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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL THAMIRES DE OLIVEIRA RODRIGUES PROJETO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL PORTO ALEGRE- RIO GRANDE DO SUL 2021 THAMIRES DE OLIVEIRA RODRIGUES PROJETO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera, para a disciplina De Estágio Curricular Obrigatório I. PORTO ALEGRE- RIO GRANDE DO SUL 2021 1.INTRODUÇÃO..................................................................Erro! Indicador não definido. 2.1 DESENVOLVIMENTO...................................................4 2.1 COTEXUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO...4 1.1 INDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.........................................................4 1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..............................................................5 2.2 OBJETIVO INSTITUCIONAL........................................5 2.1 NATUREZA DOS PROGRAMAS E OBJETOS...........................................5 2.2 POLÍTICA SOCIAL.......................................................................................6 2.3 RECURSOS FINANCEIROS........................................................................7 ÂMBITO INSTITUCIONAL..................................................8 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO......................................................8 3.2 PROCESSO DECISÓRIO............................................................................,8 3.3 RELAÇÃO DEMANDA/COBERTURA DO ATENDIMENTO........................8 3.4 SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO..........................................................9 3.5 COTIDIANO DO EXERCICÍO DO PROFISSIONAL...................................10 3.6 RELAÇÃO DO PROFISSIONAL COM OS DEMAIS AUTORES DA INSTITUIÇÃO...................................................................................................10 3.7 DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA..................................................................11 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA......................................11 file:///C:/Users/ponto%20frio/Downloads/1614021848303%20(2).docx%23_Toc523939832 1.INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema a “Atuação do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)”. Com o tema do estudo, vem o seguinte questionamento: Como se dá a atuação do profissional do assistente social no CRAS Centro Sul, de Porto Alegre – Rio Grande Do sul. Analisar a atuação profissional do assistente social no CRAS é de grande relevância, visto que um dos maiores desafios encontrados pelos profissionais na atualidade é desenvolver uma capacidade profissional que permita compreender e criar mecanismos e propostas de trabalho com criatividade que permita efetivar direitos (IAMAMOTO, 2003). Sendo assim, o estudo vai abordar temas como: objetivos, finalidades, demandas do profissional e identificar os instrumentos utilizados pelos assistentes sociais na sua prática profissional no CRAS. Com isso, pesquisar acerca da atuação do profissional do assistente social no CRAS visa contribuir no meio acadêmico para o aprofundamento do estudo da prática profissional nesse âmbito de atuação, para uma formação de profissionais mais críticos, e também contribuir ampliando o conhecimento e entendimento do serviço, compreendendo sua política, desafios, demandas... Afinal, segundo Iamamoto (2003, p.62) “geralmente, tem-se uma visão dos instrumentos de trabalho como um “arsenal de técnicas”: entrevistas, reuniões, plantão, encaminhamentos etc. Mas a questão é mais complexa.” 2.1 DESENVOLVIMENTO 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO 1.1 Identificação da Instituição: O Cras Ampliado Centro Sul, Porto Alegre RS (Centro de Referência de Assistência Social) é um equipamento público mantido pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social). O CRAS é um órgão responsável por facilitar o acesso das famílias aos serviços, benefícios e projetos. Atualmente, é considerado uma referência para a população local e também para os serviços setoriais. Relatos de algumas pessoas: 1.2 Estrutura Organizacional: No CRAS toda a população em situação de risco social recebe atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, por meio do qual pode também acessar outros serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais. Em complemento, o CRAS previne as situações de risco no território onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e a poio a garantia dos seus direitos de cidadania. A primeira Política Nacional de Assistência Social foi aprovada em 1998, após cinco anos de regulamentação da LOAS, mas apresentou-se de forma insuficiente. Somente passadas duas décadas da aprovação da LOAS (Lei Orgânica De Assistência Social) é que a Política Nacional de Assistência Social foi efetivamente aprovada em 2004 (YAZBEK e RECHELIS, 2010). Eutália Barbosa: diretora de Proteção Social Básica- MDS 2.2 OBJETIVO INSTITUCIONAL 2.1 Natureza dos programas e objetos. O CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total de até 1000 famílias por ano. Seu principal trabalho é a PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família), dando auxílio e orientações as famílias para prevenir situações de vulnerabilidade ou violência. Através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, eles buscam reunir pessoas que estão na mesma faixa etária (crianças adolescentes ou idosos) para desenvolver determinadas ações em grupos. É através dele que famílias consideradas em situação de extrema pobreza (que estão incluídas pelo Plano Brasil Sem Miséria) tem acesso a serviços para cadastrar e acompanhar os programas de transferência de renda. Atualmente, o Brasil possui 8.000 unidades espalhadas por todo o território nacional. 