Buscar

Ativismo Judicial no STF/STJ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
Com a Constituição de 1988, coube ao Poder Judiciário a honraria de inquirir a legalidade dos atos estatais. 
Reconhece-se que o judiciário não possui atribuições de função legislativa por esse motivo analisaremos o ativismo judicial no STF/STJ, as discussões surgidas em torno do tem e as controvérsias surgidas diante da bifurcação: decisão do STF / STJ: procedimentalista ou substancialista
ATIVISMO JUDICIAL – DECISÃO DO STF / STJ: PROCEDIMENTALISTA OU SUBSTANCIALISTA
No Brasil, o tema ativismo judicial consiste em ênfase a partir Constituição Federal de 1988, com teor analítico, que contempla um amplo catálogo de direitos fundamentais, e fortalece o controle de constitucionalidade. Essas concepções dão margem a uma dinâmica por parte dos Poderes, sobretudo do Judiciário, pois amplia o seu raio de atuação.
Quanto ao conceito, o ativismo judicial fundamenta-se num procedimento emanada do desempenho do Poder Judiciário, operar a jurisdição, os direitos fundamentais. Sua função constitucional de dizer o direito diante de uma demanda, pela qual há uma atuação de natureza política em face da ausência de norma aplicável ou pela insuficiência desta diante das necessidades do caso concreto.
Tem por características: a aplicação direta da Constituição, declaração de inconstitucionalidade dos atos normativos e a imposição de condutas e abstenções ao Poder Público.
Surge então, duas vertentes com vários seguidores. O procedimentalista versus substancialista.
O procedimentalista argumenta o papel da Constituição voltada para garantia da participação no processo de tomada de decisão valorizando a liberdade política e a concepção democrática.
Cabe, então, ao Judiciário assegurar a observância do processo, retomando o sentido original da soberania popular.
Os procedimentalista defendem os tribunais constitucionais tornando-se defensores da soberania popular defendendo o mínimo de jurisdição constitucional para garantir o processo democrático procedimental, envolvendo na jurisdição liberdade, igualdade e dignidade dos cidadãos.
Os substancialista defendem a concretização dos Direitos Fundamentais constituídos e compartilhados pelos sujeitos na via do Poder Judiciário.
Os que defendem tal teoria, valorizam o conteúdo material da Constituição, contemplam os direitos sociais, o direito avança e assume um papel relevante na efetivação da Constituição.
É legítimo que os Juízes determinem a realização de políticas públicas, previstas como princípio na Constituição, ainda que sem a interposição do Poder Legislativo. Nesses casos, é suficiente a inércia do Poder Executivo em executar aquela promessa constitucional. 
Os substancialista trabalham com a perspectiva de que a implementação dos direitos e valores substantivos afigura-se como condição de possibilidade da validade da própria Constituição, naquilo que ela representa de elo conteudístico que une política e Direito, reforçando a Constituição como norma.
Para Lênio Streck que defende a corrente substancialista que deve haver um equilíbrio e harmonia entre os poderes. O Judiciário apareceria como interprete, especialmente nos textos constitucionais e nos princípios selecionados.
Ao observar os juristas brasileiros, observamos que a postura substancialista não é a prática assertiva utilizada por eles. Basta atentar a falta de normatização, quando surgem os conflitos acabam sendo resolvidos no judiciário. Para isso não basta ter uma constituição é necessária que ela seja forte. O Judiciário deveria se comportar como guardião dos princípios e valores fundamentais, permitida a sua interpretação deve estar constrangida pelo princípio de coerência normativa face a história do direito e da sua cultura política.
As teses procedimentalista utilizam a hermenêutica como método, pois não entendem a Constituição como uma ordem concreta de valores. Já as teses substancialista defendem a preocupação com a realização de valores e a aplicação do Direito pode se transformar socialmente.
CONCLUSÃO
Das análises das diferenças existentes entre as duas teorias conclui-se que as divergências não podem opô-las. Tudo deve ser compreendido na sua complexidade buscando entender o julgador, e a relação existente entre ele e o julgado.
O Judiciário deve ser pragmático e respeitar os limites estipulados pela Constituição e pelo princípio da separação dos poderes, pois o ativismo de certa forma fere as duas vertentes.
A preocupação com a efetividade dos direitos fundamentais também está presente. Assim, antes mesmo de assumir um compromisso com uma ou outra corrente interpretativa da Constituição, não há como negar o reconhecimento do processo judicial como momento do exercício institucionalizado do diálogo perante o Estado-Juiz.
REFERÊNCIAS
GOMES, LUIZ FLÁVIO. O STF está assumindo um "ativismo judicial" sem precedentes? Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/o-stf-esta-assumindo-um-ativismo-judicial-sem-precedentes/3853>. Acesso em: 17 maio 2017.
RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Constitucionalismo e democracia nas análises procedimentalista e substancialista. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-70552012000200009>. Acesso em: 17 maio 2017.
SILVA, Carlos Bruno Ferreira da. Jurisdição Constitucional Procedimentalista. Disponível em: http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao005/carlos_silva.htm. Acesso em: 17 maio 2017.
VALE, Ionilton Pereira do. O Ativismo Judicial: conceito e formas de interpretação. Disponível em: https://ioniltonpereira.jusbrasil.com.br/artigos/169255171/o-ativismo-judicial-conceito-e-formas-de-interpretacao. Acesso em: 17 maio 2017.

Continue navegando