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CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL

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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO............................................................................................................�
1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO.........................................3
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO......................................................................3
1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................................4
2 OBJETIVO INSTITUCIONAL...................................................................................5
2.1 PROGRAMAS E PROJETOS................................................................................5
2.2 POLITICAS SOCIAIS.............................................................................................8
2.3 RECURSOS FINANCEIROS..................................................................................8
3 ÂMBITO INSTITUCIONAL.......................................................................................8
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO................................................................8
3.2 PROCESSO DECISÓRIO.....................................................................................9
3.3 RELAÇÃO DEMANDA/COBERTURA DO ATENDIMENTO...............................9
3.4 SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO..................................................................9
3.5 COTIDIANO DO EXERCICIO PROFISSIONAL................................................10
3.6 RELAÇÃO PROFISSIONAL DE TRABALHO COM OS DEMAIS ATORES INSTITUCIONAIS.....................................................................................................10
3.7 DIMENSÃO ÉTICO POLÍTICA...........................................................................11
4 CONCLUSÃO.......................................................................................................12
REFERÊNCIA..........................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
O Presente relatório de Estágio Curricular Obrigatório I, permitiu observar de perto o trabalho do Assistente Social no contexto da Política Habitacional. O estágio oportuniza para o estudante o conhecimento da realidade proporcionando assim um ensino-aprendizagem tendo como base fundamentos ético-metodológico, ético-político e técnico-operativo, possibilita o estudante observar como se desenvolve o trabalho desse profissional. 
Contextualização Histórica da Instituição
Identificação da instituição
A Priore a SDU era uma secretaria de terra, ligada diretamente a administração pública não era uma autarquia, conforme a cidade de Marabá foi crescendo e se desenvolvendo, houve uma demanda muito grande para refazer a regularização fundiária e construção de obras públicas, seu trabalho incide em promover políticas de desenvolvimento urbano e habitacional e com isso institui maior bem-estar à população. A Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá autarquia Municipal– SDU, foi criada pela a Lei N° 17.104 de 13 de junho de 2003 ao qual em seu Capítulo I das Disposições Preliminares estabelece em seu
 
Art 1°: Fica criada a superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá – SDU, autarquia Municipal com personalidade jurídica de direito pública, interno dotada de autonomia financeira e administrativa, voltada para a consecução da política de desenvolvimento urbano e habitacional do Munícipio de Marabá.
 Sua principal função é regularizar a situação de terrenos e imóveis para habitação no Município de Marabá, e fica destinada a essa instituição fazer a ordenação da área geográfica, o processo de legalização é simples e está à disposição de todos.
 