2.2 Política Social: Podemos Alencar, dentre os instrumentos utilizados pelos assistentes sociais no trabalho do CRAS, o atendimento individual, acolhida, escuta, visita domiciliar, abordagem de rua, trabalho sócio - educativo, grupo, planejamento familiar, atendimento familiar emergencial, liberação de documentos, orientação, reunião, grupo, palestras. Dentre as suas atividades, as principais são: • Fazer a oferta do serviço PAIF e outros programas e/ou projetos socioassistenciais; • Fazer a articulação e fortalecimento da rede de Proteção Básica local; • Fazer a prevenção de risco em toda cidade; • Garantir direitos através de encaminhamentos e orientações durante os atendimentos. O CRAS realiza atendimentos para cidadãos inscritos no Cadastro Único do governo Federal. A partir dessa condição, as unidades dispõem de agentes para testar orientações sobre os programas a seguir: • Aposentadoria para pessoa de baixa renda • Bolsa família • Bolsa verde (Programa de Apoio à Conservação Ambiental) • Brasil carinhoso • Carta Social • Carteira do idoso • Fomento – programa de fomento às atividades produtivas rurais • Isenção de taxas em concursos públicos • Minha casa, minha vida • Passe livre para pessoas com deficiências • PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) • Pro Jovem Adolescente • Tarifa social de Energia Elétrica • Telefone Popular 2.3 Recursos Financeiros: Os recursos oferecidos para implantação e manutenção do CRAS, são derivados do governo federal, através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do governo estadual e do governo municipal. Esses recursos são destinados para custear as ações desenvolvidas pelo CRAS tais como: palestras voltadas paracomunidades ou a famílias e seus membros individuais; Oficina de capacitação e geração de renda, oficinas de convivência e trabalhos e campanhas socioeducativos; Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais; produção de material para capacitação e inserção produtiva, como materiais pedagógicos, vídeos, entre outros. O financiamento da seguridade Social está previsto no art. 195, da Constituição Federal de 1998, instituindo que, através do orçamento próprio, as fontes de custeio das políticas que compõem o tripé devem ser financiadas por toda sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das contribuições sociais. Tendo sido a assistência social inserida constitucionalmente no tripé da Seguridade Social, é o financiamento desta base para o financiamento da política de assistência social, uma vez que este se dá com: • A participação de toda sociedade; • De forma direta e indireta • Nos orçamentos da União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios; • Mediante contribuições sociais: o Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: afolha dos salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; a receita ou o faturamento, o lucro. o Do trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social. • Sobre a receita de concursos de prognósticos; • Do importador de bens ou serviços do exterior ou de quem a lei da ele equipar; Com base nessa definição, o financiamento dos beneficiários se dá de forma direta aos seus destinatários, o financiamento de rede socioassistencial se dá mediante aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, bem como de repasses de recursos para projetos e programas que venham a ser considerados relevantes para o desenvolvimento da política de assistência social em cada esfera de governo, de acordo com os critérios de partilha e elegibilidade de municípios, regiões e, ou, estados e o Distrito Federal, pactuados nas comissões intergestoras e deliberados nos conselhos de assistência social. Outro elemento importante nessa análise da forma tradicional de financiamento da política de assistência social, são as emendas parlamentares que financiam ações definidas desarticulada do conjunto das instâncias do sistema descentralizado e participativo. 2.3 ÂMBITO INSTITUCIONAL 3.1 Caracterização Da População: O grupo familiar pode ou não se mostrar capas de desempenhar suas funções básicas. O importante é notar que esta capacidade resulta não de uma forma ideal e sim de sua relação com a sociedade, sua organização interna, seu universo de valores, entre outros fatores, enfim, do estatuto mesma família. Toda família que se encontra em situação de risco social e precisa de orientações relacionas ao trabalho do assistente social pode procurar o CRAS para ser atendida. O público atendido pelos profissionais é formado principalmente por: • Homens e mulheres condição de desproteção; • Idosos ; • Crianças retiradas do trabalho infantil; • Cidadãos com deficiência; • Indivíduos cadastrados no Benefício de Prestação Continuada (BPC); • Beneficiários de programas sociais, como bolsa família; As famílias ligadas são aquelas que vivem em cidades onde o CRAS centro sul- Porto Alegre atua ou trabalha. A administração de unidades familiares cadastradas é feita da seguinte forma: • Até 2.500; • Entre 2.501 a 3.500; • Entre 3.501 a 5.000; 3.2 Processo Decisório: O trabalho em equipe do CRAS é organizados em reuniões de planejamento semanal. Nestas reuniões as decisões são tomadas pela secretaria, pela coordenadora e pela equipe técnica. São discutidos as ações que serão desenvolvidas durante um certo período e viabilizar a troca de experiências e informações ente os técnicos que são fundamentais para seu desenvolvimento. 