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TCC Romerito Rodrigues

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POLITÉCNICA 
ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA 
 CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
ROMERITO RODRIGUES DA SILVA 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA - DF 
2017 
ROMERITO RODRIGUES DA SILVA 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado a Escola PoliTécnica 
Brasileira como exigencia para a 
conclusão do curso Técnico de 
Segurança do Trabalho e obtenção do 
Título de Técnico de nível médio. 
 
Orientador: Prof.(a) Márcia 
Mestre em Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA – DF 
2017 
 
 
ROMERITO RODRIGUES DA SILVA 
 
IMPACTOS AMBENTAIS 
 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado pela comissão 
examinadora da Escola Técnica Brasileira de Brasília para obtenção do título de 
Técnico em Nível Médio. 
 
 
Brasília, DF., 24 de setembro de 2017. 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
 
 
______________________________ 
Prof.(a) Márcia 
Orientador (a) 
 
 
______________________________ 
Prof. Xxxxx Xxxx Xxxxx 
 
 
______________________________ 
Prof. Xxxxx Xxxx Xxxxx 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
Em primeiro lugar agradeço a Deus, pois sem 
ele nada do que é seria. Da mesma forma a 
minha família que vem acompanhando-me 
nessa tão difícil jornada, dando-me forças para 
enfrentar durante o ano de 2017 este grande 
desafio; não posso esquecer dos professores, 
coordenadores e colegas de turma; enfim, a 
todas as pessoas que de forma direta ou 
indireta, participaram desta minha jornada de 
desafios, em busca do término do Curso 
Técnico em Segurança do Trabalho no ano de 
2017. 
 
 
RESUMO 
 
U.S. Geological Survey (1 de maio de 2007). «Earthshots: Aral Sea». U.S. 
Department of the Interior. Consultado em 17 de maio de 2008 
 
Este trabalho acadêmico tem por finalidade apresentar informações, 
novidades e induções sobre as principais ações que nas ultimas décadas vem 
influênciando eminentemente na degradação do meio, causando a desertificação, 
extinção de seres, entre outros inumeros impactos ambientais. Tem como foco 
apresentar soluções cabíveis à todos os membros da sociedade independente da 
classe social, etnia ou clero, para mitigar tais problemas e garantir a soberania da 
raça humana nas presentes e futuras gerações. Esse assunto, no decorrer dos 
anos, aumentou sua hegemonia, principalmente entre os cientistas, ambientalistas, 
instituições não governamentais, empresas e por fim alcançará você, leitor, peça 
fundamental desse grande quebra-cabeça que é a vida, individuo que gera a 
comunidade, por sua vez a população, até chegar ao ecossistema representado por 
todos habitantes do planeta que tem como responsabilidade manter o meio 
ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, bem de uso comum do 
povo, premissa essa estabelecida em Lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
U.S. Geological Survey (1 de maio de 2007). «Earthshots: Aral Sea». U.S. 
Department of the Interior. Consultado em 17 de maio de 2008 
 
This academic work aims to present information, novelties and inductions 
about the main actions that in the last decades have been eminently influencing the 
degradation of the environment, causing desertification, extinction of beings, among 
many other environmental impacts. Its aim is to present suitable solutions to all 
members of society independent of social class, ethnicity or clergy, to mitigate such 
problems and guarantee the sovereignty of the human race in present and future 
generations. Over the years, this issue has increased its hegemony, especially 
among scientists, environmentalists, non-governmental institutions, companies and 
eventually you will reach you, the reader, the fundamental piece of this great puzzle 
that is life, individual that generates community, in turn, the population, until reaching 
the ecosystem represented by all inhabitants of the planet whose responsibility is to 
maintain the balanced environment, essential to the healthy quality of life, well of 
common use of the people, a premise established in Law. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 08 
1.1 Contextualização ............................................................................................... 10 
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 11 
2.1 Revolução Industrial ............................................................................................ 11 
2.2 Impactos Ambientais ........................................................................................... 13 
2.3 Tipos de Impactos Ambientais ............................................................................ 16 
2.4 Principais Impacos Ambientais no Brasil ............................................................. 17 
2.5 As Leis ambientais Brasileiras ............................................................................. 21 
2.6 Ferramentas de Análise dos Impactos Ambientais ............................................. 24 
3 CONCLUSÃO ............................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.8 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 
Pág. 8 
1 INTRODUÇÃO 
 
