PIM I UNIP

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PIM I
 de 1407045 | trabalhosfeitos.com
 UNIVERSIDADE PAULISTA
SEI-SISTEMA DE ENSINO INTERATIVO
GESTÃO AMBIENTAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR IV
 VIRALCOOL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
Orlândia
2014
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA
SEI-SISTEMA DE ENSINO INTERATIVO
 
GESTÃO AMBIENTAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR IV
VIRALCOOL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
Orlândia
2014
 
RESUMO 
O Projeto integrado Multidisciplinar tem como objetivo realizar o levantamento das características e práticas gerenciais existentes na VIRALCOOL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA , assim como, por meio do estudo de fundamentos de ecologia: ecossistema e biodiversidade, dinâmica das relações interpessoais e química ambiental, como são aplicados no cotidiano da empresa, usando como ferramentas administrativas os conceitos de fundamentos da ecologia : ecossistema e biodiversidade, bem como, a preocupação da empresa com a dinâmica das relações interpessoais, e como é aplicada e conduzida a parte de química ambiental, e quais as melhorias propostas pela empresas nessas áreas de grande importância. 
Espera-se que a pesquisa possa trazer ao leitor, além de mais conhecimento, noções no que diz respeito ao estudo de fundamentos de ecologia: ecossistema e biodiversidade, dinâmica das relações interpessoais e química ambiental.
Palavras-chave: Viralcool Açúcar e Álcool ltda , pesquisa, práticas gerenciais e ambientais. 
ABSTRACT 
The MultidisciplinaryIntegrated Project aims to conduct a survey of the characteristics and existing management practices in PLANT HIGH Viralcool, as well as through the study of economics and market and how they are applied in everyday business, using administrative tools such as the concepts of material resources and equity, as well as mathematical models for financial decisions that favor the same. 
It is expected that research can bring to the reader, and more knowledge, notions regarding the economy and market, materials and heritage resources and applied mathematics. 
Keywords: Plant High Viralcool, research, management practices.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO. PG 5/6 
2 - FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA: ECOSSISTEMA BIODIVERSIDADE. PG 07 
2 .1 - Objetivos e metas estratégicas. PG 07
2.2 - Desempenho socioambiental das usinas paulistas. PG 8/9
2.3 - A mecanização. PG 09
2.4 - Consumo de água pela indústria canavieira. PG 09
2.5 - Gestão ambiental e o compromisso de seus colaboradores. PG 10/11/12/13
2.6 - Os resultados alcançados. PG 13/14
3 - DINÂMICA DAS RELAÇÕESINTERPESSOAIS. PG 14
3.1 – Governança da empresa . PG 14/15/16/17/18 
3.2 – Teorias e pesquisas internas da empresa . PG 18 
4 – QUÍMICA AMBIENTAL . PG 18/19 
4-1 - Da emissão de poluentes e insalubridade . PG 19 
4-2 – Dos principais indicadores ambientais . PG 19/20/21 
4-3 – Produção mais limpa . PG 21/22
5 – CONCLUSÃO. PG 22
6 – REFERÊNCIAS. PG 22
1-	INTRODUÇÃO 
 
 Primeiramente, vamos ver através das atividades de uma usina de açúcar e álcool, que atua no mercado sucroenergético há 26 anos.
 Atualmente associada a Copersucar, e com a qualidade de seus produtos reconhecida por distribuidores de combustíveis, indústrias de alimento e química.
A produção de açúcar, etanol, energia e levedura da empresa, extraídos da matéria –prima da cana-de-açúcar, está dividida em três unidades do grupo localizadas em Sertãozinho (Destilaria Santa Inês -1966), Pitangueiras (Usina Viralcool – 1984), e Castilho (Usina Viralcool – 2006), todas no estado de São Paulo.
A empresa possui responsabilidadesocioambiental. Através de ações sociais para a comunidade e colaboradores, a Viralcool garante a integração de portadores de deficiência, treinamento para aperfeiçoamento dos colaboradores e dos cortadores de cana, e a preocupação ambiental com mudança do corte de cana para o mecanizado.
A partir de 1998. a empresa iniciou a fabricação de levedura desidratada e açúcar cristal. E desde 2002, a Viralcool exporta energia.
A capacidade de produção diária da Viralcool, atualmente, e de 700 mil litros de álcool, 20 mil sacos de açúcar, a moagem de cana atinge 12 mil toneladas e gera 27 mega watts de energia.
Tem como missão produzir cana-de-açúcar, etanol, e levedura de maneira eficiente e econômica unindo produtividade com responsabilidade socioambiental.
Possui uma visão no sentido de ser reconhecida no setor sucroenergético pelas boas práticas de fabricação e pelo uso sustentável dos recursos naturais em cum contexto moderno de gestão. Possui um código de conduta, e seus valores principais são: simplicidade e agilidade nas decisões, desenvolvimento pessoal e profissional, relacionamento de confiança com nossos colaboradores, fornecedores e comunidades locais, respeito ao meio ambiente, segurança no ambiente de trabalho, ética e respeito na relação com concorrentes e parceiros e compromisso com resultados. Vamos abordar a matéria de fundamentos de ecologia: ecossistema e biodiversidade, dinâmica das relações interpessoais e química ambiental . A indústria sucroalcooleira brasileira é tradicionalmente auto-suficiente em termos energéticos. A queima do bagaço, maior dejeto da agroindústria brasileira, permite que as usinas do setor supram suasnecessidades de energia térmica, mecânica e elétrica. Historicamente as usinas optaram pela utilização de tecnologias de baixa eficiência porque o objetivo era maximizar a queima do bagaço dada à dificuldade de estocagem. 
A evolução tecnológica do setor sucroalcooleiro associada às mudanças no paradigma tecnológico e do ambiente institucional da indústria de energia elétrica abriu uma imensa janela de oportunidade para investimentos em tecnologias capazes de gerarem expressivos excedentes de energia elétrica. Estas mudanças são estruturais e ocorrem em uma conjuntura também bastante favorável à inserção da bioeletricidade devido à necessidade de se atenuar o conflito cada vez mais latente entre segurança do suprimento energético e sustentabilidade ambiental.
