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POLITÉCNICA ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ROMERITO RODRIGUES DA SILVA IMPACTOS AMBIENTAIS BRASÍLIA - DF 2017 ROMERITO RODRIGUES DA SILVA IMPACTOS AMBIENTAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Escola PoliTécnica Brasileira como exigencia para a conclusão do curso Técnico de Segurança do Trabalho e obtenção do Título de Técnico de nível médio. Orientador: Prof.(a) Márcia Mestre em Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx . BRASÍLIA – DF 2017 ROMERITO RODRIGUES DA SILVA IMPACTOS AMBENTAIS Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado pela comissão examinadora da Escola Técnica Brasileira de Brasília para obtenção do título de Técnico em Nível Médio. Brasília, DF., 24 de setembro de 2017. COMISSÃO EXAMINADORA ______________________________ Prof.(a) Márcia Orientador (a) ______________________________ Prof. Xxxxx Xxxx Xxxxx ______________________________ Prof. Xxxxx Xxxx Xxxxx AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, pois sem ele nada do que é seria. Da mesma forma a minha família que vem acompanhando-me nessa tão difícil jornada, dando-me forças para enfrentar durante o ano de 2017 este grande desafio; não posso esquecer dos professores, coordenadores e colegas de turma; enfim, a todas as pessoas que de forma direta ou indireta, participaram desta minha jornada de desafios, em busca do término do Curso Técnico em Segurança do Trabalho no ano de 2017. RESUMO U.S. Geological Survey (1 de maio de 2007). «Earthshots: Aral Sea». U.S. Department of the Interior. Consultado em 17 de maio de 2008 Este trabalho acadêmico tem por finalidade apresentar informações, novidades e induções sobre as principais ações que nas ultimas décadas vem influênciando eminentemente na degradação do meio, causando a desertificação, extinção de seres, entre outros inumeros impactos ambientais. Tem como foco apresentar soluções cabíveis à todos os membros da sociedade independente da classe social, etnia ou clero, para mitigar tais problemas e garantir a soberania da raça humana nas presentes e futuras gerações. Esse assunto, no decorrer dos anos, aumentou sua hegemonia, principalmente entre os cientistas, ambientalistas, instituições não governamentais, empresas e por fim alcançará você, leitor, peça fundamental desse grande quebra-cabeça que é a vida, individuo que gera a comunidade, por sua vez a população, até chegar ao ecossistema representado por todos habitantes do planeta que tem como responsabilidade manter o meio ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, bem de uso comum do povo, premissa essa estabelecida em Lei. ABSTRACT U.S. Geological Survey (1 de maio de 2007). «Earthshots: Aral Sea». U.S. Department of the Interior. Consultado em 17 de maio de 2008 This academic work aims to present information, novelties and inductions about the main actions that in the last decades have been eminently influencing the degradation of the environment, causing desertification, extinction of beings, among many other environmental impacts. Its aim is to present suitable solutions to all members of society independent of social class, ethnicity or clergy, to mitigate such problems and guarantee the sovereignty of the human race in present and future generations. Over the years, this issue has increased its hegemony, especially among scientists, environmentalists, non-governmental institutions, companies and eventually you will reach you, the reader, the fundamental piece of this great puzzle that is life, individual that generates community, in turn, the population, until reaching the ecosystem represented by all inhabitants of the planet whose responsibility is to maintain the balanced environment, essential to the healthy quality of life, well of common use of the people, a premise established in Law. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 08 1.1 Contextualização ............................................................................................... 10 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 11 2.1 Revolução Industrial ............................................................................................ 11 2.2 Impactos Ambientais ........................................................................................... 13 2.3 Tipos de Impactos Ambientais ............................................................................ 16 2.4 Principais Impacos Ambientais no Brasil ............................................................. 17 2.5 As Leis ambientais Brasileiras ............................................................................. 21 2.6 Ferramentas de Análise dos Impactos Ambientais ............................................. 24 3 CONCLUSÃO ............................