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Artigo de Desenvolvimento Sustentável

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – AEVSF
FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA – FACAPE
COMÉRCIO EXTERIOR
GABRIELA NUNES DA SILVA
MARIA JOSÉ DOS SANTOS SILVA
RAFAELA SILVA DONATO SOBREIRA
RAÍSSA ALVES TENÓRIO DE ALMEIDA
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS CAUSADOS PELO TRÂNSITO
PETROLINA/PE
OUTUBRO, 2016
GABRIELA NUNES DA SILVA
MARIA JOSÉ DOS SANTOS SILVA
RAFAELA SILVA DONATO SOBREIRA
RAÍSSA ALVES TENÓRIO DE ALMEIDA
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS CAUSADOS PELO TRÂNSITO
Artigo Científico apresentado ao Curso de Comércio Exterior da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina de Desenvolvimento Sustentável, sob orientação do (a) Prof. (a) Cláudia Lourenço.
PETROLINA/PE
OUTUBRO, 2016
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS CAUSADOS PELO TRÂNSITO
Gabriela Nunes da Silva*
Maria José dos Santos Silva*
Rafaela Silva Donato Sobreira* 
Raíssa Alves Tenório de Almeida*
RESUMO
	O trânsito tem se tornado um dos maiores inconvenientes para as populações dos grandes centros urbanos. Essa questão vem se agravando nas últimas décadas e tende a se acentuar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes. Dentre alguns dos principais motivos para esse problema estão: o crescimento desenfreado das cidades, a falta de planejamento urbano, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte público, os incentivos a indústria automobilística e o aumento no poder de compra das famílias. O acúmulo de veículos e os engarrafamentos quilométricos causam altos prejuízos financeiros, além de sérios danos à saúde. Portanto resolver ou, ao menos a curto prazo, amenizar o problema não é apenas uma questão de conforto e bem-estar - é também um importante incentivo ao desenvolvimento econômico e social do país. O presente trabalho busca demonstrar os problemas causados pelo trânsito nos grandes centros urbanos, e como estes impactam na economia, e na saúde e bem-estar da população. A pesquisa está estruturada seguindo a ordem teórica, demonstrando a necessidade de conhecer os impactos ambientais causados pelo trânsito, com o propósito de promover uma conscientização a respeito da importância de se promover meios de transporte urbanos que não causem tantos danos ambientais. 
PALAVRAS-CHAVE: Trânsito; Centros urbanos; Infraestrutura; Impactos ambientais.
ABSTRACT
	Traffic has become one of the biggest problems to the large urban centers’ populations. This issue has exacerbating in recent decades and tends to accentuate in the coming years, if not adopted more efficient policies. Among some of the main reasons for this problem are: the uncontrolled growth of cities, the lack of urban planning, lack of investment in infrastructure and public transport, incentives for the automotive industry and the increase in the purchasing power of families. The accumulation of vehicles and kilometric jams cause high financial losses and serious health problems. To solve, or at least in the short term, alleviate the problem is not just a matter of comfort and well-being - is also an important incentive for the country’s economic and social development. This study aims to demonstrate the problems caused by traffic in major urban centers, and how they impact the economy, health and well-being of the population. The research is structured following the theoretical order, demonstrating the need of knowing the environmental impacts caused by traffic, with the purpose of promoting awareness of the importance to encourage new urban transport’s forms that don’t cause so much environmental damage.* Bacharelandas do 4º período no Curso de Comércio Exterior na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina
KEYWORDS: Traffic; Urban centers; Infrastructure; Environmental impacts.
1. INTRODUÇÃO
	Em tempos de globalização é evidente a necessidade de evolução, seja na economia ou na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Desde a Revolução Industrial, profundas mudanças foram feitas e sentidas em diversos setores, principalmente no setor automobilístico com a facilitação da produção e montagem em larga escala. Porém, com esse grande advento também vieram pontos negativos, como por exemplo o impacto ambiental que afeta a qualidade de vida humana e animal em razão da emissão de gases poluentes, danos florestais, impactos sonoros e visuais, entre outros.
	O interesse por esse estudo surgiu mediante a preocupação com as causas e consequências dos problemas ambientais causados pelo trânsito e a necessidade de se tomar medidas imediatas ou daqui a alguns anos esse transtorno será irreversível.