Os subprodutos do setor sucroalcooleiro anteriormente considerados
dejetos indesejados se transformaram em valiosos insumos produtivos através da evolução tecnológica verificada nos últimos anos, sendo atualmente utilizados por exemplo como fertilizantes e na produção de produtos petroquímicos (PARRA, 2005). O principal uso do bagaço permanece sendo energético, onde tecnologias modernas permitem uma geração na ordem de 300 KWh por tonelada de cana processada. Associa-se a mudança no ambiente tecnológico, uma conjuntura expansiva na produção brasileira de açúcar e sobretudo de álcool garantindo juntamente com o fim das queimadas uma expressiva oferta de biomassa a ser utilizada para produção de eletricidade.
Por outro lado, a indústria de energia elétrica vem passandopor uma mudança de paradigma tecnológico com a redução da importância da escala na geração térmica e a gradativa substituição da geração centralizada pela geração distribuída. Concomitantemente, o setor elétrico passou por uma reforma liberalizante ao longo da década de 90 objetivando aumentar a eficiência do setor e garantir a adequada expansão da oferta. Desta forma, a desverticalização do setor ao permitir a competição no segmento de geração possibilita a inserção da bioeletricidade no mercado elétrico brasileiro. 
A pesquisa possibilitou analisar, como na prática da empresa, são adaptados os conhecimentos de fundamentos de ecologia: ecossistema e biodiversidade, dinâmica das relações interpessoais e química ambiental. 
Para o presente estudo, a Viralcool, por meio de seus gerentes e superiores, forneceram informações válidas, que contribuíram muito para o desenvolvimento desta pesquisa. 
Assim espera-se que o leitor tire pleno proveito de todas as informações contidas na pesquisa,observando pontos negativos e positivos, de forma construtiva. 
 2- FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA: ECOSSISTEMA E BIODIVERSIDADE
A Virálcool, tem ciência da sua responsabilidade na produção de energia renovável e da relevância da sustentabilidade da cadeia de produção, com isso inseriu os compromissos de responsabilidade socioambiental dentro das estratégias de sustentabilidade do grupo. Em 2008 assinou o de forma voluntária o Protocolo Ambiental Paulista e em 2010 o Compromisso Nacional, que estabelece boas práticas nas condições de trabalho para o corte de cana.
Comprometida com o ProtocoloAgroambiental, promete estabelecer a colheita de 100% de cana crua até 2017, o que para a empresa significa a principal meta de médio prazo firmada pelo grupo. Em curto prazo, relizado já em 2012, o Grupo Viralcool iniciou a elaboração do seu código de conduta e buscou com isso a certificação por terceira parte do atendimento aos requisitos do compromisso Nacional em suas três unidades. Em longo prazo o grupo pretente realizar o levantamento e proteção de 100% de suas matas ciliares, o equivalente a 660 hectares.
Com a entrada no quadro de sócios da Coopersucar, em 2011, as unidades do grupo se beneficiaram da estrutura de comercialização de seus produtos e dos padrões de qualidade e sustentabilidade estabelecidos pela Coopersucar. Por esse motivo, a unidade de Pitangueiras iniciará a adequação a norma ISO 9001:2008 e ISSO 22000, que certifica a produção segura de açúcar para o consumo humano.
As ações com relevância à recuperação de APP (Área de Preservação Permanente) já se evidenciam e a empresa já tem 85% realizadas. Essas medidas traz a satisfação e orgulho de um trabalho sério e comprometido com as futuras gerações e que contribui para a evolução do setor sucroenergético.
A intenção do grupo é atender as expectativas de seus clientes, parceiros, fornecedores e público interno com relação aos resultados de seus compromissos assumidos com a sustentabilidade.
2.1 – Objetivos e Metas Estratégicas.
Devido a preocupação com a emissão de efluentes em corpos d`água a empresa mantém suas próprias estações de tratamento de esgoto, evitando assim qualquer emissão de resíduos nos rios que estão dentro das áreas de sua operação.
Desde 2013 aDestilaria Santa Inês passou a ser signatária do Protocolo Agroambiental, caracterizando mais um compromisso junto a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo; com o intuito de adotar ainda mais a prática do plantio mecanizado, trazendo resultados positivos com relação à produtividade e conscientização da responsabilidade corporativa nas quais o Grupo Viralcool se mantém engajado.
Em 2012 foi iniciado o projeto de levantamento de Fauna e Flora nas unidades do grupo, a qual em futuro relatório de sustentabilidade poderá quantificar e evidenciar as espécies preservadas nas áreas de preservação do Grupo.
Em contribuição para a perenização dos recursos híbridos a meta estabelecida de 0,55m³/ tonelada de cana moída de captação de água é mantida, evitando-se uma potencial contribuição com o esgotamento de recursos naturais. Diante dos desafios apresentados pelo setor sucroalcooleiro, o Grupo Viraalcool se mantém fiel as suas iniciativas sustentáveis e com o compromisso junto a seus Stakeholders.
2.2 - Desempenho Socioambiental das usinas paulistas
No Estado de São Paulo, pela lei nº 11.241, de setembro de 2002, ficou estabelecida a eliminação da queima da cana-de-açúcar até 2021 em áreas mecanizáveis até 2031 em áreas não mecanizáveis.
Antecipando-se em relação ao prazo legal, em 2007, o setor sucroenergético paulista, juntamente com suas entidades representativas, e o governo do Estado de São Paulo, representados pelas suas Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Agricultura, anteciparam voluntariamente as metas de colheita crua por meio do Protocolo Agroambiental.
