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WI;':'/ISt.1S);': /10Sé:.?UIdc..rc!le!c pcssi:dmcNlC:sobrcsuaprópriacondiç.;o dc mulhereswdiiiltCc :lspir.1Ittc.1UII!ac.l..r~ir,1,/llII/Wf<1c;tld.1de(rc,qÜe.':- :ddd5cbre:u~iopcr ftC1Jlell~1{.'JI:LÍt!~j5l1utI':Ic.:rcsI!!dfi.:l/egtiv/'11nti 50111,;1r..i~: IJcr CC/HC.{os./!uncs. ..- -- _.- ---------- 44 OUTROS ESCRITOS L I ! i ! f- I" !. ~:~ ~ ,. . ~::-.. t: . . ~. . 1 " . .~: ;" ~... L ~; ..l ~ ~~\ . : ~ .:.'.. ; ~-:r.. . .~. ~1f.. .)~~~i«, ,~,_' -.' ~.~ .'{~~t:,~L.,.i;" ~ ~ic~ r) / ' ':':~.:Joo-'" r t-L-V'-. ,,,", 1-~ ,,~.-*'"\:-~' OBSERVAÇOES SOBRE O DIREITO DE PUNIR 1 ;'r:::~ h '" .-i~ ~t-""''''': 1 ; Li.: "'np !""'I,...:,. . ~ .~ r" . .i~c:.u .I.a l..re...l,.vue ~.;u J...I... c. a~,-nG::> o e.. ae :---'1.11:..U homer:l é ?unico pejo SCI1 c-i:ne porque o Estado é mais for:e queele,aguerra,grande c:-ime.::.ãc é pur::.:::!a?or,::~ese Jc:::-.J '. '" I .., I. T .. Ct.;:TI.:."10mem!1aos r:ome::s3CIZ':lêcos :icr::e::s i:aCa :na:,S:ld. E :1ãohádire:tode:Jur.i: :::9rc~ea iJr:.cr..:a..Ie:;resemacáodoI I " . ~ , , . ,; .. '. ,. c:'lme r:a mente numana ~8 c~e :la ce maIS :r1sta","ele r~;2C:VO: c::::mojulgarquepossopunir0aseadaapenasemqueQ:::et.:-:::_ térioc!ejdgamentoparatona!i::artal ato comoc::mir:osoou não:é su;:,eriora tod8scs OU~:-03c:rité:ics;Como c::-erquese ~e::1verdadeiramenteo direito de punir sesesabequea :1.10 observânciado fato X, hoje fato criminoso: considerava-se igualmentecrime?"Nenhumc!enóspodeseliscnje.1rde:1ãoser Ur.lcriminosorelativamentea Ur.lestadosocialdado.passado. futuroou possível",disseTarde. O queé certo,naquestãoda punição,équedeterminadas instituições,emdadaépoca,sentindo-seameaçadasemsuasoli- dez com a perpetré!ção.de deterr:linadosatos, taxa-oscomo puníveis,muitasvezesnesses'atosnãohánemasombradeum delito natural:essasinstituiçõesqueremapenassedefender. Outra humanidadefalariaantesem "direitodesedeEende('. direitodelutar,dedeixarcompareceraocampodeguerraa ins- tituiçãovelhaea nova.~ue o crimesignificaumataque~ geterminadainstituiçãovigent~,emgrandepartedasvezesese nãofossepunidorepresentariaaderrocadadessainstituiçãoeo CLARICE ESTUDANTE ,15 .....___ ~'0..1';__..-- .- .._-_._.- ... _h' ._...--.~.-~ ~.._-_.- ,.. f _~cei~cime:-1:0C>"::::2;}I)va.Assim, processar-se-iauma evolu- ç:;.C':T.aisrápida e '::ole:1:a,de resultadosprovavelmentemaus, -.0""; 0 '.0 .>"" ..;---- --.o p,.,.e -norm-ll' dadedocrl' ml' nosoA-~'- __./ .1:::.;:':t ~'.-I \,. c1 .. c:. "_ sc':::::.::ad~, ;::'-Jré!":"..:-;-.;::5::.:::.biamence.r.reEere falautu~cito.de ~.._;." = "-;:_-.o~_: ,-- --.;-1 d.o b dp!: ty_'''_ "'_'';;'' ' ".__'1., =."r,,,,c,,,,,ora ~uma__Q<3.__,:!esaconra-2- ~::..'::'''':;;:. 5"';2.~S:2.=:_:,.:.::.:e. 2. \.'::12.::.i?,::e::ec:'..:.:::.ntoaosurgimentoe evoluçãododlrel- :0 c.