1.2- Estrutura Organizacional
Atualmente a SDU possui o superintendente (Diretor Geral) o sr. Macipor Oliveira Lopes que responde pela instituição e os cargos compostos de acordo com a Lei N° 17.492 de 09 de janeiro de 2012 na qual: 
Organiza a Estrutura Providencias. Administrativa da Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá – SDU, dá outras 
Art. 1°. A superintendência de desenvolvimento Urbano de Marabá- SDU, criada pela Lei n/ 17.104, de 13 de junho de 2003, tem a seguinte estrutura
 I - unidades de direção superior
Superintendente;
Superintendente adjunto
II – Unidades de assessoramento à Superintendência:
Gabinete
III – unidades de assessoramento à superintendência e de Execução;
Assessoria Jurídica:
Assessoria de Comunicação;
Departamento de Assuntos Fundiários;
Divisão de Patrimônio Imobiliário
Divisão de Regularização Fundiária;
Divisão de Fiscalização;
Departamento de Desenvolvimento Urbano e Habitacional
Divisão de Desenvolvimento Urbano;
Divisão de Programa Habitacional;
Divisão de Cadastro Multifinalitário. 
Departamento Administrativo Financeiro
Divisão de Administração;
Divisão Financeira;
Divisão de Cadastro e Apoio à licitação
Divisão de Controle Interno
Departamento de Planejamento
Divisão de Projetos
Divisão de controle Orçamentário
Departamento de Conflitos Fundiários
 A Superintendência de Desenvolvimento Urbano - SDU, através da coordenação do desenvolvimento social de Marabá têm como missão proporcionar à população de baixa renda que tenha melhores condições de moradia, garantindo assim maior bem-estar social no município. 
 A SDU tem papel fundamental no Município de Marabá para organização geográfica da cidade, ela promove o desenvolvimento urbano e habitacional do Município de Marabá, de acordo com a Lei n° 17.104 /2003 do capítulo II da competência, seção I, Missão e Diretrizes:
Art. 2°compete a superintendência de Desenvolvimento urbano de marabá – SDU, com observância da Constituição Federal da Lei Federal n° 10.257 de 10 de junho de 2001 (Estatuto das Cidades) e da Lei Orgânica do Município, a realização e coordenação da política de desenvolvimento urbano e habitacional do município de Marabá, objetivando ordenar o desempenho das funções sociais do município e garantir o bem-esta aos munícipes e moradia a população de baixa renda.
 Sua área de atuação atende o município de Marabá em seu âmbito total, ou seja, toda área que abrange o Município a SDU é responsável pela regularização Fundiária.
2 Objetivo Institucional
2.1 Programas e Projetos
 A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Marabá – SDU, tem por sua finalidade contribuir para uma política de habitação de acordo com o Estatuto da Cidade (lei 10.257, de 2001), com o propósito de desempenhar uma função social da propriedade, prevista na Constituição Federal de 1988, que determina em seus artigos referentes à política urbana, concedeu um dos maiores avanços da legislação urbanística brasileira. Com preceitos de incitar os processos participativo a gestão territorial e expandir o acesso a propriedade urbanizada e regularizada, que visa favorecer grupos sociais que vivem em situação de vulnerabilidade social, tem como objetivo preparação de planos diretores que possam contemplar a regularização de áreas informais, assentamento irregulares, áreas centrais e também áreas sustentáveis, contemplando a população de baixa renda.
PROGRAMA SOBRE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA EM PARCERIA COHAB /SDU.
 O que é a COHAB?
 A Companhia de Habitação do Estado do Pará (COHAB), é uma Empresa Estadual de Economia Mista, criada pela Lei Estadual Nº 3.282, de 13 de abril de 1965, na gestão do governador Jarbas Passarinho, com a finalidade de integrar a estrutura do Banco Nacional de Habitação (BNH), e constitui-se no órgão executor da política habitacional no Estado do Pará, atuando nas áreas de Habitação, Infraestrutura e Serviços UrbanosO superintendente de Desenvolvimento Urbano de Marabá, Mancípor Oliveira Lopes, a Prefeitura colabora com o Governo do Estado no que tange à mobilização da comunidade, logística dos técnicos da Cohab e cadastramento dos beneficiários do projeto de regularização fundiária. De acordo com Ederson Santos, gerente executivo de Regularização Fundiária da Cohab, para facilitar a operação, o bairro Liberdade foi dividido em cinco setores para facilitar o processo. Este mês, as orientações são destinadas uma mostra de 650 convidados dos setores 1 e 2, sendo
350 pessoas no dia 16 e 300 no dia 17.
Missão: 
Executar a Política Habitacional do Estado, contribuindo para a qualidade de vida da população, em especial a de baixa renda.
Natureza do Programa:
 A companhia do Estado do Pará iniciou suas atividades na comunidade do Bairro Liberdade setor 3, para orientação de moradores daquela área.
De acordo com Ederson, engenheiro Civil da COHAB e Antônio assessor da Presidência da COHAB, Marabá é o 5° Município contemplado com a regulação Fundiária.
O que é a Regulação Fundiária?
 De acordo com a Lei Federal n° 11.977/2009 define regularização fundiária como:
“Conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação da área de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
A empresa irá trabalhar da seguinte forma;
Estudo situação fundiária da área
Análise e adequação da Legislação das normativas
Levantamento topográfico e cadastro físico do imóvel
Cadastro social das Famílias
Organizações das informações técnicas e sociais no sistema informatizado
Elaboração pactuação, licenciamento e registro do projeto de regularização fundiária
Coleta de documentos dos moradores do bairro
Análise social urbanístico e jurídico dos processos individuais dos moradores
Emissão, assinatura e entrega de Títulos aos beneficiários
 Registro dos Títulos em cartório.
PLHIS MARABÁ- Plano Local de Habitação de interesse Social
O que é o PLHIS?
 Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS, é um conjunto de objetivos e metas, diretrizes e instrumentos de ação e intervenção para o setor habitacional, expressa o entendimento dos governos locais e dos agentes sociais sobre a habitação de interesse social. 
 O PLIHS tem como principal foco a habitação de interesse social, mas deve considerar o setor habitacional como um todo. Além disso, o PLHIS deve integrar o Plano Diretor de Marabá, considerar o Plano Plurianual 2014 – 2017 nas suas políticas intersetoriais e demais diretrizes de planejamento existentes.
ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLHIS
Marabá divide-se em três etapas:
Metodologia – é a etapa estruturadora que apresenta os procedimentos para elaboração do PLHIS.
Diagnóstico do Setor Habitacional – é a etapa em que se realize a análise do levantamento de dados e das informações.
Estratégia de Ação – é a etapa de elaboração do plano de ação que consiste na orientação do desenvolvimento de projetos habitacionais.
 O PLHIS ainda deverá observar diretrizes estabelecidas no Estatuto da Cidade, Lei n° 10.257, de 10 de junho de 2001, isso é, baseando-se principalmente no direito de todo cidadão a ter moradia adequada e ao solo urbano regularizado dotado de infraestrutura básica (água, luz, esgoto, transporte público, etc.).
Quem participa?
É um plano participativo que deve agregar os diversos agentes sociais relacionados ao setor habitacional: setor público e privado, representantes dos movimentos sociais e sociedade civil organizada (cooperativas, associações de moradores, sindicatos etc.), instituições técnicas de ensino, e poder público municipal.
Como foi mencionado acima o PLHIS é participativo, envolve mobilização da sociedade e capacitação em todo o processo, os encontros são com a comunidade e acontece (04) quatro reuniões regionais, onde a equipe ouve relatos da comunidade e de seus anseios por uma moradia digna, com propostas de soluções junto com a equipe técnica e também será constituído de audiências públicas para apresentação de resultados durante o processo. 
2.2- Políticas sociais
As políticas sociais na Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá, acontece através da regularização fundiária, com gestão democrática onde há circulação das informações com a população, com a participação popular, com a colaboração dos movimentos organizados.
2.3- Recursos financeiros
 No que se trata sobre recursos financeiros, a instituição da Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá (SDU) conta com recursos próprio, tem CNPJ próprio e ela mesma se mantém através do recolhimento de impostos que contempla, Alvará de construção, ITBI, regularização fundiária, ABITS, alvará de transferência de imóveis, averbação e IPTU.
 3 ÂMBITO INSTITUCIONAL
3.1 Caracterização da população
 No período de estágio, ao qual observei em relação as pessoas que precisam desse atendimento, abrange todas as pessoas que necessitam desses serviços tal como, legalização de imóveis irregulares, regularização de débitos em atrasos.
 O projeto de Regularização Fundiária tem o propósito de desenvolver com a participação de vários profissionais de áreas diferentes, onde consta com um profissional de Serviço que tem o objetivo de proporcionar uma atenção aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
3.2 Processo decisório
 