Por meio do protocolo Etanol Verde, como é conhecido, as usinassignatárias, incluindo 2 unidades do Grupo Viralcool, se comprometeram a eliminar a queima da palha até 2014 em terrenos passíveis de mecanização e até 2017 em outras áreas. Além disso, essas unidades recuperam suas nascentes e protegerem suas matas ciliares e se comprometem com a redução de consumo de água na etapa industrial para o patamar de 1,0 m3 por tonelada de cana moída.
Outra importante iniciativa ocorreu um ano após o protocolo. Em 2008, Secretaria de Estado do Meio Ambiente regulamenta o Zoneamento Agroambiental Paulista (ZAA), que teve como principal objetivo disciplinar a expansão e ocupação do solo por parte do setor sucroalcooleiro, assim como subsidiar a criação de políticas públicas e contribuir para o planejamento de novos negócios e para a expansão dos atuais.
O ZAA estabeleceu quatro categorias para o cultivo de cana-de-açúcar e a instalação de unidades agroindustriais, classificando as áreas como: adequadas, adequadas com limitações, adequadas com restrições e inadequadas. Para isso levou em consideração os seguintes critérios: aptidão edafoclimática, restrições para colheita mecânica, disponibilidade de águas superficiais, vulnerabilidade das águas subterrâneas, unidades de Conservação de Proteção Integral existentes, unidades de Conservação de Proteção Integral indicadas, restauração e conservação da Biodiversidade – Biota (Conectividade), Áreas de Proteção Ambiental – APAs e Bacias Aéreas - Qualidade do Ar. O Zoneamento Agroambiental foi utilizado como base para elaboração da Resolução SMA nº88/2009, que dispõe sobre as diretrizes para licenciamento ambiental, criando condições para maior sustentabilidade no setorsucroalcooleiro.
Pelo ZAA fica definida uma área de 3,9 milhões de hectares como adequada, sem qualquer restrição ou limitação, para o cultivo da cana-de-açúcar. Outros 17 milhões de hectares encontram-se adequados para a cultura da cana-de-açúcar, desde que respeitadas limitações ou restrições ambientais específicas.
Já 6,7 milhões de hectares foram considerados ambientalmente inadequados para o cultivo da cana, as usinas localizadas nessas áreas poderão continuar moendo, contudo limitadas à expansão.
Pensando na maior disponibilidade
de palha, proveniente do aumento da colheita crua, em 2011 o Governo do Estado de São Paulo desonera de ICMS a aquisição de equipamentos para usinas que vão fazer cogeração e fornecer energia para a rede. A secretaria cria o chamado Selo Verde,
um esforço conjunto da UNICA, do governo paulista e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que vai identificar produtores e usuários de energia elétrica gerada de forma limpa
e renovável a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.
O Selo Verde prevê a emissão por parte do Governo de São Paulo, por meio de sua Secretaria de Energia, de certificados para consumidores que adquiram energia elétrica de usinas do setor sucroenergético paulista, junto ao chamado Ambiente de Contratação Livre. Para receber o Selo Verde, as usinas devem ser signatárias do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético.
A bioeletricidade da cana é produzida em todas as usinas de processamento de cana-de-açúcar instaladas no Brasil, tornando-as assim autossuficientes em energia. Dessas, 129 ainda produzem eletricidade em volumes superiores às suas necessidades, e comercializam oexcedente para o sistema elétrico nacional.
2.3 - A Mecanização
A definição de uma agenda comum de sustentabilidade para o setor sucroenergético permitiu às usinas canalizarem seus investimentos ambientais nos principais desafios de sustentabilidade do setor. Com isso, em apenas cinco anos o índice de mecanização saltou de 34% na safra 2006/2007 para mais de 65% na safra 2011/2012. Em 2006, apenas um milhão de hectares eram colhidos sem o emprego do fogo, em 2012, foram mais de 3 milhões de hectares.
Até 2007, o Governo do Estado de São Paulo desconhecia a área de matas ciliares presentes nos canaviais paulistas. Cinco anos depois, o setor de cana-de-açúcar paulista declarava proteção a mais de 269 mil hectares de mata ciliares, que têm uma importante função ambiental, de manutenção das margens de rios e da proliferação da fauna e flora.
2.4 - Consumo de água pela indústria canavieira
A irrigação não é praticada nos canaviais paulistas, que se beneficiam das boas condições pluviométricas e de um solo fértil e propício para o plantio da cana-de-açúcar. O consumo de água ocorre nas indústrias onde a cana é processada e transformada em seus principais produtos:açúcar, etanol e bioeletricidade.
Na década de 90, o consumo de água por tonelada de cana moída chegava a 5 metros cúbicos por tonelada moída. Em 2006, o consumo ainda girava em torno de 2,55 metros cúbicos por tonelada moída. Com a assinatura do Protocolo Agroambiental, as usinas chegaram na última safra com um consumo de 1,45 metros cúbicos por tonelada moída, com previsão de chegarem a menos de 1 até 2014.
2.5 - Gestão ambiental e o compromisso de seus colaboradores.
Asustentabilidade precisa ser acompanhada, principalmente, pela gestão ambiental. A Viralcool implantou esta consciência na administração e nos colaboradores da empresa.
Primeiramente, a empresa aderiu ao plano de queima controlada e a mecanização da colheita, estabelecido através da Lei Estadual nº 11.241/02, firmando, assim, o Protocolo Agroambiental. Outros temas são abrangidos pelo protocolo, como a conservação do solo e dos recursos hídricos, a proteção de matas ciliares, a recuperação de nascentes, a redução de emissões atmosféricas e os cuidados na utilização de defensivos agrícolas.
O segundo passo da empresa foi criar um sistema próprio para reutilizar a água dentro da empresa, poupando nossas fontes e diminuindo o desperdício de água potável.
Por fim, porém por enquanto, a empresa também estabeleceu o reaproveitamento total de subprodutos, produzidos através das sobras da produção de açúcar e etanol.
