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Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB105
Aula 11
Argumentação 
Estrutura, programação e estilo
Objetivos da Aula
Os objetivos desta aula visam permitir a você subsídios de modo 
que possa planejar suas estratégias de comunicação, revendo e 
aplicando algumas regras fundamentais da escrita.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a criar e produzir 
diferentes estruturas de documentos técnicos, com ênfase 
principal no texto dissertativo e suas características quanto à 
forma de linguagem escrita. Além disso, você deverá saber com 
rever e respeitar algumas regras fundamentais da língua, as 
quais possibilitam uma comunicação mais correta aos olhares da 
gramática pública.
Introdução
A partir desta lição, iniciaremos um novo trajeto em nossa viagem pelo 
conhecimento da linguagem, contudo vamos continuar de olhos bem 
abertos para uma visão que contemple e respeito as diferenças de estilos 
lingüísticos. 
Nesta lição, iremos expor nossas idéias com mais criatividade e 
qualidade, procurando diferenciar e complementar a produção de 
textos por intermédio do uso de um estilo textual próprio, o qual deverá 
ser arduamente retomado e concluído no nosso último encontro.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB106
A estrutura dissertativa
A estrutura básica de um texto dissertativo é análoga ao do parágrafo 
dissertativo.
Tese (introdução), desenvolvimento e conclusão.
A tese é a parte que contém a idéia principal do texto, pois a partir dela 
desenvolvem-se várias outras idéias e parágrafos com a finalidade de 
explicá-la, fundamentá-la ou ainda prová-la.
O desenvolvimento é normalmente a parte maior e mais importante 
do texto, porque contém as idéias ou os fundamentos que sustentam 
a tese. O sucesso do texto depende da qualidade e da profundidade 
das idéias presentes no desenvolvimento. A princípio, cada uma das 
idéias exploradas nesta parte corresponde a um parágrafo.
A conclusão é a parte final do texto. Para ela convergem todas as 
idéias anteriormente desenvolvidas, sendo quase sempre uma 
espécie de síntese da introdução e do desenvolvimento. A conclusão 
merece destaque no texto e, por isso, é conveniente que constitua um 
parágrafo e se restrinja a ele. 
A Crase
A palavra crase vem do grego krasis, isto é, fusão, mistura. Crase é, 
portanto, a fusão ou sobreposição de dois aa, com a finalidade de 
evitar uma pronúncia desarmoniosa. Assim em vez de dizer: ”Volta a as 
aulas”, onde a preposição a e o artigos as formariam um desagradável 
hiato, fazemos a contração desses as, evitando o choque fonético de 
duas vogais idênticas: aa.
Hoje, porém, o termo crase designa especificamente a contração da 
preposição a com o a artigo, com o pronome demonstrativo a(s), ou 
com o a inicial dos demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB107
Contração da preposição a com o artigo 
feminino a
O segredo de usar o sinal indicativo de crase consiste em saber, com 
segurança, quando a preposição a coincide com outro a para fundi-
los em à.
Para tanto, são de grande utilidade estas duas regras:
1a regra:
 Verificar a possibilidade de substituição do a em questão por 
para a(s), na(s) e da(s).
Vejamos, pelos exemplos, como se faz a substituição:
Vou a cidade. Vou para a cidade. Vou a a cidade. Vou à cidade.
Voltarei a tardinha. Voltarei pela tardinha. Voltarei à tardinha.
2a regra:
 Substituir o nome feminino por um masculino correlato. Se, 
antes do masculino, aparecer ao (combinação da preposição 
a com o artigo o), então será o caso de termos a + a diante da 
palavra feminina. Coexistindo aa, escreve-se à.
Vejamos como se aplica a regra, tanto para crasear como para não crasear:
Refiro-me a professora de arte dramática.
O a diante de professora seria craseado? Houve o encontro da 
preposição com o artigo? Vamos à prova da substituição do nome 
feminino por um masculino correlato: 
Refiro-me ao professor de Arte Dramática.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB108
A presença de ao antes do masculino professor indica, com segurança, a 
coexistência do a (preposição) com o a (artigo), diante do feminino professora. 
Logo, a forma correta é: Refiro-me à professora de Arte Dramática.
São válidas as emendas a tinta vermelha.
Duvidamos em crasear ou não o a destacado? Apliquemos, então, 
novamente a segunda regra. Assim, temos: São válidas as emendas 
a lápis verde.
Diante do masculino, o artigo não aparece.
Logo, não é o caso de crase em: a tinta vermelha.
Visto que a crase é, normalmente, a contração da preposição a com o 
artigo feminino a, não se pode empregar o acento indicativo de crase:
antes de nomes masculinos: promovido a capitão
antes de verbos no infinitivo: taxas a pagar;
antes de pronomes de tratamento: dirijo-me a V. Ex.;
antes de esta, essa, toda, cada, cuja, mim, ninguém, quem 
e ti: Refiro-me a esta questão;
antes das palavras femininas, no plural: vendas a prestações;
depois das preposições após, contra, entre, perante e sob: 
Espero-o entre as 19 e 20 horas;
em locuções adverbiais com nomes femininos repetidos: O 
boato corria de boca a boca.
