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Psicologia aplicado à Nutrição

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PSICOLOGIA
CAMINHOS DA PSICOLOGIA MODERNA
PRIMEIROS PASSOS EM PSICOLOGIA
A Psicologia nasceu como ciência da Filosofia, que deu origem a muitas outras ciências, como a Sociologia e a Matemática.
A pré-história da Psicologia registra estudos do comportamento humano, através da Astrologia, Quiromancia, Grafologia, e outros.
A Astrologia dedica-se ao estudo do comportamento do homem pela posição dos astros.
A Quiromancia estuda o caráter e o destino das pessoas pelas linhas da mão.
A Grafologia estuda o comportamento do homem pela sua escrita. 
No século XIX surge a chamada Psicologia Experimental.
O fundador dessa psicologia foi um pesquisador chamado Guilherme Wundt.
Wundt, o chamado Pai da Psicologia, criou o primeiro laboratório de Psicologia em 1879, numa cidade da Alemanha, chamada Leipzig.
Wundt procurou utilizar aparelhos para medir os chamados fenômenos psíquicos, como a sensação, a vontade, a percepção e outros.
Na Inglaterra, fizeram-se pesquisas em Psicologia baseadas nas chamadas teorias da evolução do homem, que foram realizadas por Charles Darwin.
A teoria de Darwin estabelece que o homem é uma evolução das espécies animais. Assim, o homem desenvolve processos psicológicos (emoção, sensação, vontade e percepção) para adaptação ao meio em que vive.
A Medicina e a Psiquiatria influenciaram muito o desenvolvimento da Psicologia como ciência, ao estudarem o comportamento dos doentes mentais.
O Estudo da Hipnose influenciou muitos médicos e cientistas.
 Nessa época um médico austríaco, Sigmund Freud, fundou a chamada Psicanálise. 
Enquanto os laboratórios de Psicologia entravam em funcionamento e treinavam psicólogos no estudo do comportamento humano, surgiram diferentes estudos no campo da Psicologia Experimental, como psicologia social, psicologia infantil. psicologia médica, psicologia do desenvolvimento.
Quando a Psicologia se tornou ciência, três sistemas principais ou escolas surgiram:
1º) O Behaviorismo,
2º) A Gestalt,
3º) A Psicanálise.
BEHAVIORISMO
A palavra inglesa behavior quer dizer comportamento, conduta.
De acordo com essa teoria psicológica, os comportamentos dos indivíduos devem ser observados e medidos, da mesma maneira como fazem outras ciências.
Quando você estuda oque o animal faz ou como as pessoas agem, você realiza uma ciência objetiva diferente da ciência subjetiva da introspecção que dificulta o entendimento do comportamento.
Os Behavioristas acreditam que todo comportamento pode ser observado como resposta a um estímulo.
Por serem os animais sujeitos ideais para o estudo dos comportamentos objetivos e manifestos, a maioria das pesquisas behavioristas tem sido feita com animais ou com técnicas desenvolvidas em pesquisas com eles. Utilizando cachorros, ratos, pombos, e outros animais, behavioristas como John Watson, no inicio do século XIX, e, mais recentemente, B. F. Skinner abordaram principalmente a aprendizagem ou a forma como os comportamentos são adquiridos. Skinner estava convencido de que podemos usar a abordagem behaviorista para modelar o comportamento humano.
GESTALT
O termo alemão Gestalt quer dizer forma ou configuração.
A Psicologia da Gestalt foi fundada por um grupo de psicólogos alemães liderados por Max Wertheimer. Esses psicólogos estavam interessados em conduzir pesquisas sobre percepção, a interpretação da informação pelos sentidos.
Os psicólogos da Gestalt acham que a psicologia deve estudar não apenas os comportamentos específicos, mas também como as partes unem-se para formar um todo significativo ou organizar as experiências.
PSICANÁLISE
Na Psicanálise, o terapeuta (ou psicanalista) trabalha com o objetivo de trazer para o consciente os conflitos inconscientes, que acredita estarem associados às experiências infantis mais precoces. Essa abordagem da psicanálise tradicional é baseada na crença mais importante de Sigmund Freud, de que o comportamento anormal é causado por conflitos inconscientes entre as três partes da psique: o id, o ego e o superego.
Usando a analogia de um iceberg, o primeiro nível de consciência, o consciente, pode ser comparado com a ponta do iceberg acima da água. Esta parte da mente consiste em todos os pensamentos, sentimentos e ações dos quais estamos ativamente conscientes a todo momento.
Imediatamente abaixo do domínio consciente e da superfície da água está o pré-consciente, uma parte um pouco maior. O pré-consciente inclui atividades mentais que não são partes de nossos pensamentos atuais mas podem facilmente ser trazidas à mente.
O terceiro nível, o inconsciente, fica abaixo do pré-consciente e forma a maior parte da psique.
De acordo com Freud, o inconsciente armazena nossos impulsos e motivações primitivos, acrescido de memórias carregadas de ansiedade e emoções que são impedidas de entrar na mente consciente.
Freud acreditava que a maioria das desordens psicológicas se originava de lembranças reprimidas e instintos armazenados no inconsciente. 
Para tratar dessas desordens, Freud desenvolveu a técnica da Psicanálise. Os conceitos de consciente, pré-consciente e inconsciente e suas técnicas para descobrir os motivos inconscientes escondidos são difíceis de estudar cientificamente.
ESTRUTURAS DINÂMICAS DA PERSONALIDADE
O Id – Impulsos instintos natos.
O Ego – Desejo/Realidade.
O Superego – Estruturação interna dos valores morais.
 Id ____________ Ego _____________ Superego
 Realidade
O Id é a parte original da psique que se acredita estar presente desde o nascimento. Como uma criança, o id é imaturo, impulsivo e irracional. O id é o reservatório da energia mental. Quando seu impulso primitivo irrompe, o id procura por gratificação imediata de forma a relaxar a tensão. Por essa razão, as funções do id foram chamadas por Freud de princípio do prazer, a procura imediata e desinibida do prazer, e a fuga do desconforto. 
Por ser uma parte tão completamente primitiva e inconsciente da psique, o id opera sem nenhuma consideração pela lógica ou realidade.
O Ego é a segunda parte da psique a desenvolver-se. Ele está capacitado a planejar, resolver problemas, raciocinar e controlar o id. No sistema de Freud, o ego corresponde ao self, isto é, a identidade consciente de nós mesmos como pessoas. Ao contrário do id, que se situa inteiramente no inconsciente, o ego reside no consciente e no pré-consciente. 
Uma das tarefas do ego é liberar e canalizar a energia do id de formas compatíves com o ambiente externo. Assim, o ego é responsável pelo adiamento da satisfação quando necessário. Contrariamente ao princípio do prazer do id, o ego opera no princípio da realidade, uma vez que ele possui a habilidade de compreender e lidar com objetos e eventos no ambiente externo.
A parte final da psique a se desenvolver é o superego. Ele se origina como parte do ego, mas separa-se dele para tornar-se um inspetor ou sensor moral para a psique. A separação do superego ocorre quando a criança aprende as regras e os valores dos pais e da sociedade. O superego é um conjunto de padrões éticos ou regras de comportamento. 
O superego deve ser considerado como operando sob o princípio da moralidade, uma vez que violar as regras, resulta em sentimentos de culpa. Por essa razão, o ego é frequentemente referido como o administrador da personalidade , que administra, organiza e dirige o comportamento.
OS MECANISMOS DE DEFESA
Quando o ego falha em satisfazer a ambos, o id e o superego, a ansiedade introduz-se na consciência. A ansiedade é desconfortável, portanto as pessoas tentam se livrar dela de qualquer maneira possível. Uma forma comum de repelir a ansiedade é por meio dos mecanismos de defesa. 
Os mecanismos de defesa são estratégias que o ego usa inconscientemente para reduzir a ansiedade, distorcendo nossa percepção da realidade.
OS MECANISMOS DE DEFESA
 Repressão:
 Impede que pensamentos perigosos ou dolorosos cheguem à consciência. É o principal mecanismo de defesa, do qual derivam os demais. Como exemplo temos o esquecimento de
abuso sexual na infância.
 Divisão ou Cisão: 
 Um objeto ou imagem com o qual nos relacionamos pode ter simultaneamente características que despertam nosso amor e nosso ódio ou temor.
 
