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Teoria Clássica da Administração Fayol

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Teoria Clássica da Administração Fayol
A teoria de Fayol foca bastante nos cargos de gestão e de direção das empresas, sendo que, para ele, gestores e diretores devem realizar um trabalho com o objetivo de alcançar os resultados que a empresa se propõe para se manter no mercado. Em suas pesquisas, Fayol acredita que a função administrativa da empresa deve ser desempenhada em todos os níveis hierárquicos e não só por aqueles que ocupam cargos de alto escalão. Para ele, uma organização é formada por profissionais com capacidades técnicas e operacionais, que são os operários, e por pessoas com capacidades administrativas, que são aquelas que estão em cargos de chefia.
Henri Fayol acreditava seu sucesso como administrador a um sistema de administração que é descrito em Administration Industrialle et Genéralle(Administração industrial e geral), publicado em 1916. Este sistema repousa sobre uma distinção das funções essenciais da empresa em seis categorias e as funções do administrador em cinco elementos. Além disso, enuncia 14 princípios gerais da administração, que refletem orientações gerais embutidas nele.
Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas:
técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa
comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação
financeiras, relacionadas com a procura e gerência
segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas
administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções[3]
As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.
Funções Administrativas
Prever: Visualizar situações futuras que envolvem a empresa como um todo e fazer um planejamento estratégico, com um plano de ação bem definido.
Organizar: Aqui, o gestor é visto como responsável por articular ações que envolvam os aspectos materiais e sociais da empresa.
Comandar: Nesta função, o gestor é responsável por dirigir e orientar os demais colaboradores em suas ações.
Coordenar: O gestor deve articular e organizar os esforços de cada colaborador, no sentido de que eles realizem suas ações em prol dos resultados esperados, fazendo a gestão, inclusive de conflitos.
Controlar: Neste ponto o gestor analisa se as normas e regras estabelecidas pela empresa estão sendo cumpridas pelos demais colaboradores.
Princípios Básicos
Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:
Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Percebe-se que existem muitos princípios que se aplicam até os dias atuais e outros que foram se perdendo com o tempo. O importante a considerar é o papel significativo de teóricos como Fayol para o funcionamento das empresas como presenciamos atualmente.

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