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Bianca Nascimento

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O que é a Psicologia Jurídica?
Psicologia Jurídica é a área da Psicologia ligada ao Direito. O Psicólogo Jurídico estuda as leis e seus efeitos nos indivíduos, além das implicações decorrentes dessa interação.
A partir daí, aplica seus conhecimentos em Psicologia para realizar laudos, fiando-se em uma profunda análise de aspectos conscientes e inconscientes, entre outros elementos, com habilidade para enxergar além de uma simples colocação dos fatos.
Áreas de atuação dentro da Psicologia Jurídica
A Psicologia Jurídica tem diversas ramificações: vai desde o cuidado da saúde mental de funcionários de um tribunal ou fórum até casos de verificação de abuso infantil. Apesar de ser uma área muito ampla, são poucos os psicólogos que se dedicam a ela – o que significa mais possibilidades de carreira para quem busca essa qualificação.
Confira agora as principais vertentes da Psicologia Jurídica e o que o profissional de cada área encontra em seu cotidiano:
Psicologia Criminal: Se você assiste à séries de TV como Lie to Me, CSI ou Criminal Minds, já deve ter visto um psicólogo ajudando a desvendar crimes diversos.
A realidade brasileira é um pouquinho diferente: mesmo em julgamentos de júri popular que exigem avaliação psicológica, ou em casos que requerem atestar a insanidade de um réu, o laudo quase sempre é fornecido por psiquiatras forenses, e não por psicólogos, o que limita o trabalho dos profissionais nessa esfera.
A atuação do psicólogo brasileiro no âmbito criminal é distinta e a maioria dos profissionais dessa área cuida de avaliações de abuso infantil ou doméstico, ou violências que têm como alvo minorias, uma área associada à assistência social.
Outro ramo é o atendimento às partes de uma briga por partilha de herança ou uma disputa conjugal em um divórcio litigioso, o que entra no ramo da Psicologia Civil, um braço da Psicologia Jurídica.
Psicopatologia Trabalhista: Seu objeto de estudo são as doenças psíquicas adquiridas no ambiente de trabalho. O psicólogo deve identificar as causas e possíveis tratamentos para essas enfermidades, em conjunto com um médico perito.
Psicologia Civil: Avalia as relações entre as pessoas e entre as pessoas e seus bens, resolvendo atritos. Para isso, o profissional emite laudos técnicos que servem como embasamento para decisões judiciais. Esse profissional é muito procurado para mediar conflitos por herança e divórcios, por exemplo.
Psicologia Judiciária: Ramo da Psicologia Jurídica que lida com as situações que ocorrem dentro dos fóruns, tribunais e cartórios. Seu trabalho pode envolver duas circunstâncias: estudar e sanar os problemas comportamentais das partes envolvidas nos processos (juiz, réu e autor) ou, no âmbito mais ligado à Psicopatologia Trabalhista, lidar com as enfermidades mentais de funcionários desses locais, muitas vezes ocasionadas por trabalho excessivo. 
Psicologia Carcerária: O profissional atua no aconselhamento e acompanhamento de detentos com foco em reabilitá-los para o convívio social e minimizar problemas causados pelo encarceramento. Também pode realizar um trabalho com os familiares dos presos.
Psicologia Policial e das Forças Armadas: Aqui, o psicólogo apoia a seleção e o treinamento de profissionais da área. Realiza também o acompanhamento psicológico, ajudando-os a lidar com o estresse e a pressão que sofrem no trabalho.
Como se tornar um profissional da Psicologia Jurídica?
Uma das formas de se tornar um Psicólogo Jurídico é prestar o concurso do Conselho Federal de Psicologia (CFP) a fim de obter o título de Especialista em Psicologia Jurídica.
Para prestar o concurso do Conselho Federal de Psicologia, é obrigatório:
• ter realizado uma graduação em Psicologia com diploma emitido por uma instituição de ensino vinculada ao CFP;
• ser aprovado em um exame prático e teórico promovido pelo conselho e
• comprovar prática profissional por no mínimo dois anos. 
Outra maneira é realizar uma pós-graduação em Psicologia Jurídica por uma instituição de ensino credenciada pelo CFP. As especializações em Psicologia Jurídica duram entre 18 e 24 meses, dependendo da faculdade, e podem ser encontradas nos grandes centros.
Após ter sido aprovado na prova ou terminar a especialização, o psicólogo vincula o título de especialista em Psicologia Jurídica à carteira profissional.