	Partindo desse pressuposto, levantou-se diferentes questões: Quais são os tipos de problemas de trânsito causados no mundo? Quais desses problemas afetam diretamente o meio ambiente? Como a falta de planejamento afeta os problemas com o trânsito?
	O objetivo desse trabalho é analisar os questionamentos apontados, mostrando os diversos tipos de poluição causados pelos transportes automobilísticos. Se torna necessário conhecer os fatores que agravaram a situação e identificar as diversidades e peculiaridades enfrentadas para achar uma solução viável esse problema, sem que haja conflitos ou divergências entre Governo e sociedade e obtenha-se sucesso na transação.
	Seguindo a linha de pesquisa de Laura Valente de Macedo e entre outros autores, busca-se mostrar que o trânsito excessivo nas cidades provoca consequências muito mais graves que os atrasos e transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas, os problemas ambientais transcendem as fronteiras geopolíticas e devem ser enfocados a partir de uma visão sistêmica e global. O planejamento é fundamental para garantir o progresso e o desenvolvimento sustentável.
	Ao determinar o tema desse artigo, levou-se em consideração a grande relevância em compreender a influência do meio ambiente nas nossas vidas, mostrando o quanto a poluição no trânsito pode afetar prejudicialmente de diversas formas a saúde do ser humano, animal, atmosférica e vegetal, além do desperdício de tempo.
2. DESENVOLVIMENTO
	2.1. QUANTIDADE DE VEÍCULOS QUE CIRCULAM EM GERAL
	A má qualidade do serviço de transporte público tem grande influência na população, por esse motivo as pessoas optam por obter seu próprio transporte e com isso a frota de veículos nas cidades brasileiras só vem aumentando – de acordo com o site UOL, com um crescimento médio de 77% nos últimos dez anos. Segundo Dias (2002, p. 127), “os veículos motorizados oferecem vantagens inegáveis como velocidade, conforto, independência. Entretanto, os custos crescentes da dependência dos veículos já são muito aparentes”. 
	Com a expansão do modelo capitalista, desencadeou-se um grande aumento na compra e no consumo de automóveis, e por consequência, agravando os impactos ambientais. Esse tipo de mercado está em constante crescimento, devido a fatores atrativos, como por exemplo a isenção de impostos e o baixo custo para a produção de um veículo para exportação, diversas montadoras se sentem interessadas em instalarem em solo brasileiro.
	De acordo com o artigo 1º da Resolução número 001 do CONAMA: 
Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: (I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais.
	Atualmente o Brasil possui mais de 15 montadoras de marcas diferentes e dessa forma, com a concorrência maior e preços mais baratos, se torna mais fácil o financiamento de automóveis. O aumento dessas vendas em centros urbanos produz um maior incômodo para a sua população por diversos motivos, porémo pior e mais prejudicial de todos é a poluição atmosférica. Ele é o principal culpado das doenças respiratórias. Porém pouco se é feito em relação a infraestrutura das estradas, diminuição emissão de gases poluentes, combate ao desmatamento e retirada de parques ecológicos.
	2.2 MOBILIDADE URBANA
	Com tantos veículos aglomerados circulando diariamente, desencadeia uma série de problemas no tráfego como os congestionamentos e a dificuldade de um deslocamento rápido. Além de provocar um transtorno na qualidade de vida dos condutores e possíveis atrasos para os mesmos, esses problemas atrapalham o crescimento do país, pois provocam alguns custos logísticos, mais gastos com combustíveis, mais custos de produção e mais perdas no consumo. Mesmo perdendo posições no ranking das cidades que possuem mais quilômetros de congestionamento, a cidade de São Paulo é um exemplo claro da falta de um planejamento urbano. Em média, os paulistas gastam 103 horas no trânsito, o que é um número grande e extremamente desconfortável. Além disso, mais veículos circulando gera uma maior probabilidade de acidentes de trânsito, que com dados fornecidos pela OMS, a cada 100 mil habitantes, 23.400 morrem em decorrência desses acidentes. A OMS também estimou que o número de mortes nas estradas do mundo pode chegar a um milhão por ano até 2030 e que grandes partes dessas ocorrências serão em países de baixa e média renda, como o Brasil.