 São feitas reuniões de Planejamento anual com membros da diretoria dos departamentos onde é feita uma programação para seguir o período do exercício vigente, a partir desse processo cada setor segue suas rotinas de trabalho, normalmente, o departamento de alvará, o diário, a regularização fundiária, o departamento social, o jurídico, no momento os departamentos de conflitos fundiário e planejamento no momento os mesmo estão sem diretor. 
 No que tange ao processo decisório, este está integrado a SDU e tem o intuito de assegurar a participação da comunidade na preparação de programas e políticas de urbanização e moradia popular.
 3.3- Relação demanda/cobertura do atendimento
 o projeto de Regularização Fundiária tem o propósito de desenvolver com vários profissionais de áreas diferentes, onde tem um profissional Assistente Social que tem como objetivo de proporcionar uma atenção aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social.
 3.4 – Serviço social na instituição
 A Atuação do Serviço Social na superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá. 
 
 A Atuação do Serviço Social na Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá - SDU, se deu a partir do mês de maio de 2011 por iniciativa da Administradora Eva Abreu, que solicitou a contratação de dois Assistentes Sociais para integrar a equipe multiprofissional ligada a Diretoria do setor de Planejamento, sobre a gestão do Superintendente Miguel Gomes Filho.
 Dessa forma o trabalho do Serviço Social junto ao processo de Regularização Fundiária passou a ser desenvolvido dentro de uma perspectiva democrática e passa a cumprir um papel importante na intermediação e socialização de informações junto a população, dentre os quais, o de desmistificar esse processo, estimulando uma reflexão sobre o uso do solo urbano e a contextualização dessas famílias perante a problemática habitacional em que estão inseridas, procurando estimular a participação popular em todas as fases dos trabalhos desenvolvidos pela Superintendência, buscando assim, o reconhecimento da construção decidadania, seus direitos sociais, dentre os quais o direito de acesso à terra e também, atendimento interno aos usuários ou contribuintes, que necessitem de atendimento. 
 Atribuições do assistente social na SDU se desenvolve em: Atividades de planejamento, direção, coordenação, assessoramento e execução de programas sociais em seus aspectos econômicos, políticos e sanitários; orientar a superintendência em suas ações.
3.5– Cotidiano do exercício profissional;
 