É o caso da vinhaça, resultado da destilação do etanol e a água de lavagem de cana, que é utilizada na irrigação da cana, o que se denomina fertirrigação. A chamada torta de filtro, proveniente da filtragem do caldo da cana e a cinza das caldeiras durante a queima do bagaço, é usada na lavoura como fertilizante orgânico. E o bagaço, obtido após a moagem da cana, é queimado gerando energia que abastece toda a usina e ainda pode ser co-gerada para concessionárias.
O lixo eletrônico, “e-lixo”, é um dos grandes problemas enfrentados pelo nosso país pois, caso não seja descartado adequadamente, segue para os aterros sanitários e pode comprometer, com metais pesados, a qualidade dos mananciais de água, causando vários tipos de doenças ediminuindo a vida útil dos aterros.
A Viralcool recebe e destina corretamente todo o lixo eletrônico gerado pela própria empresa e de seus colaboradores, enviando esse tipo de resíduo a empresas que fazem a triagem e descontaminação desse material.
 
 Sabendo que diversos tipos de resíduos podem gerar renda e serem reaproveitados como matéria-prima para outros produtos, a Viralcool implantou a coleta seletiva. Dentro de vários setores da empresa, foram distribuídas lixeiras identificadas para que a coleta seja efetuada e, posteriormente, esse material é destinado à empresas especializadas na cidade de Viradouro.
 
As ações de Educação Ambiental têm como objetivo a implantação de propostas que envolvem o trabalho e conceito ( fatos e princípios ), procedimentos ( conjunto de habilidades a serem desenvolvidas e modos de apreender o conhecimento ) e atitudes ( forma de se relacionar com o mundo ). Dessa forma, enfatiza-se a problemática do ambiente rural, incentivando a adoção de posturas de conservação, de preservação e de interferência benéfica ao meio ambiente.
Outro aspecto importante a considerar são os envolvimentos dos funcionários e colaboradores na discussão das questões ambientais ligadas ao meio rural e a divulgação das ações ambientais da empresa para a comunidade local.
Para isso, todos os colaboradores da empresa são informados e participam de cursos e palestras relacionados ao meio ambiente, que tem por finalidade conscientizar a todos sobre os problemas que causamos ao ambiente. Também foi realizada Educação Ambiental externa, onde comunidades puderam saber quais ações ambientais que a Viralcool está envolvida.Uma outra alternativa criada dentro do setor administrativo da empresa, é a separação do lixo seco ( reciclável ) do molhado ( não reciclável ). Essa iniciativa conta com a participação de todos os envolvidos no setor administrativo, almoxarifado e oficina mecânica, criando um ambiente mais limpo e contribuindo para a conservação do planeta.
Em 2010, a Viralcool implantou o projeto 3 Rs ( reduzir, reutilizar e reciclar ). Mesmo sabendo que vários resíduos podem e devem ser reciclados, temos que ter consciência, em primeiro lugar que, para podermos criar um ambiente mais limpo, o mais importante é o primeiro R do projeto- REDUZIR.
A implantação do projeto 3Rs iniciou-se com a substituição de copos descartáveis por canecas plásticas individuais, fazendo com que o consumo de resíduos diminua e, como consequência, menos lixos serão descartados.
Diversos setores da empresa já usam as canecas. Além dos setores, a empresa estendeu o projeto para os programas sociais da empresa. Para um bom funcionamento do programa, os colaboradores passaram por um treinamento onde puderam entender que pequenas ações podem contribuir de forma positiva para o meio ambiente.
A Viralcool administra o plantio de mudas de árvores em áreas de preservação permanente e no entorno das nascentes de córregos e rios. Para isso, conta com um viveiro próprio de mudas de árvores nativas e frutíferas. A empresa colabora também com os municípios vizinhos, fazendo doações de mudas para reflorestamento municipal.
 
Em conformidade com a segurança dos trabalhadores, a empresa disponibiliza todo o equipamento de proteção individual. Esses equipamentos, uma vez usado, torna-se um “problema” na hora do descarte. A Viralcool eliminou esse problema, fazendo a destinação ecologicamente correta desse tipo de resíduo.
A Viralcool , para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, fez a doação de cerca de 300 mudas de Oiti, essas plantadas e cultivadas no viveiro da empresa, para a Prefeitura Municipal de Viradouro. Também, no mesmo ano, a empresa entregou, a todos os seus colaboradores, sacolas de lixo para carros ( lixocar ), uma forma de evitar que lixo seja despejado em vias públicas.
Por sua vez, Castilho contou com a plantação de mudas, junto com os alunos de escolas municipais.
Também voltado para a comemoração do dia do meio ambiente, a empresa contou com palestras voltadas para a questão ambiental, nas 3 unidades do grupo, contribuindo assim para formação de cidadãos conscientes.
Uma outra forma de agregar valor ambiental, em sua Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, a empresa conta com palestras e cursos ambientais.
Foi lançado uma enquete ambiental com o tema "o que eu faço para proteger o meio ambiente", destinado a todos os colaboradores, onde, as melhores respostas, receberam premiação de plantas. Também foi exibido um documentário para colaboradores, seus familiares e comunidade do filme "Lixo Extraordinário", para que todos se conscientizassem da importância da coleta de material.
 
Pensando em minimizar os impactos, a Viralcool destina todo retalho de pano e estopa que foram utilizados. Por conterem hidrocarbonetos ( componentes do óleo e graxa ), esse material prejudica o solo e os lençóis freáticos.
Dentro da Viralcool, esse material é separado em tabores identificados eposteriormente coletado por empresa especializada.
 Um dos grande problema que enfrentamos, é a destinação final das lâmpadas fluorescentes. Contendo mercúrio, que é altamente tóxico e prejudicial ao solo e a água, a Viralcool dispõe do serviço papa -lâmpada, realizando periodicamente a destinação desse material.
No mês de abril de 2012, a Viralcool- Unidade Pitangueiras firmou um convênio de parceria com o Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, por meio do curso de Ciências Biológicas, onde foram contratados estagiários para fazerem o levantamento da fauna e flora de fragmentos florestais.