	2.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SE TER UM VEÍCULO
	Com a atual situação da economia, precisa-se ponderar os prós e contras de se ter um automóvel. Para se obter um veículo precisa ser desembolsado um valor consideravelmente alto para efetuar a compra, incluindo as futuras taxas extras, como por exemplo revisões, gasolina, óleo, entre outros tipos. Há várias vantagens, como o conforto, o tempo para ir aos lugares, a mobilidade, etc., porém, também há as desvantagens como o custo de manter o veículo, o trânsito, riscos de acidentes, poluição, etc. Porém deve-se levar em conta a questão ambiental, pois a queima do combustível é altamente nociva ao ar e a saúde do ser humano. 
	
	2.3.1. PROBLEMAS DE TRÂNSITO NO MUNDO (DESVANTAGENS)
	As principais desvantagens de se ter um veículo estão no:
Aumento da Poluição;
Dependência dos automóveis;
Diminuição em práticas como caminhadas e ciclismo;
Despesas para comprar e manter (seguros, consertos, gás, entre outros);
Alto risco de acidentes.
	O grande número de veículos libera gases tóxicos, principalmente nas grandes cidades, onde o fluxo é maior, causando vários tipos de doenças respiratórias ou até câncer, e danos as árvores. Os automóveis estão entre os principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, pois os combustíveis necessários são derivados de petróleo – que são extremamente poluentes por possuírem enxofre e azoto. A liberação da queima do combustível colabora para o aumento do buraco na camada de ozônio, chegando a emitir cerca de 40% dos gases de efeito estufa nas grandes cidades.
	2.4. IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO TRÂNSITO
	O crescimento das cidades geralmente acontece de forma não planejada e sem estrutura, o que ocasiona problemas, sobretudo os de mobilidade urbana. Alinhado a esse fato, cada vez mais se observa a presença de automóveis nos grandes centros urbanos, o que gera um custo muito alto para o meio ambiente e para as pessoas que circulam dia a dia pelas cidades. Poluição sonora, do ar e do solo, causada pelo homem e seus veículos, estão fazendo parte das nossas vidas de forma tão natural que poucas pessoas se importam se isso ocasionará danos nocivos à saúde em curto prazo.
	O que pouco sabe é que os problemas ambientais causados pelo trânsito são graves e são mais frequentes do que se imagina. De acordo com uma entrevista feita com Evangelina Vormittag, especialista em patologia clínica e microbiologia, idealizadora e diretora presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade, afirma que: 
Na Cidade, os veículos são os responsáveis por 90% da emissão de poluentes. Desta forma, acarretam adoecimento e mortes. Na cidade de São Paulo, a poluição é responsável pela morte de 4.700 pessoas, e no Estado de São Paulo, 17 mil pessoas.
	Esses problemas são advindos de três tipos de poluição: a sonora, a do solo e a poluição atmosférica (ou do ar). O primeiro tipo é visto, ou melhor, é ouvido diariamente e vem, sobretudo, das buzinas dos veículos. Apesar de ser um tipo de poluição que não afeta diretamente o meio ambiente, ela é tida como um dos principais problemas de saúde pública mundial, causando vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), um ruído de 50 dB já prejudica a comunicação e, a partir de 55dB, pode causar estresse e outros efeitos negativos. Ao alcançar 75 dB, o ruído apresenta risco de perda auditiva se o indivíduo for exposto ao mesmo por períodos de até oito horas diárias. Uma buzina de um veículo alcança 110 dB, o que é extremamente estrondoso e nocivo a saúde de quem passa muito tempo no trânsito.
	A poluição do solo é causada pela má educação que certos condutores possuem no trânsito. É considerada uma infração, porém mesmo assim jogar lixo pela janela do veículo é mais comum do que se imagina e é uma atitude grave que gera danos ao solo da natureza. Como muitas pessoas têm conhecimento, certos materiais têm um tempo de decomposição e muitos deles levam anos para ser eliminados totalmente da natureza. Além disso, o lixo oriundo dos condutores pode também causar acidentes de trânsito, pois “Se o objeto atirado atinge um motociclista, ou o carro que vem logo atrás, o risco de acidentes é grande. A moto pode perder equilíbrio, o condutor do carro pode se assustar e virar o volante, ou ter a visão prejudicada, caso o objeto atinja o para-brisa, por exemplo”, adverte o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
	O outro tipo de poluição, que por sinal a mais frequente, é a poluição do ar causada pela emissão de poluentes pelos veículos automotores que usam principalmente combustíveis derivados do petróleo, como gasolina e óleo diesel. Essas emissões são de gases tóxicos extremamente nocivos à saúde, tais como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), o ozônio (O3), os hidrocabornetos (HC) entre outros. A poluição do ar é causada também pela evaporação do óleo do cárter, do combustível do tanque, do combustível que vai para o sistema de alimentação do motor, em menor escala, e pelo atrito dos pneus com o asfalto.