Negação:
 Proteger-se de uma realidade desagradável recusando-se a admiti-la. Por exemplo, alcoólatras que se negam a aceitar sua dependência.
Projeção: 
 Motivações ou impulsos inaceitáveis são transferidos para outros. Por exemplo, uma mãe que não cuida adequadamente dos filhos, acarretando-lhes vários problemas, poderá projetar a culpa em todas as situações que envolvem a criança. Se o filho vai mal na escola é porque a professora é ineficiente.
Racionalização: 
Substituir ações e pensamentos baseados em motivos inaceitáveis por razões socialmente aceitáveis. Por exemplo, estacionar o veículo em local proibido dizendo que “todo mundo faz isso”.
Formação Reativa:
 Caracteriza-se por uma atitute ou um hábito psicológico com sentido oposto ao desejo recalcado. Por exemplo, desejos sexuais intensos podem ser transformados em comportamentos extremamente puritanos.
Identificação:
 Diante de sentimentos de inadequação, o sujeito internaliza características de alguém valorizado, passando a sentir-se como ele. A identificação é um processo necessário no início da vida, quando a criança está assimilando o mundo. Mas permanecer em identificações impede a aquisição de uma identidade própria. 
Regressão:
 Responder a uma situação ameaçadora de forma apropriada a uma idade ou nível de desenvolvimento anterior. Por exemplo, um adulto fazendo “birra”.
Isolamento:
 Consiste em isolarmos um pensamento, atitude ou comportamento, das conexões que teria com o resto da elaboração mental. O comportamento assim isolado passa a não ameaçar, porque está separado e não mais conectado aos desejos iniciais. As condutas rituais dos neuróticos obsessivos são um exemplo típico do isolamento.
Deslocamento:
 Através dele, descarregamos sentimentos acumulados, em geral sentimentos agressivos, em pessoas ou objetos menos perigosos.
Sublimação:
 É considerado o mecanismo de defesa mais evoluído e é característico do indivíduo normal. Os desejos afetivos, que consideramos sexuais em um sentido mais amplo, quando não podem ser literalmente realizados, são canalizados pelo ego para serem satisfeitos em atividades simbolicamente similares e socialmente produtivas. Por exemplo, os desejos sexuais intensos podem gerar, por sublimação, um grande fotógrafo. O desejo sexual é canalizado para a arte, a música, o esporte ou hobbies.

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