Esse levantamento é importante para checar se alguma espécie de planta ou animal está em risco de extinção. Já foram catalogadas várias espécies e o trabalho, que acrescenta valor ambiental, continua em funcionamento.
 
Diversos tipos de resíduos são gerados pela empresa, como, por exemplo: baterias, pneus, tambores, óleos re resíduos ambulatorial. Todos esses resíduos são gerenciados e destinados à empresas certificadas para receber esse tipo de produto.
Através da destinação correta de seus resíduos, a Viralcool adquiriu o CADRI- Certificado de Movimentação de resíduos de Interesse Ambiental, emitido pela CETESB.
A Viralcool se dispõe a cooperar com a preservação do meio ambiente, na busca do despertar da consciência por um objetivo maior, demonstrando a devida importância da gestão e do gerenciamento adequados dos resíduos sólidos e todos os aspectos relacionados a essa questão.
2.6 - OS RESULTADOS ALCANÇADOS
Por meio do Protocolo Agroambiental Paulista, as usinas signatárias assumem o compromisso de antecipar de forma voluntária acolheita da cana sem utilizar a queima. Pela lei 11.241 de 2002, as usinas paulistas podem realizar a queima da cana como método de colheita até 2021 em áreas com declividade menor que 12% e até 2031 para áreas com declividade superior.
A proposta do Protocolo Agroambiental é antecipar a eliminação da queima de 2021 para 2014 e de 2031 para 2017, em áreas mecanizáveis e não mecanizáveis respectivamente. Assim, o Estado de São Paulo, a comunidade e as usinas conseguem conciliar a expansão com a diminuição dos impactos negativos provenientes das queimadas.
Pela antecipação da mecanização pelo Protocolo Agroambiental, no período deste relatório a organização deixou de emitir mais de 15.765 mil toneladas de CO2. Esse resultado representa o montante que seria emitido, se comparado à Lei Estadual 11.241/2001, caso as unidades não houvessem antecipado de forma voluntária a mecanização e seguissem apenas o que estabelece a Legislação Paulista.
Relativos a todos os itens destacados na área de gestão ambiental a empresa teve avanços significativos em diversos conceitos como: diminuição da queimada de cana, tratamento próprio de esgoto, uso sustentável da água, mutirão do lixo eletrônico, coleta seletiva, educação ambiental, separação de lixo seco e molhado, projeto ambiental 3RS, reflorestamento e preservação de matas ciliares, destinação final de EPIS, sua integração no dia mundial do meio ambiente, destinação final de retalhos e estopas, destinação final de lâmpadas usadas, levantamento de fauna e flora e gerenciamento de resíduos diversos.
Conforme a diretoria da empresa e pelo que vimos, muito foi alcançado na área de fundamentos de ecologia:ecossistema e biodiversidade, mas os esforços são permanentes para que cada dia a empresa esteja de mãos dadas com o meio ambiente fazendo da sustentabilidade um sucesso que abrace o ideal maior que é a necessidade de conviver com a natureza e fazendo com isso que cada colaborador perceba a importância e o valor através do envolvimento em ações participativas, que o meio ambiente é um bem de todos e que todos nós precisamos saber usá-lo, para atender as nossas necessidades e das futuras gerações.
3 – DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS.
A empresa possui um sistema autocrático ou seja a família Tonielo, juntamente com a alta administração é que toma as decisões mais importantes para o correto funcionamento da empresa, pórem nas áreas de liderança (líderes de setores) existe uma relação mais democrática , onde é necessário o trabalho em grupo, existe o feedback, entre líderes e colaboradores , relações de conflito como troca de horários, folgas e outros ajustes necessários são resolvidos de forma a garantir o direito de todos os colaborados para facilitar suas necessidades pessoais, e interatividade com suas funções da empresa, de modo que o empregado se sinta satisfeito e orgulhoso de poder prestar suas obrigações trabalhistas e ser compreendido e substituído pelo grupo no momento de suas férias ou outros problemas de saúde ou de ordem pessoal.
A empresa faz pesquisas de clima organizacional, com o objetivo de melhorar o relacionamento do grupo e o interesse pelas metas da empresa, além de traçar objetivos e metas para melhorar a vida e saúde de seus colaboradores e suas famílias.
3.1 – Governança da empresa.
De gestão familiar, o GrupoViralcool se preocupa com o alinhamento dos interesses da família com as necessidades de gestão profissional de suas três unidades. De controle central, exercido pelo Sr. Antonio Eduardo Tonielo, que preside o Grupo, e gestão descentralizada exercida pelos membros da família, minimizando assim potenciais conflitos de interesses resultantes da delegação do poder a agentes especializados (executivos).
Contudo, é de conhecimento do presidente Tonielo que conflitos de interesses não resultam única e exclusivamente da relação entre propriedade de gestão e de decisão, e que mesmo organizações familiares podem enfrentar o mesmo dilema. É por esse motivo que a partir de 2012 o Grupo Viralcool irá elaborar e divulgar seu Código de Conduta para todo o seu público de interesse, incluindo diretores, acionistas e a própria família Toniello. O Código de Conduta Corporativa irá abordar os
temas abaixo e, além disso, será formado o Comitê Gestor, que será definido pelo presidente doGrupo Viralcool e composto por quatro integrantes, preferencialmente, um representante da área de recursos humanos, um da área de responsabilidade socioambiental, um do pessoal de apoio e um representante da direção. 
• 	 Discriminação no ambiente de trabalho;
• 	 Emprego de mão de obra forçada e/ou infantil;
• 	 Saúde e segurança no trabalho;
•	 Relações com a comunidade;
•	 Relações com fornecedores;
•	 Responsabilidade patrimonial;
•	 Responsabilidade socioambiental;
•	 Conflito de interesses;
•	 Recebimento de presentes;
•	 Informação privilegiada;
•	 Assédio moral e sexual;
•	 Atividades sindicais e associativistas;
•	 Atividades políticas;
•	 Uso de fumo, álcoole drogas;
•	 Imprensa e publicidade;
•	 Uso obrigatório do uniforme;
•	 Uso de sistemas de computação e informações computadorizadas;
•	 Vendas de produtos;
•	 Camisas de times, bandeiras ou símbolos de torcidas.
