CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO PADRÃO – TÓPICOS FRASAIS
1. Conceito de parágrafo padrão;
2. Estrutura do parágrafo;
3. Tópicos frasais: classificação;
4. Desenvolvimento do parágrafo;
5. Tipos de desenvolvimento de parágrafo.
CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO PADRÃO
AULA 13: Construção do parágrafo padrão
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Português Instrumental 
Parágrafo-padrão é uma unidade de composição constituída por um ou mais 
de um período, em que se desenvolve determinada ideia central ou nuclear, 
também chamada de tópico frasal, a que se agregam outras, secundárias, 
intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela(coesão
 e coerência). (GARCIA, 2010, p.188)
 
O parágrafo-padrão é composto de três partes, a saber:
 
a introdução, representada geralmente por um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de maneira sumária a ideia-núcleo (ou tópico frasal); 
o desenvolvimento, isto é, a explanação dessa ideia-núcleo; 
e a conclusão, mais rara nos parágrafos curtos ou naqueles em que a ideia central não apresenta maior complexidade. 
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Introdução
1º parágrafo
Tema + argumento 1+argumento 2 + argumento 3
Desenvolvimento
2º parágrafo
Desenvolvimento do argumento 1
3ª parágrafo
Desenvolvimento do argumento 2
4º parágrafo
Desenvolvimento do argumento 3
Conclusão
5º parágrafo
Expressão inicial + reafirmação do tema + observação final
Fonte: Técnicas Básicas de Redação – Branca Granatic
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INTRODUÇÃO 
Introduzir é fazer entrar, fixar-se. 
Assim, o início do texto tem essa denominação, uma vez que é responsável por fazer com que o leitor queira adentrar, fixar os olhos e ler o restante do texto. 
A introdução deve apresentar a ideia principal (tópico frasal) que será discutida não só no primeiro parágrafo, mas ao longo do texto! Importante é não se delongar muito nesta etapa, três linhas são o suficiente. 
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TIPOS DE TÓPICOS-FRASAIS
A expressão “tópico-frasal”, utilizada por Othon M. Garcia (2010, p. 206), é a designação dada a um ou dois períodos curtos iniciais que contêm a ideia-núcleo do parágrafo em um texto. 
O tópico frasal é eficiente e uma maneira bastante prática de estruturar o parágrafo, pois já de início expõe a ideia que se quer passar, a qual é comprovada e reforçada pelos períodos subsequentes. 
Dessa forma, o tópico frasal (também chamado de frase-síntese ou período tópico) é o enunciado mais relevante do parágrafo porque serve de fio condutor do raciocínio, garantindo a qualidade da escrita; coerência, coesão, objetividade e a unidade de significação. A ideia central ou tópico frasal, geralmente, vem no começo do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a ideia central. 
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Declaração Inicial
Afirma-se ou nega-se algo de início para, em seguida, justificar-se e comprovar-se a afirmativa com exemplos, comparações, testemunhos de autores. Essa é a maneira mais comum de iniciar um parágrafo: as ideias secundárias desenvolvem a ideia-núcleo, contida na primeira frase.
“É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de dependentes químicos não terão estrutura suficiente para atender à demanda.”
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Enumeração
Enumerar é expor as partes de um todo. 
Forma de indicação de fatos (ou algo), um por um, em uma exposição ou relação metódica.
A enumeração pode valer-se de expressões como: a primeira, a segunda, a terceira; ou: no primeiro caso, no segundo caso, no terceiro caso.
O aborto deve ser discutido em três níveis: cultural, penal e médico. O primeiro rege o comportamento de cada sociedade; o segundo, a questão da criminalidade; o terceiro, o plano ético.
A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos.”
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Razões
No desenvolvimento, apresentam-se as razões, as causas e as consequências que comprovam o que se afirma no tópico frasal.
“A maior parte da classe política não goza de muito prestígio e confiabilidade por parte da população. A causa para isso pode ser o fato dos inúmeros escândalos de corrupção e o enriquecimento ilícito por parte dos eleitos. 
Em consequência, os grandes problemas que afligem o povo brasileiro deixam de ser convenientemente discutidos”.
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Divisão
Apresenta-se a divisão do todo em partes, isto é, a ideia núcleo é subdividida e desenvolvida por meio de ideias secundárias. A divisão é método eminentemente didático, pelo qual o tópico frasal apresenta-se na forma de sequência de elementos ou de itens, que serão desenvolvidos no mesmo parágrafo ou em parágrafos distintos. Muitas vezes, a divisão é antecedida de uma definição. 
“Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder político e a de que a sua superação envolva muitos recursos extraordinários. Experiências relatadas mostram que o combate à marginalidade social em Nova York vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada”.
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Exemplificação
Trata-se de apresentar exemplos concretos que ajudem a sustentar uma determinada posição. 