3.3 Demanda/cobertura do atendimento: Segundo o NOAB/SUAS 2012, a capacidade de referenciamento de um CRAS está relacionada ao número de famílias do território; à estrutura e física à quantidade de profissionais que atuam na unidade. As atividades desenvolvidas pelo CRAS, compõem a sua essência pois concretizam suas principais funções, como a gestão de território e o implantamento e a oferta PAIF, para seus usuários, que é o principal serviço da proteção Social Básica, e que obrigatoriamente deve ser oferecido pelo CRAS. 3.4 Serviço Social na instituição: Serviços de Proteção Básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social. São considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles potencializam a família como unidade de referência, tais como: • Programa de atenção Integral às famílias; • Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza; • Centros de convivência para idosos; • Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças; • Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 anos, visando sua proteção, socialização e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; • Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; • Centro de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos; Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento assistencial destinadas a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou , psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. Proteção Social de Média Complexidade são aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Nesse sentido, requerem maior estruturação técnico – operacional e atenção especializada e mais individualizada, e, ou, de acompanhamento sistemático e monitorado. Proteção Social de Alta Complexidade são aqueles que garantem a proteção integral – moradia, alimentação e higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência, e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados do seu núcleo familiar e, ou, comunitário. O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas. 3.5 Cotidiano do exercício do profissional: • Ofertar o serviço (PAIF) e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção básica para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. • Articular e fortalecer a rede de proteção Básica Social; Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e comunitários. 3.6 Relação profissional com os demais atores institucionais: O CRAS possui uma equipe de referência multidisciplinar e seus perfis devem convergir de formas a favorecer o desenvolvimento das funções. O trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade e risco social depende de um investimento e uma predisposição de profissionais de diferentes áreas para trabalharem coletivamente e contribuir para a superação das situações de vulnerabilidade e fortalecer as potencialidades dos vínculos familiaresusuários do CRAS. Assim, percebe - se características de diferentes equipes tanto multidisciplinar, quanto interdisciplinar. A equipe interdisciplinar é adotada como um processo no âmbito do SUAS, a partir da compreensão de que o principal objeto de ação da política de assistência social – as vulnerabilidades e riscos sociais não são fatos hegemônicos e simples, mas sim complexos e multifacetados, que ordenam respostas diversificadas alcançadas por meio de ações contextualizadas com as quais concorrem contribuições coletivas. 3.7 Dimensão Ético-política: O Projeto Ético Político do Serviço Social tem como plano de fundo um projeto societário, radicalmente, democrático, que tem em seu núcleo o reconhecimento da liberdade como valor central. Propõe a construção de uma nova ordem social, sem exploração ou dominação da classe, etnia e gênero, ou seja, este projeto tem o propósito de transformação da sociedade brasileira. Foi constituído entre os anos 1970 aos 1980, num processo de redemocratização da sociedade brasileira consolidando-se na década de 90. O código de ética do assistente social apresenta como centralidade o compromisso com a classe trabalhadora. Desse modo entende- se que, o Projeto Ético – Político do Serviço Social, implica compromisso com uma nova ordem social na qual busca-se competências profissionais que visem formação permanente e constante postura investigativa. Torna-se pertinente o conhecimento pleno do projeto ético - político por parte dos profissionais, para que possam pautar suas ações interventivas de forma concreta nos espaços sócio-ocupacionais. Nesse sentido conclui-se que conhecer o projeto Ético – Político é dever de cada profissional tendo em vista que o projeto é homogêneo, ou seja, aceito dentro da profissão, portanto deve nortear atendimentos, planos de trabalho, projetos e demais e demais intervenções comprometidas com questões éticas que garantam a qualidade dos atendimentos. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA: CRAS Centro Sul (Endereço e telefone) - https://cras.site/cras-em-porto-alegre- rs-centro-sul/ Acesso em 24 de abril de 2021 CRAS Centro Sul Porto Alegre RS https://www.programabolsadafamilia.com.br/cras-centro-sul-porto-alegre-rs/ acesso em 24 de abril de 2021 Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004 - http://mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNA S2004.pdf acesso em 26 de abril de 2021 Projeto Ético-Político do Serviço Social – http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/939 acesso em 27 de abril de 2021 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - https://www.gov.br/pt- br/servicos-estaduais/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-1 acesso em 28 de abril de 2021 https://cras.site/cras-em-porto-alegre-rs-centro-sul/ https://cras.site/cras-em-porto-alegre-rs-centro-sul/ https://www.programabolsadafamilia.com.br/cras-centro-sul-porto-alegre-rs/ https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-1 https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-1
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