Para que isso se torne possível, já se iniciaram as discussões referentes ao papel da alta direção:
•	 Ser exemplo de conduta e compromisso para com as políticas e práticas contidas no Código de Conduta;
•	 Ser responsável pela aplicação das diretrizes éticas na sua área;
•	 Conduzir os colaboradores sob sua responsabilidade à total adesão para com os princípios eorientações do Código de Conduta;
•	 Aprovar a elaboração, revisão e divulgação do Código de Conduta;
•	 Tomar as decisões administrativas nos casos mais graves de violações do Código de Conduta.
Em 2011 o Grupo Viralcool analisou e validou junto à sua alta direção seu compreendimento a respeito de sua Missão, Visão e Valores, e resolveu publicá-los neste relatório. 
Missão: produzir cana, açúcar, etanol, energia elétrica e levedura de maneira eficiente e econômica, unindo produtividade com responsabilidade socioambiental.
Visão: ser reconhecido no setor sucroenergético pelas boas práticas de fabricação e pelo uso sustentável dos recursos naturais em um contexto moderno de gestão.
Valores
•	 Simplicidade e agilidade nas decisões;
•	 Desenvolvimento pessoal e profissional;
•	 Relacionamento de confiança com os colaboradores, fornecedores e comunidades locais;
•	 Respeito ao meio ambiente;
•	 Segurança no ambiente de trabalho;
•	 Ética e respeito na relação com concorrentes e parceiros;
•	 Compromisso com resultados.
A partir da elaboração de seu Código deConduta, o Grupo Viralcool iniciará o processo de identificação e mapeamento de suas partes interessadas. Em um primeiro momento, em reuniões realizadas com o Comitê Gestor do GRI e Código de Conduta, foram identificadas as seguintes partes
interessadas: 
•	 Acionistas e diretores
•	 Colaboradores
•	 Comunidade
•	 Sindicatos e entidades de classe
•	 Governo e órgãos reguladores
•	 Clientes
•	 Institutos de ensino
•	 Concorrentes
•	 Fornecedores e demais elos da cadeia
•	 Imprensa
•	 Instituições não governamentais.
Para a identificação das partes interessadas, o Grupo Viralcool se baseou em sua rede de relacionamentos internos e externos. Por meio de atividades internas do Comitê Gestor definiu e identificou suas partes interessadas com base no engajamento atual da organização, ou seja, para cada uma das partes interessadas listadas acima, o Grupo Viralcool tem pelo menos um representante
com o qual se engaja de forma voluntária e ou compulsória. Até o momento, o Grupo Viralcool não possui uma sistemática formalizada para realizar abordagens
para o engajamento de suas partes interessadas. O processo de engajamento ainda é pontual e difuso, sendo realizado pelos colaboradores, que relacionam diretamente com as partes interessadas afins às suas atividades. 
Por esse motivo, não são mantidos registros dos principais temas e preocupações levantadas por meio do engajamento das partes interessadas, nem as medidas que a organização tem adotado para tratá-las.
Contudo, com algumas partes interessadas, o Grupo Viralcool mantém abordagens mais frequentes, em torno de compromissos comerciais e ou voluntários previamente estabelecidos.Entre esses públicos podemos citar a Copersucar, Secretarias de Meio Ambiente, Agricultura, além da UNICA. 
Por meio da Copersucar, o Grupo Viralcool identifica as demandas comerciais nacionais e internacionais com relação às necessidades de adequação e comprovação de responsabilidade socioambiental.
Assim, iniciará, em 2012, a busca pela certificação ISO 22000 (Gestão da Segurança dos Alimentos) demanda por essa parte interessada. 
Na esfera governamental e entidade de classe, mantém forte engajamento com as Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura de São Paulo e com a UNICA. Isso porque, desde 2007, as unidades do Grupo assinaram de forma voluntária o Protocolo Agroambiental, a unidade Santa Inês, apesar
de não signatária, adota as diretrizes do protocolo. [4.17]
O Grupo Viralcool gira em torno de duas estruturas jurídicas distintas, a primeira denominada VIRALCOOL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA e a segunda de denominação IRMÃOS TONIELLO LTDA.
Ambas explorando o ramo de fabricação e comercialização de álcool carburante e seus derivados.
A VIRALCOOL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA tem seu ramo de exploração ampliado também para a fabricação e comercialização de açúcar. Os proprietários e beneficiários de cada empresa,
bem como o percentual de participação 
dos principais acionistas estão apresentados na tabela
abaixo. 
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1. DA VIRALCOOL AÇÚCAR E ALCOOL LTDA
2. DA IRMÃOS TONIELLO LTDA.
Antônio Eduardo Tonielo 25%
José Pedro Toniello 25%
Renato Toniello 25%
Waldemar Toniello 25%
A administração da sociedade é exercida por todos os sócios, podendo todos assinar pela sociedade em conjunto ou isoladamente. Contudo, essaadministração se limita única e exclusivamente em negócios que digam respeito aos interesses da sociedade. No tocante aos cargos executivos, os sócios ocupam cargos de diretores e são responsáveis pela definição das estratégias adotadas pelas três unidades do Grupo. A organização não possui estrutura de administração unitária, sendo administrada pelos sócios do Grupo Viralcool. 
A gestão familiar permite a proximidade e interação dos colaboradores junto à alta gestão da organização.
Os sócios estão diariamente presentes na rotina e no dia a dia da organização, o que
permite ouvir as demandas de colaboradores, sendo um eficiente mecanismo para que empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança. Como foi visto pela distribuição de cotas, não existem acionistas majoritários, todos têm a mesma participação dentro do quadro acionário. 