~::)t:::~r: D ' , ' - ,', ,,' d D di el;}lClO,::=.:e;I.ls::.:::.mCireltos,rr.aspo eres, esequeo hç:::empôdevi::g.:::.rê.ofensaa eledirigiQaeverificouÇjue~l '.j::g2.ncao satisE2.::iae~temoJiz.a..va_a.reincidênciarsódeLxou...de. e~e:.:er5'cla:orca:eranceumaforcê.rnaj..Qr",,-Noentanto,como , _ 2.q:-~~e.S:_~,=,~ta5';e=es,.r.:o_~~míniobiológico, a rea~_~o-ving,m- ça- começoUa '..::::rapassardemuitoaação- ofensivâ=::qüiã Fr::Jvccara,9l frê.cosuniram-se;eéentãoquecomeçapropria- menteo plano,is:oé,a incursãodoconscienteedo raciocínio no mecanismosociaLou melhor,éaí queco:neçaa scciecade propriamentedi:2..Fr2.cosurÜdosnãodeixamdeconstitUirUQÇ fgJ~ E os fracos,os primeirosladinose sofistê.s,os primeiros inteligentesdahistóriadahumanidade,procuraramsubmeter aquelasrelações2.i:éentãonaturais,biológicasellecessáriasao domíniodo pensamento.Surgiu.comodefesa,a inpj", ,1...que apesaLdenãoteremf~ÇélJ_tJ!l..h.amdireitosYovas IlO~9..e_S_qe Justiça,Cà.Édad~JgualdadeJDeverf9réim--?~n~~u~nQ<?n~CTIle- ~~o, instituídopelosquedelasnecessitavam,tão certocomo° é~f~todãsprimeirosremédiosteremsidoinven- tadospelosdoentes.E noespíritodohomemfoi seformandoa correspondentedaquelarevolta:um superegomaisou IT'.enos forte,quedaíemdianteregeriaefiscalizariaasrelaçõesdonovo homemcom os seussemelhantesemfacedasociedadeim- pedindo-lheaperpetraçãodeatosconsideradosFortodoscomo ...;:.... :,~"c. _: 46 OUT?.OSESGITOS ~fi.~~~. ..._.- o' " .: t i ~ i t, [;.r f , . ~ :~ .~ ,; ,1\ proibidos,A iT,edidaqueessasnoçõesforamseplasmandono indivíduoe1:0decorrercasgerê.ções,osmeiosdevidaforam ex::ing'Jinc:,:.;caca';e=cais suaFossibi~idJ.dedeusard.:::.:O~~ê: b ' - .. 1 N . - .rutanãs~~:3.~')esce nomem par~~OI!lem.t a reSOluç}Oce seus litfgios,n2.0iT:a:sapareciao maisfortee r:1usculosocE2n:edo rr:~LlOS~c..~:::',:)5:~e~c1?r6~:io ::'ê.s~i::1e!"'..tQ~na:'..!re::a.13:J~:?'::os t::.~2.Sr7'~e5:-:-..::5.:c::c::çÔ:::s.,]irc"~~.:aco5~:::S'..Eiagre5si\:ic~d~de ~::.i:nal.:~-::~~,::'SCtr::~!:.~oc.J s'J~erego(hcr:1ef:"..socia!~,':i=e:am (5:~mq:.!eo'::~::~ivoEossece~i:::i~adoerr:suaconsciênc:=.)uma est:'éciece ::-~:2.'::0ce ~a=,~sl~is:FeIas~1Jaisos interesseseos , " " .. - ' '..' b '..proLolcoS :1~'J5::r:?m\'iG:2.CGSrecl~rccamente,so a gara!!.tla cUwaouniC20~Ol"0ar~edaccie:iviciade,Ea~assagemdocasti-. .J , ~ 1 "-' gc minis::-2.~C::,::1::of:?::c:c:opa:-ao castigap!'cvindodetcdaa . . . - '. . SCCle:::ace,.=:5S':::seexplicê:ur::.a\'e=quetOGOSescavamemcon- diçõesmaisC'.lr::e:-~osiguais,diffCil'seriaa-defes-a;'patã-manfeta--- ;!')\:iolabib::".:eC2.Sieisfi=erar::.:itt',iarciodireitotodaacoletivi- dade:ad'.;ers.~rio[or~~. O restosegue-senaturalmeme,Os maiscapazes,os mais fortessãoi::':'J;r,bc!osdevigiarJ.oaservànciadessasleis,eco~s- ti:uemo pr::neiroEstado,istoé, organizadorpermanent~~a ~,g,abilidai:"$ccial.Essenovoórgãonodecorrerdostemposfor- talecidopeloapoiodetodos,passaa encararo poder,mesmo independenteda aquiescênciaindividual. E esseórgãoa si mesmoconcede,semquetenhaumoutrofundamentoo "direi- todepunir". 