É notório que os impactos ambientais tornram-se um assunto que causa 
divergência de opniões, de um lado encontra-se grande parte da sociedade que se 
preocupa com o futuro das gerações posteriores e do outro, a populaçao capitalista 
que tem o meio ambiente e os diversos recursos naturais renováveis ou não como 
fonte de renda, independentemente dos riscos e degradações que tais ações 
antrópicas podem causar ao planeta. 
Mas, nessa pequena introdução, dentre tantos fatores relevantes que 
alimentam as indagações e fortalecem o contexto histórico no decorrer das décadas, 
vamos relembrar o movimento que deu origem ao processo de corrosão de modo 
inusitado e acelerado, conhecido como a Revolução Industrial que de acordo com os 
dados marcou a transição para novos processos de manufatura no período entre 
1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição 
de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de 
novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência 
da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento 
das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de 
outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em 
poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos. 
Além disso, abordaremos os principais impactos Ambientis que é a alteração 
no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra 
enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre 
natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, 
determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de 
recursos do meio ambiente. Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito 
Pág. 9 
aos recursos hídricos, desertificação, extinção das espécies e problemas com a 
camada de ozônio. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da águaestão sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso 
que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais. 
Para fortalecimento e entendimento do assunto iremos mergulhar nos 
diversos dados históricos, cientificos e filosóficos que nos ajudarão a dismistificar as 
causas e possíveis soluções para combater os impactos ambientais negativos que o 
homem vem praticando; ainda, vamos conhecer as principais ferramentas do 
Sistema de Gestão Ambiental, as leis que amparam a proteção e garantem o 
ambiente ecológicamente equilibrado; de uso comum à todas as populações do 
planeta. 
E por fim, de uma forma objetiva, direta e suscinta apresentaremos uma 
conclusão voltada a reverter os conhecimentos errônios que adquirimos até aqui; 
apresentaremos as diretrizes do Desenvolvimento e educação sustentável que tem 
como objetivo suprir as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pág. 10 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pág. 11 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Os dados da tabela acima demontra uma realidade vivida no ano de 2008, 
há mais ou menos 9 anos atrás, e os resultados infelizmente não foram um dos 
melhores. O indice de queimadas, desmatamento, azorreamento de corpo d’agua, 
poluição escassez do recurso de água, contaminação do solo, poluição do ar, 
degradação de áreas legalmente protegidas e alteração que tenham prejudicado as 
paísagens apresentavam-se em níveis inaceitáveis, tudo isso para manter o 
pressuposto pela Revolução Industrial e o capitalismo. 
O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes 
historiadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-
Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 
ou de 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente 
entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e 
Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social 
ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um 
assunto que está em debate entre os historiadores. 
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial 
do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra 
possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a 
principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. 
Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério 
de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível 
em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a 
Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades 
Pág. 12 
inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar 
as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado 
consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu 
para o pioneirismo inglês. 
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos 
ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes 
com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos 
trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e 
feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam 
sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por 
exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal 
remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem 
nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade. 
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por 
melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade 
unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho 
dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o 
Ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas 
invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta 
com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de 
atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os 
trabalhadores. 
Na ocasião, a fumaça oriunda dos processos de criação de energia e 
produtos nas grandes empresas tornaram-se sinônimos de desenvolvimeto; isto é, 
as cidades ou regiões que geravam um alto índice de poluição na atmosfera era 
Pág. 13 
considerada como região subdesenvolvida. Tais situações chamavam a atenção da 
grande parte desfavorecidada da população de baixa renda que deixou os trabalhos 
manuais nos campos para tentar a indepêndencia financeira nas grandes cidades. 
Infelizmente tais migrações geraram um crescimento desenfreado e os impactos 
causados ao meio ambiente são observados até os dias de hoje. 
 
