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Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos CCE0757 – CIÊNCIAS DO AMBIENTE Aula 04: ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Ecossistemas Aquáticos • Aspectos estruturais e funcionais do ecossistema. • Ecossistemas e a relação com os fatores bióticos e abióticos. • O fluxo de energia e a Lei física da termodinâmica ou a lei da conservação de energia. • Produtividade primária e produtividade primária bruta. • Fluxo e ciclagem dos nutrientes através dos sistemas. • Estrutura do ecossistema e a cadeia alimentar. • Componentes Biológicos. Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos É a relação Percentual de energia transferida de um nível trófico para o outro, em uma cadeia alimentar. • Para os diversos ecossistemas é considerado 10%. • Para uma energia incidente de 1000 cal - a produção liquida dos produtores será de 100 cal e 10 cal estarão disponíveis para os herbívoros e 1 cal para os carnívoros primários. Eficiência ecológica Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • É o desenvolvimento do ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção da estabilidade e do equilíbrio entre seus compostos • Ação da comunidade sobre o meio físico cria condições ao desenvolvimento de novas espécies gerando diversidade • cadeias alimentares tornam-se mais longas • Surgem as redes alimentares • nichos tornam-se mais estreitos levando a uma maior especialização Sucessão ecológica Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Aumento na concentração de determinados elementos e compostos químicos, a medida que se avança na cadeia alimentar. • Sinônimos: ampliação e magnificação biológica • Três fatores: • grande número de elementos do nível trófico anterior para alimentar um determinado elemento do nível trófico seguinte. Ex.: sapo e gafanhoto • poluente de difícil degradação. Ex.: Pb ou Hg • poluente lipossolúvel (retido nos tecidos adiposos - não eliminado pela urina) Amplificação biológica Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • A água é um bem precioso e insubstituível, um recurso natural que pode propiciar saúde, conforto e riqueza, por meio de seus incontestáveis usos! • Abastecimento das populações • Irrigação • Produção de energia • Navegação • Uso industrial • Veiculação • Afastamento de esgoto e águas servidas. A água pode assumir quatro tipos básicos de funções: 1. Biológica: constituição celular de animais e vegetais; 2. Natural: meio de vida e elemento integrante dos ecossistemas; 3. Técnica: aproveitamento pelo homem das propriedades de hidrostática, hidrodinâmica, termodinâmica, ou como fator de produção; 4. Simbólica: função associada a valores culturais e sociais. Podem ser inúmeros os usos da água na satisfação dessas funções. A importância da água Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Lei que dispõe sobre a Politica Nacional do Meio Ambiente define como água poluída: “...degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indireta: a) prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) crie condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afete desfavoravelmente a biota; d) afete as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lance matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos ” • A baixa qualidade de água e a falta de higiene figuram entre as principais causas de enfermidade e morte. São varias as doenças de veiculação hídrica, entre elas temos: 1. Cólera, disenteria amebiana, desistiria bacilar, febre tifoide e paratifoide, gastroenterite, giardíase, hepatite infecciosa, leptospirose, paralisia infantil, salmonelose; por ingestão de água contaminada. 2. Escabiose, tracoma, verminoses, tendo a água como um estagio do ciclo, esquistossomose; por contato com água contaminada. 3. Dengue, febre amarela, filariose, malária; por meio de insetos que se desenvolvem na água. A importância da água Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Fenômenos de curta durabilidade - surgem e desaparecem no decorrer do tempo • Possuem quatro dimensões: Região litorânea, Região Limnética ou pelágica, Região profunda e interface água-ar • A qualidade da água de um sistema lêntico é resultante de fenômenos naturais e da ação antrópica. • A qualidade de um determinado corpo d'água é em função do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica. Ecossistemas lênticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Alta capacidade para solubilização de compostos orgânicos; gradientes verticais; baixo teor de sais dissolvidos; alta densidade e viscosidade da água; capacidade de sedimentação, seiches internos, a temperatura e radiação subaquática • Nutrientes - fósforo é o mais escasso na hidrosfera e normalmente atua como limitante na produtividade biológica. • As fontes alóctones de nitrogênio nos ambientes aquáticos são a produção de material orgânico, e a fixação de nitrogênio molecular dentro do próprio lago • As principais fontes de oxigênio nos corpos d'água são provenientes da atmosfera e da assimilação fotossintética das plantas submersas e o fitiplâncton. Ecossistemas lênticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Regime hidrológico - produz grande alteração na estrutura e funcionamento das comunidades aquáticas: influem na flora