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Exercício Físico em altitudes elevadaselevadas Profa. Dra. Bruna Oneda Altitude Elevada • Menor disponibilidade de oxigênio; • Alterações fisiológicas para garantir oxigênio em todos os tecidos • Treinamento em altitude para melhorar • Treinamento em altitude para melhorar performance ao nível do mar Fatores: • Tempo • Nível de altitude Altitude • Ao nível do mar, o ar exerce uma pressão barométrica de 760 mmHg, com um percentual de O2 de cerca de 20,93%. • Na altitude, o ar ambiente continua contendo 20,93% de O2, porém, a pressão barométrica é20,93% de O2, porém, a pressão barométrica é menor. • Conforme ascendemos a níveis maiores de altitude, fazendo com que diminua o número de moléculas de O2 por unidade de volume, ou seja, uma menor pressão parcial de oxigênio (pO2). • Hipóxia: quantidade de O2 diminuída em um local Redução do VO2 • Ao nível do mar consumo de O2= 100% • 3000m= 85% • 5000m = 60% • 8848m (Monte Everest) =<30%• 8848m (Monte Everest) =<30% Aclimatação • Processo de adaptação a altitude • Adaptações agudas: hiperventilação, maior DC (liberação de catecolaminas) • Adaptações crônicas: equilíbrio ácido-básico dos líquido corporais; aumento no número delíquido corporais; aumento no número de hemácias; • Maior concentração de hemoglobinas • Feitos dependem da altitude e variabilidade biológica Efeitos agudos da hipóxia Hemácias e Hemoglobina Aclimatação • Hemoglobina faz transporte do O2 no sangue e também regula pH. • Constituída de 4 moléculas, cada uma carrega 1 molécula de O2. • A hemoglobina mostra-se com a afinidade reduzida pelo O quando os níveis de 2,3-bisfosfogliceratopelo O2 quando os níveis de 2,3-bisfosfoglicerato (BPG) estão altos. • Os níveis de 2,3-BPG aumentam em condições de hipóxia prolongada. É uma adaptação à diminuição na oferta de O2, que visa compensar essa disponibilidade diminuída com um aumento da liberação de O2 pela hemoglobina. • A baixa pressão parcial do oxigênio, associada com os efeitos da altitude, estimulam um aumento na produção de eritropoetina pelos rins, em resposta a uma hipóxia arterial. • O hormônio eritropoetina, também chamado de hormônio eritrócito-estimulante, age na medula óssea de ossos longos, estimulando a produção,óssea de ossos longos, estimulando a produção, que leva a um aumento das hemácias, condição esta denominada policitemia. No músculo • A mioglobina, (proteína semelhante a uma subunidade da hemoglobina), funcionando como um reservatório adicional de O2.um reservatório adicional de O2. • Por ter uma afinidade maior por O2 em relação a hemoglobina, em qualquer pO2, a mioglobina recebe o O2 transportado pela hemoglobina e o libera em condições de pO2 muito baixas, para ser utilizado pelas mitocôndrias das células musculares Efeitos do treinamento • Exercícios anaeróbicos, de curta duração, não apresentam queda no desempenho ou dificuldade na realização em conseqüência dos efeitos da altitude. (WEINECK, 2005). • A exposição à altitude não provocou mudanças• A exposição à altitude não provocou mudanças nas vias metabólicas anaeróbicas e que exercícios de alta intensidade que utilizam de energia de forma não-oxidativa (anaeróbico) poderiam não apresentar melhoras após períodos de treinamento na altitude. Mazzeo (2008) Modelos de treinamento em altitude (LH-TH) Modelo original : viver e treinar em altitudes médias - mesmo sendo utilizado por várias décadas, seus benefícios em aprimorar o desempenho físico ao nível do mar continuam incertos. Potencial limitação: em condições hipóxicas muitosPotencial limitação: em condições hipóxicas muitos atletas são incapazes de atingir o nível de intensidade necessário para gerar as mudanças fisiológicas que aprimorariam o desempenho, e em muitos casos, retornavam ao nível do mar num estado de destreino, com reduções de 3–8% no desempenho físico. • O atleta vive e treina ao nível do mar, mas com curtos períodos de hipóxia (5 -180 minutos) - respira através de máscara um gás com a porcentagem de O2 reduzida durante o intervalo Modelos de treinamento em altitude (LL+TH) porcentagem de O2 reduzida durante o intervalo de recuperação ou durante a sessão de treino. • O método é principalmente indicado como um meio de pré-aclimatação antes de ascensão à altitude para atletas que pretendem competir ou treinar em regiões altas. • O modelo de viver na altitude e treinar num local mais baixo mostrou ser eficiente por atletas de diferentes aptidões. • Neste modelo o atleta vive na altitude para obter os benefícios da aclimatação (aumento na produção de eritropoetina, resultando no aumento de hemácias) e treina num local mais baixo para conseguir atingir a intensidade de treino semelhante a do nível do mar. • Atletas vivem e/ou dormem em uma altitude moderada (2.000 – 3.000 Modelos de treinamento em altitude (LH+TL) • Atletas vivem e/ou dormem em uma altitude moderada (2.000 – 3.000 metros) e treinam em uma elevação baixa (< 1.500 metros). (POWERS, HOWLEY, 2006; WILBER, 2007). • Método produz uma alteração fisiológica aumentando o desempenho aeróbio numa média de 1%. Gore e Hopkins (2005) • A melhora no VO2max, e consequentemente melhora do desempenho, estão relacionadas ao aumento do volume das hemácias, e seria conseguido através da exposição à altitude e de uma intensidade adequada de treinamento. Levine e Stray-Gundersen (2005) Problemas relacionados a altitude • Mal agudo das montanhas, Edema pulmonar das grandes altitudes e Edema cerebral das grandes altitudes. • A produção de hemácias envolve aumento no suprimento de ferro, componente dasuprimento de ferro, componente da hemoglobina, e além de poder resultar em falta de ferro para outros compartimentos corporais, pessoas com reservas insuficientes de ferro podem não responder efetivamente aos efeitos da aclimatação. Questões para serem resolvidas em duplas para nota • Explique o papel das hemácias na aclimatação • Cite e explique dois efeitos fisiológicos agudos da altitudeda altitude • Explique a vantagem de morar em altitudes maiores e treinar em altitudes mais baixas (treino LH-TL)
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