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1º Relatório de Química Professora: Raquel Turma: 3085 Campus: Praça XI Nome: Adriano Lemos do Nascimento Matrícula: 201502259291 Nome: Leonardo Vinicius Costa dos Santos Matrícula: 201502395495 Nome: Paula Santiago de Andrade Matrícula: 201502205645 Nome: Vitor Cavalcante Batista Matrícula: 201512973238 VIDRARIAS DE LABORATÓRIO Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos de Química, além da compreensão e correlação entre os diversos conteúdos das ciências, é a experimentação, em que é possível vivenciar e observar na prática esses conhecimentos. Mas antes de realizar experimentos no laboratório de Química, é preciso primeiro saber qual é a finalidade de cada uma das vidrarias de laboratório e como utilizá-las. Primeiramente, esses equipamentos são chamados assim porque eles são feitos de um vidro cristal ou temperado que contém graduações em sua superfície externa. Esse tipo de vidro não reage com a maioria das substâncias usadas em laboratório e pode ser submetido ao aquecimento direto ou indireto sem quebrar. A fim de adquirir essa resistência mecânica ao calor, ao choque térmico e aos produtos químicos, costuma-se agregar um tipo de vidro especial que é o vidro borossilicato, em que é adicionado boro aos constituintes do vidro comum. O vidro borossilicato possui coeficiente de dilatação menor que o do vidro comum e menor densidade, sendo, portanto, mais leve. Além disso, seu ponto de fusão é maior. Visto que esse vidro é mais trabalhado, ele é também mais caro e, por isso, essas vidrarias devem ser manuseadas com muito cuidado. Existem algumas dessas vidrarias que são escurecidas a fim de armazenar compostos que reagem com a luz. TIPOS DE VIDRARIAS ALMOFARIZ COM PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. BALÃO DE FUNDO CHATO Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIANTO. BALÃO DE FUNDO REDONDO Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a ROTAEVAPORADOR. BALÃO VOLUMÉTRICO Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. BECKER É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO. BURETA Aparelho utilizado em análises volumétricas. CADINHO Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN. CÁPSULA DE PORCELANA Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções. CONDENSADOR Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. DESSECADOR Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. ERLENMEYER Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder a reações entre soluções. FUNIL DE BUCHNER Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de FILTRO em conjunto com o KITASSATO. FUNIL DE SEPARAÇÃO Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. FUNIL DE HASTE LONGA Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. KITASSATO Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em FILTRAÇÕES a vácuo. PIPETA GRADUADA Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. PIPETA VOLUMÉTRICA Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida. PROVETA OU CILINDRO GRADUADO Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. TUBO DE ENSAIO Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BÜNSEN. VIDRO DE RELÓGIO Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. OUTROS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO ANEL OU ARGOLA Usado como suporte do funil na filtração. BALANÇA DIGITAL Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão. BICO DE BÜNSEN É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas MANTAS E CHAPAS DE AQUECIMENTO. ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO É usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO. GARRA DE CONDENSADOR Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc. PINÇA DE MADEIRA Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento. PINÇA METÁLICA Usada para manipular objetos aquecidos. PISSETA OU FRASCO LAVADOR Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. SUPORTE UNIVERSAL Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral. TELA DE AMIANTO Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo BICO DE BUNSEN. TRIPÉ Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a TELA DE AMIANTO. CONCEITO DE PIPETA Muito utilizadas em laboratórios de modo geral, as pipetas são instrumentos específicos para medição e transferência de líquidos. O grande diferencial deste dispositivo, e o que faz dele tãoimportante, é a precisão com que separa os diferentes líquidos, garantindo resultados confiáveis. Existem diferentes modelos de pipeta. São estes: Pipetas Manuais É o tipo mais comum de pipeta, e estão disponíveis em maior quantidade de modelos. Pipeta de Pasteur: a mais comum possui apenas abertura inferior e conta com um balão que expulsa o ar quando pressionado. São mais baratas, fabricadas em plástico e descartável; Pipeta volumétrica: são perfeitas para medição e transferência de líquidos. Não podem ser aquecidas em hipótese alguma, pois isto alteraria a precisão; Pipeta graduada: apresenta diversas graduações em sua extensão, o que permite a sucção de distintos níveis de líquidos. A pipeta graduada pode ser graduada de escoamento parcial (com duas marcas de calibração e duas linhas coloridas no topo) ou pipeta graduada de escoamento total (graduada até a ponta inferior e com uma linha colorida no topo). Pipetas Eletrônicas Possibilita uma medição muito mais precisa do que os modelos manuais, porém são instrumentos laboratoriais com preço mais elevado. As pipetas eletrônicas estão mais presentes em laboratórios que realizam exames médicos ou pesquisas. Um ponto interessante das pipetas eletrônicas é que as pontas são normalmente descartáveis, o que evita contaminação. São classificadas entre: Micropipeta digital tipo monocanal: eficaz para dispensa tanto de volume fixo, como também de volume variável; Micropipeta digital tipo multicanal: permite somente dispensa de volume variável; Micropipeta eletrônica padrão e multicanal: no primeiro caso (padrão) é uma micropipeta eletrônica do tipo dispensa de volume fixo ou variável. Já o modelo multicanal é somente para volume variável. DENSIDADE Densidade é a relação entre a massa de um material e o volume por ele ocupado. O cálculo da densidade é feito pela seguinte expressão: Densidade = massa / volume A densidade determina a quantidade de matéria que está presente em uma unidade de volume, por exemplo, o mercúrio possui maior densidade do que o leite, isso significa que num dado volume de mercúrio há mais matéria que em uma mesma quantidade de leite. A densidade nos auxilia na caracterização de uma substância. A unidade de densidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas sejam o grama por centímetro cúbico (g/cm3) ou o grama por mililitro (g/ml). Para gases, costuma ser expressa em gramas por litro (g/l). Conforme se observa a densidade, ela é inversamente proporcional ao volume, isto significa que quanto menor o volume ocupado por determinada massa, maior será a densidade. A densidade de cada material depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física que varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a densidade também dependerá da temperatura e da pressão do material. Procedimento Experimental Material utilizado: Pipeta graduada Pêra de borracha Béquer Água deionizada Proveta Balança Procedimento: Foi feita a pesagem do Becker vazio. (valor encontrado- 82,64g); Depois foi feita a transferência de 100 ml de agua deionizadas da proveta com o auxilio da pipeta e da pera para o Becker; Novamente foi feita a pesagem do Becker, porem o mesmo já com o liquido ( valor encontrado- 179,61g); Foi feito o calculo para encontrar o valor da massa do material utilizado Massa=Becker com liquido – Becker vazio Massa =179,61g - 82,64g Massa = 96,97g Após, foi feito o calculo da densidade, já que o valor do volume e da massa foram determinados. D=m/v → 96,97g/100ml= 0,97 g/ml OBS.: Valor real da densidade da água- 1g/ml CONCLUSÃO Através da prática realizada, foi possível reconhecer alguns tipos de vidrarias, em especial, a utilização da pipeta, da pera , e outros instrumentos de laboratório, aprendendo suas funções e seu manuseio. Permitindo que fosse realizado calculo da densidade da água, onde chegamos a um resultado preciso do valor da densidade da água. BIBLIOGRAFIA Busca em sites da internet www.2FC.unesp.br www.prolab.com.br www.wikipedia.com.br
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