e fauna • Produtividade aquática - limitada ao suprimento de oxigênio e fósforo, além de luz solar suficiente e pela eficiência biológica na sua conversão em várias formas de vida. Ecossistemas lênticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Nos lagos tropicais, raramente a concentração de matéria orgânica e nutriente do sedimento reflete o nível de produção do sistema. • A reciclagem da matéria orgânica processa-se de maneira muito rápida não permitindo o seu acúmulo no sedimento por longos períodos. • A alta decomposição decorre da elevação da temperatura • turbulência dos lagos - fator importante para a rápida decomposição da matéria orgânica, facilitada - a maioria dos lagos são pouco profundos. Ecossistemas lênticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • A água é corrente. Ex: rios, nascentes, ribeiras, e riachos. • Características: movimento, contato água e terra e teor de oxigênio. • Os rios se originam a partir de pequenos cursos de águas derivados de nascentes ou águas em demasia que escoam sobre a superfície formando córregos. • Conforme o córrego se move, a temperatura da água vai elevando-se, a velocidade diminui e ocorre um aumento no número de nutrientes. Ecossistemas lóticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Tipo de fundo: areias, argila, laje rochosa ou cascalho O fundo possui muita importância na determinação da natureza das comunidades e na densidade populacional dos respectivos dominantes. Ex.: zona perifítica - comunidade complexa onde ocorre algas, fungos, animais, substratos inorgânicos e detritos orgânicos aderidos e organismos vivos ou mortos. Ecossistemas lóticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • A corrente - fator limitante • Fundo duro - formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os organismos (tanto plantas como animais) se fixarem. • Fundo brando - superfícies pouco firmes e variável, das zonas de remanso limita geralmente os organismos bentônicos, mais pequenos à forma de escavadores de galerias, porém a água mais funda, correndomais lentamente, é mais favorável ao nécton, nêuston e plancton Ecossistemas lóticos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos 1. Zona inicial - onde ocorre correntes de águas rápidas, leitos profundos, turbulência e um número limitado de espécies (devido o fator limitante – velocidade da água); 2. Zona média – correnteza moderada, predomínio de vegetação nas margens (produz matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raízes) favorecendo diversos tipos de seres vivos; 3. Zona final – água turva, predomínio de matéria orgânica com acumulo de sedimento, número reduzido de seres vivos. Províncias lóticas - três zonas Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Os organismos apresentam adaptações que lhe permitem manter a sua posição em águas rápidas. • Algumas das mais importantes são: 1. Fixação permanente – fixa-se a um substrato firme (pedras, cepo, monte de folhas), como por exemplo, algas verdes fixas (cladophora), musgos aquáticos (fontinalis), esponjas de água-doce e larvas de tricópteros (casulos nas pedras); 2. Ganchos e ventosas – permitem agarrar-se à superfícies, exemplos como, as larvas de dípteros (Simulium e Blepharocera), tricóptero (Hydropsyche); Fauna Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos 3. Superfícies ventrais pegajosas – alguns animais são capazes de aderir às superfícies por meio de suas partes ventrais pegajosas, exemplo os caracóis e os vermes chatos; 4. Corpos achatados - permite obter refúgio debaixo das pedras, em fendas, etc. Exemplo são os corpos das ninfas de moscas de pedra e de efémeras; Fauna Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • São encontrados um número grande de insetos de água doce nos ecossistemas lóticos, porém passam maior parte do tempo como larvas, como a do mosquito borrachudo (Simulium). • Os rios servem como um grande berçário, algumas espécies de peixes saem do mar para se reproduzir nos rios Ex.: salmão (Salmo salar). • Outros peixes fazem o inverso, saem dos rios para se reproduzir no mar Ex.: salmonete (Mullus surmuletus) e as enguias (Anguilla anguilla). Fauna Várias outras espécies habitam as águas lóticas: piranha-doce (Serrasalmus spilopleura), cachara (Pseudoplatystoma corruscans), corvina (Plagioscion squamossisinus), dourado (Brachyplatystoma rousseauxii), pintadinho (Calophysus macropterus), etc. Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • A vegetação está ligada a composição biológica, física e química de um rio, pois produz matéria orgânica que serve de alimento para muitos animais e como substrato no fundo do ambiente. • Fixadas nas pedras as algas de água doce estão por quase toda parte dos rios, córregos, etc. • Os microorganismos consomem as algas. • Plantas aquáticas do ecossistema lótico: chapéu-de-couro (Echinodorusmacrophyllus), aguapé (Eichhornia azurea), marrequinha (Salvinia spcarnea) e a vitória-régia (victoria amazonica). Flora Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Os reservatórios de grande porte são utilizados para diversas finalidade: hidroeletricidade, reserva de água para irrigação, reserva de água potável, produção de biomassa (cultivo de peixes e pesca intensiva, transporte (hidrovias), recreação e turismo. • Os usos múltiplos