“É preciso recusar a pena de morte por esta razão muito simples: ela não reduz os índices de criminalidade. Basta observar a experiência dos países que a adotam. O Estado americano da Geórgia, maior aplicador de pena capital, tem 20% mais homicídios que a média nacional. No Canadá, entretanto, a criminalidade caiu em 27% depois que a pena de morte foi abolida”.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br/abc/onu/onu_humana_ global_onu.pdf, acessado em 17/8/2014
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Definição
Muitas vezes, o tópico frasal apresenta-se sob a forma de definição, o que lhe confere característica didática. O objetivo do parágrafo é definir a ideia-núcleo ou principal e as ideias secundárias explicam 
a definição expressa pela ideia-núcleo.
“O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana”.
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Citação
O redator traz ao seu texto um pensamento de outrem, coerente, é óbvio, com o que ele pretende defender no seu parágrafo. 
Este pensamento geralmente é colhido no mundo da cultura, da arte, da política, da filosofia, cujos pensadores, pela própria atividade intelectual que desenvolvem, constroem afirmações, observações sobre os mais diversificados temas.
A citação pode ser direta ou indireta, e é indispensável apontar a autoria da frase, do pensamento que se coloca no texto, para que não recaia sobre o autor qualquer suspeita de falsidade ideológica.
“Para Marx, a religião é o ópio do povo. Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos intelectuais. Mas, nos Estados Unidos, o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver do que se trata”. (Cláudio Moura e Castro, Veja, 13.11.96)
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ALUSÃO HISTÓRICA
É uma comparação do passado com o presente. O leitor é situado no tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema.
Esse tipo de construção do parágrafo requer, obviamente, do leitor um conhecimento seguro da história, para que ele, o redator, tenha condições de apresentar dados coerentes. Reportar-se a fatos históricos, lendas, tradições, anedotas ou acontecimentos é artifício empregado por oradores e por cronistas que, com frequência, aproveitam incidentes do cotidiano como assunto ‘não apenas para um parágrafo, mas até para toda a crônica’”.
“Após a queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, acabaram-se os antagonismos Leste-Oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada pela competição”.
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2. Desenvolvimento 
É o chamado “corpo do texto”, onde o tema escolhido é abordado e, como o próprio nome diz, desenvolvido. Após introduzir o tema, é hora de defender o ponto de vista adotado.
Isto será feito através da exposição dos argumentos, de forma objetiva. Essa objetividade pressupõe o predomínio do raciocínio e da lógica. 
O sermão há de ter um só assunto e uma só matéria. Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura; há de declará-la com a razão; há de confirmá-la com o exemplo; há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades; há de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários; e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, persuadir, há de acabar. Isto é sermão, isto é pregar; e o que não é isto, é falar de mais alto. 
Não nego nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma
matéria e continuar e acabar nela.
Sermão da Sexagésima, de Padre António Vieira
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000034.pdf
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Evitar 
as marcas de subjetividade, que enfatizam mais o enunciador do que a mensagem. 
“Senti na pele o descaso de nossos governantes com a educação”
a presença de expressões como acho, penso, suponho ....
“Acho que o Brasil precisa de uma nova mentalidade política”,
o uso de hipérboles
 “Em meio ao vulcão de hormônios colocados em ebulição pelo processo de crescimento, os jovens se manifestam insatisfeitos.”
o emprego de preciosismos (vocábulos e construções pouco usuais)
“Deveras questionamos o melhor tratamento que pode ser dado aos nossos filhos, o qual é fundamental ao engendro de sua personalidade”. 
a linguagem figurada. (isto é, associações impróprias, a “imagem” precisa ter nexo).
“O meio ambiente é o cérebro do mundo, qualquer alteração na sua estrutura pode ocasionar danos
 que afetarão todos os seus elos.” 
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Argumento pelo absurdo 
O argumento por absurdo consiste em levar o interlocutor a uma conclusão absurda para convencê-lo a admitir uma determinada tese. Ao se admitir a concepção do mal cometido conscientemente, chega-se pela lógica a conclusões absurdas.
A mais caracterizada argumentação pelo ridículo consistirá em admitir momentaneamente uma tese oposta àquela que se quer defender, em desenvolver as consequências, em mostrar a incompatibilidade dessas com o que se crê e, por outro lado, em pretender passar daí a verdade da tese que se sustenta.
 Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.
– Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo – disse o lobo, que estava há alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
– Senhor – respondeu o cordeiro – não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.
– Você agita a água – continuou o lobo ameaçador – e sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
– Não pode – respondeu o cordeiro – no ano passado eu ainda não tinha nascido.
O lobo pensou um pouco e disse:
– Se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
– Eu não tenho irmão – disse o cordeiro – sou filho único.
– Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue.
Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor.
