Buscar

AULA 10 Filosofia e Ética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Filosofia e Ética / Aula 10: Revisão da disciplina
Introdução
Olá, estamos iniciando nosso último encontro. Neste você verá, de forma resumida, os principais pontos das aulas 6 a 8, que servirá para você se preparar melhor para a segunda avaliação. Lembre-se de rever o conteúdo da aula 9, e principalmente de ler o artigo sobre Ética Moderna e Contemporânea.
Objetivos
Reconhecer as principais escolas que caracterizam a ética moderna, ressaltando-se a dimensão humana, o papel da ação política, a autonomia, as vantagens que os efeitos de ações podem trazer e o intuicionismo no plano moral.
Identificar as duas grandes reflexões que caracterizam os problemas éticos contemporâneos: a essência, origem, finalidade da ética e a linguagem ética.
Breve síntese
Analisamos três posições filosóficas ao tratarmos da relação entre liberdade e responsabilidade moral, pois somente é responsável quem é livre (ou seja, possui autonomia) para decidir e agir.
	Posição Filosófica
	Noção Conceitual
	Comentário
	Determinismo
	Para o determinismo tudo é causado, não existindo liberdade humana de escolha e, portanto, não haveria sentido em se falar da responsabilidade moral dos homens diante de suas ações, pois eles seriam incapazes de agir de maneira diferente daquela a que são forçados.
	Caso esta perspectiva fosse admitida como verdadeira, admitiríamos que o homem é um mero efeito ou joguete de circunstâncias que determinam seu comportamento.
Esqueceríamos, equivocadamente, a situação do ser humano como alguém que compreende a si mesmo, entendendo o mundo que o cerca e podendo transformá-lo de um modo consciente.
	Liberdade de Escolha
	A liberdade da vontade foge a qualquer determinação causal; como argumentam os partidários desta posição, uma esfera do comportamento humano, especialmente a que diz respeito à moral, estaria livre da “determinação dos fatores causais”
	Mas, seguindo tal perspectiva, esqueceríamos que a decisão e ação de um sujeito alteram e modificam relações causais, obedecendo, também, a determinações internas e externas.
	Determinismo-Liberdade
	Supera as lacunas colocadas tanto pelo determinismo como pela liberdade pura de escolha.
	Compreende-se que, mesmo determinado – pelas paixões, como pretende Espinosa, ou pelo movimento dialético de um Espírito objetivado, conforme demonstra Hegel – o ser humano encontra o caminho para ser livre.
Como determinar o bem?
O conceito de realidade, assim, condiciona a formulação da ética aristotélica, dominada por um relativismo radical. Ele considera que toda ação humana está orientada para a realização de algum bem, ao qual estão unidos o prazer e a felicidade. O problema é determinar em que consiste esse bem. Para tal, algumas condições deveriam ser preenchidas:
⇢ o bem deve ser perfeito e suficiente por si mesmo, para que o homem que o possua seja feliz;
⇢ o bem deve buscar-se por si mesmo e não com o fim de conseguir outro bem qualquer;
⇢ o bem deve ser uma coisa presente;
⇢ o bem deve consistir de atividade mais elevada que o homem possa consagrar-se;
⇢ o bem deve tornar o homem bom;
⇢ a posse do bem deve ser fixa, estável e contínua, encontrada ao longo de uma vida completa.
Leitura
Clique aqui para ler o texto sobre Platão.
Clique aqui para ler o texto sobre Sócrates.
Clique aqui para ler o texto sobre Aristóteles e a ética aristotélica.
Para a religião cristã, a ordem sobrenatural se sobrepõe à organização natural humana. Sob esta dominância, a doutrina cristã das virtudes assimila virtudes fundamentais e virtudes supremas (ou teologais). Vamos saber mais?
Vázquez afirma (1972,276), a esse respeito, que as virtudes fundamentais “regulam as relações entre os homens e são, por isto, virtudes em escala humana, as teologais regulam as relações entre o homem e Deus e são, por conseguinte, virtudes em escala divina”.
O cristianismo acredita na elevação do homem do mundo terrestre, perecível e imperfeito à assunção de uma ordem sobrenatural, a partir da qual se concretiza uma vida plena, feliz e verdadeira, sem as desigualdades e injustiças terrenas. Sob o caminho dessa concretização, propondo, assim, a solução de graves problemas do mundo.
A mensagem cristã de igualdade é lançada num mundo em que os homens conhecem as maiores desigualdades: a divisão entre escravos e homens livres, ou entre servos e senhores feudais. Como ressalta Vázquez (1972,277), a ética cristã medieval, no entanto, “não condena esta desigualdade social e chega, inclusive, a justificá-la. A igualdade e a justiça são transferidas para um mundo ideal, enquanto aqui se mantém e sanciona a desigualdade social”.

Continue navegando