desses sistemas diversificaram-se, ampliando a importância econômica e social desses ecossistemas artificiais Sistemas artificiais Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Principais impactos detectados são: • inundação de áreas agricultáveis; • perda de vegetação nativa e da fauna nativa terrestres; • interferência na migração dos peixes; • mudanças hidrológicas a jusante da represa; • alterações na fauna do rio; • interferência no transporte de sedimentos; • aumento da distribuição geográfica de doenças de veiculação hídrica; • perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra; • problemas de saúde pública, devido à deterioração ambiental; • problemas geofísicos devido a acumulação de água foram detectados em alguns reservatórios com grandes volumes. • perda da biodiversidade, terrestre e aquática; • efeitos sociais por relocação. Represas Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos A construção de barragens em cascata, produz extensas modificações gerais nos seguintes processos nos rios: • Alteração do regime hidrológico devido à regulação do fluxo e do nível, e modificações na altura das variações hidrométricas. • Modificações nos ciclos biogeoquímicos. As represas retém fósforo e exportam nitrogênio a jusante. A retenção de fósforo é realizada em função da precipitação de fosfato férrico no sedimento devido à anulação e reoxigenação. Devido a estas alterações, o sistema e o acúmulo de nutrientes modificam-se produzindo um método de eutrofização nos sistemas a jusante. • Alterações no sistema de reprodução de peixes e na fauna e flora das áreas de inundação. As modificações no regime hidrológico e na vazão impedem a migração. • Retenção de sedimentos nos reservatórios a montante, com isto acentua a capacidade de erosão da água a jusante. Efeitos diretos ou indiretos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Uma série de variados impactos decorrentes das atividades humanas nas diferentes bacias hidrográficas tais como: • Poluição, contaminação e introdução de substâncias tóxicas; • Introdução de espécies exóticas predadoras; • Remoção da vegetação ciliar em rios, represas e lagos; • Atividades excessivas de pesca; • Aumento do material em suspensão na água devido a atividades agrícolas; • Uso excessivo de equipamentos de recreação; • Deterioração da margem de rios, represas e lagos; Impacto na biodiversidade Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Remoção e destruição de áreas alagadas; • Eutrofização excessiva; • Alteração na flutuação do nível da água e interferência no sistema hidrológico; • Remoção de espécies de grande importância na rede alimentar; • Aumento de navegação e transporte; • Desmatamento em geral e perda da vegetação inundável; • Intensificação das atividades de mineração; • Alterações nas condições químicas e físicas das águas (qualidade da água) – temperatura, oxigênio dissolvido, pH (por acidificação), nutrientes (por eutrofização). Impacto na biodiversidade Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • modifica o ambiente lótico que passa a ser béntico, com mudanças drásticas da fauna aquática; • inunda extensas áreas, destruindo ambientes e terras, às vezes de alto valor agrícola, ecológico, ou arqueológico; • serve de barreira ecológica para a migração de fauna; • provoca ocupação descontrolada na sua bacia, favorecendo a erosão dos solos e afetando o próprio reservatório; • favorece a proliferação de doenças transmitidas por vetores aquáticos. Reservatórios - Deturpação do meio ambiente Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Ambientes muito especiais que ocorrem ao longo da costa em lugares onde os rios deságuam no mar, havendo interação de águas marinhas e continentais. • A ação das marés promove a circulação dos nutrientes e alimentos além da remoção dos produtos inaproveitáveis do metabolismo dos organismos. • Estes fatores, somados à presença de plantas fixas (algas marinhas, capim de imersão intermitente) que retêm os nutrientes provenientes do ambiente terrestre, de algas microscópicas (fitoplâncton) e da microflora bentônica, formando um verdadeiro tapete fotossintetizante e contribuindo para a formação de um dos ambientesmais produtivos e férteis do mundo. • A própria diferença na salinidade (massas de água doce e marinha) causa a mistura das águas, tanto horizontal quanto verticalmente e, junto com alguns organismos bentônicos filtradores como os mexilhões, colaboram para a retenção dos nutrientes. Estuários Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Invertebrados como pequenos caranguejos, camarões, nematódeos, anelídeos poliquetos, pequenos bivalves e até larvas de insetos ingerem grande quantidade de detritos das plantas vasculares com populações microbianas, que passam por seus tubos digestivos, resultando em repetida remoção e novo crescimento dessas populações e são, por sua vez, o alimento principal de vertebrados como peixes, aves, etc. • Estuários e outras regiões de terras úmidas costeiras são de grande importância para as aves marinhas tanto residentes quanto migratórias. Estuários para os organismos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Semifechado • livre acesso para o mar • mistura de água marinha com água doce • zona de transição com características próprias. Resumo: estuarios Salinidade apresenta variação durante o ano - espécies possuem grande tolerância a esta variação Condições de alimentos favoráveis leva a desenvolvimento de grande número de organismos Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Ambientes estuarinos especiais • Caracterizados por apresentarem densa vegetação de halófitas (plantas que vivem em condições salinas), chamadas mangues. • A densidade das espécies de mangues (Avicenia schaueriana, A. germinans, Laguncularia racemosa, Rhizophora mangle) e as condições naturais dos estuários dão aos manguezais uma condição única de uma eficiente "armadilha de nutrientes“ • A decomposição da matéria orgânica é feita por bactérias anaeróbicas que, desprendendo grande quantidade de ácido sulfúrico (H2S), conferem odor característico a estes ambientes Manguezais Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Maioria dos nutrientes dissolvidos permanece presa neste estuário (em função de um maior tempo de residência), em vez de ser carregada para o mar, criando condições para que funcione como um "berçário" para espécies que têm valor comercial, como os camarões, lagostins, moluscos e peixes. A vegetação do manguezal pode assimilar quantidade razoável de contaminantes – mas limites devem ser estabelecidos. A poluição pesada - óleo e substâncias tóxicas – deve ser evitada! São encontrados nas regiões tropicais e sub-tropicais do mundo. No litoral brasileiro, ocorrem em vários estuários desde o Amapá (2º de latitude Norte) até o litoral sul de Santa Catarina, na foz do rio Araranguá (29º de latitude Sul). Manguezais Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • É um dos tipos de plâncton • Formado por organismos vegetais, em sua grande maioria microscópica, que flutuam com pouca capacidade de locomoção nos oceanos e mares, na superfície de águas salobras, doces ou lagos. • Microalgas, ou seja, algas unicelulares são os principais organismos que compõem o fitoplâncton. • Dentre os diversos grupos de algas presentes no fitoplâncton, as diatomáceas e os dinoflagelados são os grupos de algas mais abundantes. Fitoplâncton Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Alguns gêneros de dinoflagelados (Alexandrium, Pyrodinium e Gymnodinium) - fenômeno conhecido como maré vermelha • Excesso de reprodução dessas (e outras) algas, causada pela combinação de temperatura, luminosidade, salinidade ideais com excesso de nutrientes na água (geralmente poluição). • Quando o vento favorece que os organismos de aglomerem, surgem no mar imensas manchas de coloração avermelhada, ou seja, ocorre a maré vermelha. • O excesso de algas pode causar a morte de peixes (por falta de oxigênio ou por intoxicação), de animais e aves que deles se alimentem, e constituem um perigo para o homem, já que as toxinas produzidas pelas algas são mais letais que a estriquinina e o cianureto. Fitoplâncton Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • São encontrados até no máximo 200m de profundidade • Necessitam da luz para realizar a fotossíntese • Responsável por 98% do oxigênio presente na atmosfera do planeta. • São mais eficientes do que as florestas na produção de oxigênio, pois liberam mais oxigênio do que são capazes de consumir, o que não ocorre nas florestas, que produzem muito, mas consomem igualmente, através de animais e plantas do próprio local. • base da cadeia alimentar - são o alimento dos organismos de origem animal que compõem o zooplancton, que por sua vez servem de alimento para peixes, e assim por diante. Fitoplâncton Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos Pequenos animais e larvas de inúmeras espécies, em sua grande maioria microscópica, que flutuam com pouca capacidade de locomoção nos oceanos e mares, na superfície de águas salobras, doces ou lagos. A capacidade de locomoção do zooplâncton se reduz a migrações verticais, embora alguns organismos do zooplâncton apresentem certos dispositivos de flutuação, espécies de bóias, que tornam seus corpos mais leves. Tipos de plâncton - composto de fitoplâncton (microalgas fotossintetizantes), do bacterioplancton (organismos procariontes autótrofos e heterótrofos) e do protozooplancton (protistas) Não tem capacidade fotossintetica Zooplâncton Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos • Holoplancton – organismos que passam todo o ciclo de vida no plâncton Ex.: copépodes: classe de crustáceos, e maior grupo que compõem o zooplâncton, entre outros crustáceos (como o Krill); urocordados filtradores (como a apendiculárias e salpas); quetognatos e hidromedusas. • Meroplancton – organismos que passam apenas uma fase da vida no plâncton, como os ovos, as larvas e animais em fase juvenil, como as larvas de crustáceos, moluscos e equinodermas. As larvas e os ovos de peixes fazem parte do meroplâncton, e são denominadas ictioplâncton. Alimentação do zooplancton: • microalgas, embora sejam observados, além dos organismos herbívoros, também carnívoros, onívoros e detritívoros. • são alimento de muitas espécies de peixes e outro animais, como por exemplo, a baleia, que alimenta-se quase que exclusivamente do Krill. Classificação e alimentação Ciências do Ambiente AULA 04: Ecossistemas Aquáticos AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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