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monografia estudo de casos - arquitetura e urbanismo

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INTRODUÇÃO
A importância de um projeto bem elaborado está relacionada à compreensão adequada de suas funções. A acústica, a iluminação, o entorno, os materiais, o mobiliário, está no topo das decisões de projeto dos espaços contemporâneo. Sendo assim é de suma importância que um ambiente tenha um pré planejamento adequado através de estudos de casos de edifícios como referencia, com objetivo de formar conceitos e opiniões em relações a diversos edifícios de uma determinada tipologia. 
CENTRO CULTURAL DE ARARAS - SP
Depois de discutido a tipologia, e chagado no conceito de Museu de Artes visuais contemporâneo, a primeira referencia que tivemos, foi a do centro cultural de Araras –SP. Apesar não ser instituído Museu, o Centro cultural de Araras carrega a imensa responsabilidade de manter viva a história da ferrovia no município. O centro cultural de Araras possui auditório e sala de exposições, no qual serviram de inspiração pelas suas instalações referente à iluminação e ao mobiliário expositivo. 
2.1 - Breve Histórico
Trata-se de um projeto vencedor de um concurso que destinava a transformação de uma estação ferroviária desativada para um centro cultural, na cidade de Araras, interior de São Paulo. O objetivo era aproveitar a antiga estrutura, e adapta-la ao novo uso. O início do projeto foi datado no ano de 2003 e a conclusão da obra no ano de 2009. Infelizmente por falta de recursos financeiros, a Biblioteca e o espelho d’água não saíram do papel.
Com área total de 17.700m² e 3.200m² em área construída, a equipe de arquitetos da AUM Arquitetos compostos pelos arquitetos, André Dantas, Bruno Vitorino, Renato Dala Marta, André Luque e Fernando Botton ousaram na sofisticação e conforto com a preocupação de manter a história do local, apesar de dado um novo uso, a história da antiga ferrovia continua marcante através de elementos substituídos e restaurados, deixando notório o projeto de restauração como um marco histórico, assim, o local nunca deixará de ser um patrimônio histórico e enriquecedor para a população ararense.
Com o estudo de caso, foi-se possível notar que em cada parte do projeto de restauração os arquitetos se preocuparam em manter as características mais marcantes de cada edifício, através de estudos e informações históricas fornecidas pela própria prefeitura e a fábrica da Nestlé. 
2.2 - Elementos, materiais, desníveis e volume.
Funcionalmente, o partido arquitetônico foi pautado na distribuição do programa de necessidades pelas construções originais, na criação de uma nova edificação para complementação do espaço necessário e na expansão, através de uma nova estrutura, da área coberta da antiga gare. 
Aproveitando a antiga estrutura, os arquitetos reconstruíram os edifícios deteriorados e elegeram o aço corten, pois esse material já fazia parte de uma boa parte da estrutura, sem contar que a sua resistência a corrosão é 3x maior comparado à outros aços. O aço corten aparece no revestimento externo do antigo embasamento de pedras do prédio, no guarda-corpo e nos painéis que vedam os vãos onde antes encostavam caminhões para carga e descarga.