	Entre os gases emitidos por os veículos o CO é um dos mais fatais e segundo Allegretti (2001, p.100), o “Monóxido de Carbono (CO), é um gás incolor e inodoro sendo o mais comum na atmosfera das áreas urbanas poluídas”. Esse gás dificulta o transporte de oxigênio no organismo, prejudicando o funcionamento do sistema nervoso, respiratório e cardiovascular. Por ser incolor, a pessoa não percebe que está se intoxicando e por isso é importante não deixar o motor do veículo funcionando em local fechado, pois ele consome oxigênio e libera gás carbônico, monóxido de carbono e outros gases tóxicos. Mesmo assim, uma grande quantidade desse gás emitido em céu aberto, como nos grandes centros urbanos, prejudica também a saúde de quem circula nesses locais.
	Segundo a OMS, o índice seguro de exposição ao MP 2,5 é de 10 microgramas por metro cúbico (µg/m³). Na cidade de São Paulo, o estudo apontou que havia a exposição anual a 19 µg/m³ em 2012, quase o dobro do recomendado. E isso não ocorre somente na capital paulista. De acordo com o mesmo estudo feito pela OMS, apenas 12% da população urbana mundial é exposta a níveis de poluição dentro dos limites aceitáveis, o que é um índice bem preocupante. Os veículos também emitem cerca de 40% dos gases do efeito estufa, mais especificamente o CO2 e contribuem para a ocorrência de alagamentos e a formação de ilhas de calor, causando diferenças de até 8ºC de temperatura na cidade. Dados fornecidos por Vormittag que ajudam a entender e a ter noção de quão grave é essa situação.2.5. CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO DO TRÂNSITO PARA A POPULAÇÃO E PARA A NATUREZA
	Além de alguns problemas já citados, um importante dado foi fornecido por Vormittag quando ela desenvolveu um estudo que relata estatísticas sobre a quantidade de pessoas que morrem por problemas causados pelo trânsito. Nesse estudo, feito em 2011, 4.655 mortes na cidade de São Paulo foram em consequência de doenças cardiorrespiratórias e de câncer do pulmão, como resultado da poluição atmosférica, ou seja, de material particulado liberado principalmente pelos carros. O número é três vezes maior do que o de mortes causadas por acidente de trânsito (1.556) no mesmo período. Isso deveria provocar certa comoção por parte da população, porém, não é o que usualmente acontece. As pessoas tendem a imaginar, que tais sintomas que possam aparecer são sinais cotidianos e não os ligam para a poluição que é causada pelos veículos. Fora as doenças cardiorrespiratórias, pulmonares e de câncer do pulmão, a poluição do ar também causa:
	GASES
	CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE
	Monóxido de Carbono
	Vômitos, tontura, redução dos reflexos e da acuidade visual.
	Dióxido de Enxofre
	Coriza, danos irreversíveis aos pulmões.
	Ozônio
	Envelhecimento precoce, diminui a resistência às infecções, irritação nos olhos.
	Fumaça, poeira, fuligem
	Agrava quadros alérgicos, de asma e bronquite
Fonte: SMA/ CETESB (1997a)
	Consequências para a natureza:
Chuva ácida
Diminuição da camada de ozônio
Escurecimento da atmosfera
Efeito estufa
	As consequências da poluição do solo também são alarmantes e tão comuns quanto à do ar. O lixo vindo dos veículos pode causar: entupimento dos bueiros, o que pode alavancar uma enchente; pontas de cigarro lançadas às margens da rodovia podem gerar faíscas que causarão incêndios na mata lindeira. A vegetação assim será prejudicada e a fumaça pode atrapalhar a visibilidade provocando graves acidentes; alguns materiais que necessitam de locais específicos para serem depositados, pois oferecem risco de contaminação (como baterias de celular e pilhas) ao entrarem em contato com o solo podem liberar substâncias que poluem o solo e rios; entre outros.