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.8 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 Pág. 8 1 INTRODUÇÃO É notório que os impactos ambientais tornram-se um assunto que causa divergência de opniões, de um lado encontra-se grande parte da sociedade que se preocupa com o futuro das gerações posteriores e do outro, a populaçao capitalista que tem o meio ambiente e os diversos recursos naturais renováveis ou não como fonte de renda, independentemente dos riscos e degradações que tais ações antrópicas podem causar ao planeta. Mas, nessa pequena introdução, dentre tantos fatores relevantes que alimentam as indagações e fortalecem o contexto histórico no decorrer das décadas, vamos relembrar o movimento que deu origem ao processo de corrosão de modo inusitado e acelerado, conhecido como a Revolução Industrial que de acordo com os dados marcou a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos. Além disso, abordaremos os principais impactos Ambientis que é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente. Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito Pág. 9 aos recursos hídricos, desertificação, extinção das espécies e problemas com a camada de ozônio. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da águaestão sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais. Para fortalecimento e entendimento do assunto iremos mergulhar nos diversos dados históricos, cientificos e filosóficos que nos ajudarão a dismistificar as causas e possíveis soluções para combater os impactos ambientais negativos que o homem vem praticando; ainda, vamos conhecer as principais ferramentas do Sistema de Gestão Ambiental, as leis que amparam a proteção e garantem o ambiente ecológicamente equilibrado; de uso comum à todas as populações do planeta. E por fim, de uma forma objetiva, direta e suscinta apresentaremos uma conclusão voltada a reverter os conhecimentos errônios que adquirimos até aqui; apresentaremos as diretrizes do Desenvolvimento e educação sustentável que tem como objetivo suprir as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras. Pág. 10 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Pág. 11 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Os dados da tabela acima demontra uma realidade vivida no ano de 2008, há mais ou menos 9 anos atrás, e os resultados infelizmente não foram um dos melhores. O indice de queimadas, desmatamento, azorreamento de corpo d’agua, poluição escassez do recurso de água, contaminação do solo, poluição do ar, degradação de áreas legalmente protegidas e alteração que tenham prejudicado as paísagens apresentavam-se em níveis inaceitáveis, tudo isso para manter o pressuposto pela Revolução Industrial e o capitalismo. O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã- Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entre os historiadores. Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades Pág. 12 inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês. As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade. Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o Ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores. Na ocasião, a fumaça oriunda dos processos de criação de energia e produtos nas grandes empresas tornaram-se sinônimos de desenvolvimeto; isto é, as cidades ou regiões que geravam um alto índice de poluição na atmosfera era Pág. 13 considerada como região subdesenvolvida. Tais situações chamavam a atenção da grande parte desfavorecidada da população de baixa renda que deixou os trabalhos manuais nos campos para tentar a indepêndencia financeira nas grandes cidades. Infelizmente tais migrações geraram um crescimento desenfreado e os impactos causados ao meio ambiente são observados até os dias de hoje. 2.2 Impactos ambientais Os impactos ambientais designam as diversas formas de afetar o meio ambiente bem como desestruturar o ecossistema causados pelo ação humana, desde aumento da urbanização, implementação de indústrias (sobretudo energéticas, petrolíferas e mineradoras), massificação do turismo, dentre outros. Os impactos ambientais alteram as condições normais de funcionamento da natureza e podem causar danos irreversíveis ao mundo, desde assoreamento dos rios, desertificação, infertilidades do solo, poluição da água, perda de espécies vegetais ou animais. Atualmente, devido ao aceleramento das alterações climáticas o meio ambiente tem sido um dos temas mais discutidos do século XXI, o que levou a criação de programas e ações, bem como o estabelecimento de legislação na área a fim de minimizar os impactos causados nos recursos do meio ambiente. Os Estados Unidos, foi o país precursor da implementação de legislação na área por meio da criação da Lei Federal denominada “National Environment Policy Act – NEPA”, aprovada em 1969. De acordo com a Art. 225, da Constituição Brasileira de 1888, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o Pág. 14 dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.” No Brasil, o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), órgão instituído pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, responsável pela legislação ambiental, analisa, desde meados da década de 80, por meio do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), os impactos ambientais no país, a fim de apresentar soluções para os problemas causados ao meio ambiente. Assim, esse estudo pressupõe um controle preventivo