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TEORIA GERAL DOS RECURSOS

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Novo CPC – Teoria Geral dos
Recursos – Resumo
Novo CPC – Teoria Geral dos Recursos – Resumo 
Fonte: AjudaJuridica.com
 
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
 
I – apelação;
 
II – agravo de instrumento;
 
III – agravo interno;
 
IV – embargos de declaração;
 
V – recurso ordinário;
 
VI – recurso especial;
 
VII – recurso extraordinário;
 
VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário;
 
IX – embargos de divergência.
 
Possuem 4 finalidades básicas com relação à decisões
judiciais:
– Reforma
– Invalidez
– Esclarecimento de pontos
– Integração da decisão judicial
 
Quando há interposição de determinado recurso haverão dois
juízos feitos na análise desses recursos:
 
– Juízo prévio (ou de admissibilidade): Recurso será recebido
ou não de acordo com a análise de cinco pontos:
Se o recurso é cabível, há visão legal para aquele
recurso naquele caso concreto?
Se a parte recorrente possui interesse e legitimidade
para recorrer (os recursos servem apenas para quem
perdeu, se uma parte obteve ganho de causa nos seus
pedidos, ela não é legítima para recorrer -e também não
é interessante).
Se existe tempestividade: Para receber ou não o recurso,
deve-se verificar se o recurso foi interposto no prazo
previsto na legislação (cada recurso possuí um prazo
específico).
Se existe algum fato impeditivo do direito de recorrer.
Ultimo ponto importante para ser analisado é se houve o
preparo do recurso (se foram pagas as custas processuais
previstas na legislação para aquele tipo de recurso).
 
Se todos esses pontos forem analisados e forem satisfatórios,
o recurso será recebido. Passou a parte de juízo prévio (ou de
admissibilidade), passa-se então a verificação do juízo de
mérito (analisar o conteúdo da decisão).
 
– Juízo de mérito: Análise se o recurso recebido é provido ou
desprovido. Pode-se fazer a alegação quanto ao conteúdo dos
recursos perante à dois argumentos básicos:
Error injudicando ( entende-se que o juiz decidiu mal
uma questão, é um motivo que leva a reforma da decisão
judicial) e Error improcedendo (acontece quando há um
vício formal na decisão, ou seja, se há deficiência na
fundamentação da decisão).
Um error injudicando leva a reforma da decisão, enquanto
o error improcedendo leva a invalidação da decisão.
 
Deve-se entender os efeitos da propositura dos recursos. O
principal é:
Obstar a preclusão e a formação da coisa julgada. Se
houver a previsão de um recurso para aquela decisão, e o
recurso for interposto no prazo certo, enquanto ele não
for julgado, não vai acontecer a coisa julgada. Sempre
que eu interponho um recurso, eu obsto a formação da
coisa julgada.
 
Artigo 998 vai tratar sobre a possibilidade de desistência
recursal:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a
anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do
recurso.
Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise
de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e
daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou
especiais repetitivos.
 
Artigo 999 trata da renúncia:
Art. 999. A renúncia do direito de recorrer independente da
aceitação da outra parte.
 
Artigo 1000 trata da aceitação da decisão
Art. 1000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a
decisão não poderá recorrer.
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem
nenhuma reserva, de ato incompatível com a vontade de
recorrer.

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