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Teresina – PI 25/10 Faculdade Estácio de Sá Matéria: História da Mídia / 2° período turno: noite Professor(a): Samara Jericó Aluno(s): Karlota C. Sousa, Laisse Sousa da Silva, Veranisio Souto Barros Filho PUBLICIDADE NOS JORNAIS IMPRESSOS Publicidade nos jornais impressos Resumo Este artigo mostra uma pesquisa e estudo específico sobre a relação da publicidade no jornal impresso, dando ênfase a vinculação de práticas publicitárias no jornal, pretendendo mostrar que a publicidade insere-se historicamente nesse meio, onde encontra-se relatos na história da publicidade que as propagandas foram organizadas e aplicadas primeiramente pelo jornalista Walter Lippman e pelo psicólogo Edward Bernays (Sobrinho de Sigmund Freud) onde durante a primeira guerra mundial ambos foram contratados pelo presidente dos EUA para influenciar a opinião pública para entrar na guerra os apoiando, onde utilizaram amplamente a propaganda como arma de guerra, usando filmes, programas de TV e rádio para influenciar seus próprios cidadãos. Levando ao surgimento da primeira agência de publicidade e depois de muitas outras. Palavras-chave: publicidade; jornal impresso; história da publicidade. Abstract This article shows a specific research and study on the relation of advertising in the printed newspaper, emphasizing the linkage of advertising practices in the newspaper, intending to show that the advertising inserts itself historically in this medium, where there are reports in the history of the publicity that the advertisements were first organized and applied by journalist Walter Lippman and psychologist Edward Bernays (Sigmund Freud's nephew) where during World War I both were hired by the US president to influence public opinion to enter the war by supporting them, where they widely used propaganda as a weapon of war, using films, TV and radio programs to influence their own citizens. Leading to the emergence of the first advertising agency and then many others. Keywords: advertising; newspaper; advertising history. Introdução No Brasil, a propaganda começou por volta de 1809 e eram em forma de classificados, se vendiam ou compravam imóveis, escravos, além de procurá-los quando fugitivos. Em 1913 surge a primeira agência de propaganda no Brasil, Eclética. A qual contratava escritores e artistas para prepararem os textos e ilustrações dos anúncios. Anunciava nos principais meios de comunicação como revistas, jornais, cartazes e mala-direta; os principais clientes eram empresas como: Ford, Texaco, Kolynos, Palmolive, Aveia Quaker, Sabonete Euacalol, Biscoitos Aymoré, entre outros, e em 1949 há um convênio entre as principais agências para a fixação de normas e padrão para a regulamentação da propaganda, surgindo então a ABAP (Associação Brasileira de Agências de Propaganda). Na década de 60/70 o governo militar da ditadura, ciente do poder de comunicação de massa, passa a ser um dos principais anunciantes (como nas guerras da Europa e EUA) utilizando a propagando de forma que fossem a favor do regime. Entre 80 e 90 há a criação do CONAR (Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária). Já em 1987 há mais de 2 mil agências de publicidade no Brasil, e em 1995 a internet começa a modificar o mercado e ganha status de nova mídia. Se tornando futuramente o mais rádio meio de comunicação. A publicidade nos jornais existe há muito tempo, mesmo aparecendo outros meios de comunicação, o jornal não perdeu a sua importância, principalmente para a publicidade. Apesar da publicidade digital ter crescido muito nos últimos anos, a publicidade impressa continua tendo muita força para as marcas e empresas, ela tem sido mais longa do que qualquer outra forma de publicidade que vemos hoje, trata-se de um veículo que tem um público fiel, o que facilita o direcionamento da informação para fins específicos. Esses anúncios podem fazer muito mais do que apenas anunciar um item ou uma venda - cada um pode trabalhar muito para atrair clientes e depois trazê-los novamente e novamente. Eles são uma boa maneira de alcançar um grande número de pessoas, especialmente aqueles com mais de 45 anos que tendem a ler o jornal com mais frequência do que os grupos demográficos mais jovens que tendem a receber suas notícias da televisão, rádio ou internet. E você pode segmentar seus anúncios para os mercados apropriados, solicitando que seus anúncios sejam exibidos nas seções que se relacionam mais estreitamente com seu público-alvo, seja esportes, estilo de vida ou negócios. Como todas as formas de publicidade, os custos do anúncio de impressão dependerão de muitas coisas: o tamanho do (s) seu (s) anúncio (s), quais as publicações que você usa, quais as seções dos papéis em que deseja que seus anúncios, frequência com a qual você executa os anúncios e se você usa cor em seus anúncios. Quando se trata de trabalhar com a publicação, você terá um representante de vendas diferente de cada jornal que não somente irá citar seus preços e prazos, mas também o ajudará a projetar seu anúncio. No que diz respeito ao preço, os jornais diários são os mais caros das suas escolhas e são tratados melhor com contratos anuais, uma vez que essas publicações tornam compromissos para um anúncio a um custo de tempo proibido - as tarifas mergulham dramaticamente mesmo para o menor contrato, em comparação com o único - taxa de tempo. Os custos de publicidade nos jornais variam muito dependendo da localização e circulação do jornal, os anunciantes pagam com base na circulação, no tamanho e cor do anúncio - Quanto maior o anúncio, mais custará, principalmente em primeira página. Dessa forma o jornal impresso se mantém aliado da publicidade todo esse tempo. Pesquisas consecutivas da Secretaria Nacional de comunicação nos mostram o jornal impresso como o veículo de mais confiança e credibilidade entre todas as mídias do Brasil. O contrário acontece quando pesquisamos sobre tal credibilidade das informações que nos chegam por meio da internet, onde qualquer um põe qualquer coisa, dando lugar para que inverdades se espalhem rapidamente. Por sua vez o jornal impresso vem de uma forma cuidadosamente pensada e organizada por profissionais da área, usando a lógica de que “se tem valor, merece ser publicado”, o que estabelece uma importante comunicação nas relações de compra e venda.