2.2 Impactos ambientais 
Os impactos ambientais designam as diversas formas de afetar o meio 
ambiente bem como desestruturar o ecossistema causados pelo ação humana, 
desde aumento da urbanização, implementação de indústrias (sobretudo 
energéticas, petrolíferas e mineradoras), massificação do turismo, dentre outros. 
Os impactos ambientais alteram as condições normais de funcionamento da 
natureza e podem causar danos irreversíveis ao mundo, desde assoreamento dos 
rios, desertificação, infertilidades do solo, poluição da água, perda de espécies 
vegetais ou animais. 
Atualmente, devido ao aceleramento das alterações climáticas o meio 
ambiente tem sido um dos temas mais discutidos do século XXI, o que levou a 
criação de programas e ações, bem como o estabelecimento de legislação na área a 
fim de minimizar os impactos causados nos recursos do meio ambiente. Os Estados 
Unidos, foi o país precursor da implementação de legislação na área por meio da 
criação da Lei Federal denominada “National Environment Policy Act – NEPA”, 
aprovada em 1969. 
 De acordo com a Art. 225, da Constituição Brasileira de 1888, “Todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e 
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
Pág. 14 
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.” 
No Brasil, o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), órgão 
instituído pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, responsável pela legislação 
ambiental, analisa, desde meados da década de 80, por meio do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA), os impactos ambientais no país, a fim de apresentar soluções para 
os problemas causados ao meio ambiente. 
Assim, esse estudo pressupõe um controle preventivo dos impactos 
ambientais ocasionadas, principalmente, pela atividade humana. Após essa 
avaliação minuciosa das consequências geradas pelo meio ambiente é realizado o 
Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA) com o intuito de divulgar as 
estatísticas atualizadas sobre o tema. No Brasil, biomas como a Amazônia, Mata 
Atlântica, Pantanal vem sendo devastados pela ação humana. 
Segundo o Artigo 1º da Resolução do CONAMA (Nº 001, de 23 de janeiro de 
1986), “Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer 
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, 
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas que, direta ou indiretamente,afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais.” 
Além do CONAMA (órgão legislativo), o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), criado pela Lei nº 7.735 de 22 de 
fevereiro de 1989, é responsável pela execução das leis estabelecidas pelo poder 
Pág. 15 
 legislativo. Assim, esse órgão executivo a nível federal, vinculado ao 
Ministério do Meio Ambiente, promove ações de preservação, conservação e 
fiscalização do patrimônio ambiental, além de conceder licenças ambientais aos 
empreendedores. 
O conceito de impacto ambiental é definido no Brasil pelo Conama (Conselho 
Nacional do Meio Ambiente). O órgão federal fala em interferências biológicas, 
químicas e físicas no meio ambiente levadas como resultado do sistema produtivo 
humano, que tem consequências na saúde, segurança, bem-estar da população, 
seja entre os seres humanos como também nos biomas. 
A medição do impacto ambiental é feita por profissionais da área de gestão 
ambiental, geologia, entre outros campos de estudo afins. A precisão de um impacto 
ambiental não é possível de ser feita pois o meio ambiente é um sistema complexo. 
É possível fazer algumas estimativas, através do EIA (estudo de impacto ambiental) 
e RIMA (relatório de impacto ao meio ambiente). 
Grande parte das atividades econômicas implica um impacto ambiental. 
Indústrias energéticas e mineradoras (por exemplo: uma central hidrelétrica ou de 
mineração) causam um impacto ambiental acentuado. Os resíduos resultantes das 
indústrias são normalmente eliminados de três formas: na água, na atmosfera ou em 
áreas isoladas. 
A indústria do petróleo pode ter um impacto muito negativo nos trabalhadores 
da indústria (através de explosões e acidentes químicos), mas também na fauna, 
quando ocorrem vazamentos. Além disso, em muitas ocasiões, a poluição do meio 
ambiente provoca a poluição dos alimentos, sendo um risco grave para a saúde das 
populações. Como a exploração deste recurso é de alto risco e cria impactos 
ambientais, é necessário uma licença ambiental, que impõe algumas medidas para 
Pág. 16 
reduzir esses impactos. 
O impacto ambiental é uma consequência das nossas atitudes, e por esse 
motivo é crucial educar a sociedade para que possam ter atitudes responsáveis que 
causem menos impactos negativos no meio ambiente. 
 