Com a colaboração da Nestlé em fornecer a história da antiga ferrovia, foi possível recuperar a aparência original dos prédios, que tinham estruturas e linguagens diferentes. 
Basicamente construída em duas etapas e com implantações desalinhadas, o armazém tinha a parte mais antiga, e maior, em tijolos aparentes de grande formato, enquanto a parte mais nova recebeu acabamento externo de reboco e pintura.
O armazém apresentava estrutura metálica na cobertura, feita com os mesmos perfis dos trilhos por onde passavam os trens e possuía configuração de doca, com desnível entre os pisos. Essa diferença de altura foi propícia à implantação do auditório, com platéia de 200 lugares, na parte mais baixa. A área mais elevada, com novas alvenarias identificadas pela cor vermelha, ficou reservada para o foyer, a sala de projeção e a de tradução simultânea. Ressaltando que o auditório não possui a infra-estrutura de um teatro, mas tem boa acústica e permite realizar pequenas apresentações. Já a porção mais nova abriga o espaço de exposições. Com planta livre e pé-direito alto, as instalações ficam aparentes na cobertura.
O pátio possui a implantação desalinhada e dos dois volumes foram criados um deque de madeira para mesas do café e a rampa do novo acesso ao bloco do auditório. 
As intervenções abrangeram ainda a plataforma, que ganhou novos pilares, iguais aos que já existiam ali. Ela responde pela articulação do conjunto e induz os visitantes a percorrer todo o centro. Sua antiga cobertura metálica foi restaurada e ganhou extensão em concreto para ampliar a área externa coberta onde são realizados eventos.
2.3 - Estudo do Entorno
2.4 - Volumetria
Analisando as seguintes imagens, é possível notar que as edificações são de predominâncias longitudinais.
Neste corte, nota-se 4 níveis entre as edificações, representadas por 4 linhas na cor vermelha. 
Neste corte, nota-se 2 níveis entre as edificações, representadas por 2 linhas na cor vermelha e laranja. 
2.5 - ORGANIZAÇÃO ESPACIAL 
1.Plataforma; 
	2.Edifício administrativo / loja; 
	3.Marquise; 
	4.Edifício de exposições; 
	5.Auditório; 
	6.Edifício de serviços; 
	7.Praça; 
	8.Biblioteca / exposições (não construído); 
	9.Espelho d’água (não construído); 
	10.Estacionamento.
Auditório 		217m²
Foyer			32,5m²
Sanitários		10,0m²
Café/Lanchonete	30,4m²
Café/Mesas		112,3m²
Circulação		28,0m²
Recepção 		25,0m²
Loja			21,0m²
Administração		22,0m²
Oficina 			22,0m²
Segurança		12,5m²
Vestiários		43,9m²
Refeitório		13,5m²
2.6 - Plataforma Da Estação
A gare existente, com 102m de comprimento, teve alguns de seus pilares de ferro fundido restaurados e outros reproduzidos. A reprodução foi executada através de um molde elaborado a partir de um pilar original. A maior parte da estrutura de madeira estava comprometida, portanto esta foi completamente substituída, assim como a cobertura metálica. Com o objetivo de valorizar os adornos metálicos foi implantado um sistema de iluminação no piso, na base de todos os pilares. A sequência da cobertura da plataforma foi conseguida através da construção de uma marquise em concreto armado aparente. Um novo elemento neutro, despojado de ornamentos.
	
