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PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - web2

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PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149
Título
Caso Concreto 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE NITERÓI/RJ 
PEDRO, nacionalidade, estado civil, engenheiro, RG nº, CPF nº, residente e domiciliado na Rua, número, Icaraí, Niterói, RJ, CEP, endereço eletrônico, por meio do seu procurador que esta subscreve, mediante procuração com poderes especiais em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar a presente QUE IXA-C RIME, com base nos artigos 41 e 44 do Código de Processo Penal e artigo 100, § 2 º, do Código Penal, c/c o art. 30 d o Código de Processo Penal, contra HELENA, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, CPF nº, residente na Rua, número, Icaraí, Niterói, RJ, CEP, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
 
I. DOS FATOS 
 No dia 19 de abril de 2016, a querelada Helena difamou e injuriou o querelante, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, ofendendo lhe, a inda, a dignidade e o decoro por meio de seu perfil em uma rede social. Na ocasião, a querelada, vizinha e ex-namorada do querelante, que também possui perfil na referi da rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, por meio de seu computador pessoal, instalado em sua residência, em um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou no perfil pessoal do querelante o seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar o querelante perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, que “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”. Imediatamente, o querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablete, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal. A querelada, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no artigo 141, inciso III, do Código Penal.
II. DO DIREITO . 
Ao afirmar que o querelante não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, a querelada praticou o crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal. Ao afirmar que o querelante trabalha todo dia embriagado e que no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo, a querelada praticou o crime de difamação, previsto no artigo 139 do Código Penal. A querelada, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no artigo 141, inciso III, do Código Penal. A querelada praticou a injúria e a difamação no mesmo contexto, mediante única publicação, com desígnios autônomos, em concurso formal de crimes, nos termos do artigo 70 do Código Penal. Sendo assim, percebe-se que houve uma única conduta de Helena, qual seja, uma única publicação, sendo certo que em tal publicação, com desígnios autônomos, a querelada praticou dois crimes, a saber: injúria e difamação. Assim agindo, a querelada HELENA praticou os delitos previstos no artigo 139 e 140, c/c o Art. 141, III, n/ f Art. 70, todos do CP, razão pela qual requer o querelante: 
a) a designação de audiência preliminar ou de conciliação; 
b) a citação da querelada; 
c) o recebimento da queixa-crime; 
d) a oitiva das testemunhas arroladas; 
e) a procedência do pedido, com a consequente condenação da querelada nas penas dos artigos 139 e 140 c/c o Art. 141, III, n/f com o Art.70, todos do CP;
f) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termo s do artigo 387, IV,do CPP. 
Nestes termos. 
Pede deferimento. 
Local, data.
Advogado/OAB
Rol de testemunhas: 
1) Testemunha 1
2) Testemunha 2 
3) Testemunha 3

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