dos impactos ambientais ocasionadas, principalmente, pela atividade humana. Após essa avaliação minuciosa das consequências geradas pelo meio ambiente é realizado o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA) com o intuito de divulgar as estatísticas atualizadas sobre o tema. No Brasil, biomas como a Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal vem sendo devastados pela ação humana. Segundo o Artigo 1º da Resolução do CONAMA (Nº 001, de 23 de janeiro de 1986), “Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.” Além do CONAMA (órgão legislativo), o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), criado pela Lei nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989, é responsável pela execução das leis estabelecidas pelo poder Pág. 15 legislativo. Assim, esse órgão executivo a nível federal, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, promove ações de preservação, conservação e fiscalização do patrimônio ambiental, além de conceder licenças ambientais aos empreendedores. O conceito de impacto ambiental é definido no Brasil pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). O órgão federal fala em interferências biológicas, químicas e físicas no meio ambiente levadas como resultado do sistema produtivo humano, que tem consequências na saúde, segurança, bem-estar da população, seja entre os seres humanos como também nos biomas. A medição do impacto ambiental é feita por profissionais da área de gestão ambiental, geologia, entre outros campos de estudo afins. A precisão de um impacto ambiental não é possível de ser feita pois o meio ambiente é um sistema complexo. É possível fazer algumas estimativas, através do EIA (estudo de impacto ambiental) e RIMA (relatório de impacto ao meio ambiente). Grande parte das atividades econômicas implica um impacto ambiental. Indústrias energéticas e mineradoras (por exemplo: uma central hidrelétrica ou de mineração) causam um impacto ambiental acentuado. Os resíduos resultantes das indústrias são normalmente eliminados de três formas: na água, na atmosfera ou em áreas isoladas. A indústria do petróleo pode ter um impacto muito negativo nos trabalhadores da indústria (através de explosões e acidentes químicos), mas também na fauna, quando ocorrem vazamentos. Além disso, em muitas ocasiões, a poluição do meio ambiente provoca a poluição dos alimentos, sendo um risco grave para a saúde das populações. Como a exploração deste recurso é de alto risco e cria impactos ambientais, é necessário uma licença ambiental, que impõe algumas medidas para Pág. 16 reduzir esses impactos. O impacto ambiental é uma consequência das nossas atitudes, e por esse motivo é crucial educar a sociedade para que possam ter atitudes responsáveis que causem menos impactos negativos no meio ambiente. 2.3 TIPOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS Além de estarem divididos entre positivo e negativo, os impactos ambientais ainda são classificados por critérios como o tempo e a extensão do impacto. Direto: Também pode ser chamado de impacto ambiental de primeira ordem, e ocorre quando a relação de causa e consequência é simples. Indireto: Chamado igualmente de impacto de segunda ordem (ou terceira, quarta, enésima…) e é a ação consequência de uma cadeia. Local: Como o nome mesmo diz, quando é restrito a um único ambiente onde foi deflagrado. Regional: quando atinge mais lugares na região. Global: São os impactos de proporções mundiais. Estratégico: Quando afeta um ecossistema ou recurso ambiental fundamental em outras estruturas. Temporário: Ocorre quando o impacto ocorre por um tempo determinado. Permanente: Quando a manifestação dos efeitos do impacto não há como ser controlada. Cíclico: Que é sazonal, e volta de tempos em tempos. Imediato: quando o efeito é instantâneo à ação. Médio Prazo e Longo Prazo: quando não acontecem de forma imediata, e demoram de médio a um longo tempo para impactar. Pág. 17 Reversíveis: que é possível mudar seu curso, impedir maiores desastres ambientais e voltar à formação mais próxima da original. Irreversíveis: quando não é possível recuperar. 2.4 PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS NO BRASIL No Brasil, o órgão responsável pela legislação e emissão de medidas relacionadas com o meio ambiente é o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). No contexto federal, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é responsável pelo cumprimento das normas legais estabelecidas pelo Governo para o meio ambiente. No Brasil, os acidentes que causaram maior impacto ambiental negativo ocorreram em oleodutos da Petrobras e resultaram em vazamentos na Baía da Guanabara e no Paraná. Para minimizar os efeitos e prevenir futuros acidentes, a Petrobras criou o Programa Pégaso (Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional), que promove pesquisas para a criação de formas eficazes para a limpeza de zonas afetadas por vazamentos. Uma iniciativa governamental para reduzir o impacto negativo de vazamentos é a Recupetro (Rede Cooperativa em Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas). Um dos maiores impactos ambientais no Brasil é o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica, em decorrência de atividades como a extração da madeira e da expansão dos territórios urbanos, respectivamente. Também percebe-se no Brasil a destruição e alteração dos mangues e dunas, estrago do cerrado e sertão nordestino, que causaram a seca e migração de parte da fauna. 