2.7 - Prédio Administrativo
A área interna do edifício foi totalmente remodelada a fim de atender ao novo uso. A nova condição permitiu a supressão do antigo forro de madeira. Esta postura permitiu revelar as tesouras metálicas originais e ampliar o ambiente interno.
O desenho dos caixilhos originais não perdurou; seguindo a premissa de diferenciar os elementos novos dos existentes foi proposta uma nova caixilharia em aço com características contemporâneas, elementos com desenho discreto objetivando não competir visualmente com os adornos da edificação, respeitando a lógica de proporção do desenho original.
2.8 - Edifício Do Auditório
A construção em tijolos aparente era um desafio para o trabalho de restauração, pois trechos das alvenarias externas sucumbiram e outros estavam lesados graças à falta de conservação. A solução para a recuperação foi reaproveitar os tijolos do antigo baldrame, suporte do assoalho de madeira que já não existia mais. Estes tijolos de barro cozido, com dimensões muito maiores do que os atuais, foram utilizados para a reconstrução das paredes e substituição daqueles avariados.
Os tijolos que estavam pouco danificados foram recuperados através de um processo de obturação feito com a argamassa resultante da mistura de cimento e pó de tijolos. Posteriormente todas as paredes receberam uma cobertura hidrofugante de siloxano com o objetivo de conservar sem alterar o aspecto original dos tijolos.
As delgadas tesouras metálicas têm sua estrutura resumida à um trilho, tirantes tubulares e peças de encaixe. Quatro delas foram restauradas e outras quatro reproduzidas. As primeiras possuem trilhos datadosde 1918, já as outras datam de 1923. As demais peças foram construídas com base em moldes elaborados a partir das originais.
Assim como no outro galpão as portas de madeira foram reproduzidas e os caixilhos metálicos restaurados. No trecho do auditório as primitivas aberturas foram cerradas por chapas de aço corten.
2.9 - Salão De Exposições
Ao mesmo tempo em que o prédio recebeu toda infra-estrutura necessária ao seu novo uso, suas características originais foram ressaltadas. Principalmente pela iluminação criada para destacar as robustas tesouras de madeira que servem de suporte tanto para as instalações de ar condicionado quanto para os trilhos de luminárias orientáveis.
Através de fragmentos das portas de outrora foi possível a reprodução exata do elemento. A nova porta não recebeu revestimento algum, pois assim fica claro que é uma cópia criada para garantir a unidade estilística do prédio. Na face nordeste do edifício, as antigas docas receberam, além das portas de madeira, um fechamento com panos de vidros fixos temperados a fim de otimizar o sistema de ar condicionado.
Na fachada também é evidente a separação do reboco original do recente. O efeito é destacado pela iluminação de fachada.
MUSEU DA ESCOLA CATARINENSE – MESC – UDESC
Outro projeto que serviu como inspiração e referência foi o Museu da Escola Catarinense, 
3.1 - Breve histórico
Localizada no alto de uma pequena colina e marcada pelo estilo neoclássico com colunas gregas ornamentais, sua monumentalidade é ainda mais realçada pelo porão alto, que a eleva ao nível da rua e justifica a escadaria de acesso localizada de forma centralizada na fachada.
A edificação tem um alto valor para a paisagem urbana, por se localizar no eixo visual da Rua Saldanha Marinho, via existente desde 1819, além de sua importância histórica para a cidade de Florianópolis, por estar inserida no coração do seu centro histórico, rodeada de diversas construções também antigas, desde o período de sua colonização.
 3.2 - Fachada 
A parte frontal da edificação tem suas extremidades marcadas com módulos em ressalto, os quais se destacam do conjunto do prédio devido aos frontões e platibandas mais elevadas, além das colunas duplas com capitéis trabalhados. As fachadas da edificação apresentam ainda um embasamento bastante alto, demarcado por bossagens abertas em vergas retas com sobrevergas trabalhadas e em arco abatido, um friso dividido em dois pavimentos, além de ornamentação em estuque.
O espaço interno da edificação é belíssimo. Toda a circulação se dá em torno a um átrio central aberto e iluminado por claraboia. É um desenho que foi muito utilizado em instituições de ensino e mercados. Toda a sua estrutura interna é de ferro, tanto as colunas e vigas, quanto a guarda corpo da escada e circulação superior, esta última toda trabalhada com desenhos de influência art déco.
	 