	2.6. SOLUÇÕES PARA ESSES PROBLEMAS
	Em vários países do mundo tem se buscado alternativas eficazes para solucionar os problemas que o trânsito causa, tanto os problemas ambientais quanto os de mobilidade urbana. É importante saber que antes de tudo, é necessário que haja uma educação por parte dos condutores visto que, o seu comportamento é sobretudo primordial na tentativa de manter um trânsito saudável para todos. A partir desse pressuposto, é necessário também que haja investimentos para a melhoria da infraestrutura das cidades. Esse investimento é feito com um planejamento competente pelos políticos a fim de facilitar a vida de todos que circulam nos centros urbanos. E não adianta planejar somente o futuro, pois os problemas são cada vez piores.
	Uma cidade planejada diminui expressivamente os danos causados pelo trânsito de uma forma geral. Se houvessem investimentos nas avenidas, em ruas ou viadutos, poderia reduzir o número de quilômetros dos congestionamentos, pois em grandes partes desses locais de locomoção são estreitos e com dificuldade de deslocamento. Para esse deslocamento emergir de forma eficaz é necessário que busquem formas para diminuir e acelerar esse trajeto. Algumas medidas devem ser implantadas em todas as metrópoles e centro urbanos, tais como: criar faixas e corredores reservados especialmente para ônibus, assim facilitaria a vida dos motoristas de veículos de pequeno e médio porte; melhorar os serviços de transporte coletivo público, pois como visto, se o transporte fosse de qualidade, muitas pessoas alternariam do automóvel particular para o transporte público; implementar ciclovias e ciclo faixas para estimular o deslocamento por bicicletas; integrar os modos de transportes de forma a facilitar o deslocamento de usuários que dependem de vários modais para uma mesma viagem; entre outros. Em questão do lixo, poderiam ser implantadas lixeiras nas rodovias e também poderiam ser distribuídas sacolas para o armazenamento do lixo no próprio veículo.
	É notório reconhecer que os veículos em si facilitam e muito o deslocamento de muitos condutores, porém se tais medidas apresentadas demorarem um pouco para serem impostas, cabe ao próprio motorista e/ou piloto reconhecer o mau que ele está fazendo ao meio ambiente e até a ele mesmo. Por isso, como uma última solução proposta seriam as utilizações de meios de transportes menos poluentes, como os carros elétricos, que por sinal já estão sendo cada vez mais usados. Mesmo que toda a energia utilizada para carregar a bateria venha de uma usina termelétrica, ainda assim são gerados menos resíduos poluentes do que se fosse queimado o combustível fóssil para movimentar um carro comum, o que é uma forma mais sensata de manter um espírito harmonioso entre a natureza e a população.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://catolicadeanapolis.edu.br/revmagistro/wp-content/uploads/2013/05/IMPACTOS-AMBIENTAIS-NO-SETOR-DE-TRANSPORTE.pdf>. Acesso em: 25/10/2016.
<http://www.detran.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1974>. Acesso em: 25/10/2016.
DIAS, G. F. Pegada Ecológica e Sustentabilidade Humana. São Paulo/SP: Gaia, 2002.
<http://www.ecycle.com.br/component/content/article/63/2733-poluicao-sonora-o-que-e-como-afeta-dia-a-dia-meio-ambiente-cidade-saude-decibeis-ruido-estresse-depressao-insonia-perda-de-atencao-memoria-dor-de-cabeca-surdez-cansaco-efeitos-exemplos-o-que-fazer-combate-locais-barulhentos-protetor-auditivo.html>. Acesso em: 25/10/2016.
<http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/2323-na-cidade-de-sao-paulo-locais-com-menor-indice-de-poluicao-ainda-ultrapassam-meta-internacional.html>. Acesso em: 25/10/2016.
GUERRA, Antonio Jose Teixeira. CUNHA, Sandra Baptista da. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. In: MACEDO, Laura Valente de. Problemas Ambientais Urbanos Causados pelo Trânsito na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). 8ª ed. Bertrand Brasil, 2001.
<http://jornaloretrato.com.br/net/consequencias-do-uso-do-automovel-para-a-saude-e-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 25/10/2016.
< http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 25/10/2016.
<http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/51/poluicao-ambiental-eo-transito
http://urbanidades.arq.br/2011/05/as-solucoes-para-o-transito/>. Acesso em: 25/10/2016.
<http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/mobilidade-urbana-como-solucionar-o-problema-do-transito-nas-metropoles.htm>. Acesso em: 25/10/2016.

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