2.3 TIPOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
Além de estarem divididos entre positivo e negativo, os impactos ambientais 
ainda são classificados por critérios como o tempo e a extensão do impacto. 
Direto: Também pode ser chamado de impacto ambiental de primeira ordem, 
e ocorre quando a relação de causa e consequência é simples. 
Indireto: Chamado igualmente de impacto de segunda ordem (ou terceira, 
quarta, enésima…) e é a ação consequência de uma cadeia. 
Local: Como o nome mesmo diz, quando é restrito a um único ambiente onde 
foi deflagrado. 
Regional: quando atinge mais lugares na região. 
Global: São os impactos de proporções mundiais. 
Estratégico: Quando afeta um ecossistema ou recurso ambiental 
fundamental em outras estruturas. 
Temporário: Ocorre quando o impacto ocorre por um tempo determinado. 
Permanente: Quando a manifestação dos efeitos do impacto não há como 
ser controlada. 
Cíclico: Que é sazonal, e volta de tempos em tempos. 
Imediato: quando o efeito é instantâneo à ação. 
Médio Prazo e Longo Prazo: quando não acontecem de forma imediata, e 
demoram de médio a um longo tempo para impactar. 
Pág. 17 
Reversíveis: que é possível mudar seu curso, impedir maiores desastres 
ambientais e voltar à formação mais próxima da original. 
Irreversíveis: quando não é possível recuperar. 
 
2.4 PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS NO BRASIL 
No Brasil, o órgão responsável pela legislação e emissão de medidas 
relacionadas com o meio ambiente é o Conama (Conselho Nacional do Meio 
Ambiente). No contexto federal, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis) é responsável pelo cumprimento das normas legais 
estabelecidas pelo Governo para o meio ambiente. 
No Brasil, os acidentes que causaram maior impacto ambiental negativo 
ocorreram em oleodutos da Petrobras e resultaram em vazamentos na Baía da 
Guanabara e no Paraná. Para minimizar os efeitos e prevenir futuros acidentes, a 
Petrobras criou o Programa Pégaso (Programa de Excelência em Gestão Ambiental 
e Segurança Operacional), que promove pesquisas para a criação de formas 
eficazes para a limpeza de zonas afetadas por vazamentos. Uma iniciativa 
governamental para reduzir o impacto negativo de vazamentos é a Recupetro (Rede 
Cooperativa em Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas). 
Um dos maiores impactos ambientais no Brasil é o desmatamento na 
Amazônia e na Mata Atlântica, em decorrência de atividades como a extração da 
madeira e da expansão dos territórios urbanos, respectivamente. 
Também percebe-se no Brasil a destruição e alteração dos mangues e dunas, 
estrago do cerrado e sertão nordestino, que causaram a seca e migração de parte 
da fauna. 
1984, incêndio na Vila Socó, em fevereiro, um falha em dutos subterrâneos 
Pág. 18 
da Petrobras espalhou 700 mil litros de gasolina nos arredores da Vila Socó, em 
Cubatão (SP). Após o vazamento, um incêndio destruiu parte da favela. Foram 
contabilizados, oficialmente, 93 mortos. 
1987, Césio 137 em Goiânia, em setembro, um dos mais graves casos de 
exposição à radiação do mundo ocorreu em Goiânia (GO), por meio da 
contaminação pelo material radioativo Césio 137. Na ocasião, dois catadores de 
lixo arrobaram um aparelho radiológico nos escombros de um antigo hospital e 
encontraram um pó branco que emitia luminosidade azul. Os catadores levaram 
o material radioativo a outros pontos da cidade, contaminando pessoas, água, 
solo e ar. Pelo menos quatro morreram devido à exposição, e centenas de outras 
desenvolveram doenças. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, 
três sócios e um funcionário do hospital abandonado. A pena foi de três anos e 
dois meses de prisão. Porém, as penas foram trocadas por prestação de 
serviços voluntários. 
2000, vazamento de óleo na Baía de Guanabara, em janeiro, o Ibama 
aplicou duas multas à Petrobras, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 1,5 
milhão, após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in natura na Baía de 
Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro 
resultou no vazamento. O incidente causou morte da fauna local e poluiu 
também o solo em vários municípios, como Magé. 
2000, vazamento de óleo em Araucária, em julho, o Ibama aplicou três 
multas à Petrobras, totalizando R$168 milhões, pelo vazamento de quatro 
milhões de litros óleo na refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária (PR). 
2003, vazamento de barragem em Cataguases, em março, ocorreu o 
rompimento de barragem de celuluse na região de Cataguases (MG), com 
Pág. 19 
vazamento de 520 mil m³ de rejeitos compostos por resíduos orgânicos e soda 
cáustica. Os resíduos atingiram os rios Pomba e Paraíba do Sul, originando 
prejuízos ao ecossistema e à população ribeirinha, que teve o abastecimento de 
água interrompido. O incidente também afetou áreas do Estado do Rio de 
Janeiro. O Ibama aplicou multa de R$ 50 milhões à Florestal Cataguases e 
Indústria Cataguases de papel. 
2007, rompimento de barragem em Miraí, houve rompimento de barragem 
de mineração na região de Miraí (MG), com vazamento de 2.280.000 m³ de água 
e argila (lavagem de bauxita). O órgão estadualaplicou multa de R$ 75 milhões 
à empresa Mineração Rio Pomba Cataguases. 
2011, Chuvas na região serrana do Rio, em janeiro, em decorrência de um 
elevadíssimo nível de chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, uma série de 
deslizamentos e enxurradas destruiu casas nas regiões de encosta. Foram 
totalizadas aproximadamente 800 mortes. As chuvas, principalmente nas regiões 
Sudeste e Sul, costumam ser as grandes causadoras de acidentes naturais. Em 
2008, a região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, sofreu uma grande 
enchente, que resultou em mais de 100 mortes. 
2011, vazamento de óleo Bacia de Campos, em novembro, houve o 
vazamento de uma grande quantidade de óleo da Chevron na Bacia de Campos, 
no Rio de Janeiro (RJ). O Ibama aplicou duas multas à empresa, uma de R$ 50 
milhões e outra de R$ 10 milhões, pelo vazamento de 3,7 mil barris de óleo no 
Campo de Frade. Estima-se que a mancha provocada pelo vazamento no mar 
tenha chegado a 162 km², o equivalente a metade da Baía de Guanabara. 
Especialistas registraram uma grande quantidade de animais mortos nas áreas 
afetadas pela mancha. A empresa americana Chevron, responsável pela 
Pág. 20 
perfuração do poço que vazou, foi condenada a pagar uma indenização de R$ 95 
milhões ao governo brasileiro para compensar os danos ambientais causados. 
2015, incêndio na Ultracargo, em abril, após incêndio no Terminal Alemoa, 
em Santos (SP), a empresa Ultracargo foi multada pelo órgão estadual de meio 
ambiente em R$ 22,5 milhões por lançar efluentes líquidos no estuário, em 
manguezais e na lagoa contígua ao terminal. A Ultracargo foi multada por lançar 
efluentes líquidos no estuário de Santos, em manguezais e na lagoa ao lado do 
terminal, além de emitir efluentes gasosos na atmosfera, colocar em risco a 
segurança das comunidades próximas, dos funcionários e de outras instalações 
localizadas na mesma zona industrial 
Em novembro, o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) 
provocou a liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos. “O Rio Doce 
já estava razoavelmente comprometido antes desse desastre, por fatores como 
poluição e assoreamento. Agora, com esta quantidade de lama acho muito difícil 
que muitos danos sejam reparados”, avalia Souto Maior. 
Em Minas Gerais, só nos últimos 14 anos, ocorreram “acidentes” na 
Mineração Rio Verde, em Nova Lima (2001), na Mineração Rio Pomba 
Cataguases, em Miraí (2007), e na Mineração Herculano, em Itabirito (2014). 
Por enquanto, a Samarco, responsável pelas operações de mineração, já 
recebeu cinco multas do Ibama, que somam R$ 250 milhões, e arcará com todos 
os custos indenizatórios individuais e coletivos e mais a recuperação ambiental 
da área impactada, de duração imprevisível.arragem rompida chega 
 