3. UmaliçãodeSócratesensinavaqueantesdequalquer discussãofilosóficasedefinissemostermos.Defato:ao falar emdireitote punirnãoseabrangemcomessetermoconteúdos diversos?Atualmente,emv~Lda~~ãoé_depunir quesetem dkeito,masdesedefender.deimEedir,d~lutar.Puniré,nqcaso, õpenasumresquíciodopassado,quandoavingançaeraoobje- CLARICE ESTl'DANTE 47 ~~=i~1-. " \. .~/ y/ /,/ .. tivodasentença.~a permanênciadessetermonovocabulário jurídicoéumligeiroindíciodequeapenahojeministradaainda ~o eumapenacientífica:im2es~oal,:nasquenel_a_er:~r..a!.ll~ dossentimentosindividuaisdosa!JlicacoresdoCireito(come 5e)amsadismoeidéiadeforçaqueconfereo pederdepunir).E nessecasoatérepugnaadmitirum".:::ireitcc:epunir::. AgorasefalássemosnumCireitodedefendera sociedade contraareincidênciadeumcrime,numdireitodetomarasia direçãodumav!-Canosentidoderestituí-Iaà normalida.ci..e: e~tãoseriafracaaexpressão"direi..t~_u~ir".Amesdever-se- iafalarem~deverdepunir..:. :nesmocrime?A puniçãoesqueceu-sedeencarara ;einc:dência noseusentidolato.(<;t-~) Sóhaverá~direitodepunic'quandopunirsignificaro -=r::~re- go daquelavacinadequefala Carneluccicontrao gé;::-.e::de crime.Atéentãoseriapreferívelabandonaraàiscussãc:ilcsé:ic3 dum~fundamentododireitodepunir",e,dec.1beça;:.,Ü;.:.::..:::::i- !luaramirÜstrarmorfinaàsdoresdasoc:eeace. 4. A teoriadumcont;atoscc:alestipuladoentreoshomens eosEstados,.co:lcedendoaqueks_a.~_stes.Q.q~~~lt<u!eJ~.Y.~~~S:2_..'-- .-- porconferiràevoluç50dasociedadeedodireitomuitodainter- vençãoconscientedohomem."I/II 'y ti perSOnlfequi, en entrant dansunesocietécivile,stipulede/'EtClt.]z/ille pzmira5'ilcommet que/quecrime",dissePastoret.Eseseretiraroelemento"vonta- de"dessecontrato,ipso(aeroeleperdeocaráterdecontrato. Nota' 11m coleaanossoClassl'~;I..-ou"s-" -"r-;"'o ~e"-e--'-.>-. v ~ .:. 1 \ s .:> "'-....- tar. Queroesclarecer-lhequeo Direito PenalmoveC:1:"..:cisas humanaspor excelência.Só se ?odeestudá-Ia,pois.::t.:::-,:n:a- mente.E seo adjetivo"sentime:-J.tal:''leioa?rc~ósi::)de::::::::a alusãoacer'::asquestõesextrapenais.digo-lheai::c:a'::'Je:-.~ose ... E.0.cI_~_<:.t~.?.~c3:conclusõesemqualquerdomíniosemestacelece; aspremissasindispensáveis. 5. Houveumtempoemqueamedicinasecontentavaem segregaro doente,semcurá-Ioe semprocurarsanarascausas queproduziamadoença.Assiméhojeacriminologiaeo insti- tutodapunição. Surgenasociedadeumcrime,queéapenasumdossinto- masdummalqueforçosamentedeve.grassarnessasociedade. Quefazem?UsamGpaliativodapena,abafamo sintoma...e considera-secomoencerradoumprocesso.Comoentãoimagi- narqueofundamentodessepoderqueasociedadetemdepunir estánasualegitimidade,seessalegitimidadesóseexplicariapor suautilidade?Eondesuautilidade?SeX cometelatrocínioeé encarcerado.A, B,C, D...etc.,ficamimpedidosdecometero 48 I, i, f~ i \ ---~ --- ~;.~~~.~ .lJl~-:,.-- .- -,.. "'. ._. .. -.. -.__o ... .i.~..I - - CLARICE ESTUDANTEOUTROS ESCRITOS 49 ,- ". -- -.., .-----......
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