05-DireitoMatrimonial-4

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6.3.1.2. Regime de Comunhão Universal de Bens
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 196-203.
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1. Conceito
É aquele em que todos os bens dos cônjuges, presentes e futuros, adquiridos antes ou depois do casamento, tornam-se comuns, constituindo uma só massa, tendo cada cônjuge o direito à metade ideal do patrimônio comum, havendo comunicação do ativo e do passivo, instaurando-se uma verdadeira sociedade.
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2. Princípios
Tudo o que entra para o acervo de bens do casal fica subordinado à lei da comunhão.
Torna-se comum o que cada consorte adquire.
Os cônjuges são meeiros. 
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3. Bens Incomunicáveis
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
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3. Bens Incomunicáveis
Art. 1.669. A incomunicabilidade dos bens enumerados no artigo antecedente não se estende aos frutos, quando se percebam ou vençam durante o casamento.
 Os direitos patrimoniais do autor (excetuados os rendimentos resultantes de sua exploração (art. 39, da Lei n. 9.610/98).
 CPC, art. 1.046, § 3º.
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3. Administração dos Bens
 Compete aos cônjuges administrar o patrimônio comum.
Art. 1.670. Aplica-se ao regime da comunhão universal o disposto no Capítulo antecedente, quanto à administração dos bens.
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4. Extinção da Comunhão Universal
 Morte de um dos cônjuges.
 Separação.
 Divórcio.
 Nulidade ou anulabilidade do casamento.
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6.3.1.3. Regime de Participação Final dos Aquestos
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 203-210.
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1. Conceito
É aquele em que há formação de massas particulares incomunicáveis durante o casamento, mas que na dissolução da sociedade conjugal tornam-se comuns, pois cada cônjuge é credor da metade do que o outro adquiriu onerosamente na constância do matrimônio (CC, 1.672 e 1.682).
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2. Administração
Cada cônjuge administra os bens que possuía ao casar e os adquiridos, gratuita ou onerosamente, na constância do matrimônio (CC, 1.673, parágrafo único, 1.656 e 1.647, I).
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3. Responsabilidade pelo passivo
 Cada um responde por seus débitos, exceto se provar que reverteram em proveito do outro.
Art. 1.677. Pelas dívidas posteriores ao casamento, contraídas por um dos cônjuges, somente este responderá, salvo prova de terem revertido, parcial ou totalmente, em benefício do outro.
Art. 1.678. Se um dos cônjuges solveu uma dívida do outro com bens do seu patrimônio, o valor do pagamento deve ser atualizado e imputado, na data da dissolução, à meação do outro cônjuge.
Art. 1.686. As dívidas de um dos cônjuges, ...
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4. Dissolução da Sociedade Conjugal
 Morte, separação, divórcio, nulidade ou anulação.
 Apuração do montante dos aquestos. (CC, arts. 1.674, 1.675, 1.676, 1.683, 1.684 e 1.685)
Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios:
I - os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-rogaram;
II - os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade;
III - as dívidas relativas a esses bens.
Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos durante o casamento os bens móveis.
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6.3.1.4. Regime de Separação de Bens
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 211-222.
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1. Conceito
É aquele em que cada consorte conserva, com exclusividade, o domínio, a posse e a administração de seus bens presentes e futuros e a responsabilidade pelos débitos anteriores e posteriores ao casamento.
Art. 1.687. Estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real.
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2. Espécies
Legal, se imposto pela (CC, art. 1.641).
Convencional, se ajustado em pacto antenupcial. Pode ser absoluta, se estabelecer a incomunicabilidade de todos os bens adquiridos antes e depois do casamento, inclusive frutos e rendimentos, ou relativa, se a separação se circunscrever apenas aos bens presentes, comunicando-se os frutos e rendimentos futuros (CC, art. 1.687). 
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3. Mantença da Família
Art. 1.688. Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em contrário no pacto antenupcial. (Código Civil)
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4. Administração
Cada consorte administrará o que lhe pertence, senso que não dependerá da anuência do outro para alienar bens imóveis.
Em pacto antenupcial podem que caiba ao marido administrar os bens da mulher (CC, 1.639 e 1.688).
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5. Dissolução do Regime
 Morte de um dos cônjuges.
 Separação.
 Divórcio.
 Nulidade ou anulabilidade do casamento.
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6.3.2. Doações Antenupciais
Leitura recomendada: 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v 5, p. 223-227
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1. Conceito
São doações recíprocas, ou de um ao outro nubente, ou por terceiro, mesmo feitas por pacto antenupcial, ou por escritura pública se relativa a imóveis, ou por instrumento particular, se alusiva a móveis, desde que não excedam à metade dos bens do doador, com exceção dos casos de separação obrigatória de bens, em que não se admitem tais doações. (CC, arts. 546, 1.668, IV)
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1. Pressupostos
Realização de evento futuro e incerto: casamento.
Não requer aceitação expressa do donatário.
Não se revoga por ingratidão. 
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