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M S C . A N A C A R O L I N E S . D E F R E I T A S D I S C I P L I N A : F I S I O L O G I A D O E X E R C Í C I O E S T Á C I O Fadiga Fatores que afetam o Desempenho Cada desempenho requer uma quantidade de força, assim como a habilidade de aplicar essa força da melhor forma. Fadiga É simplesmente uma incapacidade de manutenção da produção de potência ou força durante contrações musculares repetidas. As causas da fadiga variam e, usualmente são específicas do tipo de atividade física. Fadiga Central O SNC relaciona-se com a fadiga se houver: 1. Uma redução da quantidade de unidades motoras funcionantes envolvidas na atividade. 2. Uma redução da frequência de disparos das unidades motoras. As alterações da estimulação do SNC podem facilitar o recrutamento de unidades motoras para aumentar a força e alterar o estado de fadiga. Fadiga Periférica Fatores Neurais : pode estar associada a falhas na junção neuromuscular, no sarcolema, nos túbulos transversos ou no retículo sarcoplasmático que está envolvido no armazenamento, na liberação e na recaptação do cálcio. Junção neuromuscular – o potencial de ação pode atingir a junção neuromuscular mesmo quando ocorre fadiga. Sarcolema e túbulos transversos – em razão de sua incapacidade de manter as concentrações de Na e K durante a estimulação repetida, resultando na redução da liberação de cálcio. Fadiga Periférica Fatores Mecânicos: o principal fator mecânico que pode estar relacionado é a ciclagem da ponte cruzada. A ação da ponte cruzada depende: Do arranjo funcional da actina e miosina. Do Ca disponível que se une à troponina para permitir que a ponte cruzada se ligue ao local ativo da actina. Do ATP necessário tanto para a ativação da ponte cruzada a fim de produzir movimento quanto para a dissociação da ponte cruzada da actina. Fadiga Periférica Concentração elevada de H+, decorrente de uma alta taxa de formação de lactato, pode contribuir para a fadiga: Reduzindo a força por ponte cruzada. Reduzindo a força gerada em determinada concentração de Ca. Inibindo a liberação de Ca do retículo sarcoplasmático. Energética da Contração A fadiga pode ser vista como o resultado de um simples desequilíbrio entre as demandas de ATP de um músculo e a sua capacidade de geração de ATP. Os fatores que causam fadiga reduzem a velocidade de utilização de ATP mais rapidamente do que a geração de ATP, de forma que a concentração de ATP é mantida. Função protetora. Fatores que limitam os desempenhos Anaeróbicos Intensos À medida que a intensidade do exercício aumenta, o recrutamento das fibras musculares progride do Tipo I para Tipo IIa e para Tipo IIx. Suprimento de ATP se torna cada mais dependente do metabolismo anaeróbico. Fadiga é específica ao tipo de tarefa realizada. Desempenho de Duração Ultracurta (Menos de 10 segundos) Incluem: arremesso de peso, o salto em altura, o salto em distância e as corridas de 50 e 100m. Quantidades enormes de energia em curto período. Desempenhos de Duração Curta (10 a 180 segundos) Predominantemente anaeróbicos (>70%) 10 a 60s. 60% ATP aeróbicos até 3min. Fatores que limitam os desempenhos Aeróbicos Intensos À medida que a duração do desempenho intenso aumenta, há uma maior demanda das fontes aeróbicas de energia. Fatores ambientais, como calor e a umidade. Fatores dietéticos, como ingestão de água e de carboidratos. Desempenhos de Duração Moderada (3 a 20 minutos) 60% ATP – 3 min. 90% ATP – 20 min. Sistema Cardiovascular e conteúdo mitocondrial. Desempenhos de Duração Intermediária (21 a 60 minutos) Fatores ambientais como calor e umidade, e o estado de hidratação do indivíduo têm um papel importante no resultado. Desempenhos de Duração Longa (1 a 4 horas) Fatores ambientais têm um papel mais importante, uma vez que os estoques de glicogênio dos músculos e do fígado tentam se manter de acordo com a velocidade com que os carboidratos são utilizados.
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