O Grupo Viralcool iniciará em 2012 o processo de descrição de cargos e em um segundo momento será implantado o sistema de avaliação de competências. Atualmente, a descrição de cargos já foi realizada para a área administrativa, a partir de 2012 será realizada para a área industrial, passando para todo o Grupo, incluindo a alta direção. 
De acordo com o contrato social do Grupo Viralcool, é permitido aos sócios, em comum acordo, fixar retiradas mensais a título de pró-labore, além disso, encontra-se implantado nas três unidades o Programa de Participação nos Resultados (PPR). As metas são estabelecidas pela diretoria e são divididas entre metas globais e individuais. Nas metas globais, estão determinados como indicadores a moagem, eficiência industrial e segurança. Já, nas metasindividuais, os indicadores estão atrelados ao absenteísmo e atestados. Esta remuneração abrange a todos os colaboradores, (inclusive
a alta direção), desde os contratos determinados quanto os indeterminados e é paga anualmente.
A remuneração dos trabalhadores rurais acontece de forma diferenciada, é estabelecida pelo acordo coletivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e tem como indicadores o número de ausências,sendo paga mensalmente. 
Durante o período coberto pelo relatório, período que compreende os anos fiscais de 2010 e 2011, não houve alterações significativas com relação a porte, participação acionária, localização,mudanças nas operações, nem abertura ou fechamento ou expansão de unidades operacionais,
assim como não houve alteração na estrutura do capital social ou outra formação de capital. Em 2012, o Grupo Viralcool irá incluir como parte de seu objeto social o plantio, cultivo, extração de cana-de-açúcar e demais culturas agrícolas próprias
e produzidas em propriedades agrícolas de
terceiros. Mantendo como objeto social a utilização da cana, como matéria-prima para a fabricação e comercialização de açúcar, álcool etílico hidratado e álcool etílico anidro, de seus derivadose demais subprodutos, bem como fabricação e comercialização de levedura de cana-de-açúcardestinada à alimentação animal e também produção e comercialização de energia elétrica. Em consequência desse processo, em 2012 áreas agrícolas começarão a ser contabilizadas em importantesiniciativas do Grupo, como o Protocolo Agroambiental, gerando significativas alterações nestes indicadores ambientais. 
A alta gestão do Grupo Viralcool, juntamente com a Copersucar,adota um modelo de gestão desustentabilidade, que tem possibilitado atender prontamente às exigentes cláusulas e padrões do mercado global. A Copersucar realiza um processo contínuo de engajamento e fortalecimento do comprometimento de todos os envolvidos em sua cadeia de negócios, que conta inclusive com a
participação do Grupo Viralcool. 
O Grupo Viralcool, como cooperado da Copersucar, segue seus princípios e Código de Conduta. Além disso, busca a adesão voluntária à normas e compromissos preconizados pela Copersucar,como é o caso do Protocolo Agroambiental Paulista o Compromisso Nacional para cana-de-açúcar.
A partir de 2012, a unidade de Pitangueiras irá buscar a certificação ISO 9001:2008 e ISO 22000,que certifica que a organização adota um Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos. 
3.2 – Teorias e pesquisas internas da empresa.
Dentro do grupo, uma das teorias mais utilizadas é a pirâmide de Maslow, a empresa vem se preocupando com as necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, autoestima e de autorrealização dos seus empregados, para que com isso o seu desempenho e seu desenvolvimento nas tarefas da empresa sejam bem realizados. Também mostra aos empregados que é importante formar grupos dentro da empresa, como a SIPA, campeonatos internos de futebol, cursos de preparação funcional e outras atividades que fazem com que o colaborador não fique voltado para a empresa apenas no âmbito salarial e sim com autoestima e autorrealização, alem de valorizar o convívio em grupo.
São realizadas todo semestre pesquisas internas de satisfação funcional, que abrangem várias perguntas como, a satisfação com o ambiente de trabalho, arenumeração, os amigos de trabalho, se existem ou não conflitos funcionais, se os benefícios da empresa estão atendendo as necessidades de seus colaboradores, se o funcionário está feliz no setor que trabalha, se ele tem perspectivas futuras dentro da empresa, qual é o seu interesse em investir em estudos e etc. Essas pesquisas são realizadas, de forma simples onde existe uma urna e a pessoa vota nos itens conforme o seu grau de satisfação; posteriormente essas pesquisas são analisadas por uma comissão envolvendo desde diretores até funcionários comuns, onde se tenta fazer o possível para manter um relacionamento cada vez maior de seus colaboradores com os objetivos da empresa, e se for preciso são feitas reuniões abertas onde através de idéias e do feedback, são discutidas melhorias para o grupo. 
A empresa também investe em treinamentos e cursos visando uma melhora no quadro profissional, e um número menor ou inexistente de acidentes de trabalho.
Com isso vimos que a empresa se esforça em tentar realizar a dinâmica das relações interpessoais, de uma forma viável a atender seus objetivos e que através de pesquisas tenta sempre aprimorar este relacionamento.
4 – QUÍMICA AMBIENTAL.
A Viralcool, vem desenvolvendo técnicas modernas e arrojadas no sentido diminuir de forma responsável e agregada à produção de seus produtos os níveis de poluição, vem também investindo muito no marketing verde, na economia verde e com isso vem se expondo no cumprimento de normas de certificação, tão quanto vem agregando responsabilidades e comprometimento de seus colaboradores nessas questões de fundamental importância.
Na área relacionada a química ambiental,vamos ver o conforme conversa com diretores e gerentes responsáveis pelo setor o que a empresa vem fazendo para a diminuição de poluentes, tão como a preocupação com o destino de resíduos e sua contaminação, e a sua preocupação com a produção mais limpa.