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Argumento Pragmático
O argumento pragmático fundamenta-se na relação de dois acontecimentos sucessivos por meio de um vínculo causal.
Para que o argumento pragmático funcione é preciso que o auditório (destinatário/interlocutor) concorde com o valor da consequência.
“Uma semana após a implantação do Novo Código Nacional de Trânsito, em 1998, os jornais divulgaram uma estatística que comprovava um decréscimo de acidentes com vítimas da ordem de 56%. Essa estatística serviu de tese de adesão inicial para a tese principal: a de que o novo Código era uma coisa boa.“
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Argumentos com provas concretas
Consistem na apresentação de dados estatísticos, de resultados de enquetes, entre outros similares:
“Segundo PESQUISA da Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro, com o Ibope, feita em 2014, 32,5 milhões de brasileiros acima de 15 anos são analfabetos funcionais, ou seja, apenas decodificam as palavras, mas são incapazes de compreender o que leem e de usar a LEITURA e a escrita como instrumentos de ação efetiva nas práticas sociais. 
E, mais grave ainda, o ensino universitário não assegura solução, pois 38% dos portadores de diploma de curso superior não alcançam o nível de alfabetização plena. 
É urgente reverter o quadro da LEITURA no Brasil.”
Disponível em: http://www.stellabortoni.com.br/index.php/4103-leitura- emancipadora. Acesso em: 30/9/2014.
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Argumento por ilustração
O argumento por ilustração difere do de exemplo em razão do estatuto da regra em que um e outro se apoiam. Enquanto o exemplo fundamenta a regra, a ilustração reforça a adesão a uma regra conhecida e aceita:
“Creio que foi Oscar Wilde quem disse certa vez (referindo-se obviamente às pessoas que escrevem) que no mundo só existe uma coisa pior do que ser comentado desfavoravelmente: é não ser comentado.”
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Argumento por modelo
 O uso do argumento do modelo ocorre quando se considera uma determinada conduta admirável e se sugere a sua imitação.
 
Já o antimodelo é utilizado
para demonstrar a repulsa de uma determinada conduta ou a vontade de provocar a mudança de uma atitude já adotada.
“Dizem que, quando Tancredo Neves pretendia ser candidato à presidência da República, houve, dentro do PMDB, rumores contrários a sua candidatura, alegando ter ele idade avançada. Imediatamente, Tancredo argumentou pelo exemplo, dizendo que, aos “23” anos, Nero tinha posto fogo em Roma e que, com 71 anos, Churchill tinha vencido os nazistas, na Segunda Guerra Mundial.”
“Pode haver alguns iguais a mim, que me educo mais contrariando os exemplos do que os imitando e mais deles fugindo do que os seguindo. Nessa espécie de disciplina pensava o velho Catão, quando disse que os sensatos têm mais que aprender com os loucos do que os loucos com os sensatos; e Pausânias conta que um velho tocador de lira costumava obrigar seus discípulos a irem ouvir um mau músico que morava em frente, para aprenderem a odiar suas desafinações e compassos errados[...]”
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Argumento ad hominem
Trata-se da estratégia de se desviar da discussão em pauta para criticar de alguma maneira o próprio adversário – em vez de criticar, refutar ou combater suas ideias. O exemplo ao lado traz uma situação muito comum em um debate político.
Debatedor 1:
Há fortíssimas evidências de que o senhor está envolvido em um megaescândalo de corrupção.
Debatedor 2:
Quem é o senhor para me criticar? No ano passado, o seu chefe de gabinete foi envolvido no escândalo do caixa 2 para financiamento de campanha.
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Argumento por Concessão: refutação 
e/ou restrição
A concessão é um recurso discursivo por meio do qual o argumentador concede razão a uma tese contrária à dele, ou a um argumento a ela favorável, dando impressão de certa empatia para com o ponto de vista da outra parte, para em seguida invocar um argumento mais forte em favor da sua tese.
“Muitos dizem que o aborto é uma forma de assassinato, e que a vida deve sempre ser preservada. É verdade. Mas, por que, então, o mesmo raciocínio não deve valer para preservar a vida das milhares de gestantes que acorrem todos os anos a clínicas clandestinas cujos procedimentos “cirúrgicos” não raro resultam em morte?”
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3. Conclusão 
Concluir é acabar, finalizar. Portanto, é o desfecho do texto. Muitos não dão importância para essa etapa, mas sem ela o texto fica vago, sem propósito. 
Em um parágrafo, a conclusão deve reunir as ideias levantadas ao longo do texto, contudo, com um posicionamento por parte do escritor ou uma solução para um problema apresentado. 
Nunca coloque: Concluímos que, Concluo que, Finalizando, Resumindo ou equivalentes na conclusão porque não é necessário que o escritor avise que irá finalizar o texto, já que esta etapa deve ser percebida pelo leitor e não alertada. 
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