 As atividades desenvolvidas pelo Assistente Social na SDU, o profissional executa em seu dia a dia atendimento Individual ou em Grupo aos usuários ou contribuintes, orienta os usuários nos procedimentos para regularização fundiária, informa e discute com os usuários e familiares acerca dos direitos sociais, mobilizando-o ao exercício da cidadania, realiza visitas domiciliares quando necessário, orienta e encaminha o usuário as Instituições especificas na rede de serviços, tais como: IPTU, Secretaria de Obras, realiza orientações e acompanhamentos dos processos de regularização fundiária, faz elaboração de relatórios sociais e pareceres quando necessário, discutir com os demais membros da equipe interdisciplinar sobre a problemática do usuário, interpretando a situação social do mesmo, coordena as atividades do setor e coloca- as a disposição da Direção, colaboradores, usuários, faz levantamento socioeconômico para efetivação de políticas públicas, sociais e regularização fundiária.
3.6– Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais;
 A responsabilidade técnica atribuída ao profissional Assistente social ou Sociólogo, não impede que a equipe seja multidisciplinar, constituída de profissionais de várias formações, ou seja, Administradores, arquitetos, engenheiros, pedagogos que têm contribuições significativas para dar ao projeto e à equipe. Para cumprir a orientação de integração de cronogramas físico e social é necessária a interação entre as ações de engenharia, do social e dos demais componentes do projeto. Para evitar o descompasso nos cronogramas é necessário que as equipes se reúnam sistematicamente para discutir o andamento do projeto integrado.
3.7– Dimensão ético política:
 O Serviço Social é uma profissão de nível superior, regulamentada pela lei 8.662 de 7 de junho de 1993, reconhecida academicamente e legitimada socialmente, sua prática é orientada pelo Código de Ética Profissional – resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993, o qual expressa o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos humanos, sociais, civis e políticos. Além disso, orienta-se também pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e na legislação complementar referente às políticas sociais e aos direitos de cidadania da população. 
 O Trabalho não se restringe à pobreza, entretanto a realidade social e econômica do Brasil faz com que o trabalho do Assistente Social seja, em grande parte com a população mais empobrecida da sociedade, mas ao efetivar direitos a ação profissional atinge outras parcelas da população. Não deve ser confundida com assistencialismo, pois se opõe a ele, através de uma prática que visa à expansão dos direitos e emancipação da sociedade.
 É neste cenário que o compromisso ético político do Assistente Social no seu exercício profissional, busca a garantia de direito com o usuário e de quem vir a necessitar dos serviços, o profissional tem que ter comprometimento com os usuários preservando sua dignidade e desenvolvendo seu trabalho com qualidade em seu fazer profissional, assumindo um papel crítico e reflexivo mediante a realidade existente.
conclusão
 São múltiplas as estratégias possíveis para o trabalho social. Não há receitas prontas aplicáveis a toda e qualquer realidade, cada vez mais é preciso refletir e escrever sobre o cotidiano profissional, pois só assim podemos compartilhar nossas experiências e difundir nossas práticas.
 É preciso desenvolver um ‘novo olhar’ para velhas práticas, através do compartilhamento entre a equipe de experiências, avaliações, sentimento de impotência e/ou frustração diante de situações, para avançar na busca de estratégias. É preciso ainda que as equipes devam ser fortalecidas através de estudos, reflexões e capacitações.
   Sendo assim, embora compreendamos as mudanças ocorridas na estrutura funcional da SDU de um modo geral e principalmente no que diz respeito ao Serviço Social, levando em consideração o que foi exposto acima, defende-se a garantia na continuidade do trabalho do referido profissional no quadro profissional, não só por todo o amparo legal e jurídico que rege a prática profissional, mais por entender o compromisso da direção em assegurar o bom atendimento e a qualidade nos serviços prestados, e principalmente garantir ao usuário seus direitos enquanto cidadão no acesso a política pública de regularização fundiária no município. 
 Para tanto entendemos que o assistente social é um profissional que está a serviço da população; que promove articulações e mediações nas relações entre o usuário e instituição, para facilitar o acesso ao documento solicitado. Em decorrência da complexidade e magnitude de seu trabalho, esse profissional não pode ser visto como simples repassador à rede. É, antes, um elemento valioso na dinâmica das equipes interdisciplinares.
REFERÊNCIAS
_________. Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os art. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCVIL/Leis/LEIS_2001/L10257.htm>. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 10 de out. 2016
__________. Lei n. 17.104, de 13 de junho de 2003, cria a Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá – SDU autarquia Municipal e dá outras providencias. Disponível em: departamento setor social SDU.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
XXXXXXXXXXXXXXXX
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
Marabá
2017
XXXXXXXXXXXXXXX
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I.
Coordenador do curso (a) Prof. (a) Valquíria Aparecida Dias Caprioli.
Marabá
2017

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