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JC aula 3 O Controle (21) (3)

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AULA +
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Prof. Esp. JOÃOZINHO RIBEIRO (adaptado)
Aula 4: O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1.1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison)
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio)
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade
3.1  A cláusula de reserva de plenário
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais
3.3   Súmula vinculante n. 10
4. A questão da ação civil pública.   
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 Chief Justice Marshall da Suprema Corte dos EUA
 Caso Marbury x Madison
julgado em 1803
 Conflito:
A lei (seção 13 do Judiciary Act, 1789) x Constituição de 1789
Origem histórica do Judicial Review dos EUA
(Controle Difuso)
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Controle Difuso de Constitucionalidade
 1. EFEITOS INTER PARTES/EX-TUNC
2. LEGITIMIDADE: PARTES, MP, JUIZ EX OFFICIO
3. FAZ PARTE DA FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO
4. NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL
5. NÃO PRODUZ EFEITO VINCULANTE
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Controle Difuso de Constitucionalidade
Nenhuma restrição quanto ao tipo de processo
Não é questão principal (objeto da ação)
Finalidade: proteger direitos subjetivos
Legitimidade:
As partes (autor ou réu)
Eventuais terceiros intervenientes
Ministério Público
Órgão jurisdicional, de ofício – com exceção do STF no recurso extraordinário
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO
					STF
 STJ TST TSE STM
 
 	TJ TRF TRT TRE TM
Juiz de Juiz Juiz do Juiz Juiz 
Direito Federal Trabalho Eleitoral Militar
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CISÃO FUNCIONAL DE COMPETÊNCIA
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO 
 (ART. 97 DA CF) 
Inconstitucionalidade só pode ser declarada por maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno ou do respectivo Órgão Especial
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ORGANIZAÇÃO DE TURMAS DOS TRIBUNAIS
Turmas ou Câmaras (órgãos fracionários ) 
Órgão Especial: Art. 93, XI
Nos tribunais com número superior a 25 julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de 11 e o máximo de 25 membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição do tribunal pleno
Tribunal Pleno ou Plenário
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A CISÃO FUNCIONAL DE COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS 
A reserva de plenário do art. 97 da CF impôs uma cisão horizontal de competência, por que não se trata de encaminhamento dos autos para outro Tribunal superior (o que seria cisão vertical), mas sim para outro “departamento” do mesmo Tribunal (de uma das Turmas para o Plenário).
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A CISÃO FUNCIONAL DE COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS 
A cisão vertical foi tentada, no Brasil, por ocasião da Revisão Constitucional de 1994, apresentado pelo Deputado Jairo Carneiro, substitutivo ao PEC 96/92, onde era proposto o chamado “incidente de inconstitucionalidade”, substitutivo este que não foi acatado.
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Viola a cláusula de reserva de plenário (cf, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
SÚMULA VINCULANTE N. 10 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A jurisprudência do STF evoluiu para admitir o manejo da ACP no controle difuso de constitucionalidade, desde que o objeto central da ação seja a tutela de uma pretensão concreta, jamais a declaração de inconstitucionalidade em tese de uma lei
A controvérsia será suscitada como mera questão prejudicial, cuja análise será imprescindível à solução do litígio posto no pedido principal.
A QUESTÃO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3.426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa.
QUESTÃO DISCURSIVA (1) 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Pergunta-se:
a) Poderia a empresa ré arguir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma?
b)  Qual a espécie de controle referido no caso?
c)  Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei?
d)   Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique.
QUESTÃO DISCURSIVA (1) 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3.048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
QUESTÃO DISCURSIVA (2) 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
a) o plenário de um Tribunal, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade.
QUESTÃO OBJETIVA 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a inconstitucionalidade.
e) uma seção julgadora, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
QUESTÃO OBJETIVA 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que:
a) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
b)
A parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo tribunal Pleno das decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
QUESTÃO OBJETIVA 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
c) Somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida.
d) A competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária.
QUESTÃO OBJETIVA 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Aula 3: MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
São exemplos de modalidade de controle político e preventivo de constitucionalidade:
I – O exame pelas Comissões de Constituição e Justiça das casas parlamentares.
II – O veto presidencial.
III – A recusa do Chefe do Executivo em aplicar uma norma que ele entenda inconstitucional.
IV – A rejeição de Medida Provisória pelo Congresso Nacional por falta de relevância e urgência.
QUESTÃO OBJETIVA 
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