 
 
 
Pág. 21 
2.5 AS LEIS AMBIENTAIS BRASILEIRA 
1 – Lei da Ação Civil Pública – número 7.347 de 24/07/1985. 
Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por 
danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, 
turístico ou paisagístico. 
2 – Lei dos Agrotóxicos – número 7.802 de 10/07/1989. 
A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua 
comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da 
embalagem. 
Exigências impostas : 
- obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao 
consumidor. 
- registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde. 
- registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis – IBAMA 
- o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão. 
3 – Lei da Área de Proteção Ambiental – número 6.902 de 27/04/1981. 
Lei que criou as “Estações Ecológicas “, áreas representativas de ecossistemas 
brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem 
sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as “Áreas de 
Proteção Ambiental ” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e 
onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção 
ambiental. 
4 – Lei das Atividades Nucleares – número 6.453 de 17/10/1977. 
Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade 
criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se 
houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a 
responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso 
de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão 
assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, 
fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e 
comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste 
setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear. 
5 – Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998. 
Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e 
punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser 
penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada 
para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se 
comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 
50 milhões de reais.Para saber mais: www.ibama.gov.br. 
Pág. 22 
6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995. 
Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o 
cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua 
comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e 
fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer 
produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos 
Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que 
usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de 
Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade 
sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade. 
7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989. 
Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é 
obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão 
ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos 
ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de 
exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade 
garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. Para saber 
mais: www.dnpm.gov.br. 
8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967. 
A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, 
caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados 
de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a 
caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação 
de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Para saber 
mais: www.ibama.gov.br 
9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965. 
Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação 
permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 
500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de 
morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 
metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do 
país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada 
em cartório de registro de imóveis. 
10 –Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988. 
Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou 
seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, 
do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa 
marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem 
seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as 
normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas 
do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ). 
Pág. 23 
11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989. 
Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as 
agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao 
Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para 
conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais. 
12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979. 
Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de 
preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e 
em terrenos alagadiços 
13 – Lei Patrimônio Cultural – decreto-lei número 25 de 30/11/1937. 
Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 
incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, 
os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela 
natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um 
destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia 
autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. 
14 – Lei da Política Agrícola – número 8.171 de 17/01/1991. 
Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus 
instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso 
racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos 
agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, 
desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas 
de espécies nativas, entre outros. 
15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 
17/01/1981. 
É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar 
danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público 
pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, 
impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos 
causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de 
Impacto Ambiental (EIA-RIMA). 
16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997. 
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de 
Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor 
econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de 
energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do 
Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, 
tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos 
hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. 
17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número 
6.803 de 02/07/1980. 
Pág. 24 
Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões 
ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo 
de Impacto Ambiental. 
 
2.6 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
A Avaliação de Impacto Ambiental é um instrumento da Política Nacional do 
Meio Ambiente, como já comentado nos parágrafos anteriores. O que torna essa 
política de grande importância na evolução da Legislação Ambiental no Brasil. 
De acordo com a Lei 6.938/81 a Política Nacional do Meio Ambiente tem 
como principais diretrizes: 
I – ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando 
o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e 
protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV – proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V – controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI – incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional 
e a proteção dos recursos ambientais; 
VII – acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII – recuperação de áreas degradadas; 
IX – proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X – educação ambiental a todos os níveis de ensino, incluindo a educação da 
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio 
ambiente. 
Para a consecução dessas diretrizes, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de 
Pág. 25 
Impacto Ambiental-AIA e uma série de outros instrumentos complementares e inter-
relacionados, como por 
 
Avaliação de Impacto Ambiental 
exemplo: 
o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente 
poluidoras, que exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos 
técnicos, os quais constituem instrumentos básicos de implementação da AIA; 
o zoneamento ambiental, o estabelecimento de padrões de qualidade 
ambiental e a criação de unidades de conservação, que condicionam e orientam a 
elaboração de estudos de impacto ambiental e de outros documentos técnicos 
necessários ao licenciamento ambiental; 
os Cadastros Técnicos, os Relatórios de Qualidade Ambiental, as penalidades 
disciplinares ou compensatórias, os incentivos à produção, a instalação de 
equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da 
qualidade ambiental, que facilitam ou condicionam a condução do processo de AIA 
em suas diferentes fases. 
 