Contração da preposição a com os pronomes 
substantivos a e as
Esta terra é a mais bonita,
Mas à (a a) outra eu quero bem.
O segundo a do parênteses corresponde ao demonstrativo aquela. 
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB109
Assim, temos: à = contração da preposição a com o demonstrativo a 
(aquela).
Observe este outro exemplo:
A maneira de pensar de José é semelhante à (a a) de Mário.
Como no primeiro exemplo, o segundo a do parênteses corresponde 
ao demonstrativo aquela.
O problema, nestes casos, consiste em saber quando ocorre o encontro 
da preposição com o pronome.
Examinemos mais alguns exemplos:
Sua maneira de falar é igual à de Paulo.
Façamos a substituição do nome feminino maneira por um masculino 
paralelo:
Seu modo de falar é igual ao de Paulo.
O ao nos mostra que neste último exemplo se fundem a (preposição) 
com outro a (pronome).
Contração da preposição a com a inicial dos demonstrativos aquele(s), 
aquela(s) e aquilo.
O problema está, novamente, em descobrir quando a preposição a se 
funde com o a inicial dos demonstrativos mencionados. Verificamos 
isto, praticamente, ao substituir:
aquele(s) pela expressão a esse(s);
aquela(s) pela expressão a essa(s);
aquilo pela expressão a isso. 
Se, efetuada a substituição, não ocorrer alteração de sentido, 
será evidente o encontro do a (preposição) com o a inicial dos 
demonstrativos.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB110
Refiro-me àquele senhor.
(Refiro-me a esse senhor)
Dirija-se àquela senhora. 
(Dirija-se a essa senhora)
Fale àquele senhor.
(Fale a esse senhor.)
Àquilo que tu chamas capricho, eu chamo má educação.
( A isso que tu chamas capricho, eu chamo má educação)
A crase antes de palavras femininas 
subentendidas
É Importante observar que, a crase também é usada diante de palavras 
femininas subentendidas:
Ele escreve à Machado de Assis. (à moda de Machado de Assis)
Conhecido o nome feminino, fácil se torna, agora, aplicarmos a 
segunda regra:
Ele escreve ao estilo de Machado de Assis.
Ela usa sapatos à Luís XV. (à moda Luís XV)
Locuções com crases
Frisamos a existência da crase em locuções adverbiais, e em locuções 
prepositivas, tais como: à míngua, à tradição, à socapa, à vista, à risca, 
à revelia, às cegas, à direita, à esquerda, à força, à francesa, às ocultas, 
às apalpadelas, à escuta, à espera de, à procura de, à vontade, à farta, 
às furtadelas, às vezes, às pressas, às braçadas, às fornadas, às claras, 
às escuras, às avessas, à toa, à boca cheia, à parte, à paisana, etc.
Depois do que expusemos,parece torna-se desnecessário apontar, 
ainda, mais casos e exemplos especiais.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB111
Que necessidade haverá, por exemplo, de ensinar que antes dos 
pronomes, ou que diante de nomes geográficos que se usam sem 
artigo feminino não é usada a crase?
Estas e outras questões você mesmo deverá ser capaz resolver 
aplicando as regras práticas que aprendeu.
Assim, você mesmo verificará a impossibilidade de crasear o a diante 
do pronome ela, por saber ser impossível dizer ao ele; por outro lado, 
não há como também crasear o a diante do nome geográfico Paris, 
por não ser possível dizer: Vou para a Paris.
Nesta aula, pudemos aproximar a comunicação escrita à estrutura 
dissertativa, aprendendo a respeitar certas regras gramaticais, 
especialmente no tocante ao uso da crase. Esta aula serviu também 
para esclarecer como é importante a comunicação realizada a partir 
de uma linguagem que objetive a clareza, a correção, e a elegância no 
enunciado. 
Pois, certamente, com uma escrita realizada, como nos moldes que 
propomos ao longo de nosso curso, ou seja, com qualidade e certos 
diferenciais é que contribuiremos de modo inegável para se obter 
uma beleza estética nos principais comunicados da empresa.
Na próxima aula, veremos os aspectos de Interdisciplinaridade que 
colaboram para a Qualidade na Comunicação, principalmente a partir 
do uso de estratégias comunicacionais e regras que fundamentem o 
uso da linguagem escrita. Até lá!
Referências Bibliográficas
PEREIRA, Gil Carlos. A palavra: expressão e criatividades. São Paulo: 
Moderna, 1997.
Comunicação Empresarial - UVB
Faculdade On-line UVB112
Sugestões Bibliográficas
CEREJA, William Roberto & COCHAR, Magalhães Thereza. Português: 
Linguagens – Vol. .I, II, III. São Paulo: Atual,1995.
PRETTI, Dino. Seus temas, oralidade, literatura, mídia e ensino. São Paulo: 
Cortez, 2001.
REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Comunicação Empresarial 
– Institucional. São Paulo: Summus, 1986.

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