4.1 – Da emissão de poluentes e insalubridade
Atualmente, o mundo passa por uma visão de sustentabilidade ou seja usar os recursos naturais de forma sustentável para que não falte as gerações futuras. Segundo a única o Brasil através do consumo de etanol deixou de produzir 240 milhoes de toneladas de carbono entre 2003 e 2014. A Viralcool através de seus diretores e sua equipe de gestão ambiental vem somando esforços para que consiga reduzir a emissão de carbono entre outros poluentes. Outro ponto importante é o ser humano e a Viralcool não utiliza “gato”, tem um setor competente de seleção de pessoal, que seleciona e contrata diretamente pela empresa seus trabalhadores rurais, temporários, tanto como os efetivos.
Essa medida junto com a mecanização do corte da cana de açúcar, faz com que a empresa preze e pague seus funcionários dentro da lei, os quais recebem todos os direitos, estão menos expostos a poluentes, e devido a organização e distribuição correta dos trabalhos, a empresa praticamente extinguiu o pagamento de insalubridade, o qual era e é comum ainda em algumas usinas que por exemplo: submetem cortadores de cana ao calor e umidades em níveis mais altos que os tolerados, além do transporte ser feito de maneira irregular, o que também não acontece com a Viralcool, pois atualmente a maior parte do transporte é próprio e a usina exige de seus terceiros condições especiais, a fimde evitar problemas trabalhista futuros como pagamentos desnecessários de insalubridade. Veja abaixo de ponta a ponta a análise do ciclo de vida do etanol.
 
4.2 – Dos principais indicadores ambientais.
Nesta seção serão apresentados de forma resumida os principais indicadores ambientais da Viralcool relativos aos anos de 2010/2011, sendo que no final de 2014, será emitido novo indicador ambiental o qual espera-se terá melhorias relativa, a emissão de gases, ao efeito estufa e outras formas de poluentes em geral.
Esperamos que o leitor compreenda na forma contextualizada, a gestão de compromisso do grupo Viralcool, com relação aos temas socioambientais, nesse caso na área da química ambiental.
 
 
É interessante observarmos que conforme resumo acima nos dias atuais existe uma preocupação com a sustentabilidade no uso dos recursos naturais e na diminuição de emissão de poluentes, o que a alguns anos atrás, não existia, o que existia era somente o pensamento no aumento da produção.
4.3 – Produção mais limpa.
O grupo vêm se empenhando diáriamente no objetivo de ter uma significativa melhora nos seus produtos, por isso conforme já descrevemos ele vem dia a dia investindo em uma produção mais limpa agregando assim o conceito da sustentabilidade ou seja o homem em harmonia com a natureza.
Uma das primeiras atitudes foi a antecipação do fim da queima da palha de cana, evitando assim a emissão de muitos gases poluidores, e focando também uma maior conservação do solo.
Podemos também destacar a reutilização da água, a estação de tratamento própria da empresa, e o uso de resíduos como água de lavagem de cana e ogarapão ou vinhedo, também como as cinzas e tortas de filtro, que são usados como adubo orgânico nos canaviais, além das corretas adequações para os diversos resíduos da produção conforme as normas ambientais. Além de outros cuidados na produção do açúcar, como a substituição do enxofre pelo ozônio ou bicarbonatos no intuito de minimizar resíduos e emissões, atendendo ao nível 1 de produção mais limpa, reduzindo na fonte geradora os poluentes, acarretando em uma modificação no processo de clarificação (sulfitação) devido a substituição do insumo (SO²).
A substituição
do enxofre por um dos métodos alternativos no processo de clarificação do caldo utilizado na produção de açúcar, analizados com base na abordagem da P+L, (considerando os níveis de aplicação da P+L), mostraram que é possível ocorrer a redução de resíduos prejudiciais ao meio ambiente, a saúde dos consumidores e funcionários das indústrias, bem como, aumentar a vida útil de equipamentos de transportes e de processamento do açúcar, sendo as duas alternativas viáveis do ponto de vista técnico para as agroindústrias.
5 – CONCLUSÃO.
Conforme vimos no trabalho a Viralcool, vem se esforçando no sentido de utilizar o conceito de ecologia industrial (metáfora biológica), fazendo uma analogia entre sistemas industriais e ecossistema, também vem tratando seus resíduos e tentando diminuir a poluição, fazendo treinamentos e ações promotoras para a futura formação de cidadãos ecológicos dentro de ambiente de trabalho, usando assim o conceito de fundamentos de ecologia: ecossistema e biodiversidade.
Já em dinâmica das relações interpessoais, vimos que a empresa faz pesquisas semestraisreferentes ao clima organizacional, para conduzir da forma mais agradável possível seus trabalhos, notamos também que a empresa tem uma prática administrativa voltada para benefícios de seus colaboradores, que tem uma diretória familiar autocrática, mas seus líderes são democráticos e dão feedback aos seus comandados.
E finalmente referente a química ambiental, verificamos que o grupo da Viralcool vem dia a dia se preocupando com melhoria nas diminuição de emissão de poluentes, bem como, providenciando tratamento de resíduos finais e destinações conforme a lei ambiental, se organiza e com isso evita pagamentos desnecessários de insalubridade aos seus empregados, e investe na produção mais limpa, gerando melhores produtos e obtendo menores custos de fabricação.
Sabemos que ainda existem muitos problemas a serem resolvidos para termos o uso da sustentabilidade de uma forma real em harmonia com a natureza, porém vale ressaltar que antigamente as empresas só se preocupavam em produzir ou aumentar a produção, e vimos hoje que nesse processo a sustentabilidade e as ações ambientais, são uma preocupação constante das empresas, que por bem ou por mal adotam medidas que visam cumprir as leis e preservar o meio ambiente.
6 – REFERÊNCIAS.
Viralcool açúcar e álcool ltda. Disponível em < www.viralcool.com.br>. Acesso em 20/11/2014.
Entrevista com líderes e encarregados e colaboradores da usina (unidade Pitangueiras) dia 07/11/2014.
Números e gráficos – Relatório de sustentabilidade – Viralcool, disponível em < www.viralcool.com.br>. Acesso de 01/11/2014 até 01/12/2014.