1984, incêndio na Vila Socó, em fevereiro, um falha em dutos subterrâneos Pág. 18 da Petrobras espalhou 700 mil litros de gasolina nos arredores da Vila Socó, em Cubatão (SP). Após o vazamento, um incêndio destruiu parte da favela. Foram contabilizados, oficialmente, 93 mortos. 1987, Césio 137 em Goiânia, em setembro, um dos mais graves casos de exposição à radiação do mundo ocorreu em Goiânia (GO), por meio da contaminação pelo material radioativo Césio 137. Na ocasião, dois catadores de lixo arrobaram um aparelho radiológico nos escombros de um antigo hospital e encontraram um pó branco que emitia luminosidade azul. Os catadores levaram o material radioativo a outros pontos da cidade, contaminando pessoas, água, solo e ar. Pelo menos quatro morreram devido à exposição, e centenas de outras desenvolveram doenças. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário do hospital abandonado. A pena foi de três anos e dois meses de prisão. Porém, as penas foram trocadas por prestação de serviços voluntários. 2000, vazamento de óleo na Baía de Guanabara, em janeiro, o Ibama aplicou duas multas à Petrobras, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 1,5 milhão, após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in natura na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro resultou no vazamento. O incidente causou morte da fauna local e poluiu também o solo em vários municípios, como Magé. 2000, vazamento de óleo em Araucária, em julho, o Ibama aplicou três multas à Petrobras, totalizando R$168 milhões, pelo vazamento de quatro milhões de litros óleo na refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária (PR). 2003, vazamento de barragem em Cataguases, em março, ocorreu o rompimento de barragem de celuluse na região de Cataguases (MG), com Pág. 19 vazamento de 520 mil m³ de rejeitos compostos por resíduos orgânicos e soda cáustica. Os resíduos atingiram os rios Pomba e Paraíba do Sul, originando prejuízos ao ecossistema e à população ribeirinha, que teve o abastecimento de água interrompido. O incidente também afetou áreas do Estado do Rio de Janeiro. O Ibama aplicou multa de R$ 50 milhões à Florestal Cataguases e Indústria Cataguases de papel. 2007, rompimento de barragem em Miraí, houve rompimento de barragem de mineração na região de Miraí (MG), com vazamento de 2.280.000 m³ de água e argila (lavagem de bauxita). O órgão estadualaplicou multa de R$ 75 milhões à empresa Mineração Rio Pomba Cataguases. 2011, Chuvas na região serrana do Rio, em janeiro, em decorrência de um elevadíssimo nível de chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, uma série de deslizamentos e enxurradas destruiu casas nas regiões de encosta. Foram totalizadas aproximadamente 800 mortes. As chuvas, principalmente nas regiões Sudeste e Sul, costumam ser as grandes causadoras de acidentes naturais. Em 2008, a região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, sofreu uma grande enchente, que resultou em mais de 100 mortes. 2011, vazamento de óleo Bacia de Campos, em novembro, houve o vazamento de uma grande quantidade de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (RJ). O Ibama aplicou duas multas à empresa, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 10 milhões, pelo vazamento de 3,7 mil barris de óleo no Campo de Frade. Estima-se que a mancha provocada pelo vazamento no mar tenha chegado a 162 km², o equivalente a metade da Baía de Guanabara. Especialistas registraram uma grande quantidade de animais mortos nas áreas afetadas pela mancha. A empresa americana Chevron, responsável pela Pág. 20 perfuração do poço que vazou, foi condenada a pagar uma indenização de R$ 95 milhões ao governo brasileiro para compensar os danos ambientais causados. 2015, incêndio na Ultracargo, em abril, após incêndio no Terminal Alemoa, em Santos (SP), a empresa Ultracargo foi multada pelo órgão estadual de meio ambiente em R$ 22,5 milhões por lançar efluentes líquidos no estuário, em manguezais e na lagoa contígua ao terminal. A Ultracargo foi multada por lançar efluentes líquidos no estuário de Santos, em manguezais e na lagoa ao lado do terminal, além de emitir efluentes gasosos na atmosfera, colocar em risco a segurança das comunidades próximas, dos funcionários e de outras instalações localizadas na mesma zona industrial Em novembro, o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) provocou a liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos. “O Rio Doce já estava razoavelmente comprometido antes desse desastre, por fatores como poluição e assoreamento. Agora, com esta quantidade de lama acho muito difícil que muitos danos sejam reparados”, avalia Souto Maior. Em Minas Gerais, só nos últimos 14 anos, ocorreram “acidentes” na Mineração Rio Verde, em Nova Lima (2001), na Mineração Rio Pomba Cataguases, em Miraí (2007), e na Mineração Herculano, em Itabirito (2014). Por enquanto, a Samarco, responsável pelas operações de mineração, já recebeu cinco multas do Ibama, que somam R$ 250 milhões, e arcará com todos os custos indenizatórios individuais e coletivos e mais a recuperação ambiental da área impactada, de duração imprevisível.arragem rompida chega Pág. 21 2.5 AS LEIS AMBIENTAIS BRASILEIRA 1 – Lei da Ação Civil Pública – número 7.347 de 24/07/1985. Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. 2 – Lei dos Agrotóxicos – número 7.802 de 10/07/1989. A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem. Exigências impostas : - obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor. - registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde. - registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA - o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão. 3 – Lei da Área de Proteção Ambiental – número 6.902 de 27/04/1981. Lei que criou as “Estações Ecológicas “, áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as “Áreas de Proteção Ambiental ” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental. 4 – Lei das Atividades Nucleares – número 6.453 de 17/10/1977. Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear. 5 – Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998. Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais.Para saber mais: www.ibama.gov.br. Pág. 22 6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995. Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade. 7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989. Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. Para saber mais: www.dnpm.gov.br. 8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967. A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Para saber mais: www.ibama.gov.br 9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965. Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis. 10 –Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988. Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ). Pág. 23 11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989. Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais. 12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979. Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos alagadiços 13 – Lei Patrimônio Cultural – decreto-lei número 25 de 30/11/1937. Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. 14 – Lei da Política Agrícola – número 8.171 de 17/01/1991. Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas de espécies nativas, entre outros. 15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 17/01/1981. É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). 16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. 17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número 6.803 de 02/07/1980. Pág. 24 Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental. 2.6 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS A Avaliação de Impacto Ambiental é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, como já comentado nos parágrafos anteriores. O que torna essa política de grande importância na evolução da Legislação Ambiental no Brasil. De acordo com a Lei 6.938/81 a Política Nacional do Meio Ambiente tem como principais diretrizes: I – ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV – proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V – controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI – incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII – acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII – recuperação de áreas degradadas; IX – proteção de áreas ameaçadas de degradação; X – educação ambiental a todos os níveis de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. Para a consecução dessas diretrizes, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de Pág. 25 Impacto Ambiental-AIA e uma série de outros instrumentos complementares e inter- relacionados, como por Avaliação de Impacto Ambiental exemplo: o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, que exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos técnicos, os quais constituem instrumentos básicos de implementação da AIA; o zoneamento ambiental, o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e a criação de unidades de conservação, que condicionam e orientam a elaboração de estudos de impacto ambiental e de outros documentos técnicos necessários ao licenciamento ambiental; os Cadastros Técnicos, os Relatórios de Qualidade Ambiental, as penalidades disciplinares ou compensatórias, os incentivos à produção, a instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental, que facilitam ou condicionam a condução do processo de AIA em suas diferentes fases. Fonte: https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+impactos+ambientais&tbm Pág. 26 1. Estudo de Impacto Ambiental – EIA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o instrumento mais importante da disciplina de AIA. Trata de estudo completo, que consome muito tempo e exige um alto investimento