Seja qual for o caminho de especialização, o primeiro passo é fazer a graduação em Psicologia em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
O que é a Psicologia Hospitalar?
A Psicologia Hospitalar é um ramo da Psicologia que tem como principal objeto de estudo a saúde mental do paciente internado em alguma instituição de saúde, geralmente hospitais, seja em ambulatórios, enfermarias ou UTIs.
Ao ser internada, a pessoa enferma deixa seu lar e deve reajustar sua vida à rotina hospitalar: adaptar-se aos horários de refeições, às terapias e submeter-se às regras impostas pelos profissionais de saúde para a recuperação, abrindo mão da sua individualidade. Dependendo o quadro, essas mudanças podem afetar seu bem estar mental.
É aí que entra o psicólogo hospitalar: ele deve ouvir as queixas e anseios do paciente e tentar reacomodá-lo ao novo contexto, dando-lhe ferramentas para enfrentar sua condição da melhor maneira, principalmente em casos graves ou incuráveis – e aí entra também o suporte à família do doente.
Áreas de atuação dentro da Psicologia Hospitalar
O profissional especializado em Psicologia Hospitalar pode ser encontrado em diversos setores dentro de um hospital, como: 
• Ambulatórios
• Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), UTIs Pediátricas, Semi-intensivas e Neonatais
• Pronto Atendimento
• Enfermarias em Geral (Adulto e Pediátrica)
• Centro Médico Cirúrgico (auxílio no pré e pós-operatório)
O psicólogo hospitalar tem uma área de atuação bem ampla dentro das instituições de saúde. Confira a seguir os três principais papéis desse profissional:
• Avaliação psicológica de pacientes: O profissional examina o paciente para emitir laudos que ajudem a equipe médica a compreender sua condição mental e a melhor maneira de lidar com o diagnóstico, quais rumos de tratamento seguir, etc.
• Apoio psicológico a pacientes e familiares: Enfrentar uma doença não é fácil e pode esgotar a capacidade mental e emocional não apenas do enfermo, mas também de seus entes queridos. Os hospitais oferecem o suporte dos psicólogos hospitalares para ajudar todos os envolvidos a lidar melhor com a situação.
• Suporte psicológico a profissionais de saúde: Os funcionários de hospitais e clínicas podem enfrentar dificuldades diárias para lidar com pacientes problemáticos. O psicólogo hospitalar pode ajudá-los com essas questões, além de prestar auxílio para que se recuperem do falecimento e agravamento do quadro de pessoas enfermas por quem se afeiçoaram, entre outras situações difíceis.
O psicólogo hospitalar também pode realizar outras funções, como por exemplo:
• Supervisionar grupos terapêuticos de pacientes e familiares.
• Realizar reuniões com a equipe de saúde para discussão e orientação do melhor tratamento possível para determinado paciente.
• Ajudar grávidas a lidarem com as questões da maternidade.
Como se tornar um profissional de Psicologia Hospitalar?
O primeiro passo para se tornar um Psicólogo Hospitalar é realizar uma graduação em Psicologia. O curso dura quatro anos e muitas faculdades oferecem duas modalidades de diploma: o bacharelado e a licenciatura. No caso, o formato mais indicado é o bacharelado, que tem uma abordagem mais generalista da profissão (a licenciatura é mais focada na psicologia educacional, com uma carga muito grande de Pedagogia).
Após a obtenção do diploma, o recém-formado deve se cadastrar no Conselho Regional de Psicologia (CRP) de seu estado: é necessário apresentar o certificado de conclusão do curso e alguns documentos pessoais.
O próximo passo é fazer uma especialização na área de Psicologia Hospitalar. A pós não é obrigatória para conseguir emprego, mas ofato é que a maioria das instituições de saúde dá preferência ao profissional especializado e essa é uma ótima maneira de você sair na frente na hora de procurar trabalho – quanto mais qualificado for, maiores as chances de ocupar uma posição na área.
Diversas faculdades oferecem especialização em Psicologia Hospitalar, com duração entre 18 e 24 meses. É possível fazer o curso de pós-graduação na modalidade presencial e a distância.
Há ainda outra alternativa para conseguir o título de especialista em Psicologia Hospitalar: o concurso realizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Trata-se de uma prova teórica e prática. Para se inscrever é necessário comprovar pelo menos dois anos de prática profissional.
-Referência Bibliografica
Tudo o que você precisa saber sobre Psicologia
<http://www.mundovestibular.com.br > Acesso em 04/10/2017

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