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Quixa crime plano 2

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EXCELENTÍSSIMO SEN HOR DO UTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESP ECIAL DA COMARCA DE 
NITERÓI/RJ 
Pedro, nacionalidade, estado civil, engenheiro, R G..., CP F..., residente e domiciliado na 
Rua...., por meio do seu procurador infra-assinado, mediante procuração com poderes especiais em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar a presente 
 QUEIXA-CRIME
Com base nos artigos 41 e 44 do Código de Processo Penal e artigo 10 0, § 2º , do Código Penal, c/c o art. 30 do Código de Processo Penal, contra HEL ENA, nacionalidade, esta do civil, profissão, RG..., CPF..., residente na Rua ..., pelos fatos a seguir expostos 
I – DOS FATOS 
(...)
II – DO DIREITO 
Ao afirmar que o querelante não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, a querelada praticou o crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal. 
Ao afirmar que o querelante trabalha todo dia embriagado e que no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorre -ló, a querelada praticou o crime de difamação, previsto no artigo 1 39 do Código Penal. Helena, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no artigo 141, inciso III, do Código Penal. Helena praticou a injúria e a difamação no mesmo contexto, mediante única publicação, com desígnios autônomos, em concurso formal de crime s, nos termos d o artigo 70 do Código Penal. Sendo assim, percebe-se que houve uma única conduta de Helena, qual se já, uma única publicação, sendo certo que em tal publicação, c om desígnios autônomos, Helena praticou dois crimes, a sabe r: injúria e difamação Assim agindo, a querelada HELENA praticou os delitos previstos no artigo 139 e 140, c/c o Art. 141, III, n/f Art. 70, todos do CP, razão pela qual requer o querelante: 
a) a designação de audiência preliminar ou de conciliação; 
b) a citação da querelada; 
c) o recebimento da queixa-crime; 
d) a oitiva das testemunhas arroladas; 
e) a procedência do pedido, com a consequente condenação da querelada nas penas dos artigos 
139 e 140 c/c o Art. 14 1, III, n/f com o Art. 70, todos do CP; 
f) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. 
III- VALOR DA CAUSA
Dá se o valor da causa R$ 1.000,00 ( Mil reais) .
Nestes Termos, 
Pede deferimento. 
 Niterói, data. 
 
ADVOGADO, 
 OAB

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