 
 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+impactos+ambientais&tbm 
Pág. 26 
1. Estudo de Impacto Ambiental – EIA 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o instrumento mais importante da 
disciplina de AIA. Trata de estudo completo, que consome muito tempo e exige um 
alto investimento do empreendedor. Neste estudo são realizadas análises referentes 
à viabilidade ambiental de projetos que possam causar impactos significativos. O 
estudo deve ser elaborado por uma equipe de profissionais de diferentes áreas 
técnicas, que contemple todas as áreas de abrangência dos impactos ambientais 
potenciais do projeto. 
A maioria dos EIA deve avaliar os potenciais impactos sobre os fatores 
físicos, bióticos e sócio-econômicos. Dessa forma, a equipe deverá contemplar 
engenheiros (arquitetos), geólogos, biólogos, sociólogos, psicólogos, médicos 
sanitaristas, etc. Todos esses profissionais deverão estar credenciados no conselho 
regional de sua área de atuação. A equipe não poderá ter nenhum vínculo com o 
empreendedor, que é o responsável pela sua contratação. 
Através do EIA, a equipe técnica deve realizar: um diagnóstico ambiental da 
área de influência do empreendimento (meio físico, biótico e sócio-econômico); um 
prognóstico dos impactos (identificação, valoração e interpretação dos impactos); 
medidas mitigadoras e potencializadora (métodos de controle e mitigação dos 
efeitos negativos e potencialização dos efeitos positivos da atividade); programa de 
acompanhamento e monitoramento ambiental (alternativas para monitorar as 
atividades e seus impactos ambientais). 
Todos esses procedimentos devem ser realizados a partir de metodologias 
delineadas para cada situação e área de conhecimento,e abranger uma escala 
espacial e temporal compatível para uma avaliação completa dos impactos 
potenciais. 
Pág. 27 
2. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) trata de um documento que 
apresenta, em linguagem acessível, todas as conclusões relativas ao EIA. Este 
documento servirá como base para a avaliação do empreendimento, para fins de 
licenciamento, pelos órgãos competentes, instituições interessadas e população. 
O RIMA deve conter informações sobre o projeto (como localização, objetivos, 
atividades, recursos utilizados, resíduos produzidos, tecnologias utilizadas); 
resultados do diagnóstico ambiental realizado no EIA; descrição dos impactos 
identificados no EIA; caracterização da qualidade ambiental da área de influência do 
empreendimento; prognóstico realizado no EIA e o plano de gestão ambiental, com 
medidas mitigadoras, compensatórias e plano de monitoramento e controle 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pág. 28 
3 CONCLUSÃO 
Diante do exposto, podemos concluir que no decorrer da história do homem 
muitas foram as conquistas e inovações técnológicas alcançadas oriundas dos 
diversos processos de revolução e evolução; contudo, ficou claro que em meio a 
tantas coisas boas, infelizmente, tivemos resultados catastróficos que até os dias 
atuais assolam a nossa sociedade e impactam o nosso meio ambiente. 
A Revolução Industrial tornou os métodos de produção mais eficientes. Os 
produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e 
estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de 
desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra 
humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o 
crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a 
sociedade; contudo, devemos ser gratos a essa Revolução. 
O que dizer dos impactos ambientais causados pelas ações antrópicas? 
Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em 
menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção 
ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos 
campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio 
ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade 
de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva. 
Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a 
seguir algumas dicas: 
- Economize água; 
- Evite o consumo exagerado de energia; 
- Separe os lixos orgânicos e recicláveis; 
Pág. 29 
- Diminua o uso de automóveis; 
- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas; 
- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis; 
- Não jogue lixos nas ruas; 
- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações. 
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. 
Pense nisso! 
Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental 
negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de 
Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou não liberadas. 
Suprir as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras é 
premissa das matérias da Gestão Ambiental e Cidadânia, tais conceitos e diretrizes 
devem ser divulgadas e colocadas em prática o mais rápido possível, para 
consegirmos reverter a situação global que nos assola, respeitar o próximo, não 
jogar lixo em locais impróprios, consumir de acordo com a necessidade, reutilizar 
materiais e ser a diferença que queremos ver no mundo fará a total separação entre 
o degradador e o conservador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pág. 30 
4 REFERÊNCIAS 
Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127 
Prof. Paulo Affonso Leme Machado, Professor da UNESP – campus de Rio Claro – 
SP, Autor do livro “Direito Ambiental Brasileiro” 
 
[grwebform 
url=”http://app.getresponse.com/view_webform.js?wid=3381303&u=SK7G”css=”on”/] 
 
Lucas, Robert E., Jr. (2002). Lectures on Economic Growth (em inglês). Cambridge: 
Harvard University Press. pp. 109–10. ISBN 978-0-674-01601-9 
 
Autor, Frank; Levy, David and Murnane, Richard J. "The Skill Content of Recent 
Technological Change: An Empirical Exploration" Quarterly Journal of 
Economics (2003) 
 
 Júlia Braga (Dezembro de 2012). «Obsolescência programada: o consumo 
exacerbado e o esgotamento de fontes naturais». Ghoete Institut. Consultado em 5 
de junho de 2014 
 
IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 
Pesquisa de informações Básicas Municipais 2008. 
 
Unisinos (3 de setembro de 2013). «Serge Latouche, o precursor da teoria do 
decrescimento, defende uma sociedade que produza menos e consuma menos». 
Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 6 de junho de 2014

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