3.3 - Biblioteca
O acervo da biblioteca foi praticamente todo catalogado, com auxilio da bibliotecários. Nesta catalogação, constam acervo de imagens, livros  e documentos. Todo o material será disponibilizado no site do museu com a informação de sua existência. Para ter acesso aos documentos, deverá agendar visita para consultas.
Esta sala também contém legados da Mostra Casa Nova 2013, como as paredes revestidas e o belíssimo armário da BellaCatarina. O projeto do escritório TheissGirardi Arquitetura e Interiores que se chamava “Office do curador de Artes”, deixou um ambiente sóbrio, no local, que pode servir para a instalação da biblioteca, complementada com móveis do acervo, que compunham as secretarias de escolas. 
3.4 - Sala de Exposições
O museu da Escola Catarinense apresenta salas de exposição de caráter permanente, todas de conteúdo didático e pedagógico, de acordo com seu plano museológico, dentro de sua missão e objetivos estabelecidos no seu Plano Museológico.
O Museu conta com diversas salas e espaços aptos a abrigar exposições de artes visuais e de outras naturezas, cursos, oficinas, palestras, apresentações e estudos em artes cênicas e musicais, bem como eventos culturais de forma ampla.
O Museu não abriga atividades contínuas e permanentes, nem cede seu espaço físico por tempos indeterminados. Todavia, possui exposições de caráter permanente de seu acervo e exposições temporárias que seguem um planejamento realizado ao longo do ano.
3.5 - Estacionamento
O estacionamento na área do Museu é limitado, trata-se do centro da cidade. Perto do museu há diversos locais de estacionamento pagos e em frente ao museu contamos com o serviço da prefeitura, Zona Azul. Na lateral do museu existe um pequeno estacionamento destinado para carga e descarga e serviços internos. 
3.6 – Organização Espacial
Mnemosine Auditório e sala de projeções 
Área: 81,87m2
Mobiliário/ equipamentos: Auditório com capacidade para 70 poltronas, mesa e cadeiras para palestrantes.
Função: Auditório nobre da edificação com poltronas confortáveis próprias para conferências, eventos acadêmicos, palestras e outros desta natureza.
Euterpe – Sala de aula, mini-auditório 
Área: 39,88m2
Mobiliário/ equipamentos: Poltronas Cimo. Mini-auditório. Capacidade: 45 pessoas.
Exposição dos painéis da Academia do Comércio. Piano.
Função: Uso especial - Sala de Acervo.
Sala Cassandra – Apoio de eventos e sala de aula
Área: 39,88m2
Mobiliário/ equipamentos: mesa de professor, cadeiras, carteiras com apoio para escrever.
Função: Reuniões e capacitação.
Espaço Aldo Nunes - Oficina I 
área: 55,00m2
Mobiliário/ equipamentos: mesas, cadeiras, parede para projeção e armários.
Função: Sala de oficinas diversas, espaço para coffee breaks e coquetéis. 
Espaço Aldo Nunes - Oficina II 
Área: 54,31m2
Mobiliário/ equipamentos: mesas de sala de aula, cadeiras, mesa e cadeira para professor, armários para apoio, parede para projeção.
Função: Reuniões e capacitação.
Sala Victor Meirelles – Sala de reuniões 
Área: 37,80m2
Mobiliário/ equipamentos: Mesa de reuniões em madeira nobre com tampo de vidro; cadeiras do mobiliário CIMO; poltronas, mesa de centro, mesas laterais e luminárias Jader Almeida; painel de Victor Meirelles (cópia).
Benfeitoria da Mostra Casa Nova, com projeto do arquiteto Sidnei Machado, aprovado e executado sob a supervisão de Ipuf/ Sephan e FCC.
Função: Sala de reuniões. Uso interno da instituição e uso externo sob agendamento.
Sala Vitor Lima – Biblioteca, pesquisa e leitura
Área: 37,93 m2
Mobiliário/ equipamentos: Mesas de consulta, cadeiras.
Função: Biblioteca especializada em acervos de educadores, como Elpídio Barbosa.
Uso interno da instituição e uso externo sob agendamento.
Sala Anibal Nunes Pires – Apoio de eventos e biblioteca 
Área: 37,93m2
Mobiliário/ equipamentos: Arquivos de aço, mapotecas, mesas de estudo e cadeiras ergonômicas.
Função: Sala de reuniões, apoio para eventos e guarda de acervo.
3.7 - Mobiliário
Expositor de base retangular
e tampa acrílica removível. 
Total: 03 unidades 
Expositor retangular preto. 
Total: 01 unidade 
Expositor de madeira com
laterais e tampo de vidro
Total: 02 unidades
Painel de lona com estrutura
metálica de base retangular.
Total: 01 unidade
 
Painel vazado em metal. 			Porta-banners
Total: 10 unidades				Total: 20 unidades  
Painel de MDF na cor branca
com rodas com travas.
Total: 10 unidades
 
Mesa desmontável de MDF 1cm
e pés de cavaletes.
Total: 22 unidades
3.8 - PLANTAS
BAURU
2017
 
– MUSEU DE ARTES VISUAIS CONTEMPORANEO.
– Tipologia
- Organograma
- Fluxograma 
4.4 - Memorial justificativo

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