do empreendedor. Neste estudo são realizadas análises referentes à viabilidade ambiental de projetos que possam causar impactos significativos. O estudo deve ser elaborado por uma equipe de profissionais de diferentes áreas técnicas, que contemple todas as áreas de abrangência dos impactos ambientais potenciais do projeto. A maioria dos EIA deve avaliar os potenciais impactos sobre os fatores físicos, bióticos e sócio-econômicos. Dessa forma, a equipe deverá contemplar engenheiros (arquitetos), geólogos, biólogos, sociólogos, psicólogos, médicos sanitaristas, etc. Todos esses profissionais deverão estar credenciados no conselho regional de sua área de atuação. A equipe não poderá ter nenhum vínculo com o empreendedor, que é o responsável pela sua contratação. Através do EIA, a equipe técnica deve realizar: um diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento (meio físico, biótico e sócio-econômico); um prognóstico dos impactos (identificação, valoração e interpretação dos impactos); medidas mitigadoras e potencializadora (métodos de controle e mitigação dos efeitos negativos e potencialização dos efeitos positivos da atividade); programa de acompanhamento e monitoramento ambiental (alternativas para monitorar as atividades e seus impactos ambientais). Todos esses procedimentos devem ser realizados a partir de metodologias delineadas para cada situação e área de conhecimento,e abranger uma escala espacial e temporal compatível para uma avaliação completa dos impactos potenciais. Pág. 27 2. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) trata de um documento que apresenta, em linguagem acessível, todas as conclusões relativas ao EIA. Este documento servirá como base para a avaliação do empreendimento, para fins de licenciamento, pelos órgãos competentes, instituições interessadas e população. O RIMA deve conter informações sobre o projeto (como localização, objetivos, atividades, recursos utilizados, resíduos produzidos, tecnologias utilizadas); resultados do diagnóstico ambiental realizado no EIA; descrição dos impactos identificados no EIA; caracterização da qualidade ambiental da área de influência do empreendimento; prognóstico realizado no EIA e o plano de gestão ambiental, com medidas mitigadoras, compensatórias e plano de monitoramento e controle ambiental. Pág. 28 3 CONCLUSÃO Diante do exposto, podemos concluir que no decorrer da história do homem muitas foram as conquistas e inovações técnológicas alcançadas oriundas dos diversos processos de revolução e evolução; contudo, ficou claro que em meio a tantas coisas boas, infelizmente, tivemos resultados catastróficos que até os dias atuais assolam a nossa sociedade e impactam o nosso meio ambiente. A Revolução Industrial tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade; contudo, devemos ser gratos a essa Revolução. O que dizer dos impactos ambientais causados pelas ações antrópicas? Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva. Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas dicas: - Economize água; - Evite o consumo exagerado de energia; - Separe os lixos orgânicos e recicláveis; Pág. 29 - Diminua o uso de automóveis; - Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas; - Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis; - Não jogue lixos nas ruas; - Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações. Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso! Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou não liberadas. Suprir as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras é premissa das matérias da Gestão Ambiental e Cidadânia, tais conceitos e diretrizes devem ser divulgadas e colocadas em prática o mais rápido possível, para consegirmos reverter a situação global que nos assola, respeitar o próximo, não jogar lixo em locais impróprios, consumir de acordo com a necessidade, reutilizar materiais e ser a diferença que queremos ver no mundo fará a total separação entre o degradador e o conservador. Pág. 30 4 REFERÊNCIAS Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127 Prof. Paulo Affonso Leme Machado, Professor da UNESP – campus de Rio Claro – SP, Autor do livro “Direito Ambiental Brasileiro” [grwebform url=”http://app.getresponse.com/view_webform.js?wid=3381303&u=SK7G”css=”on”/] Lucas, Robert E., Jr. (2002). Lectures on Economic Growth (em inglês). Cambridge: Harvard University Press. pp. 109–10. ISBN 978-0-674-01601-9 Autor, Frank; Levy, David and Murnane, Richard J. "The Skill Content of Recent Technological Change: An Empirical Exploration" Quarterly Journal of Economics (2003) Júlia Braga (Dezembro de 2012). «Obsolescência programada: o consumo exacerbado e o esgotamento de fontes naturais». Ghoete Institut. Consultado em 5 de junho de 2014 IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de informações Básicas Municipais 2008. Unisinos (3 de setembro de 2013). «Serge Latouche, o precursor da teoria do decrescimento, defende uma sociedade que produza menos e consuma menos». Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 6 de junho de 2014
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